Terminou esta quinta-feira a primeira ronda de reuniões com os partidos candidatos às eleições legislativas de 18 de maio de 2025. Após reunir com Bloco de Esquerda, LIVRE e PCP, a FENPROF aguarda, agora, pelo agendamento das reuniões com PS e PSD.
O Secretário-geral da FENPROF explicou que, apesar do curto período entre os dois atos eleitorais, estas eleições não são "a segunda volta das eleições de março do ano passado" e, apesar de ter havido abertura por parte deste governo para abordar algumas das reivindicações dos professores, as soluções encontradas são insuficientes e há ainda muitos problemas por resolver na Educação.
Com estas reuniões, a FENPROF pretende atualizar o seu Caderno reivindicativo, insistindo na necessidade de resolver o problema da falta de professores e da valorização da profissão docente. Um problema que, para Mário Nogueira, é um dos mais graves e de mais urgente resolução e que deverá envolver não apenas o governo ou os professores, mas toda a sociedade portuguesa.
Assim, para a FENPROF, a futura política para a Educação deverá assentar em cinco traves mestras: o reforço do investimento público e o financiamento da Educação; a revisão do ECD, com a criação de melhores condições de trabalho para os professores e a implementação de medidas que possam atrair os mais jovens para a profissão; a reversão da municipalização; a democratização da gestão das escolas e um compromisso efetivo com uma educação verdadeiramente inclusiva, mas também com abordagens relativas ao ensino superior e ciência, ensino particular e cooperativo e, ainda, questões relativas à aposentação.