FENPROF: "Este ano letivo começa com mais falta de professores"
A FENPROF promoveu esta sexta-feira uma conferência de imprensa sobre as condições de abertura do ano letivo 2025/2026 e o secretário-geral José Feliciano Costa foi peremptório: "este ano letivo inicia com mais falta de professores que no ano letivo anterior".
Os resultados do inquérito promovido pela FENPROF nas escolas, nestas primeiras semanas de trabalho, confirma esta afirmação e revelam uma série de outros problemas, como a idade avançada dos docentes, o incumprimentos dos rácios de pessoal não docente, irregularidades e sobrecarga nos horários de trabalho, excesso de burocracia, escolas sobrelotadas, falta de equipamento e más condições físicas do edificado, entre outros.
José Feliciano Costa no "Bom dia Portugal" da RTP
O Secretário-geral da FENPROF José Feliciano Costa esteve esta manhã na RTP, onde analisou as condições de abertura do ano letivo 2025/2026 que se inicia com mais professores em falta nas escolas, ao contrário do que afirma o ministro Fernando Alexandre.
Ano letivo arranca com menos professores, mais horários por preencher, e uma “reforma” do MECI que, em vez de responder aos problemas da Escola Pública, a fragiliza e desmantela
Com o objetivo de dar conta dos problemas que marcarão o arranque do ano letivo 2025/2026 e da apreciação que a FENPROF deles faz nos planos das condições de funcionamento das escolas e jardins de infância, do agravamento da falta de professores profissionalizados nas escolas, do contínuo adiamento da valorização da profissão docente e da designada reforma do Estado e dos seus efeitos na Escola Pública e nos serviços públicos, convidamos os/as senhores/as jornalistas e os órgãos de comunicação social para uma conferência de imprensa, às 11 horas.
Plenário nacional online sobre as condições de abertura do ano letivo 2025/26
O novo ano letivo arranca num contexto marcado por medidas governamentais que podem afetar profundamente a profissão docente, a Escola Pública e o próprio direito à Educação consagrado na Constituição da República. Mais do que nunca, é essencial estarmos atentos, unidos e mobilizados.
O Plenário Nacional de 15 de setembro será um momento decisivo de esclarecimento, reflexão e ação coletiva. A participação de cada professora e professor faz a diferença na construção da resposta firme que temos de dar em defesa da profissão, da Escola Pública e dos direitos de alunos e famílias.
Assista aqui à gravação!
20 de setembro de 2025: Jornada Nacional de luta contra o pacote laboral
Plenário Nacional online: "A reforma da legislação laboral proposta pelo governo AD: quais as implicações no ensino privado?"
Com o atual contexto político governativo e no parlamento, maioritariamente de direita, prevê-se um agravamento da situação, especialmente com o novo anteprojeto de reforma laboral, que poderá acentuar o desequilíbrio nas relações de trabalho.
Para combater esta proposta, a FENPROF promoveu um Plenário Nacional online de esclarecimento dirigido aos professores e educadores do Ensino Particular e Cooperativo (incluindo o Ensino Profissional e o Ensino Artístico Especializado), IPSS e Misericórdias e apela à sua mobilização e participação na Jornada Nacional de Luta que decorrerá no dia 20 de setembro, com manifestações em Lisboa e Porto.
Assista aqui à gravação do Plenário!
Contrato Coletivo de Trabalho entre a CNIS e a FEPCES e outros (integra a FENPROF)
Foi publicado no Boletim de Trabalho e Emprego nº 33, de 8 de setembro de 2025, o Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) para as IPSS, celebrado entre a CNIS e a FENPROF. Esta Convenção entra em vigor ao quinto dia da sua publicação no BTE. Consulte aqui.
A FENPROF mantém a sua determinação em lutar por melhores condições de trabalho, salários e carreiras nas IPSS. Nesse sentido, e no âmbito da mesa negocial que integra com outros sindicatos, apresentará em breve uma nova proposta de revisão do CCT para vigorar em 2026.
Medidas avulsas desvalorizam a carreira docente e a qualidade da educação
Perante o anúncio, e pré-anúncio, de mais medidas avulsas e tímidas, a preocupação é grande. As medidas até agora anunciadas, como ainda mais horas extraordinárias, a abertura de novo concurso extraordinário (com menos vagas) e a retirada de professores de funções e projetos essenciais para a Escola, não só não resolvem, no imediato, como ainda agravam a situação da falta de atratividade da carreira docente e degradam a resposta educativa.
O fecho do Jornal de Letras é uma perda irreparável para a Cultura e para a Educação
A FENPROF não pode deixar de manifestar a sua profunda preocupação e indignação perante o encerramento do Jornal de Letras, do grupo Trust in News, publicação de referência, que, ao longo de décadas, foi espaço de liberdade intelectual, de divulgação cultural e de debate de ideias.
O desaparecimento deste jornal representa uma perda inestimável indesmentível para a cultura portuguesa, para a reflexão crítica e para a educação.
Mensagem de pesar pelo acidente no Elevador da Glória, em Lisboa
A FENPROF manifesta o seu mais profundo pesar pelo trágico acidente ocorrido em Lisboa, ontem, dia 3 de setembro, no Elevador da Glória. Neste momento de luto e consternação, apresentamos as mais sentidas condolências às famílias das vítimas e expressamos votos de rápida recuperação a todos os feridos.
Fenprof fala em "desinvestimento" na educação e da desvalorização da carreira
Declarações do Secretário-geral da FENPROF José Feliciano Costa à RTP, durante as Jornadas Sindicais do Sindicato dos Professores da Região Centro, em Coimbra.
A falta de professores volta a ser uma grande preocupação da Fenprof, na contagem decrescente para o arranque do ano letivo. Segundo José Feliciano Costa, um dos secretários-gerais da Federação, o problema resulta do "desinvestimento" na educação e da desvalorização da carreira.
"Há cada vez mais creches ilegais devido à falta de vagas no público"
O número de educadores de infância não chega e o Secretário-geral da FENPROF José Feliciano Costa afirmou ontem à SIC que este é o resultado da falta de investimento na rede pública de creches. Muitos encarregados de educação estão desesperados porque não conseguem lugar no público e nem pagar um lugar no setor privado.
Veja aqui as declarações de José Feliciano Costa à reportagem da SIC.
E as crianças senhor?
Por José Feliciano Costa, Secretário-Geral da FENPROF
O anúncio da proposta da contratualização com trinta autarquias para a abertura de salas para o ensino pré-escolar, a que se junta a negociação iniciada em março deste ano com representantes do ensino privado para estabelecer contratos de associação, é mais uma peça da intenção assumida por sucessivos governos de desinvestimento na rede pública do ensino.
(coluna semanal no Correio da Manhã, dos Secretários Gerais da FENPROF)
Falta de professores paralisa processos de crianças em risco
A decisão do Ministério da Educação de retirar professores destacados das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) está a comprometer o acompanhamento de dezenas de processos de menores em risco. Intervenção de Catarina Teixeira (FENPROF).
Mensagem do Secretário-geral Francisco Gonçalves
Na abertura do ano escolar 2025/26, também o Secretário-geral Francisco Gonçalves saúda todos os docentes que regressam agora às escolas e demonstra como o problema da falta de professores se está a agravar, revelando os números preocupantes que a primeira reserva de recrutamento já permite identificar.
Mensagem do Secretário-geral José Feliciano Costa
Na abertura do ano escolar 2025/26, o Secretário-geral José Feliciano Costa dá as boas-vindas a todos os docentes que regressam agora às escolas e lembra que este ano letivo tem início com muitos dos problemas do passado ainda por resolver, designadamente os abusos nos horários de trabalho e a falta de professores.
Centralização, ausência de diálogo e risco para a Escola Pública
Apesar de todas as reservas manifestadas, o Presidente da República promulgou o diploma já aprovado em conselho de ministros, que implementa, no Ministério da Educação Ciência e Inovação (MECI), a designada “Reforma do Estado”.
As opções agora conhecidas configuram um processo conduzido sem envolver ou dialogar com os profissionais, sindicatos, estudantes, associações de pais ou investigadores, impondo uma reorganização de cima para baixo, apressada, tecnocrática e com previsíveis impactos negativos para o futuro da Escola Pública e da Educação em Portugal.
Internacional da Educação, António Sampaio da Nóvoa (ex Embaixador de Portugal na UNESCO) e FENPROF defendem que a UNESCO declare a Relação Professor–Aluno como Património da Humanidade
A FENPROF participou, entre 27 e 29 de agosto, na Conferência Mundial da UNESCO, que reuniu delegações de todo o mundo para debater o futuro da educação e o papel dos professores. Um dos momentos mais significativos deste encontro foi a ampla aceitação da proposta há muito defendida pela FENPROF de considerar a Relação Professor–Aluno como Património da Humanidade. Esta ideia, pioneira a nível mundial, foi referida em diversas sessões e amplamente valorizada por representantes de muitos países, que reconheceram o valor universal e intemporal desta relação na construção do conhecimento, da cidadania e da humanidade. Pretensão que focou verida no designado "Consenso de Santiago".
FENPROF requer antecipação da publicação da lista da Reserva de Recrutamento 01 (RR01)
MECI: Propostas tímidas para resolver grandes problemas não poderão nunca resultar bem
O diabo da realidade
Por Francisco Gonçalves
Secretário-Geral da FENPROF
A uma semana do início do ano escolar e a duas do arranque do ano letivo, não são poucas as inquietações para 2025/2026. Os dados para isso apontam: o défice entre entradas na profissão docente e saídas para a aposentação mantém-se; o número de professores disponíveis em reserva de recrutamento é menor que no ano passado; a taxa de insucesso escolar no final do ensino básico cresce; o número de entradas no ensino superior cai...
(coluna semanal no CM, dos Secretários Gerais da FENPROF)
Concurso externo extraordinário em debate: FENPROF reúne com o MECI (27 de agosto, às 10:30 horas)
A FENPROF reúne esta quarta-feira, 27 de agosto, às 10h30, nas instalações do Ministério da Educação, Ciência e Inovação, na Av. Infante Santo, em Lisboa. De acordo com a ordem de trabalhos, a reunião terá como ponto único a negociação do decreto-lei que cria um regime excecional e temporário para o concurso externo extraordinário de seleção e recrutamento de docentes da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, a realizar no ano letivo 2025/2026.
Na mesma reunião, a FENPROF aproveitará para voltar a insistir na retoma da negociação para a revisão do Estatuto da Carreira Docente e na urgência da discussão de matérias relacionadas com a organização do ano letivo 2025/2026, prestes a iniciar-se.
Despacho aprova as redes de cursos de ensino português no estrangeiro
Despacho n.º 9941/2025 Aprova as redes de cursos do ensino português no estrangeiro da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, para o ano letivo de 2025-2026, e do Ensino superior e organismos internacionais, para o ano letivo de 2025-2026 e 2026.
Ano letivo 2025/2026 arranca com falta de professores, horários por preencher e erros nos concursos
A FENPROF regista como positivo o facto de a ainda não extinta DGAE ter publicado, a cerca de um mês da abertura do ano letivo (14 de agosto), as listas definitivas de colocação de docentes da Mobilidade Interna (MI) e da Contratação Inicial (CI). Contudo, o que poderia ser uma boa notícia revela, desde logo, a profundidade dos problemas que marcam o arranque do ano letivo 2025/2026.
De acordo com os dados divulgados pelo MECI, foram colocados 18.899 docentes – 17 455 por mobilidade interna e 1 444 por contratação inicial, dos quais 326 correspondem a renovações (52 em horários incompletos). Porém, o MECI omite que ficaram por preencher 3152 horários, o que indicia desde já um início do ano letivo com falta de docentes.
O Secretário Geral, José Feliciano Costa, revela os números do défice nas colocações de professores. Segundo revelou à RTP, a situação este ano é pior, comparativamente com o ano letivo passado.


