Mário Nogueira: "É necessário que as pessoas sintam confiança no regresso às aulas"
O Secretário-geral da FENPROF esclarece que a FENPROF não é contra a reabertura das escolas e o regresso às aulas presenciais, mas considera que este regresso não pode ser feito a qualquer custo e independentemente das consequências que poderá ter na vida das pessoas, em concreto, dos membros da comunidade escolar: docentes, não docentes, alunos e respetivas famílias. Para Mário Nogueira, é necessário que as pessoas sintam confiança no regresso às aulas e a realização de testes é uma forma de criar confiança naqueles que vão ter que voltar às escolas.

FENPROF antecipa um dia a entrega da Petição que reclama a realização de testes a toda a comunidade escolar
A FENPROF antecipou para esta terça-feira a entrega, na Assembleia da República, da petição que reclama a realização de testes a toda a população escolar. A FENPROF esperava reunir 4000 assinaturas em 4 dias, a uma média de mil por dia, mas, ao final do terceiro dia (segunda, dia 11), já atingia as 4500. Recorda-se que as petições, para serem debatidas em sessão plenária, terão de reunir mais de 4000 assinaturas. Assim, nesta terça-feira, 12 de maio, a Petição foi entregue por via eletrónica nos serviços da Presidência da Assembleia da República.
Apesar desta entrega, feita de imediato para acelerar a discussão parlamentar, a petição continuará a recolher assinaturas aqui, que serão acrescentadas posteriormente e também, na qualidade de abaixo-assinado, entregues ao Governo.
Depois de reunir com o Ministério da Educação, FENPROF considera que ainda não estão reunidas condições para a reabertura de escolas
Não realização de testes à Covid-19 dificultará a criação do indispensável clima de confiança na comunidade educativa
Da reunião realizada em 11 de maio com responsáveis do Ministério da Educação, a FENPROF saiu convicta de ainda não estarem reunidas condições capazes de gerar um sentimento de confiança na comunidade educativa para a reabertura de escolas e jardins de infância. Esta apreciação parte das dúvidas que ainda persistem sobre a oportunidade de reabrir escolas e jardins de infância, uma vez que o número de pessoas infetadas com Covid-19, em Portugal, continua a aumentar, como, também, das condições de segurança sanitária que importa garantir; entretanto, também no plano pedagógico, vão aumentando as dúvidas - já colocadas por diversas escolas - sobre os benefícios da reabertura neste momento do ano letivo.

Concurso Externo de Contratação Inicial/Reserva de Recrutamento
Informa-se que as listas provisórias de admissão, ordenação e de exclusão de candidatos foram hoje, dia 11 de maio, disponibilizadas para consulta, no site da DGAE, seguindo-se um período de 5 dias úteis para apresentação de eventuais reclamações, através da plataforma SIGRHE, o qual decorrerá entre as 10:00 horas do dia 12 de maio e as 18:00 horas do dia 18 de maio de 2020 (horas de Portugal continental).

FENPROF, na reunião com o Ministério da Educação, questiona condições de abertura de secundárias e jardins de infância
A posição que parece ter sido adotada pelo governo não é, contudo, acompanhada pelos educadores e professores, que exigem a realização dos testes e, por isso mesmo, entre sábado e o dia de hoje, o Abaixo-Assinado / Petição em que se reclama a testagem de toda a comunidade escolar que poderá regressar a atividade presencial recolheu mais de 4000 assinaturas. O Abaixo-assinado será também enviado ao Ministério da Educação e à Direção-Geral da Saúde, de quem, aliás, se espera uma resposta, depois de a FENPROF ter pedido uma posição sobre a necessidade de realizar estes testes.

Dulce Pinheiro, membro do Secretariado Nacional
Dulce Pinheiro é dirigente do Secretariado Nacional da FENPROF e nesta peça chama a atenção para a necessidade de não desligarmos as nossas vidas da realidade da situação laboral e da defesa dos direitos profissionais e laborais. A situação que hoje se vive e que alguns tentam projetar na administração pública, no sentido de, nesta, os seus trabalhadores poderem vir a ser fortemente penalizados, são aspetos que entende deverem unir todos os docentes na ação e na luta reivindicativa.

Só no primeiro dia, Abaixo-assinado / Petição pela realização de testes à população escolar recolheu mais de mil assinaturas
Em apenas 24 horas foram mais de mil os subscritores do Abaixo-Assinado / Petição promovido pela FENPROF, em que se reclama a realização de testes a toda a população escolar (ensino secundário e educação pré-escolar) que regressar a atividade presencial ainda no presente ano letivo. Assim que ultrapassar as 4.000 assinaturas a Petição será entregue na Assembleia da República e ao Primeiro-Ministro, mantendo, no entanto, a recolha de subscrições

FENPROF dirigiu-se aos Senhores Presidente da República e Primeiro-Ministro
Só arrancou ao final da tarde de ontem (8 de maio) e exclusivamente online, mas o Abaixo-assinado / Petição promovido pela FENPROF, em que se reclama a realização de testes à população escolar antes do regresso a atividades presenciais, já ultrapassou as seis centenas de assinaturas.
Já hoje, a FENPROF dirigiu-se ao Senhor Presidente da República, bem como ao Senhor Primeiro-Ministro pedindo que diligenciassem no sentido de serem realizados os testes a toda a comunidade escolar.

FENPROF promove Abaixo-assinado / Petição que reclama a realização de testes a toda a população escolar antes da reabertura de estabelecimentos de educação e ensino
Com o objetivo de sensibilizar as autoridades com capacidade de decisão (sanitária e política), a FENPROF promove, a partir de hoje, um Abaixo-Assinado / Petição reclamando a realização de testes a toda a população escolar que, aliás, se deverão repetir periodicamente, caso a reabertura se concretize.
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Sobre o Estado de Calamidade
Informações úteis sobre o desconfinamento e o que muda com a passagem para o estado de calamidade

Reunião do DESI-FENPROF com o Grupo Parlamentar do BE sobre a situação no setor face à pandemia de COVID-19
Uma delegação do Departamento de Ensino Superior e Investigação da FENPROF reuniu ontem, 7 de maio, com o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda e discutiu a situação no Ensino Superior e na Investigação face à pandemia de COVID-19.

Precariedade nas AEC tem de parar!

Manuela Mendonça: A IE e a crise Covid-19
«Neste contexto, dar continuidade ao processo educativo é uma tarefa de enorme complexidade, mas imprescindível. Daí que, à medida que os governos em todo o mundo foram tomando medidas para combater o surto de Covid-19, a Internacional da Educação (IE) e a sua estrutura europeia, o Comité Sindical Europeu da Educação (CSEE), tivessem vindo a acompanhar o evoluir da situação, procurando apoiar os Sindicatos membros na intensa atividade desenvolvida neste período, quer no plano profissional quer no plano laboral».
Leia aqui o texto de Manuela Mendonça, presidente do Conselho Nacional membro do Secretariado Nacional da FENPROF e membro da Comissão Executiva da Internacional da Educação
ME divulga documento que revela irresponsabilidade, amadorismo e falta de rigor nas atuais circunstâncias, sacudindo para as escolas decisões que deveriam ser estabelecidas em Protocolo Sanitário
Questionário sobre E@D, a que já responderam milhares de professores, revela que só 19% sente apoio do Ministério da Educação
Sem negociação, sem auscultação, sem diálogo e sem, sequer, enviar às organizações sindicais, o Ministério da Educação elaborou orientações sobre reabertura de escolas secundárias (11.º e 12.º anos de escolaridade e 2.º e 3.º anos dos cursos de dupla certificação do ensino secundário), que revelam um preocupante grau de amadorismo e irresponsabilidade.
Vídeo da Conferência de Imprensa na íntegra
Exigências da FENPROF relativamente às condições sanitárias das Escolas [vídeo]
Sobre os resultados preliminares do inquérito sobre E@D e questões sócio-profissionais [vídeo]

Francisco Gonçalves, membro do Secretariado Nacional
Francisco Gonçalves é membro do Secretariado Nacional da FENPROF. Nesta mensagem transmite a necessidade de perceção dos docentes relativamente ao momento que agora se inicia, num quadro de crise económica, mas no qual não cabe a perda de direitos laborais e cívicos dos trabalhadores, nem é admissível que se faça incidir os efeitos dessa crise sobre os trabalhadores, aqueles que, afinal, são quem poderá, mais uma vez, trazer o país para um caminho de prosperidade e desenvolvimento. Os professores, educadores e investigadores são também parte desse levantar da cabeça tão necessário para evitar a ação negativa que alguns discursos catastrofistas tentam fazer passar para justificar o ataque aos direitos dos trabalhadores.

A opinião dos professores sobre o ensino a distância e o regresso à atividade presencial
Após reunir o seu órgão de direção e para reagir ao documento designado "ORIENTAÇÕES", colocar as condições de saúde pública a verificar para que se retome a atividade presencial em creches, jardins de infância, instituições de ensino especial, escolas secundárias e ATL, bem como as condições de segurança sanitária a garantir em caso de abertura, a FENPROF promove uma Conferência de Imprensa a realizar em Coimbra, junto à entrada principal da EB 2.3 Martim de Freitas, em 7 de maio (amanhã, quinta-feira), pelas 10:30 horas.

António Quitério, membro do Secretariado Nacional da FENPROF
António Quitério é membro do Secretariado Nacional da FENPROF e fala-nos dos aspetos relacionados com o ataque aos direitos laborais, dirigindo um claro apelo aos docentes que estão a ser alvo de ações do patronato que visam precarizar as relações laborais, pondo em causa direitos consagrados. Na sua mensagem, exorta os docentes a dirigirem-se aos sindicatos da FENPROF, afirmando a total disponibilidade para continuar a ser dado todo o apoio de que necessitem, numa altura em que para muitos o emprego está em risco e/ou veem agravadas as condições de exercício da profissão.

Sobre a não prorrogação do prazo de candidatura ao concurso de projetos da FCT
Terão FCT e MCTES avaliado mal a gravidade da epidemia? Terá essa subestimação impedido a renegociação atempada dos contratos com os avaliadores dos projetos, designadamente no que concerne a prazos?
Se foi esse o problema, não podem os investigadores ser penalizados por isso!
O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior afirmou, na Assembleia da República, que apoiava a decisão da Fundação para a Ciência e a Tecnologia de não prolongar mais o prazo para apresentação de candidaturas ao programa de financiamento de projetos de investigação em todos os domínios científicos. Não tendo sido observada a suspensão deste prazo de acordo com as medidas legais extraordinárias de resposta à epidemia, o seu adiamento deveria ter acontecido, por razões de coerência e respeito pelos investigadores.

Procedimentos concursais na Região Autónoma da Madeira
A partir de amanhã (5 de maio), há procedimentos relativos a concursos para a Contratação Inicial/Reserva de Recrutamento à Mobilidade Interna, a ter lugar na Região Autónoma da Madeira.

Defender a Saúde e os Direitos. Garantir Serviços Públicos de Qualidade
A Direcção Nacional da Inter-Reformados/CGTP–IN, neste momento de pandemia e sem saber ainda quando virá o momento do seu abrandamento ou fim, quer relembrar, aos que já se esqueceram, as nossas reivindicações estabelecidas na Carta Reivindicativa aprovada na nossa 8.ª Conferência Nacional realizada em Fevereiro de 2017 e reafirmadas no último Congresso da CGTP-IN.

Luísa Cordeiro, membro do Secretariado Nacional da FENPROF
Luísa Cordeiro, membro do Secretariado Nacional da FENPROF, considera que, perante o impacto devastador das medidas de combate à pandemia, nomeadamente a nível social e económico, os professores deverão estar preparados para lutar, juntos e organizados, pelos seus direitos.

Apreciação de resultados positivos obtidos pela intervenção sindical e sinalização dos problemas que não foram resolvidos, análise das respostas dos professores ao questionário sobre ensino a distância e retorno a aulas presenciais serão aspetos centrais
Dia 7, quinta-feira, em Conferência de Imprensa, divulgará as conclusões
O tempo é de recolhimento e isolamento social, mas a FENPROF e os seus Sindicatos têm mantido uma forte atividade, ainda que não presencial. Para além de tomadas de posição sobre as questões que o justificaram e do atendimento e apoio a muitas centenas de professores que têm recorrido aos seus Sindicatos, a FENPROF manteve, ainda, uma intensa atividade reivindicativa e de contacto institucional, contribuindo para, neste estranho tempo de confinamento, resolver problemas com que docentes, investigadores e formadores se depararam.
Deparam-se agora os professores com novos problemas. O mais imediato será o da reabertura de escolas para aulas presenciais de alunos dos 11.º e 12.º anos, o que, a acontecer, deverá depender de parecer favorável de especialistas em saúde pública e da existência de equipamentos de proteção adequados e em número suficiente.

A duas semanas do primeiro momento, condições estão longe das necessárias para a retoma de atividades presenciais
FENPROF regista disponibilidade para nova avaliação antes da possível reabertura e possibilidade de recuo SE e QUANDO necessário
A abertura dos estabelecimentos de educação e ensino só será bem sucedida se aqueles que neles terão de permanecer se sentirem confiantes. Neste momento, essa confiança não existe, sendo necessário ver como evolui a situação epidemiológica e se as condições exigidas são criadas. Ainda assim, deverá ser decisiva para a concretização do primeiro momento, previsto para 18 de maio, a opinião dos especialistas na reunião que, alguns dias antes, decorrerá no Auditório do Infarmed. Nessa reunião, previsivelmente, já estarão presentes dados que resultam do primeiro momento de alívio de medidas de contenção social e também da reabertura de escolas em países que decidiram já avançaram nesse sentido.

Roteiro das celebrações do 1.º de Maio
Acompanha as celebrações do 1.º de maio através da página institucional e das redes sociais da CGTP-IN!