
"Tempo é pra contar, problemas pra resolver e luta pra continuar"
A luta dos professores em defesa da profissão vai longa, mas estes sabem que não podem e não vão desistir dela. É uma luta destinada a melhorar as condições de vida e de exercício da profissão de quem já nela se encontra, mas é uma luta de alcance muito mais amplo. Num momento em que o número de professores em falta nas escolas cresce, em que a situação só não é ainda mais visível porque milhares de diplomados em outras áreas a disfarçam e em que, olhando para o futuro, se percebe que o problema se irá agravar, a luta que os professores estão a travar não tem um horizonte imediato. É uma luta pela profissão, mas também pela escola, pelos alunos e pelo futuro. É por isso que a luta não vai parar.

O 25 de Abril e O 1º de Maio
Desde sempre, mas com particular acutilância desde o dobrar do milénio, a luta pelo direito ao Trabalho com Direitos assumiu-se como questão primeira. O primeiro Código do Trabalho e as suas sucessivas alterações (sempre ou quase sempre para pior) têm sido acompanhados por momentos altos da luta dos trabalhadores, ou não estivessem em causa a redução e limitação de direitos, em processos negociais e de luta em que os ganhos são muito difíceis de conseguir.
É neste quadro que se insere a luta dos Professores pela valorização da profissão, da sua carreira.

“Não paramos” e “Respeito”: aviso e apelo nas ruas de Portugal
É com toda a certeza uma luta que não pára, que vai obrigar o Ministério da Educação a recuperar integralmente todo o tempo de serviço e a abolir todos os condicionamentos para a progressão aos 5.º e 7.º escalões.
As greves distritais que se iniciaram em 17 de abril e se vão prolongar té 12 de maio, têm todas as razões para uma forte adesão e uma grande expressão de rua, assim como a greve e a manifestação de dia 6 do 6 de 23, e todas as lutas que ainda poderão vir a ser anunciadas no decorrer deste ano letivo.

Sobe & Desce
Sobe: A luta que não desarma
No que respeita à carreira, demore o que demorar, os professores sabem que irão recuperar o tempo de serviço, porque ele é seu e a luta não desarma.
Desce: A alegada correção de assimetrias
Não vale a pena falar em acelerador ou correção de assimetrias, pois do projeto do ME não resulta nada disso.

Conferência Internacional “Valorizar a Docência. Dar rosto ao futuro.”
DISPENSA ESPECIAL DE SERVIÇO PARA OS/AS PARTICIPANTES
AÇÃO DE CURTA DURAÇÃO (6 HORAS)
40 anos passados sobre a sua criação, a FENPROF considera que esta é uma reflexão da maior importância, sublinhando o que a UNESCO tantas vezes tem afirmado: a construção de um sistema educativo de qualidade é inseparável da valorização social e material da profissão docente. Daí que assinale o seu 40.º aniversário lembrando uma das suas campanhas mais emblemáticas: Somos Professores. Damos Rosto ao Futuro.

Que mil concentrações de investigadores e docentes floresçam!
É tempo de lutar, abrir caminhos e construir soluções. O protocolo negocial firmado entre a FENPROF e o MCTES abrange matérias decisivas para o futuro do ensino superior e da investigação. Da revisão do ECIC à avaliação do RJIES, passando pela revisão do ECDU e do ECPDESP, mas também pela criação de um regime para os docentes e investigadores do Ensino Particular e Cooperativo, é crucial que toda a academia se mobilize e obrigue o governo a dar respostas em tempo útil. Porque a longo prazo, já dizia um velho economista, estamos todos mortos.

A luta abre caminhos!
A Frente Comum continuará a exigir a concretização das propostas que apresentou e continuará a organizar a luta para defender os interesses dos trabalhadores – valorizar os salários em 10% com mínimo de 100€, exigir a revogação do SIADAP e exigir o reforço dos Serviços Públicos, garante de igualdade de oportunidades, nomeadamente na área da Saúde e da Educação!
Compete-nos dar corpo a essa luta! Compete-nos defender os nossos interesses!

Segundo Eugénio Rosa, Mário Centeno quer controlar a inflação com a redução dos salários reais!
A situação de perda generalizada de poder de compra é uma preocupação crescente das organizações sindicais. A situação de crise do crescimento dos preços com a alimentação, os transportes, os combustíveis e a habitação fazem com que, segundo estudos da DECO, 3 em cada 4 portugueses esteja a passar por dificuldades económicas.
Eugénio Rosa debruçou-se sobre esta problemática e denuncia que Mário Centeno não quer aumento dos salários”.

Sahara Ocidental: a última colónia de África
Entre 1981 e 1986, Marrocos construiu um muro feito de areia, mais de 20.000 km de arame farpado e milhões de minas terrestres (proibidas pelas Convenções internacionais e que já mataram pelo menos 2.500 pessoas) para dividir o Sahara Ocidental: a oeste ficou a terra ocupada, a leste do muro a território libertado pela Frente POLISARIO. Com 2.720 km de comprimento, o chamado "muro da vergonha" ainda hoje é controlado por 160.000 soldados armados marroquinos e 240 postos de artilharia.

CSEE toma posição sobre impacto do ChatGPT na profissão docente
Desde os primeiros meses de 2023, que o ChatGPT tem vindo a suscitar grande debate. Analisando as oportunidades e riscos que este e outros modelos de IA colocam ao setor da educação, o Comité Sindical Europeu da Educação(CSEE), na reunião realizada em 21 de março de 2023, aprovou uma posição

Programa Green Cork Escolas
O projeto Green Cork da Quercus é um projeto de recolha de rolhas de cortiça usadas para reciclagem. Tem por objetivos principais recolher rolhas e financiar a plantação de árvores autóctones através do projeto Floresta Comum.
O programa Green Cork Escolas escolhe todos os anos um tema à volta do qual se desenvolvem diversos desafios.