Espera a FENPROF que, nesta reunião, os responsáveis do ME, tendo compreendido que as suas propostas contrariam, até, as suas anunciadas intenções, as alterem, dando resposta às necessidades efetivas dos professores e das escolas.
A FENPROF e os seus Sindicatos marcaram presença esta manhã na Ação de Luta Nacional promovida pela CGTP-IN, em Lisboa, no dia da votação final do Orçamento do Estado para 2022 na Assembleia da República.
Os docentes das Escolas Artísticas António Arroio (Lisboa) e Soares dos Reis (Porto) concentraram-se em frente às suas escolas para exigir ao governo que cumpra a Lei 46/2021, que permite acabar com a sua situação de precariedade.
Numa conferência de imprensa em que estiveram presentes duas professoras abrangidas por este regime de proteção na doença, a FENPROF apresentou os argumentos para não aceitar a proposta do ministério da Educação para revisão do regime da mobilidade por doença e para requerer a negociação suplementar do diploma.
No final da reunião com o Ministério da Educação, naquela que foi a segunda e última ronda negocial, o Secretário-geral da FENPROF disse aos jornalistas que o ME manifestou insensibilidade para a situação. Por isso, a FENPROF prevê requerer a negociação suplementar.
ME insensível face à situação dos docentes que necessitam de MpD
Face ao teor da reunião, FENPROF irá requerer a abertura de negociação suplementar. Objetivo: continuar a sensibilizar responsáveis ministeriais para consequências do seu projeto.
Ao final da tarde de sexta-feira, a FENPROF enviou ao ministério da Educação a sua apreciação das matérias em negociação - mobilidade por doença e renovação de contratos - na reunião que foi agendada para as 10:30 horas de segunda-feira, dia 23 de maio.
Com recurso a exemplos concretos, o Secretário-geral da FENPROF explica os efeitos da desconstrução a que a carreira docente foi sujeita, os impactos que a situação tem na vida dos professores e a necessidade da sua urgente recomposição.
Após a tomada de posse do XXIII Governo Constitucional, o Secretário-geral da FENPROF diz que o que se espera do novo ministro é que tenha vontade, capacidade e autonomia para dar resposta ao agravamento das desigualdades e à necessidade de valorização da profissão docente.
Intervenção do Secretário-geral da FENPROF no colóquio "Formação de Professores e Estatuto da Carreira Docente", promovido pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade de Lisboa no passado dia 18 de março.