Mantém-se a mobilização e começa a cair o manto da mentira, da chantagem e da má-fé negocial
Num quadro de crescendo da mobilização dos docentes dos ensinos básico e secundário e dos educadores de infância, num momento em que milhares de professores testemunham a determinação em manter a greve às avaliações que se encontra a decorrer, começa a cair o manto da mentira, da chantagem e da má-fé.
E a greve prossegue em força porque é séria, é justa e é necessária!
Exercício do direito à greve pelos docentes da educação pré-escolar e do 1.º ciclo
Pressões, demagogia e tentativa de reinterpretação do compromisso por parte do governo não desarmam Professores que fazem mais um tremendo dia de greve
FENPROF ESCLARECE OS EQUÍVOCOS, DESMONTA AS MENTIRAS E DIZ TUDO O QUE TEM DE SER DITO
No final da Conferência de Imprensa, a FENPROF reafirmará que, queira o governo, o conflito em curso poderá ser superado… O que tem acontecido é que o governo parece não querer, optando pela via do confronto e não por respeitar o seu compromisso, a Lei e a Assembleia da República.
FENPROF avalia semana extraordinária de luta, a reação e postura do governo e já prepara o futuro
O Secretariado Nacional da FENPROF reúne amanhã, na sua sede, em Lisboa. Será uma reunião extraordinária que visa avaliar a semana de greve que passou e que fica marcada por um elevadíssimo envolvimento dos professores na luta pela recuperação do seu tempo de serviço, mas também por uma aposentação justa, horários legais, estabilidade e concursos justos.
No final da reunião, a FENPROF tornará públicas as conclusões da mesma em Conferência de Imprensa que terá lugar às 17:30 horas na sua sede, em Lisboa.

O Primeiro-Ministro deve ser rigoroso e politicamente sério!
Ou o governo se comprometeu a recuperar “o tempo de serviço” e não “tempo de serviço” ou, então, assume que os seus representantes agiram de má-fé!
Ao terceiro dia, Professores confirmam: Greve mantém-se fortíssima!
Os Professores reafirmaram hoje, com mais um dia fortíssimo de greve, que exigem respeito e tratamento justo!
O enormíssimo protesto dos professores expressa-se numa tremenda adesão a uma greve que continua a inviabilizar acima de 95% das reuniões de avaliação previstas para este final de ano letivo.
Dados SPGL - 20 de junho - 17 horas | Dados SPN - 20 de junho - 17 horas
Dados SPRA - 20 de junho - 17 horas | Dados SPRC - 20 de junho - 17 horas | Dados SPZS - 20 de junho - 17 horas
Mário Nogueira visita Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel, em Coimbra
Mário Nogueira deslocou-se ao seu agrupamento onde fez questão de transmitir aos professores, que estão muito mobilizados e organizados nesta luta, as últimas notícias deste processo e fazer a sua inscrição no fundo de greve, para, solidariamente (por não poder participar nesta greve), contribuir para a redução do esforço económico implicado numa luta prolongada.
Ao segundo dia, a greve cresceu! Vamos continuar!
Os dados recolhidos pela FENPROF demonstram que, neste segundo dia de greve às avaliações, o número de reuniões que não se realizaram foi ainda maior do que ontem. Os professores continuam a dar uma resposta de força e determinação.
Consulte os dados mais recentes relativos à adesão à greve.
Dados SPGL - 19 de junho - 22 horas | Dados SPN - 19 de junho - 22 horas
Dados SPRA - 19 de junho - 22 horas | Dados SPRC - 19 de junho - 22 horas | Dados SPZS - 19 de junho - 22 horas
"Não há serviços mínimos à greve que já está em curso!"
Ao fim de 5 horas de reunião sem ter havido acordo entre a DGAEP e as organizações sindicais relativamente à definição de serviços mínimos, vai ser constituído um colégio arbitral para analisar a necessidade ou não de estabelecimento desses serviços mínimos à greve, mas APENAS A PARTIR DE JULHO. A greve que já está em curso nas escolas de todo o país, com pré-avisos diários até 29 de junho, não tem serviços mínimos.
Mário Nogueira contestou a existência de serviços mínimos para este serviço, tendo em conta que esta tarefa não constitui uma necessidade social impreterível, questinando até a forma como esses serviços mínimos poderão vir a ser declarados.
Diretores de escolas de Almada não vão cumprir Nota Informativa
Os diretores das escolas e agrupamentos do concelho de Almada pediram um parecer jurídico que conclui que a adoção dos procedimentos sugeridos na nota informativa da DGEstE/ME seria ilegal. Como tal, decidiram informar o Ministério da Educação que não irão adotar os procedimentos sugeridos pela referida Nota.
Esta manhã, as organizações sindicais de docentes pediram aos diretores das Escolas/Agrupamentos de Escolas do concelho de Almada que partilhassem com os colegas de todo o país os fundamentos desta decisão.
Adesão à greve às avaliações continua a subir!
Os dados recolhidos pela FENPROF demonstram que, até às 13 horas, o número de reuniões que não se realizaram foi ainda maior do que ontem. No segundo dia de greve às avaliações, com o ME a solicitar à DGAEP a marcação de serviços mínimos, os professores continuam a dar uma resposta de força e determinação.
Dados SPN - 19 de junho - 13 horas | Dados SPRA - 19 de junho - 13 horas
Dados SPRC - 19 de junho - 13 horas | Dados SPZS - 19 de junho - 13 horas
Não há serviços mínimos!
Face às dúvidas surgidas, esclarece-se que não há serviços mínimos para a greve que decorre até final de junho. O serviço que se realizará nestes dias será, apenas, o que os professores deixarem. No primeiro dia, mais de 95% das reuniões não se realizaram.
O ME requereu os serviços mínimos, mas só para o mês de julho e, pelo que se leu na comunicação social, apenas ao 12.º ano. Ainda assim, não é certo que existam, pois o governo não os pode decretar. Tudo dependerá de decisão de colégio arbitral que nem sequer está ainda constituído.
Fortíssima resposta dos professores ao desrespeito e à injustiça inviabilizou, hoje, mais de 95% das reuniões de avaliação
Foram mais de 95 % as reuniões de conselho de turma que hoje, 18 de junho, não se realizaram. De Norte a Sul e na Região Autónoma dos Açores, a realização de reuniões foi rara exceção. Durante o dia de hoje, o Ministério da Educação fez saber às organizações sindicais que requereu a fixação de um “acordo quanto a serviços mínimos e aos meios para os assegurar”, caso a greve se prolongue para o mês de julho. Da parte das organizações sindicais não haverá qualquer acordo.
Face a mais esta provocação, a resposta dos professores terá de passar por uma ainda maior adesão à greve em curso.
Dados SPGL - 18 de junho - 20 horas | Dados SPN - 18 de junho - 20 horas
Dados SPRC - 18 de junho - 20 horas | Dados SPZS - 18 de junho - 20 horas
Dados apontam para adesão de 90%
O Secretário-Geral da FENPROF adiantou, esta manhã, à TVI, os primeiros dados de adesão à greve dos professores às avaliações, que apontam para mais de 90% de reuniões não realizadas.
Amanhã, 19 de junho, diretores de escolas dirão, de viva voz, por que não cumprem nota informativa da DGEstE/Ministério da Educação
Os diretores das escolas e agrupamentos do concelho de Almada pediram um parecer jurídico que conclui, como era de esperar, que a adoção dos procedimentos sugeridos na nota informativa da DGEstE/ME seria ilegal. Como tal, decidiram informar o Ministério da Educação que não agirão conforme o mesmo pretendia que acontecesse.
Professores exigem respeito e justiça no tempo de serviço, na aposentação, no horário de trabalho e nos concursos
As inaceitáveis afirmações e insinuações do Senhor Primeiro-Ministro
O Senhor Primeiro-Ministro, ontem, em entrevista, fez declarações que são uma torpe tentativa de manipulação da opinião pública contra os professores. É inaceitável que a opção do governo seja pela via do equívoco, da omissão e até da mentira, sendo certo que isso apenas fará aumentar o nível de indignação dos docentes e a sua determinação na luta que amanhã se estenderá a todas as escolas do país.
Mais de duzentos professores debateram Autonomia e Flexibilidade Curricular
O Secretário-Geral da FENPROF encerrou os trabalhos do Encontro sobre Autonomia e Flexibilidade Curricular, confessando o seu ceticismo em relação a "mais um projeto que o ME decidiu implementar nas escolas sem consultar os professores".
Mário Nogueira: "Vamos à luta, colegas!"
Durante a sessão de encerramento do Encontro Nacional sobre Autonomia e Flexibilidade Curricular, o Secretário-Geral da FENPROF fez novo apelo à unidade dos professores e ao empenho na greve às avaliações.
Organizações sindicais de professores entregaram hoje novos pré-avisos de greve, até 13 de julho
Na próxima segunda-feira, dia 18 de junho, os professores iniciam uma Greve às Avaliações que se prevê que tenha impacto na generalidade das escolas portuguesas. Esta greve, que se inicia a 18 de junho prolongar-se-á até ao final do mês e, hoje mesmo, foram entregues novos pré-avisos diários para que, caso seja necessário, a greve se prolongue em julho. Para já, os pré-avisos referem-se aos dias 2 a 13 de julho.
Ministro da Educação reitera desrespeito pelo Compromisso, pela Lei e pela Assembleia da República e não responde às perguntas dos deputados
Faltou seriedade política ao desempenho do ministro da Educação hoje na Assembleia da República, e também, em parte, ao deputado que interveio em representação do grupo parlamentar do PS.
Na sessão plenária de hoje, foram muitas as perguntas diretas colocadas ao ministro da Educação quanto à sua intenção de honrar o compromisso, de cumprir a lei e de respeitar a Assembleia da República. A nenhuma respondeu!
Face ao que hoje se passou e à falta de uma proposta do governo que se considere base aceitável para a negociação, a FENPROF apela aos professores para, a partir de dia 18, pararem todos os processos de avaliação interna que decorram em todas as escolas, fazendo greve às reuniões de conselho de turma.
FENPROF entregou queixa na Procuradoria-Geral da República
A FENPROF entregou esta sexta-feira, dia 15 de junho, na Procuradoria-Geral da República uma queixa contra a Diretora Geral dos Estabelecimentos Escolares na sequência da nota informativa sobre a greve às avaliações, emitida pela DGEstE a 11 de junho.
Mário Nogueira explicou aos jornalistas os motivos que levaram a FENPROF a recorrer ao Ministério Público e quais as expectativas em relação às queixas agora apresentadas.
Debate de urgência agendado pelo PCP com o ministro da Educação
Interpelado pelos grupos parlamentares, o ministro recusou-se a reconhecer que o compromisso que assumiu determinasse a obrigatoriedade de o governo contar integralmente o tempo de serviço. Para Brandão, 9A, 4M e 2D é uma base negocial, apesar de a Lei ser clara. Acusado de má-fé e de chantagem sobre os professores e ouvindo a indignação dos deputados, não só do PCP, grupo que provocou o debate, mas também de toda a oposição, Rodrigues negou sempre que ela existisse e optou por acusar as organizações sindicais de bloqueadoras do processo por não aceitarem que fique tempo de serviço por contar.
Mário Nogueira reafirmou que os sindicatos não estão numa posição de intransigência. Estamos do lado do compromisso, da lei e da resolução aprovada pela Assembleia da República. O tempo não tem negociação. O que tem negociação são os prazos e o modo para que a contagem se efetive.
Dia 18 iniciar-se-á a resposta dos professores à má-fé e à chantagem, que sobre os professores e as suas organizações sindicais está a ser exercida.

FENPROF entrega queixa na Procuradoria-Geral da República
Depois de já ter enviado à Inspeção Geral de Educação e Ciência a queixa contra a Diretora-Geral dos Estabelecimentos Escolares, na sequência da sua nota informativa, datada de 11 de junho, a FENPROF irá entregar em mão, amanhã, 15 de junho, pelas 11 horas, uma queixa na Procuradoria-Geral da República.
"É fundamental estarmos unidos!"
Após uma reunião no ME sem qualquer resposta para os problemas que estão no centro da luta dos Professores, o Secretário-Geral da FENPROF considera que, agora, mais do que nunca, é tempo de os professores e educadores se unirem nesta greve às avaliações, na luta por objetivos comuns: recuperação do tempo de serviço, um regime específico de aposentação, horários de trabalho dentro da legalidade, contra a precariedade e justiça nos concursos.
Declarações de Mário Nogueira à Comunicação Social, onde o Secretário-geral da FENPROF fez um balanço da reunião.