
FENPROF convocada para início da negociação do diploma sobre os Leitores!
Depois de ter emitida ontem, 23 de abril, uma nota exigindo a abertura urgente de processo negocial, o MCTES convocou, finalmente, a FENPROF para a primeira reunião sobre o projeto de DL 84/2019, que visa uma solução para a situação profissional dos Leitores das Universidades Portuguesas.
A FENPROF tem o parecer sobre o projeto do governo pronto há um mês e espera do Ministro uma posição que resolva de vez a inaceitável situação dos Leitores que se encontram em risco iminente de despedimento, por força da aplicação de uma norma administrativa inscrita no ECDU.

FENPROF acusa: MCTES/Governo inoperantes colocam os Leitores em risco de despedimento!
Os Leitores das Universidades Portuguesas estão, mais uma vez, sem resposta, desde a aprovação, em Conselho de Ministros do projeto de DL 84/2019, que visa uma solução para a sua situação profissional, a qual não tem qualquer enquadramento legal com vista à obtenção de vínculo, contrariando, dessa forma, a própria legislação comunitária (Diretiva 1999/70/CE).
A FENPROF continua a exigir uma solução para injustiça a que estes colegas estão sujeitos e, para realmente se avançar, solicitou na passada sexta-feira uma reunião de urgência ao MCTES, para definitivamente se encerrar este processo que dura há mais de 2 anos sem solução concreta!
Exigimos justiça e o vínculo laboral estável para os Leitores, já!
Progressão remuneratória dos docentes do ensino superior
Sem a garantia por parte do MCTES e do governo de que as verbas necessárias para efetivar as progressões remuneratórias serão transferidas para as instituições de ensino superior, estas continuarão a privilegiar uma interpretação restritiva da legislação que não concretiza um direito inalienável dos seus docentes. A FENPROF continuará a reivindicar o efetivo descongelamento das progressões remuneratórias – obrigatórias e gestionárias – a que os docentes do ensino superior têm direito, nos termos da lei, contribuindo assim para a valorização das carreiras docentes.

PREVPAP na Ciência e Ensino Superior – A farsa acentua-se
Os representantes dos três ministros na CAB-CTES fizeram o favor ao reitor da Universidade do Algarve, alterando a deliberação relativa quase 20 investigadores que a 5 de janeiro de 2018 viram aprovada a regularização do seu vínculo, por unanimidade, no âmbito do PREVPAP. Na reunião de 22 de março, apenas com a oposição da FENPROF, foram mantidas as decisões de regularização para apenas 3 desses 19 investigadores.

Reitoria da Universidade do Algarve prepara-se para negar direito já confirmado pelo PREVPAP
Na próxima sexta-feira, 22 de Março, 19 bolseiros e investigadores da Universidade do Algarve a quem já foi reconhecida a justa necessidade de regularização do seu vínculo precário, em reunião da CAB a 5 de Janeiro de 2018, poderão ver revertida essa decisão e perderem um direito que julgavam ter conquistado, por razões meramente economicistas, numa clara subversão do PREVPAP, da sua função e da sua intencionalidade legal.
Vários e graves problemas que afetam o setor, exigem respostas urgentes
O Departamento de Ensino Superior e Investigação da FENPROF reuniu esta segunda-feira, em coordenação nacional, com temas como o PREVPAP (Programa Extraordinário de Vinculação na Administração Pública), as ilegalidades nos horários de trabalho, descongelamento das carreiras e progressões remuneratórias, a situação precária dos Leitores das Universidades Portuguesas, o emprego científico e a carreira dos investigadores, bem como financiamento público do ensino superior e da ciência, entre outras matérias, na agenda.
No final, em conferência de imprensa, o Secretário-geral da FENPROF divulgou uma série de ações de luta para exigir a resolução dos problemas que afetam o setor. Veja aqui as declarações de Mário Nogueira com o anúncio de todas as ações de luta propostas.

Ensino Superior e Investigação - Um setor prioritário que exige respostas do governo, das universidades e dos politécnicos
O Departamento de Ensino Superior e Investigação da FENPROF reune, em coordenação nacional, em 18 de fevereiro, durante todo o dia. Na agenda dos trabalhos estão aspetos centrais da intervenção de docentes e investigadores, cujos problemas exigem a atenção que não tem havido por parte do governo/MCTES e das direções de universidades e institutos politécnicos.

FENPROF, por não participar na reunião da CAB, defende adiamento e exige tratamento igual ao dado aquando das ausências dos representantes das instituições
Leia aqui a carta enviada pela FENPROF ao Presidente da CAB-CTES.
NO DIA 15 DE FEVEREIRO NÃO DEIXES A RESOLUÇÃO DOS TEUS PROBLEMAS NAS MÃOS DE OUTROS!
ADERE À GREVE!

Docentes e Investigadores inauguraram “Monumento ao Precário Desconhecido”
Cerca de uma centena de docentes e investigadores concentraram-se junto à Presidência do Conselho de Ministros participando no acto simbólico de inauguração do Monumento ao Precário Desconhecido. Esta iniciativa, promovida pela FENPROF, SINDEP e ABIC, teve como objetivo denunciar a situação de enorme precariedade laboral que existe atualmente na área da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Assinale-se, ainda, a presença solidária ativa da CGTP-IN, através de Ana Pires, da sua Comissão Executiva, e do grupo parlamentar do PCP, com Ana Mesquita, membro da Comissão de Educação e Ciência.

Monumento ao Precário Desconhecido no Ensino Superior e na Ciência é inaugurado quinta-feira (07/02), às 11 horas, junto à Presidência do Conselho de Ministros
O PREVPAP foi uma esperança para muitos que se encontram em situação de precariedade, mas à medida que as reuniões para apreciação dos requerimentos iam tendo lugar a expetativa dos mais de 3.000 requerentes foi-se desvanecendo ao verificarem que o número de decisões positivas não atingia, sequer, os 10%.
É com o objetivo de denunciar esta situação que FENPROF, SINDEP e ABIC se juntam para inaugurar na quinta-feira, 7 de fevereiro, pelas 11 horas, o Monumento ao Precário Desconhecido no Ensino Superior e na Ciência, iniciativa inicialmente prevista para 31 de janeiro, mas adiada devido às condições meteorológicas.

O Ministro da Ciência Tecnologia e Ensino Superior viola o princípio da transparência na utilização de dinheiros públicos a que se encontra obrigado
É inaceitável que num Estado de Direito Democrático os reforços orçamentais necessários à aplicação do PREVPAP não sejam esclarecidos e possam ser atribuídos casuisticamente.
O propósito desta falta de esclarecimento e desta “metodologia” é, para a FENPROF, o de reduzir ao mínimo o número de requerentes, em carreiras especiais, cujos vínculos sejam aprovados para regularização.
A FENPROF exige do Governo, nomeadamente do Ministro da Ciência Tecnologia e Ensino Superior, a clara explicitação dos apoios financeiros à justa aplicação do PREVPAP na área CTES.

Pelo fim da precariedade na Universidade do Porto: Somos Universidade
Pelo fim da precariedade na Universidade do Porto: Somos Universidade
Realizou-se, no dia 14 de janeiro, pelas 17 horas, uma concentração de investigadores e bolseiros, frente à Reitoria da Universidade do Porto, promovida pela Comissão de Requerentes do PREVPAP da Universidade do Porto, que integra representantes do SPN e da ABIC (Associação de Bolseiros de Investigação Científica), à qual a Fenprof se associou marcando presença através do seu Secretário-geral, Mário Nogueira, e do Presidente do Conselho Nacional, João Cunha e Serra.
Sapo 24: Monumento ao Precário Desconhecido vai ser descerrado a 31 de janeiro em Lisboa
Expresso: Lisboa vai ter um novo monumento. Será dedicado ao Precário Desconhecido, promete Mário Nogueira

UTAD – o verso e o reverso do PREVPAP
O Reitor da UTAD solicitou à CAB-CTES (ver carta aqui) a revisão de nove dos requerimentos anteriormente aprovados para regularização, incluindo investigadores doutorados, sendo que somente em dois destes casos a UTAD havia votado vencida.
Temos assim mais um Reitor, depois do Reitor da Universidade do Algarve, a tentar alterar o desfecho do PREVPAP "na secretaria", algo que a FENPROF considera completamente inaceitável!
Cartas abertas visam resolução de problemas para regularização dos vínculos precários
A FENPROF e o SINDEP decidiram propor aos requerentes do PREVPAP da área CTES (docentes convidados, investigadores e bolseiros doutorados) a assinatura de duas cartas abertas, visando a resolução dos graves constrangimentos que fazem com que apenas 9,3% destes requerentes estejam a ser aprovados para regularização dos seus vínculos precários.
Esta Carta, destina-se a ser assinada por requerentes ligados a entidades privadas criadas por instituições públicas de ensino superior, para reclamar a sua admissão no PREVPAP.
Esta outra Carta, destina-se a ser assinada por todos os requerentes, para reclamar a adoção de critérios de avaliação adequados e o apoio financeiro indispensável à aplicação do PREVPAP.
Também aqui, é caso para dizer “olha para o que digo e não para o que faço”
Docentes do ensino superior, investigadores e bolseiros doutorados, apesar de, comprovadamente, satisfazerem necessidades permanentes das instituições e organizações em que trabalham, não estão a ver regularizado o seu vínculo laboral precário. E mesmo alguns dos raros que têm merecido apreciação positiva já foram informados da indisponibilidade da entidade empregadora para abrir o concurso que permitiria a regularização do vínculo.
Para a FENPROF, a Lei do Orçamento do Estado para 2019 é uma oportunidade que a Assembleia da República tem para garantir o financiamento necessário à cabal aplicação dos 2 programas criados para a regularização de vínculos (PREVPAP e DL57).

7 de novembro, Concentração na AR
Aproveitando a ida do ministro Manuel Heitor à Comissão de Educação e Ciência para discussão do Orçamento do Estado 2019, a ABIC promove uma concentração na Assembleia da República.
A FENPROF apela à participação de docentes, investigadores, bolseiros e técnicos nesta iniciativa.
7 de Novembro
a partir das 15h00
na Assembleia da República
vamos lutar em defesa do ensino superior e da ciência!

FENPROF reúne com Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e aponta insuficiências na proposta de Orçamento do Estado para 2019
A convite do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, uma delegação da FENPROF foi recebida no dia 22 de outubro, para que lhe fosse apresentada a proposta de Orçamento do Estado para 2019.
Sendo certo que existe um reforço orçamental de 2% para as instituições de ensino superior e de 11,5% para a ciência, dando assim continuidade ao caminho de recuperação orçamental iniciado em 2016, a FENPROF considera que este é ainda insuficiente.

FENPROF entrega Petição na Assembleia da República exigindo a eliminação da discriminação dos docentes do ensino superior no descongelamento das carreiras
Esta Petição será entregue na próxima quinta-feira, dia 18, pelas 16:30 horas, na Presidência da Assembleia da República. Na ocasião, os dirigentes presentes farão uma declaração à comunicação social sobre o orçamento destinado à Ciência e ao Ensino Superior para o ano 2019.
ABIC, FENPROF, SINDEP, e Rede de Investigadores Contra a Precariedade Científica entregam ao Primeiro-Ministro uma carta reclamando uma suficiente dotação orçamental para o PREVPAP em 2019
O OE 2019 tem de prever as verbas necessárias para uma justa aplicação do PREVPAP nas instituições de ensino superior e de ciência. Sem isso, o PREVPAP constituirá um logro para a generalidade dos requerentes e representará, por parte do governo, o incumprimento do contrato para a legislatura firmado com as instituições do ensino superior.

Conferência de Imprensa na terça-feira, 9/10, às 15h, à porta do Primeiro-Ministro
Organizações com intervenção na área da Ciência Tecnologia e Ensino Superior, entre as quais se incluem a ABIC, a FENPROF, o SINDEP e a Rede de Investigadores Contra a Precariedade, apresentarão em conferência de imprensa conjunta, esta 3ª feira, dia 9 de outubro, às 15h, à porta da Residência Oficial do Primeiro-Ministro, em São Bento, as suas reclamações quanto ao OE 2019 para aquela área, que serão objeto de uma carta que entregarão, na mesma altura, ao Dr. António Costa.

A propósito da instabilidade profissional dos Leitores e do Dia Europeu das Línguas
Em Portugal, as línguas estrangeiras são ensinadas nas escolas do ensino básico e secundário e, a nível do ensino superior, em particular as disciplinas de línguas, que requerem competências linguísticas e pedagógicas avançadas e específicas, estão, essencialmente, a cargo de professores nativos das diferentes línguas, os Leitores. Estes professores são contratados desde há décadas pelas Universidades Portuguesas e muitos se encontram a lecionar línguas nestas instituições há 10, 20, 30 ou mais anos, com contratos precários durante estes anos todos.
Perante a atual inação do Governo relativamente a esta questão, a FENPROF reitera a exigência de que seja reparada esta enorme injustiça que é exercida sobre os Leitores das Universidades Portuguesas, no ensino superior universitário.
FENPROF denuncia situação de subfinanciamento e precariedade na Ciência e Ensino Superior
Nesta conferência de imprensa foi denunciada a situação de subfinanciamento e de precariedade que afeta o setor do ensino superior e da ciência. Mário NOgueira revelou que, de acordo com os números adiantados pelo governo, faltam 8 milhões de euros para que universidades e politécnicos cumpram as obrigações determinadas pelos novos quadros legais.

FENPROF considera que a situação no Ensino Superior e na Ciência deve implicar uma ampla unidade na luta
A FENPROF reúne, neste dia, 12 de Setembro, o seu Departamento de Ensino Superior e Investigação, após o que divulgará, em Conferência de Imprensa (Lisboa, sede da FENPROF, às 16h30) as suas decisões para a ação ainda em 2018 no âmbito da discussão e aprovação do Orçamento do Estado para 2019.

Há uma grande distância entre o discurso e a prática governativa!
O governo evidencia o propósito de agravar o subfinanciamento do ensino superior público, impedindo, dessa forma, o seu normal funcionamento e o cumprimento da sua imprescindível missão. Desta forma, não só não responde aos legítimos anseios dos portugueses, particularmente dos que trabalham nas Universidades e Institutos Politécnicos, como não cumpre o que tinha estabelecido com o CRUP e o CCISP (o contrato de compromisso para a legislatura que assinou com os reitores e presidentes dos Politécnicos em 2016). A FENPROF reclama o imprescindível reforço orçamental e o rigoroso cumprimento desse compromisso.
Orçamento pode ser insuficiente e criar graves problemas a universidades e politécnicos. Combate à precariedade pode estar a ser posto em causa. É necessário impedir o tratamento discriminatório dos docentes do ensino superior