
Post nas redes sociais visa dividir professores e enfraquecer a luta
Recentemente, uma professora do “Chega”, mas que se tem apresentado como não tendo partido, nem sindicato, mascarando-se, assim, de uma presumível independente, fez um post em redes sociais onde refere, usando fotos publicadas na página do Facebook da FENPROF, que esta organização deverá estar a preparar qualquer coisa com o PS para tramar os professores. A reunião em que a FENPROF participou, com outras 8 organizações, foi a última de uma ronda que levou os sindicatos, a seu pedido, a reunir com os partidos com representação parlamentar.

O outro lado da entrevista ao ME
E se as mesmas perguntas que foram colocadas ao Ministro da Educação, tivessem sido feitas a Mário Nogueira, Secretário-geral da FENPROF?
As respostas seriam outras. Conheça-as.

Organizações Sindicais de Docentes reúnem em 7 de julho
No próximo dia 7 de julho, sexta-feira, as organizações sindicais de docentes ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU irão reunir.
No final, terá lugar uma Conferência de Imprensa na qual se divulgarão as conclusões, incluindo as linhas gerais do plano de luta a desenvolver, pelo menos até se conhecer a proposta de Orçamento do Estado para 2024.

Um ministro a sacudir a água do capote
O ministro da Educação, em entrevista hoje tornada pública, afirmou que a recuperação do tempo de serviço cumprido pelos professores é dossiê fechado... sê-lo-á para João Costa, mas não para os professores, enquanto lhes continuar a ser roubado tempo de serviço cumprido, com fortes prejuízos no seu enquadramento na carreira e na futura pensão de aposentação. Portanto, no próximo ano letivo, mantendo aberto o dossiê, os professores continuarão a lutar pelo que é legítimo e é seu.
Protesto dos docentes arranca do ME promessa de negociações em julho
Os docentes das escolas artísticas António Arroio, em Lisboa, e Soares dos Reis, no Porto, concentraram-se em frente ao Ministério da Educação para exigir o regime específico de concurso de recrutamento e a realização do concurso de vinculação extraordinário que a Lei 46/2021, de 13 de julho, prevê. Chefe de gabinete do ministro e assessora do secretário de Estado asseguraram que o processo negocial para a vinculação extraordinária e o regime de concursos destes docentes vai ter início em julho.

Responder à inação do Ministério da Educação com greve às reuniões de avaliação
Nas reuniões de avaliação, é fundamental uma resposta à incapacidade do ME e à discriminação a que os professores em regime de monodocência continuam sujeitos por ação do ministério de João Costa. A greve às reuniões será a oportunidade de estes docentes, uma vez mais, reclamarem o respeito que lhes é devido.

Ministra (MCTES) não cumpre o Protocolo Negocial e arrasta outros problemas
Devido à situação de incumprimento criada e ao arrastamento dos problemas, a FENPROF apresentou o mais veemente protesto junto da ministra Elvira Fortunato, reiterando, contudo, que se mantém disponível para negociar o que já deveria ter sido resolvido, mas igualmente determinada a prosseguir a luta em defesa dos direitos dos investigadores e dos docentes que o governo e o MCTES continuam, inexplicavelmente, a pôr em causa, o que constitui uma intolerável falta de respeito por estes profissionais.

Face ao (muito) prolongado silêncio do ME, docentes das escolas artísticas irão protestar junto ao Ministério, esperando ser recebidos
Há anos que os docentes das escolas artísticas António Arroio, em Lisboa, e Soares dos Reis, no Porto, lutam por estabilidade. Exigem o regime específico de concurso de recrutamento, bem como a realização do concurso de vinculação extraordinário que a Lei 46/2021, de 13 de julho, prevê.
No dia 29 de junho, os docentes estarão em protesto junto ao Ministério da Educação, a partir das 11:00 horas. Foi solicitada uma audiência ao Ministro para as 11:30 horas, esperando que essa seja a oportunidade de se ouvirem as respostas que são necessárias e, neste momento, urgentes.

Supremo Tribunal de Justiça rejeita recurso do Ministério da Educação, prevalecendo decisão da Relação que considerou ilegais os serviços mínimos
Tal como tinha tornado público, o Ministério da Educação recorreu para o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) do Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) que decretou serviços mínimos para a greve de 2 e 3 de março. Este Acórdão declarou ilegais aqueles serviços mínimos e, ao não admitir o recurso do ME, fica a prevalecer a decisão do TRL: definitivamente, os serviços mínimos a que os professores foram obrigados em 2 e 3 de março foram ilegais!

FENPROF exige intervenção rápida e eficaz do ministro da Educação
Em carta dirigida ao ministro da Educação, João Costa, a FENPROF acusa o governo de irresponsabilidade, ao não atender às críticas, avisos e dúvidas levantadas de vários setores e por se ter obstinado no processo de desmaterialização da avaliação externa, designadamente nas provas de aferição dos 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade.
Ora, para além dos problemas decorrentes da insuficiência de medidas necessárias para a concretização do recurso à web, quer por impreparação das escolas, quer pelo ambiente criado à volta de todo este processo, quer pela incapacidade de uma resposta de qualidade do próprio sistema, nomeadamente no plano técnico, surgiram outros relacionados com a afetação de professores para a classificação destas provas.

Luta dos professores deixa, mais uma vez, milhares de provas por realizar
Se alguém, por distração, não desse conta da luta em curso, devido aos serviços mínimos que estão a esvaziar os seus efeitos, a greve do passado dia 15 e de hoje, 20 de junho, às provas de aferição do 2.º ano de escolaridade / 1.º Ciclo do Ensino Básico, por não estar sujeita a serviços mínimos, veio confirmar que os professores, tal como afirmam, não estão dispostos a parar a luta. Do dia de hoje chegam números que confirmam que em mais de meio milhar de escolas, um pouco por todo o país, não se realizaram provas de aferição e que cerca de 15 000 provas ficaram por realizar devido à greve. Houve ainda casos em que a não realização das provas decorreu de problemas técnicos e também da decisão de pais que, discordando destas provas, não permitiram que os seus filhos e educandos as realizassem.
Reportagem da RTP em Carregal do Sal com o Secretário-geral da FENPROF

Tal como no dia 15, amanhã, 20 de junho, milhares de provas ficarão por fazer, confirmando que, enquanto os problemas se arrastarem, a luta dos professores continuará
Amanhã, 20 de junho, realiza-se nova prova de aferição no 1.º Ciclo do Ensino Básico à qual os professores voltarão a fazer greve. Esta greve não terá serviços mínimos, pelo que nenhum docente estará impedido de aderir. No passado dia 15, calcula-se que a prova não se tenha realizado em mais de seiscentas escola.

FENPROF repudia ataque terrorista em escola no Uganda e manifesta solidariedade à respetiva comunidade educativa e à UNATU
A FENPROF manifesta o seu mais veemente repúdio pelo ato terrorista que teve lugar no Uganda, na Escola Secundária de Lhubiriha, na cidade de Mpondwe, do qual resultaram 41 mortos, 38 dos quais estudantes, e o rapto de vários alunos.

FENPROF acompanha primeiro dia de greve aos exames nacionais do Ensino Secundário
A FENPROF vai acompanhar, na próxima segunda-feira, dia 19 de junho, a partir das 8 horas, a greve nacional de professores e educadores, com incidência nas diversas tarefas relativas aos exames de 9.º, 11.º e 12.º anos. Assim, o Secretário-geral adjunto da FENPROF José Feliciano Costa irá estar, a partir das 8 horas, na Escola Secundária Camões, na Praça José Fontana, em Lisboa.
"Os rankings não avaliam escolas!"
A presidente do Conselho Nacional reafirmou a posição que a FENPROF tem assumido desde há 22 anos relativamente aos chamados "rankings das escolas", cujos resultados foram divulgados esta sexta-feira: "os rankings não avaliam escolas, pois não se podem comparar escolas cujas realidades educativas são distintas".
Para a FENPROF, isso tem vindo a ser comprovado ao longo dos anos, não sem graves prejuízos para o prestígio da escola pública. "Os rankings existem, fundamentalmente, para promover o ensino privado", afirmou Manuela Mendonça.
Um ano de forte luta dos docentes contra a arrogância da maioria absoluta e falta de soluções para os problemas da profissão e da escola pública
Para fazer o balanço do ano letivo e a avaliação do realizado, mas também para preparar a ação dos professores e da FENPROF no curto e médio prazo, o Secretariado Nacional da FENPROF reuniu nos dias 15 e 16 de junho. Em conferência de imprensa, convocada para o final da manhã do segundo dia de reunião, Mário Nogueira, secretário-geral da FENPROF, acompanhado por Francisco Gonçalves e José Feliciano Costa (secretários-gerais adjuntos) e Manuela Mendonça (presidente do Conselho Nacional), apresentou as conclusões da reunião.

Milhares de provas por realizar, por todo o país, são manifestação de repúdio pelas políticas educativas e exigência de respeito
Esta é uma greve dos professores do 1.º ciclo contra a inoperância do ME para dar resposta aos problemas da monodocência, designadamente em matéria de condições de trabalho, horários de trabalho e combate ao profundo desgaste profissional que atinge a maioria dos docentes, daí os muitos exemplos da adesão muito significativa e do protesto dos docentes que pode consultar aqui.
Políticas do governo agravaram a situação na Educação, em particular na Escola Pública. Ano Letivo marcado pela crescente falta de professores
O ano letivo está a chegar ao fim e, apenas a 15 dias do seu fecho (educação pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico), a FENPROF entende ser oportuno fazer um primeiro balanço deste ano e enumerar as medidas não tomadas que, pela sua inexistência, provocaram uma situação grave e atípica no funcionamento das escolas.
O Secretariado Nacional da FENPROF está reunido em Lisboa, hoje e amanhã, 15 e 16 de junho, reunião na qual se avalia a situação político-sindical, as ações em curso e se prepara o futuro próximo e de médio prazo, em matéria de ação dos docentes, e apresentará as suas conclusões amanhã, 16 de junho, em Conferência de Imprensa.

Serviços mínimos podem esvaziar efeitos da greve, mas não esvaziam a forte indignação dos docentes
Face à ausência de respostas do Ministério da Educação e do Governo para que se encontrem soluções para problemas que se arrastam, muitos dos quais constantes na Carta Aberta enviada ao Ministro em 12 de junho, p.p., não restou alternativa às organizações sindicais de docentes que não fosse manter as formas de luta anunciadas e lançar o debate sobre a sua continuação logo a partir do início do próximo ano letivo.
Para as greves às provas de 9.º ano e exames de 11.º e 12.º anos foram decretados serviços mínimos, que serão cumpridos. Contudo os docentes serão exigentes na forma como em cada escola os mesmos se concretizam. Foi nesse sentido que as organizações sindicais divulgaram esclarecimentos sobre como atuar neste contexto, ainda mais importantes a partir do momento em que o presidente do colégio arbitral que decretou os serviços mínimos, alegou meras razões de ordem processual para não os aclarar.

FAQ - Esclarecimentos (Pergunta / Resposta) sobre a Greve às provas de 9.º ano e aos exames de 11.º e 12.º anos
Os sindicatos irão acompanhar o que se passa nas escolas e os professores deverão exigir rigor absoluto nos procedimentos, não pactuar com situações ilícitas e denunciar os abusos e ilegalidades que verificarem.
Para apoiar os professores na exigência de rigor e fiscalização dos procedimentos, divulgam-se os seguintes esclarecimentos sobre como agir, face aos serviços mínimos impostos à greve às provas de 9.º ano e aos exames de 11.º e 12.º anos

FENPROF não desiste da substituição urgente do desumano regime de Mobilidade por Doença (MpD)!
Ministério da Educação prossegue saga contra os direitos dos professores com incapacidade comprovada, agora com ameaças e acusações de fraude.
Para a FENPROF não haverá lugar a qualquer pusilanimidade ou desistência enquanto o desumano regime em vigor não for alterado.

FAQ - Esclarecimentos (Pergunta / Resposta) sobre a Greve às provas de aferição no 1.º Ciclo
Os professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico têm todos os motivos dos seus colegas de outros graus e/ou níveis de ensino para lutarem, a que acrescem problemas específicos, designadamente os que resultam das suas condições de trabalho, incluindo horários, também no que concerne às reduções de componente letiva, previstas no artigo 79.º do ECD. O ME chegou a admitir uma proposta, sobre a qual divulgou alguns princípios, mas... , segundo o ministro, teriam de fazer alguns estudos sobre o impacto. Até hoje… A greve dos/das professores/as do 1.º Ciclo às provas de aferição será a oportunidade de estes docentes reclamarem o respeito que não lhes tem sido devido.
Pré-avisos de greves às avaliações e exames
Consulte aqui os pré-avisos de greve e os esclarecimentos sobre como agir em cada uma das greves.

Dias 15 e 20 de junho, professores em greve às provas de aferição do 1.º Ciclo
As razões para os docentes deste ciclo, em que a atividade se exerce em regime de monodocência, fazerem greve são as mesmas dos restantes colegas, acrescidas do facto de o Ministro da Educação continuar a adiar a apresentação de propostas concretas sobre as reduções de componente letiva, previstas no artigo 79.º do Estatuto da Carreira Docente. As organizações sindicais têm essa como uma das reivindicações presente na agenda negocial e o Ministro chegou a admitir alterar a situação atual, muito diferente para quem está em regime de monodocência, relativamente aos seus colegas de outros ciclos. Contudo, acabou por não dar seguimento à sua aparente intenção. Há, pois, razões acrescidas para esta greve dos docentes do 1.º Ciclo do Ensino Básico que, assim, marcarão uma posição de protesto face às suas condições e horário de trabalho. Como se sabe, na sequência dos acórdãos para greves a provas de aferição, estas não são consideradas necessidade social impreterível, não estando sujeitas a serviços mínimos.