
Receção, verificação, seriação, triagem, limpeza, desinfeção, conservação e redistribuição não são funções docentes; Situação epidemiológica reforça a necessidade de Ministério da Educação distribuir livros novos em toda a escolaridade obrigatória
A FENPROF exige que o Ministério da Educação tome medidas que ponham fim a este abuso e e reclama do governo, já com efeitos no próximo ano letivo, a distribuição de manuais novos aos alunos, abrindo, desde já, o debate sobre a sua desmaterialização, medida anunciada no âmbito do programa escola digital, financiado por fundos comunitários. É necessário que antes da sua concretização se percebam, com rigor, os constrangimentos de forma a que, do mesmo, não resultem ainda mais desigualdades, como aconteceu em relação ao ensino remoto.

Ministro da Educação disfarça desconhecimento dos problemas, falta de estratégia e atraso na organização do próximo ano letivo anunciando rega de milhões sobre problemas que se arrastam e outros que surgiram com a pandemia
As exigências que o próximo ano letivo apresentará e que terão de ser consideradas, desde logo, na sua organização, não levam, contudo, o ministro da Educação a esclarecer as escolas e as suas direções, os professores, os trabalhadores não docentes, os alunos e as famílias sobre quais as medidas a tomar, ainda que o atraso em relação a anos anteriores já seja efetivo. Mesmo depois de se ter deslocado à comissão parlamentar de educação, em 30 de junho, o que se ficou a saber sobre a organização do próximo ano letivo foi o que já se sabia: as aulas deverão iniciar-se entre 14 e 17 de Setembro, as escolas terão de dedicar cinco semanas à recuperação de défices acumulados no ano que terminou e, preferencialmente, o ensino será presencial.
Foto: António Cotrim, Agência Lusa

FENPROF volta a saudar todos os Professores e Professoras
Aproveita a FENPROF para, mais uma vez, saudar todos os professores e professoras que, apesar das difíceis condições de trabalho que existem nas escolas (horários, dimensão das turmas, falta de apoios adequados para os alunos, entre outras, a que este ano se juntou o ensino a distância que exigiu esforços ainda maiores, sem que a tutela estivesse à altura do que se exigiu aos profissionais), não baixam os braços e lutam, todos os dias, para que os alunos tenham sucesso, não apenas escolar, mas, principalmente, educativo.
Neste dia de rankings, a FENPROF reafirma que os professores e professoras não desistirão e continuarão a lutar para serem respeitados, desde logo pelo governo e por quem este escolheu para o ministério do setor.

FENPROF exige medidas de resposta às perturbações decorrentes da pandemia
A FENPROF exige que o governo, por intermédio do MCTES, em articulação com a FCT, tome medidas integradas e sistémicas de resposta às perturbações decorrentes da pandemia, que não podem deixar de levar em linha de conta as justas reivindicações que têm sido feitas por todos aqueles que, sendo parte integrante do sistema científico e tecnológico nacional, se encontram em situação laboral mais frágil e vulnerável.
De entre as medidas necessárias, a FENPROF destaca, pela sua urgência, a prorrogação de todas as bolsas (diretamente financiadas pela FCT e restantes) e de todos os contratos a termo de investigação, por um período equivalente à duração das condições que obstaculizam o normal desenvolvimento do trabalho de pesquisa e, simultaneamente, o adiamento dos prazos previstos para avaliações intercalares ou de renovação, por igual período de tempo.
Uma reunião "tirada a ferros" sem propostas concretas do ME para a organização do ano letivo
A FENPROF entregou propostas fundamentadas que antecipam os vários cenários para setembro
Esta foi a primeira reunião realizada entre o Ministério da Educação e representantes dos docentes, o que, só por si, é desde logo muito negativo porque ocorre muito tarde e já fora de um tempo que exigiria, da parte do ME, uma resposta mais célere. Este grande e preocupante atraso tem implicações muito negativas no tempo de que escolas e agrupamentos necessitam, num quadro muito complexo e difícil.
Vídeo com as declarações do Secretário-Geral da FENPROF
Proposta da FENPROF para a Organização do Ano Letivo 2020/2021

FENPROF pretende reunir com MCTES e participar na definição do futuro
Considerando que a situação poderá obrigar a que, no próximo ano letivo, continue a ter de se recorrer a uma atividade com forte vertente não presencial, a FENPROF considera que se deverão manter os mecanismos, as práticas e a lógica prevalecente no desenho da distribuição do serviço docente anteriores à pandemia, respeitando os estatutos de carreira.
Só através de uma forte e ativa participação dos docentes, com a FENPROF, será possível impedir que, do ensino não presencial, resulte uma ainda maior precarização laboral e uma redução dos direitos consagrados no ECDU e no ECPDESP. Com vista a debater e negociar esta e outras questões com a tutela, a FENPROF solicitou uma reunião ao Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Secretários de Estado do Ministério da Educação marcam reunião com a FENPROF para quinta, 25 de junho, pelas 16:30 horas
O Secretário-Geral na RTP3: a opinião da Federação sobre aspetos fundamentais que têm de ser presentes na reunião de 5.ª feira.
Na sequência dos reiterados pedidos da FENPROF para a realização de uma reunião com responsáveis do Ministério da Educação, os secretários de estado Dr. João Costa e Dr.ª Susana Amador marcaram uma reunião com a FENPROF para dia 25 de junho, pelas 16:30 horas, ainda em modo de videoconferência. Face à marcação desta reunião, a FENPROF suspende ação prevista para amanhã, dia 24, de manhã, junto ao Ministério da Educação, que, mais uma vez, se destinava a exigir a marcação de uma reunião com a tutela.

Ministério da Educação mantém-se politicamente confinado
Próximo ano letivo ainda poderá ser marcado pela excecionalidade; mesmo assim, responsáveis do ME continuam a afastar professores da sua organização. FENPROF exige outra atitude.
A FENPROF tem vindo a reclamar uma primeira reunião, na qual se abordem este e outros temas, o que, na verdade, nem deveria ser necessário. Face à ausência de qualquer sinal de abertura por parte do Ministério da Educação, convocou uma
CONCENTRAÇÃO JUNTO AO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO | 24 DE JUNHO (QUARTA-FEIRA) – 11 HORAS

PREVPAP: Investigadores e docentes desesperam pela regularização
É um escândalo que 70% dos casos de investigadores já homologados para regularização no PREVPAP aguardem há mais de 9 meses pelos concursos para ingressarem na carreira!
Vários destes investigadores estão no desemprego por incumprimento da lei que obriga à manutenção, ou à retoma, da vigência dos contratos até ao final dos concursos de integração.
A FENPROF reclama o cumprimento da lei do PREVPAP: Que o Estado e o governo honrem os seus compromissos financeiros com as IES e que estas abram os concursos sem mais demoras, procedendo de imediato à regularização dos vínculos.

Gabinete da Dr.ª Susana Amador, em 2020, plagia resposta de 2018 dada pelo gabinete da Dr.ª Alexandra Leitão, apesar de, em 2019, Ministério da Educação ter garantido que respeitaria posição da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA)
O desrespeito do Ministério da Educação (equipa que, no essencial, se manteve da anterior para a atual Legislatura) pelos professores e pelas suas organizações sindicais já era conhecido, tal como a falta de palavra em relação a compromissos com eles assumidos, o que não se sabia é que esse desrespeito se estendia a entidades como a CADA que, em 2019, emitiu o parecer em causa.

FENPROF lança inquéritos junto dos docentes da Educação Pré-escolar e da Educação Especial. Objetivo: conhecer dificuldades para propor soluções
A FENPROF promove, a partir de hoje, dois novos questionários: um dirigido aos educadores de infância, o outro destina-se a ser preenchido pelos docentes de educação especial. Os inquéritos irão agora circular por todo o país até ao final do mês de junho, devendo os seus resultados ser tornados públicos na primeira quinzena de julho.
FENPROF entrega donativo para o combate à COVID-19 e conhece o trabalho desenvolvido no INSA
O Secretariado Nacional da FENPROF entregou formalmente, esta terça-feira, ao Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) o donativo que a Federação decidiu canalizar para o auxílio ao combate à pandemia de covid-19 em Portugal. Os membros do Secretariado Nacional da FENPROF foram, ainda, privilegiados com uma visita às instalações do Instituto, onde ficaram a conhecer melhor o trabalho que aí se desenvolve e as condições em que o mesmo se realiza.
Ministério não responde; FENPROF não desiste e exige diálogo e negociação!
A FENPROF deslocou-se esta terça-feira (16 de junho) ao Ministério da Educação, onde reclamou pela falta de diálogo dos seus responsáveis, que, em final de ano letivo e quando se aproxima um novo ano, continuam a recusar reunir com as organizações sindicais de professores.
Não tendo havido resposta do ME à reunião solicitada para este dia, uma delegação da FENPROF deslocou-se ao Ministério, onde exigiu a marcação dessa reunião que deverá realizar-se com caráter de urgência.
Avaliação do Desempenho Docente e Formação Contínua de Docentes
A Direção -Geral da Administração Escolar publicou uma Nota Informativa sobre a avaliação do desempenho e a formação contínua, dois dos requisitos obrigatórios para a progressão na carreira docente.
Consulte aqui.

FENPROF alerta ME: Escolas não podem pedir aos pais e encarregados de educação que avaliem os professores
Em alguns casos, os questionários enviados por escolas e AE contêm perguntas que constituem verdadeiros processos de avaliação dos professores e do seu desempenho e que são colocadas aos pais e encarregados de educação, o que não é legal, mas também não é legítimo.
Entende a FENPROF que compete ao Ministério da Educação informar todas as escolas que, no âmbito do processo de monitorização do E@D, estas não deverão colocar questões aos pais e encarregados de educação em que estes, respondendo, estejam, de facto, a avaliar os docentes.

FENPROF questiona IGEC sobre fiscalização de eventual inflação de notas dos alunos do ensino secundário
A FENPROF solicitou informações à Inspeção Geral da Educação e da Ciência (IGEC) sobre ação inspetiva relativa à fiscalização de eventual inflação de notas dos alunos do ensino secundário.

Ministério não responde; FENPROF não desiste!
FENPROF irá, esta terça-feira, ao Ministério da Educação para exigir a marcação de reunião para a apresentação de propostas e iniciar processos negociais sobre matérias com implicação na vida profissional dos docentes.

FENPROF reafirma, na Assembleia da República, necessidade de um rastreio à presença do SARS-CoV2 nas escolas
FENPROF dá exemplos de escolas em que, apesar do risco de contágio, não se realizaram testes nem foi feita a desinfeção profunda antes anunciada
A FENPROF lembrou os/as deputados/as presentes que as escolas, com exceção das que serviram para as reportagens televisivas, não foram previamente desinfetadas pelos militares, nem sequer as que tinham registo de casos de infeção antes do encerramento, incluindo a de Idães, em Felgueiras, que levou o Presidente da República a anular a agenda e permanecer, durante duas semanas, em quarentena.

FENPROF reúne com os Grupos Parlamentares na Assembleia da República
Esta terça-feira, dia 9 de junho, de tarde, a FENPROF estará na Assembleia da República para, na comissão parlamentar de Educação, fundamentar a apresentação das Petições
- "Reabertura dos estabelecimentos de educação e ensino deverá ser precedida da realização de testes".
Aproveitando o facto de se deslocar à Assembleia da República, a FENPROF entregará aos grupos parlamentares o resultado do questionário realizado aos professores sobre ensino a distância (E@D) e também um ofício de denúncia da realização, pelo ME, de um concurso para progressão dos professores aos 5.º e 7.º escalões da carreira, divulgando uma lista de candidatos da qual não constam os elementos relevantes para a verificação da sua correção.
Entrevista de Mário Nogueira à SIC Notícias
O Secretário-geral da FENPROF esteve este domingo, 7 de junho, na SIC Notícias, numa entrevista onde analisou a reabertura da Educação Pré-escolar.
Mário Nogueira explicou que os dados recolhidos nos jardfins de infância de todo o país indicam que apenas 30% das crianças do pré-escolar regressaram aos jardins de infância depois do levantamento das restrições. Segundo a FENPROF, 7 em cada 10 crianças continuam em casa.
Professores assinalam aumento das desigualdades e cansaço extremo
A FENPROF pretendeu saber a opinião dos professores sobre o teletrabalho ou, usando a designação oficial, o ensino a distância, para o qual os publicitários encontraram a sigla E@D, tentando passar uma ideia de modernidade, quiçá, a Educação do admirável mundo novo, que teria agora a oportunidade de se revelar.
As respostas dos professores não deixam dúvidas (Consulte o Estudo sobre as respostas dos docentes), com a opinião maioritária a resumir-se numa afirmação que se poderá tornar icónica: O ensino não é isto, nem nada que se pareça!
VER TAMBÉM:
Ministério da Educação facilitou e sete em cada dez crianças não regressaram
No final da primeira semana de funcionamento dos jardins de infância, a FENPROF foi saber se, em relação ao primeiro dia, o número de crianças a frequentar os estabelecimentos de Educação Pré-escolar tinha aumentado e concluiu que isso não aconteceu. De um levantamento efetuado em todos os distritos do país ficou-se a saber que apenas 30,6% das crianças regressou, o que significa que quase 70% continua em casa ou os pais encontraram alternativa ao jardim de infância.

FENPROF divulga na próxima segunda-feira os resultados do questionário sobre ensino a distância (E@D)
“Desigualdades” e “cansaço extremo” são expressões que se repetem, com os professores a fundamentarem as posições que assumem e a deixarem uma frase que, de forma quase "lapidar”, sintetiza a opinião da esmagadora maioria: “A escola não é isto, nem nada que se pareça”.
Na próxima segunda-feira, dia 8 de junho, pelas 10:30 horas, a FENPROF vai divulgar publicamente, junto da comunicação social, os resultados do questionário promovido. Será também a oportunidade para comentar o investimento de 400 milhões anunciado pelo Primeiro-Ministro, sem que, contudo, se percebesse exatamente em quê: se no parque tecnológico das escolas, permitindo uma maior utilização das TIC em contexto escolar; se nesse mesmo parque tecnológico, mas para manter, quiçá, eternizar, o chamado E@D. Uma coisa é certa, até hoje, praticamente todo o investimento feito para que o ensino a distância tivesse sido a alternativa possível coube aos professores e às famílias dos alunos.

FENPROF apoia professores (Concurso de acesso aos 5.º/7.º escalões) com minutas de reclamação
A lista agora publicada continua a não divulgar os elementos que, de acordo com o disposto nos n.ºs 1 e 2 do artigo 4.º da Portaria n.º 29/2018, de 23 de janeiro, determinam a ordenação relativa dos candidatos à obtenção de vaga nelas contidos. Nesse sentido, a FENPROF disponibiliza duas minutas para efeitos de reclamação.