
Passagem da Universidade do Minho a Fundação
Como foi destacado em conferência de imprensa realizada em Braga, a FENPROF entende que o ensino superior público, tal como a própria designação indica, deve ser um bem público. A passagem ao regime fundacional por parte dalgumas Universidades abre a porta a uma gestão de cariz privado, cujo desenvolvimento pode, no futuro, por constrangimentos políticos ou mercantis, pôr em causa o serviço público e a liberdade académica.

Universidade Pública: quanto vai ser privado?
CONFERÊNCIA DE IMPRENSA PROMOVIDA PELA FENPROF
04.Maio.2011. 11h00, Braga – sede do SPN, Centro Comercial Stª Cruz
O Conselho Geral da Universidade do Minho irá pronunciar-se sobre a eventual passagem da instituição ao regime fundacional. Nesse contexto, a Federação Nacional dos Professores promove um encontro com a Comunicação Social para dar conta da sua posição. Estarão presentes Mário Nogueira (Secretário Geral da FENPROF), João Cunha Serra (Presidente do Conselho Nacional da FENPROF), Pedro Oliveira e Manuela Mendonça (Sindicato dos Professores do Norte/SPN).
O protesto sai à rua em 19 de Maio

Adiamento da resolução do problema criado com o actual modelo de avaliação prejudica as escolas
A LUTA CONTRA ESTE MODELO VAI ACENTUAR-SE NESTE TEMPO EM QUE SE DECIDE O FUTURO!
Tomada de posição do Secretariado Nacional da FENPROF a propósito do Acórdão (29/04/2011) proferido pelo Tribunal Constitucional, que inviabilizou a suspensão da avaliação de desempenho dos docentes, obrigando as escolas a prosseguir até final do ano lectivo com procedimentos que dificultarão o seu normal funcionamento.
Como realça a FENPROF, "prosseguir, neste terceiro período, com a avaliação nas escolas, será criar-lhes problemas ainda maiores e focos acrescidos de confusão e conflitualidade que não contribuirão para a tranquilidade que estas e os alunos, neste momento, necessitam, pelo que poderiam e deveriam ser evitados".
Professores e educadores nas acções do 1º de Maio em todo o país
Porque o tempo não é de silêncios, mas de protestos, professores e educadores, respondendo ao apelo da FENPROF e dos seus Sindicatos, estiveram nas jornadas do 1º de Maio, realizadas em todo o país por iniciativa da CGTP-IN. Como sucedeu em Lisboa, o tempo não ajudou, mas a mensagem dos trabalhadores portugueses fez-se ouvir nas manifestações e concentrações organizadas pela Central, tendo como lema "Contra as injustiças, mudar de políticas". / JPO
O interesse da Educação exige a revogação deste modelo de avaliação
Que este modelo de avaliação de desempenho docente é uma clara inutilidade de consequências perversas, reconhecem-no a maioria dos especialistas em educação, inúmeros directores de escolas/agrupamentos e dirigentes das suas associações representativas, tal como a generalidade dos professores e educadores directamente envolvidos no processo. Não se estranha, por isso, que também o reconheça a claríssima maioria dos representantes políticos dos portugueses – os deputados eleitos para a Assembleia da República – que votaram a sua revogação e substituição por um modelo transitório até à construção de um novo modelo.

Plenário de Sindicatos: "Exige-se mudança de políticas para garantir o futuro e a dignidade dos portugueses"

Querem calar-nos, é verdade... Mas hoje, mais do que nunca, o tempo é de protesto e não de silêncio(s)!
Foi entregue (12/04) no TAF de Coimbra o primeiro conjunto de processos (153 de um total de 606) que o SPRC/FENPROF instruiu de contestação aos cortes salariais impostos pelo Governo, desde Janeiro deste ano. Este grupo de processos constitui um colectivo de professores e educadores de escolas e agrupamentos do distrito de Viseu.(na foto: Anabela Sotaia e Mário Nogueira no Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra. Processo: redução salarial)
1º trimestre de 2011: Governo já roubou mais de 30 milhões de euros aos professores!
Greve de Função Pública, prevista para 6 de Maio, não envolve os docentes
M.E. deverá esclarecer dúvidas que despacho coloca e garantir condições para que docentes concluam projectos em curso!

A propósito do pedido de fiscalização preventiva, por Cavaco Silva, da lei que suspende o modelo de avaliação docente
"Cavaco Silva raramente tem dúvidas sobre a constitucionalidade das leis, daí que poucas vezes requeira a sua fiscalização ao Tribunal Constitucional. Por exemplo, quando os salários dos trabalhadores da Administração Pública foram reduzidos não encontrou razões que levassem a requerer essa fiscalização; também quando, sem negociação, as carreiras docentes foram congeladas, não revelou incomodidade ou dúvidas… Desta vez, não houve um artigo da Lei que escapasse… é obra!".
São palavras do Secretário Geral da Federação Nacional dos Professores numa breve entrevista concedida à página electrónica da FENPROF, a propósito do pedido de fiscalização preventiva, pelo PR, da lei que suspende o modelo de avaliação docente.
M.E. tenta impor soluções que não mereceram o acordo dos docentes!
As intenções do GAVE/ME fracassaram: grande número de professores seleccionados a quem foi apresentado um texto de acordo que obrigava, por 4 anos, ao exercício da função de “classificador” de exames do ensino secundário, não o assinou e propôs alterações que, contudo, não terão sido aceites.
Processo de impugnação da redução dos salários entregue no TAF de Coimbra
O SPRC entregou primeira acção colectiva envolvendo docentes do Agrupamento de Escolas da Pedrulha-Coimbra e da Área Urbana da Figueira da Foz e da Escola Secundária Jaime Cortesão, em Coimbra. Em representação e defesa dos seus associados o SPRC interpôs uma acção administrativa especial para impugnação do acto administrativo de processamento das remunerações respeitantes ao mês de Janeiro e seguintes, contra o Ministério da Educação e o Ministério das Finanças.

Protesto do SPM força Governo à suspensão da proposta de modelo de avaliação e a repensar as vagas no ECD
Um grupo de professores deu corpo ao protesto organizado pelo Sindicato dos Professores da Madeira, no passado dia 30 de Março, à entrada para mais uma ronda negocial das propostas de Estatuto da Carreira Docente (ECD) e regime de avaliação do desempenho da Região. Resultado: suspensão das negociações e repensar das vagas no Estatuto.
Declaração lida por Mário Nogueira, em nome da Plataforma da Educação (video)
Ciclo de Iniciativas de denúncia e protesto - Dia 4 (vídeo)
Ciclo de Iniciativas de denúncia e protesto - Dia 4 (imagens)
Novo contexto político do país justifica adiamento da Marcha pela Educação transferindo-a para o próximo Governo
As organizações promotoras da Marcha Nacional pela Educação reuniram no passado dia 1 de Abril, para analisarem a nova situação criada pela dissolução da Assembleia da República e decidiram adiar a Marcha. Declaração lida por Mário Nogueira, em nome da Plataforma da Educação, na conferência de imprensa realizada ao fim da manhã em Lisboa (foto). Como sublinha a declaração, a Plataforma decidiu adiar a realização da Marcha pela Educação para o próximo ano lectivo, transformando-a num “cartão de visita” a entregar ao Governo que sairá das eleições de 5 de Junho.