

Dezenas de milhar de professores e educadores reclamam em todo o país sobre o roubo no seu salário
Os professores e educadores estão a reclamar em grande número do corte salarial que o governo impôs ao seu salário. Considerando esse corte como um verdadeiro roubo, os docentes estão a aderir em massa à iniciativa de reclamação que a FENPROF lançou, como se provou pelas inúmeras escolas em que, durante a passada terça-feira, os professores se juntaram para reclamarem juntos. Mas o prazo de reclamação não terminou no dia 25, pelo que, nos próximos dias, as minutas divulgadas no site da FENPROF poderão continuar a ser utilizadas pelos professores que ainda não o tenham feito. Na imagem: entrega das reclamações no Agrupamento de Escolas Santa Isabel, Pedrulha, em Coimbra, onde esteve o Secretário Geral da FENPROF, que ali entregou a sua reclamação.

Sem vergonha nem respeito!
A redução de cinco mil docentes ajudou a compensar a derrapagem da despesa com os dois submarinos. (Direcção-Geral do Orçamento)
Este governo perdeu toda a vergonha e o respeito por quem trabalha e é honesto. Provavelmente, a seguir dirá que a redução dos salários dos professores foi um factor que ajudou a compensar a derrapagem da despesa pública provocada pelo pagamento de mais quinhentos milhões ao BPN… não vamos deixar que continuem a usar os professores como moeda de pagamento!

A razão sobrelevará à violência e à irracionalidade!
"À violência que se abateu sobre os trabalhadores que se tinham manifestado, responderam estes sem medo e com determinação, assumindo a atitude democrática que faltou aos agressores. Se dúvidas houvesse sobre o que efectivamente se passou, os registos vídeos e fotográficos existentes são esclarecedores.Voltaremos à rua porque continuaremos na luta, certos de que a razão sobrelevará à violência e à irracionalidade" (Mário Nogueira, Secretário Geral da FENPROF)
M.E. quer falsas declarações dos professores para obter financiamentos comunitários (POPH)
Muitos directores e docentes temem, e bem, que de uma eventual inspecção à escola resultem problemas que, a não existir uma orientação escrita do Ministério da Educação, lhes venham a criar problemas disciplinares e jurídicos, estando a exigir precisamente que se passe da ordem verbal para a escrita o que ainda não aconteceu.
Resolução aprovada nos plenários de professores do Particular e Cooperativo
DOCENTES EXIGEM RESPEITO PELOS SEUS DIREITOS, UM JUSTO FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO E UM ENSINO DE QUALIDADE

Como são frágeis os argumentos jurídicos do Ministério da Educação...
DGRHE promete, em ofício enviado aos directores de escolas e agrupamentos, um documento para que os estabelecimentos de ensino respondam, ao jeito do ME, às impugnaçoes que os professores apresentarão no dia 25...


O que sucedeu em São Bento é inqualificável!
O que sucedeu em São Bento, comprovado pelas imagens, é inqualificável. Nas últimas décadas, nunca se viu naquele local, onde frequentemente ocorrem concentrações e manifestações, uma actuação de violência policial como esta em que cidadãos são algemados como se fossem marginais, apanhados em delito (foto: Catarina Simão). Como salientou Mário Nogueira, "não iremos ficar calados!". Exigem-se esclarecimentos e atitudes! / JPO

CGTP-IN solidária com os dirigentes sindicais detidos ilegitimamente pela PSP
Tribunal decide levar a julgamento um dos sindicalistas detidos
O sindicalista José Manuel Marques, detido na passada terça-feira em Lisboa junto à residência oficial do primeiro-ministro, vai a julgamento no próximo dia 31 de Janeiro. O tribunal decidiu levar a julgamento este sindicalista, acusado de desobediência à autoridade. O outro dirigente sindical que também foi detido pela polícia após uma concentração contra os cortes salariais teve um destino diferente. De acordo com a advogada, Marco Rosa, do SPZS/ Federação Nacional dos Professores (FENPROF), sai do tribunal sem acusação formada, estando prevista nova audiência no dia 2 de Fevereiro.

Dirigentes sindicais detidos junto à residência oficial do Primeiro Ministro
Dois dirigentes sindicais, um deles da FENPROF, foram detidos na passada terça-feira, 18 de Janeiro, junto à residência oficial do primeiro-ministro, após o plenário que ali decorreu, da parte da tarde, por iniciativa da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública.
O cordão policial foi-se reforçando ao longo do plenário sindical, realizado a cerca de 100 metros da residência oficial do PM, em São Bento. Cerca de 150 manifestantes decidiram manter-se solidariamente no local até que aqueles dirigentes fossem libertados, o que veio a acontecer quase três horas depois da detenção (fotos: Paulo Machado).Os dirigentes sindicais foram esta quarta-feira presentes ao juiz.. / JPO

Governo recorre a estratagema para ocultar o roubo do salário
A forma como o Governo impôs a redução dos salários aos professores é, no mínimo, original. De acordo com os recibos de vencimento que já começaram a ser enviados aos professores, o vencimento-base é o mesmo do mês de Dezembro de 2010. Contudo, ao verificarem-se os valores dos descontos, tanto para efeitos sociais, como fiscais, confirma-se que estes incidiram sobre uma base diferente da que é dada como o salário ilíquido...

Intervenção de Mário Nogueira no encontro nacional de professores de EVT
O Secretário Geral da FENPROF sublinhou a preocupação de "nunca deixar isolar os professores de EVT em relação aos restantes docentes, na certeza de que o ataque que é desferido contra os professores deste grupo de recrutamento se integra num ataque muito mais vasto que pretende reduzir, em muitos milhares, o número de docentes". "Deixar isolar os professores de EVT seria muito mau, porque o problema que se vive é dos professores todos", acrescentou o dirigente sindical.

Reuniões com candidatos presidenciais
As organizações sindicais de professores FENPROF, SPLIU, SEPLEU, SINDEP/FENEI, ASPL,PRÓ-ORDEM, SINAPE, SIPPEB e SIPE solicitaram reuniões aos candidatos presidenciais tendo reunido com Fernando Nobre, Francisco Lopes e José Manuel Coelho.
Reunião com Comissão Parlamentar
Professores, trabalhadores não docentes, estudantes, pais, inspectores da educação e do ensino e psicólogos, reunidos no dia 13 de Janeiro, convergiram nas preocupações que têm sobre o futuro da Educação em Portugal, tendo em conta as políticas negativas que o governo continua a aprofundar e as medidas que, delas decorrentes, impõe às escolas. Convergem também na necessidade de, ainda este ano lectivo, ter lugar uma acção de grande convergência educativa e social que torne clara a necessidade de defender uma escola e uma educação de qualidade, capaz de cumprir os desígnios a que se sujeita e de responder eficazmente às exigências com que se confronta. Esta terça-feira, dia 18, na Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República (foto), deram conta das suas preocupações e apelaram aos deputados e aos seus grupos parlamentares para que intervenham e ajudem a alterar o rumo desastroso que o governo está a dar à Educação.

Preocupações com emprego, condições de trabalho e futuro da escola juntam organizações sindicais de professores
FENPROF, SPLIU, SEPLEU, SINDEP/FENEI, ASPL, A.S. PRÓ-ORDEM, SINAPE, SIPPEB e SIPE reuniram-se (quinta-feira, 13 de Janeiro 2011), em Lisboa, para apreciarem a situação que se está a viver na Educação. As opções orçamentais do Governo para este sector, estão a levar o Ministério da Educação a avançar, desde já, com medidas negativas e a apresentar propostas para o próximo ano escolar (Setembro de 2011) que levarão a uma profunda degradação das condições em que se organizam e funcionam as escolas, como sublinha o comunicado conjunto divulgado após a reunião.
Graves atropelos à carreira dos docentes leva FENPROF a apresentar propostas ao Ministério da Educação
A FENPROF apresentou, hoje mesmo, ao Ministério da Educação as seguintes propostas:
1.ª Publicação de Portaria de vagas para o ciclo avaliativo em curso, com data de 31 de Dezembro de 2010, permitindo, assim, que os professores que completaram o tempo de serviço até essa data e não puderam progredir, desde que avaliados com “Bom”, possam fazê-lo;
2.ª Reposicionamento no índice 272, dos professores que se encontram no 245 e deveriam progredir ao 299 durante o ano em curso. Em 2012, quando forem reatadas as progressões, à medida que completem os 6 anos de tempo de serviço, deverão progredir ao 299, conforme legalmente previsto.

O País de novo em recessão
