Numa primeira reação aos nomes que irão compor o novo executivo governamental, o Secretário-geral da FENPROF revelou, na RTP3, que o facto de Luís Montenegro ter optado por fundir os anteriores dois ministérios (Educação e Ciência e Ensino Superior) em apenas um faz aumentar a expectativa relativamente aos nomes dos secretários de Estado.
Mário Nogueira lembrou que, apesar do compromisso assumido durante a campanha eleitoral com a recuperação do tempo de serviço, os problemas da Educação não se esgotam nessa questão e há que combater a desvalorização e falta de atratividade da profissão docente e o consequente abandono dos jovens da profissão. Também no Ensino Superior há questões urgentes a resolver, como a revisão do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior e a enorme precariedade existente no setor, designadamente na área da Ciência e Investigação.
O Secretário-geral da FENPROF manifestou, ainda, alguma preocupação com o facto de ter sido escolhido um especialista em Economia e Gestão para uma dirigir uma área onde o reforço do investimento é fundamental para a defesa e a promoção da Escola Pública, desde a Educação Pré-escolar ao Ensino Superior e Ciência.