Em Conferência de Imprensa, as organizações sindicais darão a conhecer o formato desta nova ronda de greves por distrito, bem como outras ações que serão levadas a efeito, devido à indisponibilidade do ME para recuperar o tempo de serviço e tomar outras medidas que os docentes reclamam.
As greves ao “sobretrabalho”, serviço extraordinário, componente não letiva de estabelecimento e ao último tempo letivo de cada docente têm avisos prévios para se iniciarem a partir de hoje, 27 de março. O Ministério da Educação, em mais uma prova de intolerância face à luta dos professores, veio considerar que os pré-avisos para os dias 27 e 28 não tinham sido apresentados com 10 dias úteis de antecedência, como se estas greves incidissem sobre atividades consideradas necessidades sociais impreteríveis.
As organizações sindicais de docentes, embora tendo recomendado o início destas greves para dia 29, não revogaram os pré-avisos para dias 27 e 28 de março, não sendo as atitudes antidemocráticas dos responsáveis do Ministério da Educação que os revogam, pelo que não deixarão de o considerar na defesa dos seus associados.
Em artigo de opinião publicado esta segunda-feira no jornal Público, Mário Nogueira veio esclarecer a notícia:" Ministério da Educação acaba com as quotas de acesso aos 5.º e 7.º escalões da carreira dos professores". O Secretário-geral conclui: «Se esta proposta fosse um acelerador, como lhe chamam os governantes, os condutores teriam de substituir o disco de embraiagem para não acelerarem em falso. A luta será a peça necessária para corrigir o defeito».
Já no sábado, o Secretário-geral da FENPROF foi o convidado da rubrica "Discurso Direto" do Semanário Novo e d'O Jornal Económico. Na entrevista, publicada na edição impressa e nos canais de vídeo dos jornais, Mário Nogueira analisa as negociações com o Ministério da Educação, faz um retrato da Educação em Portugal e da absoluta necessidade de valorização da profissão docente como garante de um futuro de qualidade para a Escola Pública.
No seguimento da reunião realizada, no dia 22 de março, com a Representação da Comissão Europeia, as organizações sindicais de professores ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SPLIU e SIPE, enviaram ontem vários documentos, a pedido deste organismo europeu, para análise e exercício das competências que lhe estão atribuídas.
Quanto a outras matérias, são curtas as propostas e não há abertura para questões apresentadas pelos sindicatos.
A reunião de 22 de março, com o ME, não correspondeu às expetativas dos docentes, que exigem a contagem integral do tempo de serviço que cumpriram, a eliminação de vagas e quotas, bem como a resolução de um conjunto de outros problemas.
O ME não deu resposta positiva a nada do que são exigências dos professores. Na melhor hipótese, o Ministério admite a recuperação de 1 ano para além do perdido nas listas de acesso às vagas, mas sem tocar num único dia dos mais de 6,5 anos que os congelamentos eliminaram.
Uma delegação da FENPROF reuniu com a ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e respetivo secretário de estado. Esta reunião acabou por ser marcada após anúncio da concentração de investigadores e docentes em frente às instalações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), promovida pela FENPROF, ontem, 22 de março, como forma de protesto pela ausência de informação e do cumprimento do protocolo negocial acordado com a tutela.
À saída da reunião, Mário Nogueira lamentou que o ministério da Educação só esteja a prever a realização de uma reunião para a negociação de uma questão tão complexa. Lembrou que, sempre que houve algo a perverter a carreira docente, houve sempre uma solução política seguinte que permitiu corrigi-lo na totalidade, mas, agora, não há uma solução política para esta situação.
Conhecida a proposta do ME para a "correção dos efeitos assimétricos internos à Carreira Docente, decorrentes do período de congelamento", as organizações sindicais afirmam que esta não permite recuperar nada. "Mesmo que possa vir a mitigar algumas assimetrias, há outras que se irão aprofundar", declarou Mário Nogueira.
O Departamento de Professores Aposentados da FENPROF decidiu entrar no combate que os nossos colegas no ativo se veem obrigados a levar a efeito em defesa da profissão. Os professores e educadores aposentados não podem ficar de fora deste combate. Essa é a razão por que decidiram promover um abaixo assinado de defesa da luta dos professores no ativo e dos seus objetivos reivindicativos.
Assina o abaixo-assinado! Participa na solução!
Para assinar no abaixo-assinado, clica aqui!
A FENPROF está a receber várias mensagens de solidariedade com a luta dos professores, vindas de todo o mundo e dos mais diversos setores de atividade, que publicamos neste espaço.
Figura controversa antes e depois do 25 de Abril de 1974, Manuel Rui Azinhais Nabeiro faleceu ontem, com 91 anos. Empresário reconhecido pela sua importância no desenvolvimento do interior alentejano, não deixou nunca de abraçar causas a que sempre deu muito importância, como as do saber e do conhecimento.
40 mil professores e educadores em Lisboa; 45 mil no Porto! Milhares de professores e educadores saíram este sábado às ruas de Lisboa e do Porto para dizerem ao governo que não vão desistir de lutar pelas suas justas reivindicações.
Veja aqui as reportagens fotográficas e os vídeos das intervenções.
De 13 a 17 de fevereiro, os professores e educadores de escolas de todo o país estão de luto e em luta, promovendo concentrações e protestos, designadamente nos dois dias de reuniões de negociação no Ministério da Educação: 15 e 17 de fevereiro.
Todas as imagens da manifestação de 11 de fevereiro.
Na edição de fevereiro de 2023 do jornal "Le Monde Diplomatique", o Secretário-geral da FENPROF analisa os últimos anos da luta dos professores e o que mudou desde os tempos da ministra Maria de Lurdes Rodrigues, e enumera os motivos que os levam a manter o protesto.
Leia aqui o artigo completo.
Todos os documentos da negociação com o ME disponíveis para consulta. Última atualização a 13 de março de 2023.
Desde a solução final para o diploma de concursos, à falta de abertura para negociar questões que os professores e educadores consideram prioritários, às limitações ao direito à greve e, agora, a tentativa de silenciamento dos professores, são muitos os motivos que justificam a continuação da ação e da luta dos professores de forma reforçada.
A partir de 29 de março, estão já convocadas greves pela melhoria das condições de trabalho dos docentes. Consulte aqui os pré-avisos dessas greves.
Reportagem fotográfica dos protestos nas escolas de todo o país.
A FENPROF recebeu o documento Estado da Educação 2021, do Conselho Nacional de Educação, que aqui divulgamos.
A FENPROF divulga as propostas apresentadas pelo ME nas reuniões realizadas com as organizações sindicais em 22 de setembro e 8 de novembro, relativas à revisão do regime de concursos.