Sobe
A luta que não desarma
Os professores têm consciência da dificuldade da sua luta. Sabem que a desenvolvem em defesa da profissão e da Escola Pública, mas que têm como adversário político uma maioria absoluta autocrática que, embora diferente de outras, porque aceita reunir, não se distingue delas ao tentar impor as suas medidas. Em relação aos concursos, não foi possível um acordo negocial, mas a luta obrigou o ME a desistir de algumas das suas piores intenções; agora, no que respeita à carreira, demore o que demorar, os professores sabem que irão recuperar o tempo de serviço, porque ele é seu e a luta não desarma.
Desce
A alegada correção de assimetrias
O projeto do ME alegadamente destinado a corrigir assimetrias é uma fraude. Exclui a maioria dos professores, é discriminatório, injusto e gerador de novas assimetrias. De cada vez que sofre um retoque, destacam-se mais umas quantas assimetrias. Não vale a pena falar em acelerador ou correção de assimetrias, pois do projeto do ME não resulta nada disso. Se, efetivamente, se pretende corrigir os problemas provocados pelos congelamentos na carreira docente só há uma forma de o conseguir: recuperar todo o tempo que continua congelado. Sem isso, estamos perante uma fraude.
