Em maio, uma delegação da FENPROF foi recebida na Provedoria da Justiça onde apresentou um conjunto de situações, nomeadamente:
- a recusa generalizada das universidades e politécnicos em colocarem no 1º escalão remuneratório das respetivas escalas indiciárias (DL 408/89, de 18/11) os professores auxiliares e professores adjuntos que acederam a estas categorias por força do regime transitório (ECDU e ECDESP);
- a exigência, sem fundamento legal, de pagamento de propinas de doutoramento a docentes do ensino superior politécnico (DL nº 216/92 de 13/10 e DL 74/06 de 24/03);
- a denúncia unilateral de bolsas de doutoramento (FCT e PROTEC);
- a recusa generalizada das universidades e politécnicos de remunerarem os professores que obtêm a agregação de acordo com a escala indiciária (DL 408/89 de 18/11);
- a omissão legislativa no que diz respeito à aprovação do regime do pessoal docente e de investigação.
Também em maio, a FENPROF foi recebida na Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura para apresentar os mesmos problemas e solicitar a intervenção da Comissão.
Em ambos os encontros a FENPROF recebeu a garantia de que os assuntos iriam ser analisados e de que seria informada das conclusões e ações que a Provedoria e a Comissão viessem a desenvolver.