MCTES não honrou a palavra dada e os Leitores das Universidades Portuguesas continuam sem ver garantido o direito a um vínculo permanente
AMANHÃ, 14 DE JUNHO, 10.30 HORAS, ENTREGAM CARTA ABERTA NO MCTES DIRIGIDA A MANUEL HEITOR
Apesar dos compromissos, o Governo/MCTES não honrou a palavra dada e os Leitores das Universidades Portuguesas (LUC) continuam sem ver garantido o direito a um vínculo permanente, embora estejam, em cada uma das instituições de ensino superior onde trabalham, a satisfazer necessidades permanentes. Lembra-se que o MCTES chegou a ter uma proposta inicial para negociação, a qual, tirando alguns ajustamentos que, certamente, seriam feitos no decurso do processo negocial, continha as reivindicações justas dos Leitores.
Depois de diversas ações de protesto nos planos nacional e regional e de terem sido recebidos pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, os LUC vivem momentos difíceis com o aproximar do fim dos contratos e com esta permanente instabilidade que põe em causa as suas vidas profissionais e pessoais.
Por esse motivo, amanhã, 14 de junho, às 10.30 horas, um grupo de Leitores/as fará a entrega de uma Carta Aberta subscrita por mais de 60 docentes nesta situação. Junto ao MCTES, serão exibidas pancartas nas várias Línguas dos países de origem, lecionadas nas universidades portuguesas.
A FENPROF, que tem estado a acompanhar de perto este problema e tem desenvolvido contactos e realizado reuniões com o MCTES, exige a resolução rápida da situação e apela aos órgãos de comunicação social e às/aos senhores/as jornalistas que acompanhem a iniciativa, deem conta da Carta Aberta subscrita e façam eco de um problema que, para mais, não acarreta qualquer agravamento do Orçamento do Estado, pois estes docentes não terão qualquer aumento do seu salário.
O Secretariado Nacional
CARTA ABERTA JÁ DIVULGADA AOS ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E QUE VAI SER ENTREGUE AMANHÃ NO MCTES
Anteprojeto de Decreto lei entregue pelo MCTES em 11 de maio de 2017