

FENPROF reuniu com ANMP e com duas comissões parlamentares
A FENPROF reuniu no dia 15 (foto), com a Associação Nacional de Municípios Portugueses, tendo, com muita preocupação, ouvido a exposição que foi feita pelo seu Secretário-Geral. Segundo este dirigente, o Ministério da Educação não paga aos municípios, desde 2009, o transporte dos alunos das mais de 2.000 escolas encerradas em 2008, ainda por Lurdes Rodrigues.Já no dia 16, a FENPROF reuniu com duas comissões parlamentares: i) Orçamento e Finanças; ii) Trabalho e Administração Pública. Junto dos deputados destas comissões, a intenção da FENPROF foi sensibilizá-los e, por seu intermédio, os respectivos grupos parlamentares no sentido de prevenirem no presente a salvaguarda do futuro, designadamente rejeitando as medidas que o OE para 2011 prevê para a Educação.

FENPROF exige suspensão imediata da avaliação em curso! Escolas não sabem como fazer e ME também não!
Não há regras! Não há competência! Não há vergonha!
Se dúvidas existissem, elas desfaziam-se! O Ministério da Educação não sabe como aplicar o actual modelo de avaliação, vendo-se obrigado a encontrar sucessivas excepções que são ilegais e pedagogicamente insustentáveis. Vem isto a propósito da mais recente “pérola” da DGRHE/ME, que chegou (11/11/2010) às escolas, sendo datada de 8 de Novembro (a Circular B10015847T), com alegadas orientações sobre a designação de coordenadores de departamento curricular, relatores e coordenadores de estabelecimento em situação excepcional.
FENPROF aprova posições de solidariedade e prepara a luta dos docentes
CONTRA POLÍTICAS QUE ATENTAM CONTRA A EDUCAÇÃO, A ESCOLA PÚBLICA E OS SEUS PROFISSIONAIS
Nesta reunião serão definidas as últimas medidas com vista a aumentar ainda mais a mobilização dos professores para uma grandiosa adesão à Greve Geral do próximo dia 24 de Novembro, bem como as propostas a debater com os professores para prosseguir a luta contra políticas e medidas que estão a degradar as condições de organização e funcionamento das escolas, provocarão um nível de desemprego nunca antes verificado, provocam instabilidade e reduzem os salários de quem honestamente trabalha.
ME continua sem esclarecer muitos aspectos da avaliação dos professores
ESCOLAS CONFRONTAM-SE COM OS SILÊNCIOS DAS D.R.E.’S E AVALIAÇÃO NÃO AVANÇA POR FALTA DE ESCLARECIMENTOS
Pré-aviso para a Greve Geral de 24 de Novembro
A FENPROF entregou (8/11/2010), junto das entidades competentes, o Pré-Aviso de Greve para que todos os docentes, de todos os níveis de educação e de ensino, e todos os investigadores científicos, participem na Greve Geral do próximo dia 24 de Novembro.

Intervenção de Mário Nogueira nos Restauradores
"O que se passa na Educação é bem o retrato do que pretendem fazer a todos os serviços públicos e aos seus trabalhadores, sabendo-se que, sobre os cortes impostos a este sector, o acordo foi fácil naquelas discussões que nos fizeram lembrar os desentendimentos dos simpáticos Statler e Waldorf, figuras de uma animada série televisiva".
Fotografias da Iniciativa

Professores e educadores marcaram forte presença no protesto
O protesto contra o roubo dos salários e o ataque aos serviços públicos marcou a jornada da Administração Pública deste sábado, 6 de Novembro, nas ruas de Lisboa, convocada pela Frente Comum. Largos milhares de trabalhadores oriundos de todas as regiões do país e de todas as esferas de actividade da Função Pública desceram a Avenida da Liberdade, em direcção à Praça dos Restauradores. Professores e educadores marcaram presença saliente nesta acção, realizada em período de preparação dinâmica da Greve Geral de 24 de Novembro. / JPO
Governo aprova ilegalmente legislação sobre suplementos remuneratórios para directores e outros dirigentes das escolas
O Conselho de Ministros terá aprovado no dia 4 de Novembro, um decreto regulamentar sobre suplementos remuneratórios, bem como prémios de desempenho.Independentemente da opinião e parecer que a FENPROF tenha em relação àqueles aspectos, regista-se o facto de este decreto regulamentar não ter sido negociado como a lei impõe. Os directores, subdirectores e adjuntos de agrupamento de escolas e escolas não agrupadas são docentes que, em grande número, são associados de Sindicatos da FENPROF.
É desumano o corte previsto no OE de 1000 milhões de euros, atingindo os mais vulneráveis
Perante insistência da FENPROF, ME finalmente esclarece!
Como a FENPROF vinha afirmando, em relação à formação contínua, deveria o ME ter esclarecido mais cedo a situação, pois teria evitado que gente menos escrupulosa fizesse negócio, com a venda de acções de formação, aproveitando-se da insegurança e incerteza de muitos professores que, prestes a mudarem de escalão, temeram ser penalizados pelo facto de não apresentarem as horas de formação exigidas como requisito. Fica agora claro, de uma vez por todas, o que a FENPROF sempre afirmou: só a existência de formação adequada e gratuita obriga os professores a frequentá-la. Quanto ao despacho do Ministério das Finanças, não deveria ter colocado dúvidas nas escolas, mas, infelizmente, colocou. Ficam agora desfeitas.

Aprovação e aplicação deste OE provocará o desemprego de mais de 30 000 docentes
De acordo com as “Medidas de Racionalização de Recursos” previstas para a Educação, que se prevê tenham um impacto de 0,4% do PIB (redução de 803 Milhões de euros), o futuro de muitos milhares de professores será o desemprego, apesar de fazerem falta às escolas para que funcionem e ao sistema para que atinja as metas estabelecidas. Este problema poderá estender-se aos docentes contratados para as AEC, pois devido à situação financeira das autarquias – que, apesar de se prever que assumam mais competências na Educação, terão um corte orçamental de 5% –, muitas já admitem deixar de promover aquelas actividades. Nas AEC, em todo o país, há mais de 15.000 docentes contratados como técnicos.
FENPROF denuncia manobras que visam atrasar progressões na carreira docente e desviar a atenção do essencial
A primeira página de um jornal diário (edição de 1/11/2010) traz uma notícia que, erradamente, faz supor que as escolas são incompetentes na interpretação das leis e na gestão de dinheiros públicos, tendo pago indevidamente a professores, acima do previsto, sendo estes obrigados a repor verbas e a regredir na carreira.
REPOSICIONAMENTO E PROGRESSÃO NA CARREIRA – REGRAS DE TRANSIÇÃOÍNDICES 245, 299 E 340