
Ministério condenado a pagar aulas de substituição como horas extraordinárias
Depois dos protestos de professores e alunos, a polémica em torno das aulas de substituição continua. Os tribunais administrativos e fiscais de Castelo Branco e de Leiria deram razão a duas reclamações apresentadas por docentes que exigiram às suas escolas o pagamento destas actividades como trabalho extraordinário.
As sentenças contrariam o entendimento do Ministério da Educação (ME) de que a substituição de docentes que faltam não tem de ser remunerada de forma extraordinária.
Substitituição de professores: M.E. desconhece a lei ou tenta confundir a opinião pública?
Só por desconhecimento ou falta de rigor nas declarações prestadas, o Secretário de Estado da Educação afirmou que o ME não teria de pagar qualquer substituição como serviço docente extraordinário, pois, segundo ele, já haveria uma sentença favorável ao Ministério, o que seria suficiente para anular as de sentido contrário.
Quando o Governo está contra os Professores, a Educação não melhora
Os professores e educadores não ficarão de braços cruzados face a este grave atentado desferido pelo ME/Governo. Pelo contrário, estão disponíveis para aprofundar a luta contra o "ECD do ME", como têm manifestado em reuniões e plenários promovidos por diversos Sindicatos da Plataforma e que contam já com milhares e milhares de presenças.

Carvalho da Silva: "Somos um sindicalismo solidário, transformador e com sentido de universalidade"

Prémio Pirata da Educação 2006: júri reuniu e já há candidatos(as)

Extinção das provas globais no 9º ano não representa qualquer medida positiva
O despacho nº 5/2007, assinado por Valter Lemos, permite que as escolas optem pela manutenção das provas, desde que elas sirvam apenas para "aferição" do desempenho dos alunos e, a serem realizadas, não poderão, "em caso algum", interromper as actividades lectivas. O pensamento do Secretário de Estado da Educação é totalmente transparente - a escola deve servir única e exclusivamente para ministrar os conteúdos programáticos definidos pelo Ministério, sem qualquer autonomia ou espaço próprio de decisão.

Os professores também têm o seu inferno
Pelo quinto ano consecutivo Portugal cresceu abaixo da média da União Europeia

Frente Comum: Proposta Reivindicativa para 2007

Iniciativa da Plataforma Sindical Docente na AR colhe apoio dos partidos
O deputado socialista Luís Fagundes Duarte criticou (7/11/2006) a quota estabelecida pelo Ministério da Educação que impede dois terços dos professores de aceder à segunda categoria da carreira, defendendo uma maior "maleabilidade" do Governo nesta matéria.
Repetição do exame de Química: ME perde quinto caso em tribunal

Plataforma Sindical decide manter convergência para intervir na regulamentação do ECD
"A questão escolhida para o arranque deste processo de regulamentação (primeiro concurso para acesso à categoria de titular) não surpreende: trata-se da solução de carreira (divisão em duas categorias hierarquizadas) que impedirá a progressão de milhares de docentes e, ao mesmo tempo, estabelecerá uma relação hierarquizada entre professores dentro de cada escola. Era, por isso, um dos aspectos essenciais do projecto do ME agora transformado em ECD."

Primeiro concurso de acesso a titular confirma carácter negativo e arbitrário das duas categorias da carreira docente
Decorreu no dia 12/02 a primeira reunião do processo de regulamentação do ECD, tendo o ME decidido que esta se iniciaria pela definição das regras do primeiro concurso de acesso à categoria de titular.
A prioridade dada pelo ME a esta matéria decorre, segundo o Secretário de Estado Adjunto e da Educação, da necessidade de, já em Setembro, ter professores titulares nas escolas para que as suas estruturas de coordenação funcionem, numa clara desvalorização do trabalho empenhado e efectivo que milhares de docentes têm desenvolvido, precisamente para o funcionamento dessas estruturas.
Publicado o Decreto-Lei da contratação
Foi publicado a 15 de Fevereiro o Decreto-Lei 35/2007, que regula a contratação de pesoal docente. A este respeito a FENPROF recorda o que apontou na altura em que o referido documento esteve em negociação Ler documento sobre negociação do diploma da contratação

Professores exigem concurso neste ano de 2007
"Aspecto central desta iniciativa é a exigência da realização de novo Concurso, transparente, com todas as vagas publicadas, e que corrija as injustiças geradas com as últimas colocações de docentes, as quais, a manterem-se, se tornarão, ainda, mais penalizadora pelo facto de se fazerem para três anos", sublinha uma nota do SN da FENPROF.

Não é normal numa sociedade civilizada um cidadão ser penalizado por participar no funeral de um familiar, seja mãe, seja filho
"A Plataforma decidiu pedir a negociação suplementar da proposta de decreto-lei regulamentador do Estatuto da Carreira Docente, que estabelece o regime do primeiro concurso de acesso à categoria de titular. Não podemos estar de acordo, entre outros aspectos, com a limitação da apreciação curricular a sete anos de carreira profissional de um docente, deixando na sombra a maioria dos anos de serviço prestado à Educação por um professor. Além de absurdo, isto é de uma profunda injustiça", afirmou Paulo Sucena na conferência de imprensa que a Plataforma Sindical dos Professores realizou na manhã de 8 de Março, em Lisboa, onde deu conta de um conjunto de iniciativas a desenvolver nos próximos dias. O pedido de negociação suplementar deu entrada no ME, no passado dia 12.

Plataforma Sindical dos Professores reúne hoje com Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura da AR
Esta reunião foi solicitada pela Plataforma Sindical para apresentação das grandes preocupações das organizações sindicais face ao projecto de Decreto-Lei com que o ME procura regulamentar o primeiro concurso de acesso à recém-criada categoria de Professor Titular.

Plenário de Sindicatos da CGTP assumiu 2007 como ano do combate à precariedade do emprego

Algo vai mal no Serviço Nacional de Saúde
Professores desrespeitados e agredidos
Num momento em que têm vindo a público notícias de várias agressões exercidas sobre professores na área do Porto, o Sindicato dos Professores do Norte manifesta a sua preocupação por estas ocorrências, que confirmam uma tendência de agravamento dos problemas de indisciplina e violência nas escolas. O SPN considera que, apesar de não dever ser criado um clima de alarmismo em torno deste problema, é necessário que a opinião pública tenha conhecimento desta realidade que marca o dia-a-dia de muitas escolas e o quotidiano profissional de muitos docentes.