Apelo em defesa da Liberdade de Criação e Expressão dos Jornalistas

FENPROF em conferência de imprensa: todos os docentes são prejudicados com as actuais propostas do ME
"Segundo as alterações que o ME quer introduzir no Estatuto de Carreira Docente, os professores e educadores perderiam entre 1 000 e 60 000 contos nos salários, ao longo da sua vida profissional, consoante o escalão em que se encontram e o desenvolvimento de carreira que venham a conseguir", alertou Paulo Sucena, no Porto (conferência de imprensa, 14 de Setembro, sede do SPN).
Particularmente em foco no diálogo com os jornalistas esteve um conjunto de injustiças e irregularidades praticadas pelo Ministério, no âmbito do encerramento de escolas, dos concursos de docentes, de aspectos organizacionais das escolas, nomeadamente dos horários, e da revisão do ECD.
"Utentes: novas taxas moderadoras apontam para fim do Serviço Nacional de Saúde"
Administração Pública: "trabalhadores perdem poder de compra desde 2000"
A Frente Comum já hoje "pedirá a retirada dos projectos" apresentados pelas Finanças porque considera que eles são "impossíveis de discutir por qualquer sindicato". Esta organização sindical quer também ver aprovado um calendário negocial diferente do proposto pelo Executivo, que prevê a conclusão das discussões sobre congelamento de progressões, suplementos remuneratórios e descontos para a ADSE até à próxima segunda-feira e sobre actualização salarial até 27 de Outubro.
Sindicatos rejeitam nova proposta para Estatuto da Carreira Docente
Os sindicatos que representam os professores rejeitaram a última versão do novo Estatuto da Carreira Docente, apresentada (4/10) pelo Ministério da Educação, considerando as alterações "pequenas e insuficientes".

"Os professores estão legitimamente preocupados porque algumas das alterações não vão no sentido do que esperariam e são radicalmente diferentes" - Maria de Lurdes Rodrigues, Algarve, 3/10/2006
Marcha Nacional dos Professores e Educadores
Hoje, dia 5 de Outubro, Dia Mundial do Professor, os professores e educadores portugueses vão estar juntos a exigir, do ME, uma negociação efectiva e protestando contra a tentativa de imposição de um novo Estatuto da Carreira Docente que retira ou reduz direitos, salários, tempo de serviço, condições de trabalho e de exercício profissional.
Assim, contra a proposta do ME de liquidação do ECD, pela dignificação dos professores e educadores e em defesa de uma escola de qualidade, os docentes portugueses irão participar, em elevado número, na Marcha Nacional que se iniciará às 15 horas, no Marquês de Pombal, terminando no Rossio onde terá lugar um Plenário com intervenções de representantes das 4 Mesas Negociais que se encontram envolvidas no processo de revisão do ECD.
No Plenário, as 14 organizações (às 13 que, até agora, integravam a plataforma sindical de docentes juntou-se o SINPROFE) anunciarão as formas de luta que necessariamente se seguirão à Marcha, mais do que justificadas após a realização de uma reunião (a de hoje, dia 4) em que o ME não respondeu positivamente a nenhuma das 7 questões colocadas pelas organizações sindicais no documento "7 Premissas para uma negociação séria e efectiva".
As Organizações Subscritoras:
FENPROF - Federação Nacional dos Professores
FNE - Federação Nacional dos Sindicatos da Educação
FENEI - Federação Nacional do Ensino e Investigação
FEPECI - Federação Portuguesa dos Profissionais da Educação, Ensino, Cultura e Investigação
ASPL - Associação Sindical de Professores Licenciados
PRÓ-ORDEM - Associação Sindical dos Professores Pró-Ordem
SEPLEU - Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados pelas Escolas Superiores de Educação e Universidades
SIPE - Sindicato Independente dos Professores e Educadores
SIPPEB - Sindicato dos Professores do Pré-Escolar e do Ensino Básico
SNPES - Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Secundário
SNPL - Sindicato Nacional dos Professores Licenciados
SPLIU - Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades
USPROF - União Sindical dos Professores
SINPROFE - Sindicato Nacional dos Professores e Educadores

Conforme pretendia, plataforma sindical reúne hoje, dia 4 de Outubro, com o ME
Como as 13 organizações sindicais tornaram público, desta reunião conjunta pretende-se sair com respostas positivas às questões colocadas ao Ministério da Educação no documento "7 Premissas para uma negociação séria e efectiva", que foi entregue no passado dia 28.

Jornadas Pedagógicas promovidas pelo SPZS

Participe no Debate Nacional sobre Educação
ME: política e práticas - balanço do ano lectivo 2005/2006
Em conferência de Imprensa realizada no Porto, a FENPROF fez o balanço do ano lectivo 2005-2006, destacando as políticas e as práticas do Ministério dirigido por Maria de Lurdes Rodrigues. Paulo Sucena, secretário-geral; António Avelãs, Abel Macedo, Mário Nogueira e Mário Carvalho, membros do Secretariado Nacional da FENPROF, estiveram presentes neste encontro com a comunicação social, no qual também se fez o balanço da actuação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) em 2005/2006.
É difícil encontrar outra equipa governativa do Ministério da Educação que tivesse assolado de um modo tão devastador o território educativo. A ministra da Educação e a sua equipa entraram no Ministério da Educação com um propósito deliberado de provocar um terramoto numa das áreas mais sensíveis da governação, suportado por duas falhas insanáveis - ausência de qualquer avaliação fundamentada do sistema educativo, geradora de uma estratégia política visível para toda a comunidade educativa e mobilizadora da classe docente; desenvolvimento de uma campanha inusitada e profundamente iníqua contra os educadores e professores do sistema público. Aqui surge a primeira grande contradição do discurso político dos governantes do ME, porque, se, por um lado, a ministra da Educação se quer apresentar como a mais lídima defensora da escola pública, por outro aproveita todas as oportunidades para lançar as mais terríveis catilinárias contra os responsáveis pelo processo de ensino-aprendizagem naquelas escolas. Este discurso contrapõe-se a um total silêncio sobre o ensino privado e sobre quem nele trabalha, atitude que foi propagando, na opinião pública, a ideia de que a escola pública é má, porque os seus docentes são maus, e a escola privada é boa, porque os seus docentes são bons. Não se nega a verdade da segunda afirmação, o que se repudia é a afrontosa clivagem, aberta pelo ME, entre o sector público e privado que perpassa na sociedade portuguesa (do documento divulgado aos jornalistas)

Jornada de Luto e de Luta: ecos na comunicação social
"Neste ultimo dia previsto para o inicio das aulas os professores voltam aos protestos. Seguindo as indicações sindicalistas, os professores vão vestir-se hoje de preto para evidenciarem a sua revolta contra a proposta defendida pelo Governo para a revisão do estatuto da carreira docente." / Rádio Renascença

TODOS DE LUTO, EM LUTA PELA EDUCAÇÃO
No dia 15 de Setembro (próxima sexta feira) os professores e educadores portugueses vão estar de luto e em luta.
Numa iniciativa conjunta de todos os sindicatos de professores propõe-se que todos os docentes usem um símbolo de luto neste dia.
- Contra a proposta do Ministério da Educação de liquidação do Estatuto da Carreira Docente
- Por melhores condições de trabalho nas escolas
- Pela dignificação dos professores e educadores
- Contra as políticas economicistas que destroem a qualidade educativa
- Em defesa da Escola Pública
No dia 15 de Setembro vamos todos de luto para a escola

Professores devem recusar trabalho não docente
Têm-se verificado nalguns agrupamentos de escolas da Grande Lisboa situações em que os Conselhos Executivos têm pretendido distribuir serviço não docente aos professores e educadores, alerta a Direcção do SPGL numa nota divulgada a 5 de Julho.

Melhoria das condições de vida e trabalho é determinante para estratégia de desenvolvimento
A Assembleia Sindical de Representantes dos Trabalhadores realizada em Lisboa no passado dia 12 de Julho contou com a participação de mais de dois mil representantes dos diversos sectores do trabalho. Esta acção da CGTP-IN, que terminou com uma deslocação dos trabalhadores presentes à residência oficial do primeiro ministro José Sócrates, analisou a situação laboral do país e "ano e meio de ataque sistemático aos direitos dos trabalhadores

Reunião na DGRHE de 21 de Agosto
Nesta reunião o DGRHE apresentou o novo prazo para aceitação da colocação - até 29 de Agosto, e já não de dois dias, tal como a FENPROF tinha reclamado e de 22 a 31 de Agosto para o recurso electrónico.
Confirmou o que já se sabia - diminuição de horários a concurso, aumento de professores que não obtiveram contrato, um aumento inusitado de professores dos quadros de zona pedagógica que não obtiveram colocação nesta fase

Sindicatos dos Professores e Educadores Portugueses promovem conferência de imprensa sobre a abertura do ano lectivo 2006/2007


Plano de Acção e de Lutas

Parecer da FENPROF divulgado em Conferência de Imprensa e entregue no ME
