O dia começou em protesto à porta das escolas e desaguou na Avenida dos Aliados, onde milhares de professores e educadores do distrito do Porto exigiram #respeito e uma escola pública com qualidade. No último dia da greve distrital, a adesão atingiu os 98%!
De Tondela a Lamego, passando por Resende e Castro Daire, centenas de professores e educadores desfilaram pelas ruas da cidade de Viseu e concentraram-se no Largo do Rossio, onde o Secretário-geral da FENPROF saudou a luta dos professores e enumerou os motivos que os levam a afirmar: "Não paramos!".
Sem ter apresentado qualquer projeto de diploma sobre os concursos ou calendário negocial para as matérias em falta, o Ministério da Educação está apressado em assinar acordo(s). Nesse sentido, à saída da reunião de dia 2 de fevereiro, entregou à FENPROF, como a todas as organizações, duas possibilidades de acordo: i) um acordo global com 10 pontos; ii) dez acordos parcelares correspondendo cada um deles a um dos pontos do acordo global.
A FENPROF não assinará qualquer destes acordos, nem o global, nem algum dos parcelares.
Mais de 800 professores concentraram-se na Avenida Carvalho Araújo, em Vila Real, onde se registou uma adesão de 98% à greve por distritos.
O secretário-geral adjunto da FENPROF Francisco Gonçalves saudou os professores e educadores presentes, lembrou que a luta tem que continuar forte e apelou à participação na manifestação em Lisboa no dia 11 de fevereiro.
Em Viana do Castelo, a adesão à greve distrital ultrapassou os 97% com quase todas as escolas sem aulas e/ou encerradas. Na Praça do Município reuniram-se várias centenas de professores e educadores de todo o distrito que estiveram em greve esta sexta-feira pela valorização da profissão docente!
O Secretário-geral adjunto da FENPROF Francisco Gonçalves esteve presente na concentração em Viana do Castelo, onde saudou o grande exemplo de democracia de todos os professores e educadores do distrito que mostraram que "todos unidos temos uma força enorme!".
As nove organizações sindicais que estão em convergência na luta dos professores prometem não baixar os braços e manter as exigências a que o Ministério da Educação insiste em não dar resposta. A greve distrital e a Manifestação Nacional de 11 de fevereiro serão, apenas, as ações a desenvolver no imediato e a luta irá prosseguir, se necessário, até final do ano letivo. São as escolas que têm estado na linha da frente da luta dos professores e, por isso, serão as escolas que irão desfilar no dia 11 de fevereiro pela cidade de Lisboa.
À saída da quarta reunião negocial sobre a revisão do regime de concursos, o Secretário-geral da FENPROF lamentou que o Ministério da Educação não tenha apresentado nenhum documento escrito e que, por isso, esta reunião não tenha servido para muito. Mário Nogueira diz que o ME parece mais empenhado em chegar a "acordozinhos" do que em tentar obter um acordo global.
Sem quaisquer avanços por parte do ME, a luta vai continuar em força, com as greves nos distritos de Viana do Castelo, Vila Real, Viseu e Porto e com a Manifestação Nacional "Em defesa da profissão docente!" a 11 de fevereiro, em Lisboa.
Na edição de fevereiro de 2023 do jornal "Le Monde Diplomatique", o Secretário-geral da FENPROF analisa os últimos anos da luta dos professores e o que mudou desde os tempos da ministra Maria de Lurdes Rodrigues, e enumera os motivos que os levam a manter o protesto.
Leia aqui o artigo completo.
A reunião técnica de quinta-feira, 26 de janeiro, servirá para esclarecer as muitas dúvidas que os documentos apresentados pelo Ministério da Educação suscitam, para desfazer equívocos que deles decorrem e para a FENPROF reafirmar as suas posições.
A FENPROF recorda as propostas apresentadas pelo ME e divulga aqui os pareceres enviados esta quarta-feira.
A CONTEE, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil, enviou à FENPROF uma nota de solidariedade com a luta dos professores em Portugal, onde manifesta integral apoio às movimentações dos trabalhadores em educação em Portugal e repudia a ação do governo português, que tenta criar mecanismos para esvaziar e descredibilizar a luta dos docentes.
Leia aqui o texto solidário dos professores brasileiros.
Conforme se comprometeu, a FENPROF divulga as atas das reuniões negociais realizadas entre a FENPROF e o Ministério da Educação a 22 de setembro e a 8 e 29 de novembro de 2022. Consulte-as aqui.
Comunicado da CGTP-IN: "A CGTP-IN repudia a recente determinação de serviços mínimos nas escolas, que é inédita no nosso país, e que procura abrir um precedente para pôr em causa o direito à greve".
A edição número 311 do Jornal da FENPROF publica, nas páginas centrais um resumo dos principais momentos da luta dos professores desde 1 de outubro de 2018 até ao início da greve por distritos a 16 de janeiro de 2023. Foram 63 meses e meio (5 anos, 3 meses e 16 dias) e mais de 123 iniciativas públicas em que a FENPROF nunca deixou de estar ao lado dos professores e educadores na luta pelos seus direitos.
Hoje, 27 de janeiro de 2023, na sua crónica habitual antes do noticiário das 9:00 horas, Helena Garrido pronunciou-se sobre a luta dos professores e a sua importância. Na sua comunicação, Helena Garrido dirige um conjunto de acusações que põem em causa a honra e o bom nome da Federação Nacional dos Professores.
Por esse motivo, a FENPROF enviou uma queixa à Direção de Programas da Antena 1 e à Entidade Reguladora da Comunicação Social que aqui se transcreve.
Vê aqui como te inscreveres!
Todos os documentos da negociação com o ME disponíveis para consulta.
A FENPROF recebeu o documento Estado da Educação 2021, do Conselho Nacional de Educação, que aqui divulgamos.
A FENPROF divulga as propostas apresentadas pelo ME nas reuniões realizadas com as organizações sindicais em 22 de setembro e 8 de novembro, relativas à revisão do regime de concursos.