PUGNAR PELA QUALIDADE NA EDUCAÇÃO E DEFENDER A ESCOLA PÚBLICA É CAUSA QUE UNE VOZES DA COMUNIDADE EDUCATIVA

Integrado no plano de acções aprovado pelo Secretariado Nacional da FENPROF, decorre entre 22 e 31 de Março, junto ao Ministério da Educação, na Av. 5 de Outubro, em Lisboa,  um ciclo de iniciativas de denúncia e protesto contra a política educativa do actual governo que, não só desvaloriza a situação sócio-profissional dos docentes e as condições em que exercem a profissão, como gera constrangimentos crescentes à capacidade de organização e funcionamento das escolas

O M.E.substituiu o texto do "acordo", enviando um novo aos formadores que o apresentarão aos professores porque, na primeira versão se afirmava, no final da cláusula 13, que o acordo caducava se, ao primeiro outorgante (portanto, ao ME) , fosse atribuído insuficiente. Ora, se assim fosse, o acordo caducava de imediato! Foi isso que foi corrigido, o que significa que, para sua defesa, os professores  não deverão assinar o o "Acordo" que lhes for proposto, mas seguir as indicações  prestadas pela FENPROF, apresentando propostas para serem incluídas no acordo. Não deverão os professores vincular-se  individualmente a um acordo que os prejudicará, pelo que se recomenda o máximo cuidado  neste processo.

Formadores que deverão a partir esta sexta-feira estar a fazer formação de professores classificadores de provas de exame contactaram nas últimas horas a FENPROF, tendo comunicado que o GAVE deu indicações para que não entregassem o texto do “Acordo” aos formandos, dizendo que essa assinatura poderia fazer-se num momento posterior.

POSIÇÃO DOS PROFESSORES DEVERÁ MANTER-SE: RECUSAR AQUELE ACORDO; APRESENTAR PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO DO CONTEÚDO

A discussão reveste-se de uma acrescida importância numa altura em que o Governo tem em marcha medidas para retirar às escolas dezenas de milhar de professores, atirando para o desemprego muitos dos professores que têm estado a contrato e introduzindo perigosos factores de instabilidade entre os próprios docentes dos quadros. A realização de concursos em 2011, de acordo com um compromisso político ao qual o Governo passou a querer furtar-se, pode ser um instrumento de justiça e de estabilização do corpo docente que são necessidades prementes para o futuro imediato da Escola Pública.

Projectos de Lei:

• Concurso de ingresso e mobilidade de professores
• Garante a vinculação dos professores contratados e promove a estabilidade do corpo docente das escolas
• Estabelece a realização em 2011 de um concurso de colocação de docentes para o ingresso na carreira e para a mobilidade

... importância da greve às horas extraordinárias, avaliação, o papel dos sindicatos, a Marcha pela Educação

Algumas das preocupações, dos apelos e das ideias da Plataforma de Sindicatos de Professores expressas pelo seu porta-voz no plenário do Campo Pequeno

FENPROF EXIGE RESPEITO PELOS PROFESSORES E PELA LEI !

Para frequentarem formação obrigatória, professores do Algarve sujeitos a deslocações de centenas de quilómetros (para Beja, Setúbal e Lisboa): quem paga?

Os órgãos de comunicação social, das televisões às rádios, passando pela imprensa e pela net, são unânimes: a Avenida da Liberdade foi insuficiente para acolher a indignação e o protesto que se viveu na tarde do passado dia 19 de Março,em Lisboa. Contra o desemprego, a vida cara e as injustiças - mudança de políticas, foi o lema que mobilizou muitos milhares de trabalhadores, do sector privado e da Administração Pública, a que se juntaram jovens e aposentados, nesta impressionante jornada nacional convocada pela CGTP-IN. Basta! - foi a principal mensagem  desta gigantesca manifestação com destino aos Restauradores, em que os professores e educadores, uma semana depois de terem enchido o Campo Pequeno, marcaram presença saliente, reforçando a exigência de mudança de políticas. No Dia do Pai, a Avenida transformou-se num grito em defesa do futuro do país e dos portugueses. De todas as gerações. O desfile durou mais de duas horas e meia./ JPO 

Intervenção de Manuel Carvalho da Silva

"Deixamos aqui uma certeza: nós, professores e educadores, não iremos desistir; não desistiremos do futuro porque acreditamos nele." Estas palavras de Mário Nogueira reflectem o ambiente de determinação que se viveu no grande plenário do Campo Pequeno, na tarde de mais um sábado de protesto nacional dos professores portugueses. / JPO

• Moção aprovada
• Intervenção do Secretário Geral da FENPROF
  

Estudo do economista Eugénio Rosa divulgado por ocasião das comemorações do 8 de Março, Dia Internacional da Mulher

Nas páginas electrónicas dos Sindicatos da FENPROF há informação sobre os horários e locais de partida e passagem dos autocarros que no próximo sábado, dia 12 de Março, transportarão milhares de educadores e professores a Lisboa, para participarem na grande jornada do Campo Pequeno. Boa viagem!

Do Norte: www.spn.pt    Da Região Centro: www.sprc.pt    Da Zona Sul: www.spzs.pt

O Secretariado Nacional da FENPROF, reunido em Lisboa, saúda a decisão da Assembleia da República de fazer cessar a vigência do DL 18/2011 (relativo, entre outros aspectos, às alterações curriculares).

“Hoje é um dia importante para a escola e para os professores”, foi assim que Mário Nogueira abriu a conferência de imprensa (foto) realizada na passada sexta-feira, 4 de Março, após a reunião de dois dias do Secretariado Nacional da FENPROF. O dirigente sindical comentava a tomada de posição da Assembleia da República que anulou as alterações curriculares que o Governo tinha aprovado em Conselho de Ministros e imposto através de um decreto-lei publicado no dia 2 de Fevereiro. “A cessação da vigência é, de facto, uma vitória em primeiro lugar para a escola e o ensino e também para os professores”, afirmou o Secretário Geral da FENPROF. “Era um decreto lei orientado num só sentido: a poupança, o economicismo, à custa da dispensa de professores e com consequências na qualidade do ensino”, acrescentou. / JPO

Tomada de posição da OIT

... e a sua organização em três componentes principais: trabalho lectivo, trabalho de estabelecimento e trabalho individual e as condições em que se desenvolve. Isto é, a ser como o ME pretende agora impor, a preparação das aulas e o trabalho que delas decorre, seria feito para além do horário de trabalho do professor.