A quebra do emprego verificou-se em todos os sectores de actividade, com destaque para a Administração Pública (menos 10,5%, correspondendo a menos 38 mil empregos), os transportes e comunicações (menos 6%), a educação (menos 3,2%), a indústria transformadora (2,4%) e comércio (menos 2,3%). Os grupos profissionais mais qualificados foram os mais atingidos pelas perdas de emprego, nomeadamente entre os quadros superiores do sector público e privado, com menos 48 mil empregos. Como consequência, a taxa de emprego regrediu face ao mesmo trimestre de 2006.

Apesar de, por diversas vezes, os Sindicatos de Professores terem alertado a tutela para a forma como decorriam as Juntas Médicas e de terem também alertado para a gravidade de muitas das situações clínicas consideradas como não impeditivas de, em absoluto e permanentemente, continuarem a exercer funções, foi necessário que morressem dois professores para que muitos outros casos se tornassem conhecidos e o Governo, finalmente, se comprometesse a adoptar algumas medidas.

São 16 as páginas que o Senhor Provedor de Justiça necessitou para dar a conhecer as suas críticas a um conjunto de regras do concurso de acesso a professor titular. Uma posição em que se sugere a abertura de nova fase concursal, bem como a utilização do "recurso instruído" para conferir uma equitativa e ponderada aplicação das regras do concurso.

"O País não se endireita com políticas de direita", "Justiça Social" e "A Europa Social não é do capital" foram algumas das palavras de ordem ouvidas na jornada da CGTP-IN. Como sublinha a Central, as orientações do "Livro Verde para a Modernização das Relações Laborais na Europa", prioridade da Comissão de Durão Barroso que tanta entusiasma o Governo Sócrates, apontam directamente para a desregulação das leis laborais através da chamada "flexigurança", palavra "mágica" do neoliberalismo para dizer "toca a despedir com mais facilidade".

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