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Reunião ordinária do HERSC (IE/ETUCE)

10 de maio, 2012

Realizou-se a 24 e 25 de abril últimos, em Bucareste, a reunião ordinária do Higher Education & Research Standing Committee - HERSC (IE/ETUCE) de que a FENPROF é membro.

Foi analisada a proposta de comunicado de Bucareste 2012 da Conferência dos Ministros do Processo de Bolonha: o texto foi considerado geralmente fraco, com alguns pontos positivos – a responsabilidade pública, a implicação dos estudantes e staff na gestão em todos os níveis, o reforço da mobilidade, a ligação entre teaching/research –, já que insiste em falar de gestão empresarial das instituições e em adaptar a investigação às prioridades

Discutiu-se a preparação da 8ª Conferência Internacional de Ensino Superior e Investigação, que decorrerá a 25 e 26 de setembro de 2012, em Buenos Aires. Os temas propostos serão: o ensino superior e a investigação na América Latina; propinas e financiamento; a crise no sector do ensino superior e investigação; equidade; rankings e accountability; o interesse público e a investigação; a solidariedade internacional.

Em nome do Conselho da Europa, Jean-Philippe Restoueix apresentou as atividades deste Conselho no sector: o Comité Permanente (para todos os sectores); a Convenção Cultural Europeia; a Convenção de reconhecimento de Lisboa (com a UNESCO). Quanto às prioridades, referiu: o direito à qualidade na educação tanto pública como privada, combatendo a corrupção e a discriminação; desenvolver os referenciais de qualificação (Qualification Frameworks) como elementos de transparência, compatibilidade e comparabilidade, para favorecer a mobilidade; a autonomia das universidades e a liberdade académica, e o papel das autoridades públicas; críticas ao sistema de rankings. Falou ainda sobre os desafios do sector: o papel do ensino superior enquanto desenvolvimento pessoal, educação para a cidadania, transmissão e desenvolvimento do conhecimento, preparação para o mercado de trabalho); que tipo de universidades para a Europa no século XXI.

Por último, houve intervenções sobre o impacto da crise nalguns países (Alemanha, Espanha, Roménia e Hungria) a que se acrescentou a referência à situação nos restantes países, e foi apresentado o Manifesto de Roma (pode ser lido e subscrito em http://petizioni.flcgil.it/manifesto-roma?lang=pt).