Nacional
Greve às avaliações - 22 de junho

Mantém-se a mobilização e começa a cair o manto da mentira, da chantagem e da má-fé negocial

22 de junho, 2018

Num quadro de crescendo da mobilização dos docentes dos ensinos básico e secundário e dos educadores de infância, num momento em que milhares de professores testemunham a determinação em manter a greve às avaliações que se encontra a decorrer, começa a cair o manto da mentira, da chantagem e da má-fé.

E a greve prossegue em força porque é séria, é justa e é necessária!

ESCLARECIMENTOS SOBRE A GREVE ÀS AVALIAÇÕES

Exercício do direito à greve pelos docentes da educação pré-escolar e do 1.º ciclo

22 de junho, 2018

Greve às avaliações - 21 de junho

Pressões, demagogia e tentativa de reinterpretação do compromisso por parte do governo não desarmam Professores que fazem mais um tremendo dia de greve

21 de junho, 2018

FENPROF ESCLARECE OS EQUÍVOCOS, DESMONTA AS MENTIRAS E DIZ TUDO O QUE TEM DE SER DITO

No final da Conferência de Imprensa, a FENPROF reafirmará que, queira o governo, o conflito em curso poderá ser superado… O que tem acontecido é que o governo parece não querer, optando pela via do confronto e não por respeitar o seu compromisso, a Lei e a Assembleia da República.

 

Greve às avaliações - 21 de junho

FENPROF avalia semana extraordinária de luta, a reação e postura do governo e já prepara o futuro

21 de junho, 2018

O Secretariado Nacional da FENPROF reúne amanhã, na sua sede, em Lisboa. Será uma reunião extraordinária que visa avaliar a semana de greve que passou e que fica marcada por um elevadíssimo envolvimento dos professores na luta pela recuperação do seu tempo de serviço, mas também por uma aposentação justa, horários legais, estabilidade e concursos justos.

No final da reunião, a FENPROF tornará públicas as conclusões da mesma em Conferência de Imprensa que terá lugar às 17:30 horas na sua sede, em Lisboa.

DE MÁRIO NOGUEIRA, SECRETÁRIO-GERAL DA FENPROF, AO SENHOR PRIMEIRO-MINISTRO

O Primeiro-Ministro deve ser rigoroso e politicamente sério!

20 de junho, 2018

Ou o governo se comprometeu a recuperar “o tempo de serviço” e não “tempo de serviço”
ou, então, assume que os seus representantes agiram de má-fé
O Primeiro-Ministro  António Costa afirmou hoje (20 de junho) na Assembleia da República, que o Secretário-Geral da FENPROF disse, em 18 de novembro, à saída da reunião em que foi assinada a Declaração de Compromisso entre o governo e os sindicatos, que se tivesse ficado explícito o tempo a recuperar (9 anos, 4 meses e 2 dias), a declaração chamar-se-ia acordo.
É verdade, pois o que se passou naquela reunião deu para perceber que o governo, não querendo explicitar o tempo, poderia tentar, posteriormente, apagar parte dele, como quis que os sindicatos aceitassem. Só que os sindicatos não aceitaram assinar qualquer documento que não expressasse que o tempo a recuperar seria todo. O governo acabou por ceder, deixando cair a expressão “recuperar tempo de serviço”, que foi substituída por “recuperar o tempo de serviço”. 
Como afirmei à saída da reunião, foi a inclusão do artigo definido “o” que a prolongou até às 5 horas da manhã. A sua inclusão permitiu que no final fosse assinada uma Declaração de Compromisso. Não foi um acordo, é verdade, porque, infelizmente, aprendemos a conhecer os governantes com quem lidamos e o rigor que põem nos compromissos que estabelecem.
As declarações do Senhor Primeiro-Ministro, hoje, a propósito da reunião em que foi assinada a Declaração de Compromisso, parecem confirmar que o governo agiu de má-fé, já que, apesar de aceitar aquela formulação, teria em vista, posteriormente, não recuperar o tempo de serviço.
Hoje, o Senhor Primeiro-Ministro continuou sem esclarecer se vai ou não cumprir a Lei do Orçamento do Estado (artigo 19.º) e respeitar a Assembleia da República que aprovou a Resolução n.º 1/2018, preferindo voltar a afrontar os professores.
Perante estas declarações, devem os professores prosseguir a fortíssima luta que estão a desenvolver!

Ou o governo se comprometeu a recuperar “o tempo de serviço” e não “tempo de serviço” ou, então, assume que os seus representantes agiram de má-fé!

Greve às avaliações - 20 de junho

Ao terceiro dia, Professores confirmam: Greve mantém-se fortíssima!

20 de junho, 2018

Os Professores reafirmaram hoje, com mais um dia fortíssimo de greve, que exigem respeito e tratamento justo!

enormíssimo protesto dos professores expressa-se numa tremenda adesão a uma greve que continua a inviabilizar acima de 95% das reuniões de avaliação previstas para este final de ano letivo. 

Dados SPGL - 20 de junho - 17 horas | Dados SPN - 20 de junho - 17 horas

Dados SPRA - 20 de junho - 17 horas | Dados SPRC - 20 de junho - 17 horas | Dados SPZS - 20 de junho - 17 horas

Greve às avaliações

Mário Nogueira visita Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel, em Coimbra

20 de junho, 2018

Mário Nogueira deslocou-se ao seu agrupamento onde fez questão de transmitir aos professores, que estão muito mobilizados e organizados nesta luta, as últimas notícias deste processo e fazer a sua inscrição no fundo de greve, para, solidariamente (por não poder participar nesta greve), contribuir para a redução do esforço económico implicado numa luta prolongada.

Greve às avaliações

Ao segundo dia, a greve cresceu! Vamos continuar!

19 de junho, 2018

Os dados recolhidos pela FENPROF demonstram que, neste segundo dia de greve às avaliações, o número de reuniões que não se realizaram foi ainda maior do que ontem. Os professores continuam a dar uma resposta de força e determinação.

Consulte os dados mais recentes relativos à adesão à greve.

Dados SPGL - 19 de junho - 22 horas | Dados SPN - 19 de junho - 22 horas

Dados SPRA - 19 de junho - 22 horas | Dados SPRC - 19 de junho - 22 horas | Dados SPZS - 19 de junho - 22 horas

Greve às avaliações

"Não há serviços mínimos à greve que já está em curso!"

19 de junho, 2018

Ao fim de 5 horas de reunião sem ter havido acordo entre a DGAEP e as organizações sindicais relativamente à definição de serviços mínimos, vai ser constituído um colégio arbitral para analisar a necessidade ou não de estabelecimento desses serviços mínimos à greve, mas APENAS A PARTIR DE JULHO. A greve que já está em curso nas escolas de todo o país, com pré-avisos diários até 29 de junho, não tem serviços mínimos.

Mário Nogueira contestou a existência de serviços mínimos para este serviço, tendo em conta que esta tarefa não constitui uma necessidade social impreterível, questinando até a forma como esses serviços mínimos poderão vir a ser declarados.

Greve às Avaliações - Nota Informativa da DGEste

Diretores de escolas de Almada não vão cumprir Nota Informativa

19 de junho, 2018

Os diretores das escolas e agrupamentos do concelho de Almada pediram um parecer jurídico que conclui que a adoção dos procedimentos sugeridos na nota informativa da DGEstE/ME seria ilegal. Como tal, decidiram informar o Ministério da Educação que não irão adotar os procedimentos sugeridos pela referida Nota.

Esta manhã, as organizações sindicais de docentes pediram aos diretores das Escolas/Agrupamentos de Escolas do concelho de Almada que partilhassem com os colegas de todo o país os fundamentos desta decisão.

 


Declaração dos diretores da AP12 e parecer jurídico

Informação jurídica sobre a greve

Segundo dia de greve - 19 de junho

Adesão à greve às avaliações continua a subir!

19 de junho, 2018


Os dados recolhidos pela FENPROF demonstram que, até às 13 horas, o número de reuniões que não se realizaram foi ainda maior do que ontem. No segundo dia de greve às avaliações, com o ME a solicitar à DGAEP a marcação de serviços mínimos, os professores continuam a dar uma resposta de força e determinação.

Dados SPN - 19 de junho - 13 horas Dados SPRA - 19 de junho - 13 horas

Dados SPRC - 19 de junho - 13 horas | Dados SPZS - 19 de junho - 13 horas 

Greve às avaliações

Não há serviços mínimos!

19 de junho, 2018

Face às dúvidas surgidas, esclarece-se que não há serviços mínimos para a greve que decorre até final de junho. O serviço que se realizará nestes dias será, apenas, o que os professores deixarem. No primeiro dia, mais de 95% das reuniões não se realizaram. 

O ME requereu os serviços mínimos, mas só para o mês de julho e, pelo que se leu na comunicação social, apenas ao 12.º ano. Ainda assim, não é certo que existam, pois o governo não os pode decretar. Tudo dependerá de decisão de colégio arbitral que nem sequer está ainda constituído.

Greve às avaliações - 18 de junho

Fortíssima resposta dos professores ao desrespeito e à injustiça inviabilizou, hoje, mais de 95% das reuniões de avaliação

18 de junho, 2018

Foram mais de 95 % as reuniões de conselho de turma que hoje, 18 de junho, não se realizaram. De Norte a Sul e na Região Autónoma dos Açores, a realização de reuniões foi rara exceção. Durante o dia de hoje, o Ministério da Educação fez saber às organizações sindicais que requereu a fixação de um “acordo quanto a serviços mínimos e aos meios para os assegurar”, caso a greve se prolongue para o mês de julho. Da parte das organizações sindicais não haverá qualquer acordo.

Face a mais esta provocação, a resposta dos professores terá de passar por uma ainda maior adesão à greve em curso.

Dados SPGL - 18 de junho - 20 horas | Dados SPN - 18 de junho - 20 horas 

Dados SPRC - 18 de junho - 20 horas | Dados SPZS - 18 de junho - 20 horas

 

Greve às avaliações

Dados apontam para adesão de 90%

18 de junho, 2018

O Secretário-Geral da FENPROF adiantou, esta manhã, à TVI, os primeiros dados de adesão à greve dos professores às avaliações, que apontam para mais de 90% de reuniões não realizadas.

GREVE ÀS AVALIAçÕES

Amanhã, 19 de junho, diretores de escolas dirão, de viva voz, por que não cumprem nota informativa da DGEstE/Ministério da Educação

18 de junho, 2018

Os diretores das escolas e agrupamentos do concelho de Almada pediram um parecer jurídico que conclui, como era de esperar, que a adoção dos procedimentos sugeridos na nota informativa da DGEstE/ME seria ilegal. Como tal, decidiram informar o Ministério da Educação que não agirão conforme o mesmo pretendia que acontecesse.

AMANHÃ, INICIA-SE GREVE EM TODAS AS ESCOLAS, QUE SE PROLONGARÁ ENQUANTO FOR NECESSÁRIO

Professores exigem respeito e justiça no tempo de serviço, na aposentação, no horário de trabalho e nos concursos

17 de junho, 2018

As inaceitáveis afirmações e insinuações do Senhor Primeiro-Ministro

O Senhor Primeiro-Ministro, ontem, em entrevista, fez declarações que são uma torpe tentativa de manipulação da opinião pública contra os professores. É inaceitável que a opção do governo seja pela via do equívoco, da omissão e até da mentira, sendo certo que isso apenas fará aumentar o nível de indignação dos docentes e a sua determinação na luta que amanhã se estenderá a todas as escolas do país.

Encontro Nacional sobre Autonomia e Flexibilidade Curricular

Mais de duzentos professores debateram Autonomia e Flexibilidade Curricular

16 de junho, 2018

O Secretário-Geral da FENPROF encerrou os trabalhos do Encontro sobre Autonomia e Flexibilidade Curricular, confessando o seu ceticismo em relação a "mais um projeto que o ME decidiu implementar nas escolas sem consultar os professores".

Greve às avaliações

Mário Nogueira: "Vamos à luta, colegas!"

16 de junho, 2018

Durante a sessão de encerramento do Encontro Nacional sobre Autonomia e Flexibilidade Curricular, o Secretário-Geral da FENPROF fez novo apelo à unidade dos professores e ao empenho na greve às avaliações.

Greve às avaliações

Organizações sindicais de professores entregaram hoje novos pré-avisos de greve, até 13 de julho

15 de junho, 2018

Na próxima segunda-feira, dia 18 de junho, os professores iniciam uma Greve às Avaliações que se prevê que tenha impacto na generalidade das escolas portuguesas. Esta greve, que se inicia a 18 de junho prolongar-se-á até ao final do mês e, hoje mesmo, foram entregues novos pré-avisos diários para que, caso seja necessário, a greve se prolongue em julho. Para já, os pré-avisos referem-se aos dias 2 a 13 de julho.

Debate de atualidade pedido pelo PCP com a presença do Ministro da Educação

Ministro da Educação reitera desrespeito pelo Compromisso, pela Lei e pela Assembleia da República e não responde às perguntas dos deputados

15 de junho, 2018

Faltou seriedade política ao desempenho do ministro da Educação hoje na Assembleia da República, e também, em parte, ao deputado que interveio em representação do grupo parlamentar do PS.

Na sessão plenária de hoje, foram muitas as perguntas diretas colocadas ao ministro da Educação quanto à sua intenção de honrar o compromisso, de cumprir a lei e de respeitar a Assembleia da República. A nenhuma respondeu!

Face ao que hoje se passou e à falta de uma proposta do governo que se considere base aceitável para a negociação, a FENPROF apela aos professores para, a partir de dia 18, pararem todos os processos de avaliação interna que decorram em todas as escolas, fazendo greve às reuniões de conselho de turma.

Nota Informativa da DGEste sobre a greve às avaliações

FENPROF entregou queixa na Procuradoria-Geral da República

15 de junho, 2018

A FENPROF entregou esta sexta-feira, dia 15 de junho, na Procuradoria-Geral da República uma queixa contra a Diretora Geral dos Estabelecimentos Escolares na sequência da nota informativa sobre a greve às avaliações, emitida pela DGEstE a 11 de junho.

Mário Nogueira explicou aos jornalistas os motivos que levaram a FENPROF a recorrer ao Ministério Público e quais as expectativas em relação às queixas agora apresentadas.

a situação dos professores

Debate de urgência agendado pelo PCP com o ministro da Educação

15 de junho, 2018

Interpelado pelos grupos parlamentares, o ministro recusou-se a reconhecer que o compromisso que assumiu determinasse a obrigatoriedade de o governo contar integralmente o tempo de serviço. Para Brandão, 9A, 4M e 2D é uma base negocial, apesar de a Lei ser clara. Acusado de má-fé e de chantagem sobre os professores e ouvindo a indignação dos deputados, não só do PCP, grupo que provocou o debate, mas também de toda a oposição, Rodrigues negou sempre que ela existisse e optou por acusar as organizações sindicais de bloqueadoras do processo por não aceitarem que fique tempo de serviço por contar.

Mário Nogueira reafirmou que os sindicatos não estão numa posição de intransigência. Estamos do lado do compromisso, da lei e da resolução aprovada pela Assembleia da República. O tempo não tem negociação. O que tem negociação são os prazos e o modo para que a contagem se efetive.

Dia 18 iniciar-se-á a resposta dos professores à má-fé e à chantagem, que sobre os professores e as suas organizações sindicais está a ser exercida.

Nota Informativa da DGEstE sobre reuniões dos conselhos de turma

FENPROF entrega queixa na Procuradoria-Geral da República

14 de junho, 2018

Depois de já ter enviado à Inspeção Geral de Educação e Ciência a queixa contra a Diretora-Geral dos Estabelecimentos Escolares, na sequência da sua nota informativa, datada de 11 de junho, a FENPROF irá entregar em mão, amanhã, 15 de junho, pelas 11 horas, uma queixa na Procuradoria-Geral da República.

Mário Nogueira deixa apelo aos professores

"É fundamental estarmos unidos!"

14 de junho, 2018

Após uma reunião no ME sem qualquer resposta para os problemas que estão no centro da luta dos Professores, o Secretário-Geral da FENPROF considera que, agora, mais do que nunca, é tempo de os professores e educadores se unirem nesta greve às avaliações, na luta por objetivos comuns: recuperação do tempo de serviço, um regime específico de aposentação, horários de trabalho dentro da legalidade, contra a precariedade e justiça nos concursos.

Declarações de Mário Nogueira à Comunicação Social, onde o Secretário-geral da FENPROF fez um balanço da reunião.