Reprovável e inaceitável! Ministra transforma Educação numa questão partidária!
Estamos perante uma situação que pode identificar-se como "chantagem". Não pode a Ministra Maria de Lurdes Rodrigues fazer depender o prosseguimento de um qualquer programa educativo da vitória do seu partido nas eleições. Infeliz no que faz e no que diz, até ao último dia do seu mandato, a Ministra da Educação, nesta recta final da Legislatura, parece querer assumir-se como comissária política do partido que a escolheu. Como sublinha a FENPROF, é legítima a sua participação na campanha eleitoral, mas não é legítima a utilização do cargo que ocupa para intervir nessa campanha.
Por desleixo do Governo, professores no estrangeiro estão sem protecção na doença
OCDE prevê 650 000 desempregados em 2010, em Portugal
Um novo ano com velhos problemas que os professores querem ver resolvidos em breve
Este ano lectivo abre num contexto muito particular, com eleições à porta e a expectativa dos professores muito elevada quanto à possibilidade de, já no futuro próximo, serem alteradas algumas das políticas e das práticas que, nos últimos quatro anos e meio, marcaram de forma muito negativa a acção do Governo na Educação.Os professores pretendem que velhos problemas que se transferiram para o novo ano conheçam solução em breve, destacando-se, entre outros, os que atingiram e degradaram as condições de exercício da profissão docente, com relevo para o Estatuto da Carreira Docente (divisão da carreira, modelo de avaliação e quotas, prova de ingresso na profissão...), ou os que têm vindo a introduzir maior instabilidade e precariedade na profissão, como acontece com o regime de concursos e colocação de docentes ou, pior ainda, com os processos de recrutamento escola a escola.
Ainda a propósito da "Gripe A" nas escolas
A FENPROF dirigiu (11/09/2009) um ofício às ministras da Educação e da Saúde em que solicita que sejam tomadas as providências necessárias para que, durante o período de risco da Gripe A, sejam excluídas algumas áreas do programa de Educação Física do Ensino Secundário, correspondendo à preocupação que muitos docentes têm manifestado.Por outro lado, a FENPROF reafirma a preocupação manifestada por muitas escolas relativamente à exiguidade da verba disponibilizada face às exigências que são colocadas e considera indispensável garantir aos professores e educadores que, em caso de contágio, não serão penalizados pelo facto de justificarem as suas faltas com atestado médico

Políticas educativas dos últimos governos não resolveram os problemas, o que torna ainda mais importante o futuro!
O documento reflecte, de uma forma geral, a situação portuguesa, apesar de, em relação a alguns aspectos, o Ministério da Educação pretender aligeirar os resultados. Já agora, convém acrescentar, resultados que confirmam o fracasso das políticas educativas de sucessivos governos que não conseguiram dar a resposta adequada aos principais problemas que vêm afectando o nosso sistema educativo.
Constatação que pode parecer surpreendente é a que confirma que, na Educação, em Portugal, o sector privado tem um peso acima da média da OCDE em todos os sectores e níveis de ensino. Todavia, este é um dado que só surpreende quem não se apercebeu que, nos últimos anos, o sector privado foi beneficiado em relação ao público, designadamente ao nível do financiamento através do Orçamento de Estado, o que permitiu a sua expansão.
7 de Setembro: na rua contra a precariedade e o desemprego

Faleceu José Paulo Serralheiro, dirigente do Sindicato dos Professores do Norte
Faleceu na manhã de 6 de Setembro, no Porto, José Paulo Serralheiro, dirigente do Sindicato dos Professores do Norte (SPN). À família, amigos e companheiros do prestigiado dirigente sindical, apresentamos sentidas condolências.
Governo Sócrates insiste na precariedade e no desemprego entre os professores
CGTP-IN opõe-se a qualquer proposta de redução das receitas para a Segurança Social
Propaganda do Governo não esconde progressivo desmantelamento da escola inclusiva
Educação: FENPROF divulga posições dos partidos e denuncia demagogia do ME em relação à colocação de docentes
"De uma política e uma prática que mereceram tanta contestação, não se redime o Governo de José Sócrates só porque, a três semanas das eleições legislativas, decidiu alterar o discurso, mas não anunciou arrependimento por nenhuma das medidas tomadas, nem intenção de as alterar. A indignação dos professores não diminui" (da declaração inicial do Secretário Geral da FENPROF aos jornalistas presentes na conferência de imprensa de 4/09/2009, em Lisboa - foto).

Generalização dos novos programas de Matemática: preocupação com as condições de aplicação é justificada
A FENPROF defende que à maior sobrecarga de trabalho e responsabilidades deverão corresponder preocupações com a manutenção dos limites de horário determinados na lei. Deve, pois, o ME dar às escolas não agrupadas e agrupamentos de escola, no uso da sua autonomia, a possibilidade de encontrar soluções que impeçam qualquer agravamento do horário de trabalho dos professores dos diversos ciclos de ensino. A adopção desta medida salvaguardará os interesses dos alunos e a qualidade do serviço público de Educação.
Carta Reivindicativa dos Professores e Educadores
"As propostas contidas nesta Carta Reivindicativa destinam-se a reforçar o carácter democrático e inclusivo da Escola Pública e a dignificar e valorizar a Profissão de Professor. Ou seja, poderá afirmar-se que esta Carta Reivindicativa se destina a contribuir para um País preocupado em pensar e construir o seu futuro. É esse o contributo que, através da FENPROF, é dado pelos professores e educadores portugueses", sublinhou Mário Nogueira na conferência de imprensa (1/09/2009, auditório da Escola Secundária de Camões, Lisboa - foto) em que a FENPROF divulgou publicamente esta Carta Reivindicativa. Composto por cerca de 30 importantes questões de mudança urgente na Educação, o documento reflecte a dimensão e a extensão dos problemas mais sentidos no sector, podendo ser, por isso, um importante instrumento de trabalho com vista à sua resolução, em algumas situações a partir do início imediato da próxima legislatura. "Voltar a respeitar os professores, e não apenas em palavras, mas em actos concretos, é o primeiro desafio que se vai colocar ao novo Governo", afirmou o Secretário Geral da FENPROF. / JPO
Promulgação do "simplex" avaliativo não surpreende...
É de recordar que o Presidente da República já havia promulgado este mesmo modelo simplificado quando, pela primeira vez, o Governo decidiu aplicá-lo; promulgou o próprio regime completo de avaliação que, como se sabe, nunca conseguiu ser aplicado; mas, mais grave do que tudo isso, o Presidente da República promulgou o execrável estatuto da carreira docente que dividiu os professores em profissionais de primeira e de segunda, entre outros atentados à sua dignidade profissional. Não é esta promulgação que confere qualidade ao "simplex" avaliativo ou o coloca acima de qualquer suspeita no que concerne a eventuais ilegalidades ou mesmo inconstitucionalidades que poderá conter.

À falta de medidas positivas, Ministério da Educação tenta enganar os professores
O Ministério da Educação não tem medidas concretas e positivas para apresentar aos professores em período de campanha eleitoral. Como tal, procura criar expectativas que nunca passarão disso mesmo, para fazer crer que está a corrigir distorções que impôs à carreira docente... mas não está! Nesse sentido, ordenou aos directores das escolas e agrupamentos que informassem os docentes que se encontra disponível, no site da direcção geral responsável pelos aspectos burocráticos, o formulário de candidatura e upload do trabalho para apresentação da prova de acesso a professor titular. Desde logo, é uma vergonha que o Ministério da Educação torne pública esta informação em pleno período de férias dos professores e educadores. Depois, é necessário perceber que, ainda que fosse possível os professores submeterem-se a tal prova, ela de nada serviria, pois não abrirá qualquer concurso para acesso à categoria de professor titular, única forma de aceder à mesma. Recorda-se que responsáveis do ME tinham anunciado a realização de um concurso extraordinário, ainda durante a actual Legislatura, mas, confirma-se agora, não falavam verdade (nota de imprensa do Secretariado Nacional da FENPROF, 18/08/2009).
"Pedido de horários - necessidades transitórias: ano lectivo de 2009/2010"

De novo em contexto anti-negocial, terminou processo de revisão do ECD, sem que os objectivos dos professores fossem atingidos
São lamentáveis as declarações do Secretário de Estado Adjunto e da Educação, a propósito da postura da FENPROF no processo de revisão do Estatuto da Carreira Docente, que terminou esta segunda-feira, 27 de Julho. Só não surpreendem, por virem na senda das mentiras proferidas pela Ministra Maria de
CGTP-IN preocupada com descontrolo orçamental devido à quebra continuada das receitas fiscais
Os problemas sociais acrescidos em que o Estado tem que intervir impõem que os níveis de receitas fiscais e de contribuições para a segurança social não se deixem degradar, cabendo aqui ao Estado uma acção firme de fiscalização, de combate à fraude e evasão fiscais, e de combate a todo o oportunismo de empresas e empresários incumpridores das suas obrigações legais.

Obrigado, Adriano...
Fizeste o que tinha de ser feito e, como sempre, estiveste bem...lutaste, resististe, nunca abriste mão...por isso, mesmo parecendo que perdeste, ganhaste...Ganham sempre, Adriano, e afirmam-se como Homens, aqueles que nunca desistem de lutar porque acreditam que a Vida lhes fala verdade quando diz não os querer perder!
Mário Nogueira
Centenas de pessoas no último adeus a Adriano Teixeira de Sousa
Centenas de pessoas, algumas oriundas de diferentes regiões do País, estiveram presentes no último adeus a Adriano Teixeira de Sousa. O funeral do prestigiado dirigente sindical decorreu na manhã do passado dia 20 de Julho, em Rio Tinto (concelho de Gondomar), numa sentida manifestação de pesar e de homenagem a um cidadão que deu um notável contributo para a acção, a unidade e a luta dos professores e educadores portugueses. Paulo Sucena, antigo Secretário Geral da FENPROF (foto), recordou o exemplo, o empenhamento e a frontalidade de Adriano Teixeira de Sousa, que marcaram a sua intervenção como cidadão e como sindicalista, mesmo na derradeira etapa da sua vida. Numa expressiva intervenção, junto à campa de Adriano Teixeira de Sousa, Sucena destacou os contributos do dirigente sindical, tanto no plano do Sindicato dos Professores do Norte, como da FENPROF, e despediu-se, em nome de todos os presentes, com um "até sempre" ao amigo Adriano. Pela casa Mortuária de Rio Tinto (desde a tarde de domingo, dia 19) e, depois, no funeral, incorporaram-se centenas de pessoas: familiares e amigos, colegas, dirigentes sindicais da FENPROF e dos Sindicatos de Professores, incluindo Mário Nogueira, Secretário Geral da Federação; personalidades dos meios políticos, culturais e académicos, elementos da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), funcionários do SPN e da FENPROF. / JPO