Políticas educativas dos últimos governos não resolveram os problemas, o que torna ainda mais importante o futuro!
O documento reflecte, de uma forma geral, a situação portuguesa, apesar de, em relação a alguns aspectos, o Ministério da Educação pretender aligeirar os resultados. Já agora, convém acrescentar, resultados que confirmam o fracasso das políticas educativas de sucessivos governos que não conseguiram dar a resposta adequada aos principais problemas que vêm afectando o nosso sistema educativo.
Constatação que pode parecer surpreendente é a que confirma que, na Educação, em Portugal, o sector privado tem um peso acima da média da OCDE em todos os sectores e níveis de ensino. Todavia, este é um dado que só surpreende quem não se apercebeu que, nos últimos anos, o sector privado foi beneficiado em relação ao público, designadamente ao nível do financiamento através do Orçamento de Estado, o que permitiu a sua expansão.
7 de Setembro: na rua contra a precariedade e o desemprego
Faleceu José Paulo Serralheiro, dirigente do Sindicato dos Professores do Norte
Faleceu na manhã de 6 de Setembro, no Porto, José Paulo Serralheiro, dirigente do Sindicato dos Professores do Norte (SPN). À família, amigos e companheiros do prestigiado dirigente sindical, apresentamos sentidas condolências.
Governo Sócrates insiste na precariedade e no desemprego entre os professores
CGTP-IN opõe-se a qualquer proposta de redução das receitas para a Segurança Social
Propaganda do Governo não esconde progressivo desmantelamento da escola inclusiva
Educação: FENPROF divulga posições dos partidos e denuncia demagogia do ME em relação à colocação de docentes
"De uma política e uma prática que mereceram tanta contestação, não se redime o Governo de José Sócrates só porque, a três semanas das eleições legislativas, decidiu alterar o discurso, mas não anunciou arrependimento por nenhuma das medidas tomadas, nem intenção de as alterar. A indignação dos professores não diminui" (da declaração inicial do Secretário Geral da FENPROF aos jornalistas presentes na conferência de imprensa de 4/09/2009, em Lisboa - foto).
Generalização dos novos programas de Matemática: preocupação com as condições de aplicação é justificada
A FENPROF defende que à maior sobrecarga de trabalho e responsabilidades deverão corresponder preocupações com a manutenção dos limites de horário determinados na lei. Deve, pois, o ME dar às escolas não agrupadas e agrupamentos de escola, no uso da sua autonomia, a possibilidade de encontrar soluções que impeçam qualquer agravamento do horário de trabalho dos professores dos diversos ciclos de ensino. A adopção desta medida salvaguardará os interesses dos alunos e a qualidade do serviço público de Educação.
Carta Reivindicativa dos Professores e Educadores
"As propostas contidas nesta Carta Reivindicativa destinam-se a reforçar o carácter democrático e inclusivo da Escola Pública e a dignificar e valorizar a Profissão de Professor. Ou seja, poderá afirmar-se que esta Carta Reivindicativa se destina a contribuir para um País preocupado em pensar e construir o seu futuro. É esse o contributo que, através da FENPROF, é dado pelos professores e educadores portugueses", sublinhou Mário Nogueira na conferência de imprensa (1/09/2009, auditório da Escola Secundária de Camões, Lisboa - foto) em que a FENPROF divulgou publicamente esta Carta Reivindicativa. Composto por cerca de 30 importantes questões de mudança urgente na Educação, o documento reflecte a dimensão e a extensão dos problemas mais sentidos no sector, podendo ser, por isso, um importante instrumento de trabalho com vista à sua resolução, em algumas situações a partir do início imediato da próxima legislatura. "Voltar a respeitar os professores, e não apenas em palavras, mas em actos concretos, é o primeiro desafio que se vai colocar ao novo Governo", afirmou o Secretário Geral da FENPROF. / JPO
Promulgação do "simplex" avaliativo não surpreende...
É de recordar que o Presidente da República já havia promulgado este mesmo modelo simplificado quando, pela primeira vez, o Governo decidiu aplicá-lo; promulgou o próprio regime completo de avaliação que, como se sabe, nunca conseguiu ser aplicado; mas, mais grave do que tudo isso, o Presidente da República promulgou o execrável estatuto da carreira docente que dividiu os professores em profissionais de primeira e de segunda, entre outros atentados à sua dignidade profissional. Não é esta promulgação que confere qualidade ao "simplex" avaliativo ou o coloca acima de qualquer suspeita no que concerne a eventuais ilegalidades ou mesmo inconstitucionalidades que poderá conter.
À falta de medidas positivas, Ministério da Educação tenta enganar os professores
O Ministério da Educação não tem medidas concretas e positivas para apresentar aos professores em período de campanha eleitoral. Como tal, procura criar expectativas que nunca passarão disso mesmo, para fazer crer que está a corrigir distorções que impôs à carreira docente... mas não está! Nesse sentido, ordenou aos directores das escolas e agrupamentos que informassem os docentes que se encontra disponível, no site da direcção geral responsável pelos aspectos burocráticos, o formulário de candidatura e upload do trabalho para apresentação da prova de acesso a professor titular. Desde logo, é uma vergonha que o Ministério da Educação torne pública esta informação em pleno período de férias dos professores e educadores. Depois, é necessário perceber que, ainda que fosse possível os professores submeterem-se a tal prova, ela de nada serviria, pois não abrirá qualquer concurso para acesso à categoria de professor titular, única forma de aceder à mesma. Recorda-se que responsáveis do ME tinham anunciado a realização de um concurso extraordinário, ainda durante a actual Legislatura, mas, confirma-se agora, não falavam verdade (nota de imprensa do Secretariado Nacional da FENPROF, 18/08/2009).
"Pedido de horários - necessidades transitórias: ano lectivo de 2009/2010"
De novo em contexto anti-negocial, terminou processo de revisão do ECD, sem que os objectivos dos professores fossem atingidos
São lamentáveis as declarações do Secretário de Estado Adjunto e da Educação, a propósito da postura da FENPROF no processo de revisão do Estatuto da Carreira Docente, que terminou esta segunda-feira, 27 de Julho. Só não surpreendem, por virem na senda das mentiras proferidas pela Ministra Maria de
CGTP-IN preocupada com descontrolo orçamental devido à quebra continuada das receitas fiscais
Os problemas sociais acrescidos em que o Estado tem que intervir impõem que os níveis de receitas fiscais e de contribuições para a segurança social não se deixem degradar, cabendo aqui ao Estado uma acção firme de fiscalização, de combate à fraude e evasão fiscais, e de combate a todo o oportunismo de empresas e empresários incumpridores das suas obrigações legais.
Obrigado, Adriano...
Fizeste o que tinha de ser feito e, como sempre, estiveste bem...lutaste, resististe, nunca abriste mão...por isso, mesmo parecendo que perdeste, ganhaste...Ganham sempre, Adriano, e afirmam-se como Homens, aqueles que nunca desistem de lutar porque acreditam que a Vida lhes fala verdade quando diz não os querer perder!
Mário Nogueira
Centenas de pessoas no último adeus a Adriano Teixeira de Sousa
Centenas de pessoas, algumas oriundas de diferentes regiões do País, estiveram presentes no último adeus a Adriano Teixeira de Sousa. O funeral do prestigiado dirigente sindical decorreu na manhã do passado dia 20 de Julho, em Rio Tinto (concelho de Gondomar), numa sentida manifestação de pesar e de homenagem a um cidadão que deu um notável contributo para a acção, a unidade e a luta dos professores e educadores portugueses. Paulo Sucena, antigo Secretário Geral da FENPROF (foto), recordou o exemplo, o empenhamento e a frontalidade de Adriano Teixeira de Sousa, que marcaram a sua intervenção como cidadão e como sindicalista, mesmo na derradeira etapa da sua vida. Numa expressiva intervenção, junto à campa de Adriano Teixeira de Sousa, Sucena destacou os contributos do dirigente sindical, tanto no plano do Sindicato dos Professores do Norte, como da FENPROF, e despediu-se, em nome de todos os presentes, com um "até sempre" ao amigo Adriano. Pela casa Mortuária de Rio Tinto (desde a tarde de domingo, dia 19) e, depois, no funeral, incorporaram-se centenas de pessoas: familiares e amigos, colegas, dirigentes sindicais da FENPROF e dos Sindicatos de Professores, incluindo Mário Nogueira, Secretário Geral da Federação; personalidades dos meios políticos, culturais e académicos, elementos da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), funcionários do SPN e da FENPROF. / JPO
Mais uma vez, ME prepara-se para enganar os professores
Acção deliberada do actual Governo agrava instabilidade e desemprego docente
Dos 30.146 docentes que foram agora colocados, só 417 não pertenciam aos quadros, passando a integrá-los. É o mais baixo número de sempre. Menos de 1% dos cerca de 50.000 candidatos externos que apresentaram 65.464 candidaturas! (aos quais ainda devem acrescentar-se cerca de 10.000 docentes portadores de habilitação própria que o ME impediu de concorrer). Em conferência de imprensa realizada em Lisboa na tarde de 7 de Julho (foto), a FENPROF reclamou "novo concurso já no próximo ano" e anunciou a realização, em todo o País, de reuniões com professores contratados e desempregados.
Um balanço da legislatura no campo do Ensino
"A ministra Maria de Lurdes Rodrigues e o Secretário Geral da FENPROF, Mário Nogueira, têm protagonizado um confronto sem solução à vista. Responderam às perguntas do "DN" e o que dizem sobre o trabalho da legislatura esclarece as diferenças. Para a governante, é justo dizer que a qualidade do ensino melhorou; para o sindicalista, isso não aconteceu." (DN).
Mário Nogueira: "Eu diria que o que pode ser avaliado de mais positivo, neste final de legislatura, é o grande empenhamento e profissionalismo de um corpo docente que foi muito atacado, que se viu envolvido num tremendo conflito com o Ministério da Educação e o Governo, mas que, apesar disso, nunca desistiu de dar o seu melhor aos alunos e à escola. E deu! Pela negativa ficaram muitas medidas que concretizaram políticas que contribuem para a desvalorização da Escola Pública. A FENPROF, no Livro Negro das Políticas Educativas do XVII Governo Constitucional, identifica essas medidas e as suas desastrosas consequências".
Conselho Nacional da CGTP aprova "Exigências dos trabalhadores aos partidos"
Os trabalhadores e a população em geral têm a particular responsabilidade de, através do seu voto, poderem mudar a natureza das políticas seguidas, num momento crucial em que é muito grave a situação do país e complexa a crise internacional. Mas têm também o direito de propor e reivindicar, exigindo respostas sérias.


