
FENPROF garante "intenso combate em torno de propostas objectivas"
Vamos desenvolver um intenso combate em torno de propostas que, sabemos, unem os professores porque promovem a qualidade na educação, defendem a escola pública e dignificam a profissão docente. A mensagem, certamente dirigida ao Governo e ao novo Ministro da Educação, foi dada na conferência de imprensa da FENPROF (foto), realizada no passado dia 17 de Junho. / JPO
Como será depois das eleições legislativas?!
Colocámos ao Secretário-Geral da FENPROF quatro questões sobre a avaliação que faz dos resultados eleitorais e as suas perspectivas para a acção futura da FENPROF. Mário Nogueira afirma que a maioria política que passou a existir não se traduz numa maioria social de apoio a políticas e medidas que, PSD e CDS, se preparam para aplicar devido aos compromissos que assumiram com a “troika”.
Acordo firmado entre a FENPROF e a AEEP sobre revisão da carreira dos docentes dos ensinos particular e cooperativo
ME quer despedir sem respeitar direitos!
M.E. PRETENDE NEGAR DIREITO DE “COMPENSAÇÃO POR CADUCIDADE” A MILHARES DE DOCENTES QUE, EM SETEMBRO, FICARÃO DESEMPREGADOS!
O Ministério da Educação, através de serviços regionais desconcentrados, está a fazer chegar às escolas instruções para que não processem prestações que são devidas pela legislação que regula os contratos de trabalho na Administração Pública. É o desrespeito total pelos trabalhadores e pela própria Lei, um desrespeito ditado pela vertigem economicista de quem parece pretender resolver a crise à custa de quem não a criou.

Eleições no SPN, SPRC e SPRA
Decorreram recentemente processos eleitorais nos Sindicatos de Professores do Norte (SPN), Região Centro (SPRC) e Região Açores (SPRA). Toda a informação (incluindo datas e locais das tomadas de posse) nas respectivas páginas electrónicas: www.spn.pt www.sprc.pt www.spra.pt
Posição da FENPROF face às eleições legislativas de 5 de Junho
Devido à natureza das políticas desenvolvidas por diversos governos, a Educação chega a este momento numa situação muito delicada, mergulhada numa crise que resulta de anos sucessivos de falta de investimento e políticas educativas erradas. Com governos incapazes de demonstrar resultados positivos em outros sectores, a Educação tem servido para, com o recurso a medidas deliberadamente tomadas nesse sentido, demonstrar sucesso político ainda que este se resuma à vertente estatística.
Vídeos do debate realizado pela Plataforma da Educação
As propostas dos partidos para a Educação
A FENPROF, assumindo as suas responsabilidades de organização sindical mais representativa dos docentes portugueses, enviou aos partidos políticos com representação parlamentar um conjunto de perguntas, muito directas, sobre os temas fundamentais da Educação, a saber: relação público-privado e financiamento da Educação; gestão das escolas; rede escolar; avaliação de desempenho; horários de trabalho; emprego, vinculação e concursos; carreiras e salários; educação especial; condições para o cumprimento da escolaridade obrigatória; ensino superior e investigação. As respostas chegaram dos partidos, com excepção para o PS que não respondeu, nem justificou a falta. No sentido de garantir as respostas de todos, a FENPROF atrasou mais de uma semana o fecho de edição e estabeleceu os mais variados contactos com os partidos e seus responsáveis, mas, em relação ao partido do governo, nenhum surtiu efeito. Desse facto, decerto, serão retiradas ilações pelos docentes a quem se dirige esta publicação.

O "debate necessário sobre a escola pública" mobilizou elementos da comunidade educativa e deputados
"Seja qual for o Governo que sair das eleições de 5 de Junho, a nossa convicção é que todos - professores, trabalhadores não docentes das escolas, estudantes, pais, psicólogos, inspectores de educação, cidadãos, temos que lutar por uma escola pública que responda às necessidades dos alunos, uma escola pública de qualidade, democrática e para todos". As palavras são de Mário Nogueira e marcam o fecho do intenso debate que decorreu no passado dia 23 de Maio, no auditório da Escola Secundária Camões, em Lisboa, por iniciativa da Plataforma da Educação. Realizado no primeiro dia útil da campanha eleitoral, o debate incluiu dois painéis: o primeiro, no período da manhã, sob o tema “A Escola Pública faz a diferença!” (foto), e o segundo, à tarde, intitulado "Na hora de decidir o futuro, o que defendem os partidos políticos". / JPO
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O "debate necessário sobre a escola pública" mobilizou elementos da comunidade educativa e deputados
"Seja qual for o Governo que sair das eleições de 5 de Junho, a nossa convicção é que todos - professores, trabalhadores não docentes das escolas, estudantes, pais, psicólogos, inspectores de educação, cidadãos, temos que lutar por uma escola pública que responda às necessidades dos alunos, uma escola pública de qualidade, democrática e para todos". As palavras são de Mário Nogueira e marcam o fecho do intenso debate que decorreu na passada segunda-feira, 23 de Maio, no auditório da Escola Secundária Camões, em Lisboa. A iniciativa teve dois paíneis: o da manhã, subordinado ao tema “A Escola Pública faz a diferença!” e o da tarde, intitulado "Na hora de decidir o futuro, o que defendem os partidos políticos" (foto). / JPO Peça ainda em actualização
Jornada promovida pela CGTP-IN em Lisboa e Porto sublinha: Acordo com a troika não é inevitável e não é Lei!
"O programa imposto pela troika (FMI-UE-BCE), com submissão ou apoio do Governo PS, do PSD, do CDS, e do Presidente da República, consubstancia-se como um golpe de estado constitucional, um ataque fortíssimo à democracia e à soberania nacional, uma clara capitulação perante a ingerência externa, uma negação do desenvolvimento do país, um autêntico atentado aos trabalhadores (as) e ao povo. Este “Acordo” não é inevitável e jamais pode ser entendido como lei", sublinha a resolução aprovada na jornada do passado dia 19 de Maio, promovida pela CGTP-IN, com manifestações em Lisboa (foto) e Porto. / JPO

Plataforma da Educação promove debate sobre o presente e, sobretudo, o futuro da educação e da escola pública
Os trabalhos serão desenvolvidos em dois painéis: o primeiro, sob o tema “A Escola Pública faz a diferença!”, a partir das 10 horas, com a presença de Almerindo Janela Afonso (docente da Universidade do Minho), Carlos Braga (Movimento de Utentes de Serviços Públicos), Maria José Viseu (Presidente da CNIPE) e José Calçada (Presidente do Sindicato dos Inspectores de Educação e Ensino); de tarde, a partir das 14.30 horas, será a vez de os partidos políticos com representação parlamentar falarem das suas opções para a legislatura que termina e, sobretudo, apresentarem as suas propostas para o futuro da Educação e da Escola Pública que, como se sabe, sofreu um corte orçamental de 803 milhões no ano em curso, prevendo-se que em 2013, o corte total venha a atingir os 1.200 milhões.
FENPROF irá contribuir para o esclarecimento dos docentes e apelar à sua participação nas eleições
A FENPROF vai intervir positivamente na campanha eleitoral que se aproxima, com o objectivo de esclarecer os professores, educadores e investigadores e, com conhecimento dos compromissos, mas igualmente com memória, participem nas eleições de 5 de Junho, votando. Nesse sentido, a FENPROF enviou a todos os partidos políticos com representação parlamentar um conjunto de perguntas para as quais pretende que estes, com base nos seus programas eleitorais, esclareçam qual a posição que têm e os compromissos que assumem em relação a aspectos como o financiamento da Educação, a relação entre o público e o privado, a gestão das escolas, a rede escolar e as soluções que defendem para a sua reorganização, as carreiras dos docentes e investigadores, incluindo a avaliação do seu desempenho, a estabilidade e condições de exercício profissional. Fazem também parte das perguntas, algumas específicas sobre a Educação Especial ou o Ensino Superior.

Violência das medidas impostas a Portugal abate-se impiedosamente sobre os professores e as escolas
Ao contrário do que afirmam os que se preparam para dar o seu acordo à “troika” estrangeira, as medidas que estão a ser impostas ao país serão muito violentas para o país e os portugueses, reflectindo-se de forma muito negativa na Educação, em particular nas condições de organização e funcionamento das escolas e nas condições de trabalho e de vida dos professores e educadores.
O tempo é de exigência e luta e não de resignação e silêncio!
Reagir e protestar é o caminho!
Intervindo na sessão de abertura do 10º Congresso do Sindicato dos Professores (SPM), que decorreu no Funchal (6 e 7 de Maio), o Secretário Geral da FENPROF afirmou a dado passo: "Neste tempo tão difícil e complexo, o nosso pior inimigo seria o silêncio e a desistência. Reagir e protestar é o caminho".