
O "debate necessário sobre a escola pública" mobilizou elementos da comunidade educativa e deputados
"Seja qual for o Governo que sair das eleições de 5 de Junho, a nossa convicção é que todos - professores, trabalhadores não docentes das escolas, estudantes, pais, psicólogos, inspectores de educação, cidadãos, temos que lutar por uma escola pública que responda às necessidades dos alunos, uma escola pública de qualidade, democrática e para todos". As palavras são de Mário Nogueira e marcam o fecho do intenso debate que decorreu no passado dia 23 de Maio, no auditório da Escola Secundária Camões, em Lisboa, por iniciativa da Plataforma da Educação. Realizado no primeiro dia útil da campanha eleitoral, o debate incluiu dois painéis: o primeiro, no período da manhã, sob o tema “A Escola Pública faz a diferença!” (foto), e o segundo, à tarde, intitulado "Na hora de decidir o futuro, o que defendem os partidos políticos". / JPO
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O "debate necessário sobre a escola pública" mobilizou elementos da comunidade educativa e deputados
"Seja qual for o Governo que sair das eleições de 5 de Junho, a nossa convicção é que todos - professores, trabalhadores não docentes das escolas, estudantes, pais, psicólogos, inspectores de educação, cidadãos, temos que lutar por uma escola pública que responda às necessidades dos alunos, uma escola pública de qualidade, democrática e para todos". As palavras são de Mário Nogueira e marcam o fecho do intenso debate que decorreu na passada segunda-feira, 23 de Maio, no auditório da Escola Secundária Camões, em Lisboa. A iniciativa teve dois paíneis: o da manhã, subordinado ao tema “A Escola Pública faz a diferença!” e o da tarde, intitulado "Na hora de decidir o futuro, o que defendem os partidos políticos" (foto). / JPO Peça ainda em actualização
Jornada promovida pela CGTP-IN em Lisboa e Porto sublinha: Acordo com a troika não é inevitável e não é Lei!
"O programa imposto pela troika (FMI-UE-BCE), com submissão ou apoio do Governo PS, do PSD, do CDS, e do Presidente da República, consubstancia-se como um golpe de estado constitucional, um ataque fortíssimo à democracia e à soberania nacional, uma clara capitulação perante a ingerência externa, uma negação do desenvolvimento do país, um autêntico atentado aos trabalhadores (as) e ao povo. Este “Acordo” não é inevitável e jamais pode ser entendido como lei", sublinha a resolução aprovada na jornada do passado dia 19 de Maio, promovida pela CGTP-IN, com manifestações em Lisboa (foto) e Porto. / JPO

Plataforma da Educação promove debate sobre o presente e, sobretudo, o futuro da educação e da escola pública
Os trabalhos serão desenvolvidos em dois painéis: o primeiro, sob o tema “A Escola Pública faz a diferença!”, a partir das 10 horas, com a presença de Almerindo Janela Afonso (docente da Universidade do Minho), Carlos Braga (Movimento de Utentes de Serviços Públicos), Maria José Viseu (Presidente da CNIPE) e José Calçada (Presidente do Sindicato dos Inspectores de Educação e Ensino); de tarde, a partir das 14.30 horas, será a vez de os partidos políticos com representação parlamentar falarem das suas opções para a legislatura que termina e, sobretudo, apresentarem as suas propostas para o futuro da Educação e da Escola Pública que, como se sabe, sofreu um corte orçamental de 803 milhões no ano em curso, prevendo-se que em 2013, o corte total venha a atingir os 1.200 milhões.
FENPROF irá contribuir para o esclarecimento dos docentes e apelar à sua participação nas eleições
A FENPROF vai intervir positivamente na campanha eleitoral que se aproxima, com o objectivo de esclarecer os professores, educadores e investigadores e, com conhecimento dos compromissos, mas igualmente com memória, participem nas eleições de 5 de Junho, votando. Nesse sentido, a FENPROF enviou a todos os partidos políticos com representação parlamentar um conjunto de perguntas para as quais pretende que estes, com base nos seus programas eleitorais, esclareçam qual a posição que têm e os compromissos que assumem em relação a aspectos como o financiamento da Educação, a relação entre o público e o privado, a gestão das escolas, a rede escolar e as soluções que defendem para a sua reorganização, as carreiras dos docentes e investigadores, incluindo a avaliação do seu desempenho, a estabilidade e condições de exercício profissional. Fazem também parte das perguntas, algumas específicas sobre a Educação Especial ou o Ensino Superior.

Violência das medidas impostas a Portugal abate-se impiedosamente sobre os professores e as escolas
Ao contrário do que afirmam os que se preparam para dar o seu acordo à “troika” estrangeira, as medidas que estão a ser impostas ao país serão muito violentas para o país e os portugueses, reflectindo-se de forma muito negativa na Educação, em particular nas condições de organização e funcionamento das escolas e nas condições de trabalho e de vida dos professores e educadores.
O tempo é de exigência e luta e não de resignação e silêncio!
Reagir e protestar é o caminho!
Intervindo na sessão de abertura do 10º Congresso do Sindicato dos Professores (SPM), que decorreu no Funchal (6 e 7 de Maio), o Secretário Geral da FENPROF afirmou a dado passo: "Neste tempo tão difícil e complexo, o nosso pior inimigo seria o silêncio e a desistência. Reagir e protestar é o caminho".

Passagem da Universidade do Minho a Fundação
Como foi destacado em conferência de imprensa realizada em Braga, a FENPROF entende que o ensino superior público, tal como a própria designação indica, deve ser um bem público. A passagem ao regime fundacional por parte dalgumas Universidades abre a porta a uma gestão de cariz privado, cujo desenvolvimento pode, no futuro, por constrangimentos políticos ou mercantis, pôr em causa o serviço público e a liberdade académica.

Universidade Pública: quanto vai ser privado?
CONFERÊNCIA DE IMPRENSA PROMOVIDA PELA FENPROF
04.Maio.2011. 11h00, Braga – sede do SPN, Centro Comercial Stª Cruz
O Conselho Geral da Universidade do Minho irá pronunciar-se sobre a eventual passagem da instituição ao regime fundacional. Nesse contexto, a Federação Nacional dos Professores promove um encontro com a Comunicação Social para dar conta da sua posição. Estarão presentes Mário Nogueira (Secretário Geral da FENPROF), João Cunha Serra (Presidente do Conselho Nacional da FENPROF), Pedro Oliveira e Manuela Mendonça (Sindicato dos Professores do Norte/SPN).
O protesto sai à rua em 19 de Maio

Adiamento da resolução do problema criado com o actual modelo de avaliação prejudica as escolas
A LUTA CONTRA ESTE MODELO VAI ACENTUAR-SE NESTE TEMPO EM QUE SE DECIDE O FUTURO!
Tomada de posição do Secretariado Nacional da FENPROF a propósito do Acórdão (29/04/2011) proferido pelo Tribunal Constitucional, que inviabilizou a suspensão da avaliação de desempenho dos docentes, obrigando as escolas a prosseguir até final do ano lectivo com procedimentos que dificultarão o seu normal funcionamento.
Como realça a FENPROF, "prosseguir, neste terceiro período, com a avaliação nas escolas, será criar-lhes problemas ainda maiores e focos acrescidos de confusão e conflitualidade que não contribuirão para a tranquilidade que estas e os alunos, neste momento, necessitam, pelo que poderiam e deveriam ser evitados".
Professores e educadores nas acções do 1º de Maio em todo o país
Porque o tempo não é de silêncios, mas de protestos, professores e educadores, respondendo ao apelo da FENPROF e dos seus Sindicatos, estiveram nas jornadas do 1º de Maio, realizadas em todo o país por iniciativa da CGTP-IN. Como sucedeu em Lisboa, o tempo não ajudou, mas a mensagem dos trabalhadores portugueses fez-se ouvir nas manifestações e concentrações organizadas pela Central, tendo como lema "Contra as injustiças, mudar de políticas". / JPO
O interesse da Educação exige a revogação deste modelo de avaliação
Que este modelo de avaliação de desempenho docente é uma clara inutilidade de consequências perversas, reconhecem-no a maioria dos especialistas em educação, inúmeros directores de escolas/agrupamentos e dirigentes das suas associações representativas, tal como a generalidade dos professores e educadores directamente envolvidos no processo. Não se estranha, por isso, que também o reconheça a claríssima maioria dos representantes políticos dos portugueses – os deputados eleitos para a Assembleia da República – que votaram a sua revogação e substituição por um modelo transitório até à construção de um novo modelo.

Plenário de Sindicatos: "Exige-se mudança de políticas para garantir o futuro e a dignidade dos portugueses"

Querem calar-nos, é verdade... Mas hoje, mais do que nunca, o tempo é de protesto e não de silêncio(s)!
Foi entregue (12/04) no TAF de Coimbra o primeiro conjunto de processos (153 de um total de 606) que o SPRC/FENPROF instruiu de contestação aos cortes salariais impostos pelo Governo, desde Janeiro deste ano. Este grupo de processos constitui um colectivo de professores e educadores de escolas e agrupamentos do distrito de Viseu.(na foto: Anabela Sotaia e Mário Nogueira no Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra. Processo: redução salarial)
1º trimestre de 2011: Governo já roubou mais de 30 milhões de euros aos professores!