Sindicatos entregam carta ao ministro e consultam professores e educadores sobre o prosseguimento da luta
Consulta a realizar deverá, ainda, confirmar que professores acompanham os seus sindicatos na exigência da recuperação de todo o tempo de serviço (9A 4M 2D)
Os sindicatos de professores vão entregar, na segunda-feira, uma Carta Aberta ao Ministro a exigir que sejam retomadas as negociações e que o governante passe das palavras aos atos, convocando novo processo negocial. Entretanto, as organizações sindicais irão consultar os professores, tanto em relação a alguns aspetos da negociação, como da luta, designadamente em relação à forma de a concretizar logo desde o início do ano letivo, caso o governo não apresente propostas ou, as que apresente, não correspondam aos justos anseios dos professores.
Dados SPGL - 28 de junho - 19 horas | Dados SPN - 28 de junho - 19 horas
Dados SPRC - 28 de junho - 19 horas | Dados SPZS - 28 de junho - 19 horas
Organizações sindicais de docentes divulgam as formas de continuação da luta, caso o governo se mantenha ausente da negociação
CONFERÊNCIA DE IMPRENSA
28 DE JUNHO (QUINTA) – 16 HORAS
Lisboa
As organizações sindicais de docentes reuniram durante toda a tarde e noite de dia 27, quarta-feira, as respetivas direções para fazerem a apreciação da greve às avaliações, que decorre, e preparar o futuro próximo, sendo definida a estratégia para levar o Ministro da Educação a sentar-se, de novo, na mesa das negociações. Na manhã de dia 28 (quinta-feira) voltarão a reunir-se e, pelas 16:00 horas, em Conferência de Imprensa a realizar em Lisboa, divulgarão as conclusões das reuniões que se realizaram.

Serviços mínimos: sobre a decisão do colégio arbitral
Respondendo a dúvidas colocadas por alguns colegas sobre a posição do designado “representante dos trabalhadores” no colégio arbitral que decidiu pela existência de serviços mínimos às avaliações dos anos de exame, a partir de julho, dúvidas que decorrem de informações falsas que foram postas a circular, com propósitos alheios à luta dos Professores, a FENPROF esclarece (LER NOTÍCIA)
Vamos manter a determinação e a mobilização que temos colocado nesta greve
A DGEstE, através de uma nota enviada às escolas, omitiu que a aplicação dos serviços mínimos só se faria a partir de 2 de julho. Por intervenção da FENPROF, esta situação está a ser corrigida. O acórdão, que está a ser legal e juridicamente contestado pela FENPROF, só produz efeitos a partir de 2 de julho.
Organizações sindicais de professores recorrem para o Tribunal Central Administrativo
As organizações sindicais de professores estiveram reunidas esta manhã para fazer um balanço da fortíssima greve dos professores à avaliações e analisar a decisão do colégio arbitral de declarar serviços mínimos a partir do dia 2 de julho, para os conselhos de turma dos 9º, 11º e 12º anos.
Os Sindicatos anunciaram que vão recorrer da decisão do colégio arbitral para o Tribunal Central Administrativo, no sentido de garantir a legalidade da decisão e de prevenir que decisões semelhantes possam vir a ser repetidas no futuro.
Alguns dados da adesão à greve
Organizações Sindicais de Professores convocam Conferência de Imprensa
Hoje, 27 de junho – 12:00 horas
Hotel Olissipo Marquês de Sá (Lisboa)
As organizações sindicais de professores requereram a aclaração do acórdão sobre serviços mínimos e admitem recorrer para os tribunais superiores. Com o objetivo de divulgar o que foi requerido no âmbito do pedido de aclaração apresentado e também sobre a luta em curso e os seus desenvolvimentos próximos, promovem uma Conferência de Imprensa, hoje, 27 de junho (quarta), pelas 12:00 horas, em Lisboa.
FENPROF não aceita decisão do colégio arbitral e vai requerer aclaração do acórdão
Nos primeiros dias desta semana, a adesão à greve às avaliações ultrapassou os 97% em todo o país: no dia 25 de junho, os dados recolhidos pela FENPROF indicam que mais de 97,6% das reuniões de avaliação não se realizaram e os dados provisórios do dia 26 de junho apontam para 98,65% de reuniões não realizadas.
A FENPROF irá, ainda hoje, requerer a aclaração do acórdão do colégio arbitral, no sentido de esclarecer se, efetivamente, o mesmo aponta para a prática de atos ilegais, como indicia uma primeira análise do documento. Cumpre esclarecer que esta decisão apenas tem implicações nos pré-avisos de greve emitidos para os dias 2 a 13 de julho, e somente nas reuniões de avaliação dos 9º, 11º e 12º anos de escolaridade.
Posição fundamentada da FENPROF de contestação ao pedido de serviços mínimos apresentado pelo ME
Pedido de aclaração enviado pelas organizações sindicais de professores NOVO
Dados SPGL - 26 de junho - 19 horas | Dados SPN - 26 de junho - 19 horas
Dados SPRC - 26 de junho - 19 horas | Dados SPZS - 26 de junho - 19 horas
Semana de luta começa reforçada. Governo mantém-se ausente!
Esta semana, a greve arrancou reforçada com a não realização das primeiras reuniões dos Conselhos de docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico e da Educação Pré-Escolar e mesmo muitos dos que se realizaram não contaram com a presença de muitos colegas.
Quem se mantém silencioso é o governo. O Ministro da Educação diz que deve haver negociação, mas não a convoca; o governo divulga custos ditos corrigidos sobre a carreira dos professores, mas continua sem divulgar números concretos; os governantes, ao invés de honrarem a palavra, cumprindo o compromisso que assumiram, fazem reinterpretações do texto que assinaram procurando fugir às suas responsabilidades. Isto é mau!
Dados SPGL - 25 de junho | Dados SPN - 25 de junho
Dados SPRA - 25 de junho | Dados SPRC - 25 de junho | Dados SPZS - 25 de junho
"Se pudesse, a FENPROF tomaria a iniciativa de convocar nova reunião negocial, mas não nos compete a nós"
O Secretariado Nacional da FENPROF esteve reunido esta sexta-feira para fazer um balanço dos resultados da primeira semana de greve às avaliações e analisar o momento político.
Na sequência das declarações do Ministro da Educação, que apelou aos sindicatos para que voltassem à mesa das negociações, Mário Nogueira recorda que as organizações sindicais não abandonaram o processo negocial, pelo contrário, continuam a solicitar ao Governo que retome as negociações. No entanto, os sindicatos esperam, desde 6 de junho, que o Ministério da Educação esclareça as declarações do Primeiro-Ministro na AR a 5 de junho e que convoque nova ronda negocial. O Secretário-geral da FENPROF lembra que não cabe aos sindicatos a convocatória de reuniões negociais com o governo.
Dados totais - 18 a 22 de junho
SPGL - 18 a 22 junho | SPN - 18 a 22 junho | SPRA - 18 a 22 junho
SPRC - 18 a 22 junho | SPZS - 18 a 22 junho
Mantém-se a mobilização e começa a cair o manto da mentira, da chantagem e da má-fé negocial
Num quadro de crescendo da mobilização dos docentes dos ensinos básico e secundário e dos educadores de infância, num momento em que milhares de professores testemunham a determinação em manter a greve às avaliações que se encontra a decorrer, começa a cair o manto da mentira, da chantagem e da má-fé.
E a greve prossegue em força porque é séria, é justa e é necessária!
Exercício do direito à greve pelos docentes da educação pré-escolar e do 1.º ciclo
Pressões, demagogia e tentativa de reinterpretação do compromisso por parte do governo não desarmam Professores que fazem mais um tremendo dia de greve
FENPROF ESCLARECE OS EQUÍVOCOS, DESMONTA AS MENTIRAS E DIZ TUDO O QUE TEM DE SER DITO
No final da Conferência de Imprensa, a FENPROF reafirmará que, queira o governo, o conflito em curso poderá ser superado… O que tem acontecido é que o governo parece não querer, optando pela via do confronto e não por respeitar o seu compromisso, a Lei e a Assembleia da República.
FENPROF avalia semana extraordinária de luta, a reação e postura do governo e já prepara o futuro
O Secretariado Nacional da FENPROF reúne amanhã, na sua sede, em Lisboa. Será uma reunião extraordinária que visa avaliar a semana de greve que passou e que fica marcada por um elevadíssimo envolvimento dos professores na luta pela recuperação do seu tempo de serviço, mas também por uma aposentação justa, horários legais, estabilidade e concursos justos.
No final da reunião, a FENPROF tornará públicas as conclusões da mesma em Conferência de Imprensa que terá lugar às 17:30 horas na sua sede, em Lisboa.

O Primeiro-Ministro deve ser rigoroso e politicamente sério!
Ou o governo se comprometeu a recuperar “o tempo de serviço” e não “tempo de serviço” ou, então, assume que os seus representantes agiram de má-fé!
Ao terceiro dia, Professores confirmam: Greve mantém-se fortíssima!
Os Professores reafirmaram hoje, com mais um dia fortíssimo de greve, que exigem respeito e tratamento justo!
O enormíssimo protesto dos professores expressa-se numa tremenda adesão a uma greve que continua a inviabilizar acima de 95% das reuniões de avaliação previstas para este final de ano letivo.
Dados SPGL - 20 de junho - 17 horas | Dados SPN - 20 de junho - 17 horas
Dados SPRA - 20 de junho - 17 horas | Dados SPRC - 20 de junho - 17 horas | Dados SPZS - 20 de junho - 17 horas
Mário Nogueira visita Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel, em Coimbra
Mário Nogueira deslocou-se ao seu agrupamento onde fez questão de transmitir aos professores, que estão muito mobilizados e organizados nesta luta, as últimas notícias deste processo e fazer a sua inscrição no fundo de greve, para, solidariamente (por não poder participar nesta greve), contribuir para a redução do esforço económico implicado numa luta prolongada.
Ao segundo dia, a greve cresceu! Vamos continuar!
Os dados recolhidos pela FENPROF demonstram que, neste segundo dia de greve às avaliações, o número de reuniões que não se realizaram foi ainda maior do que ontem. Os professores continuam a dar uma resposta de força e determinação.
Consulte os dados mais recentes relativos à adesão à greve.
Dados SPGL - 19 de junho - 22 horas | Dados SPN - 19 de junho - 22 horas
Dados SPRA - 19 de junho - 22 horas | Dados SPRC - 19 de junho - 22 horas | Dados SPZS - 19 de junho - 22 horas
"Não há serviços mínimos à greve que já está em curso!"
Ao fim de 5 horas de reunião sem ter havido acordo entre a DGAEP e as organizações sindicais relativamente à definição de serviços mínimos, vai ser constituído um colégio arbitral para analisar a necessidade ou não de estabelecimento desses serviços mínimos à greve, mas APENAS A PARTIR DE JULHO. A greve que já está em curso nas escolas de todo o país, com pré-avisos diários até 29 de junho, não tem serviços mínimos.
Mário Nogueira contestou a existência de serviços mínimos para este serviço, tendo em conta que esta tarefa não constitui uma necessidade social impreterível, questinando até a forma como esses serviços mínimos poderão vir a ser declarados.
Diretores de escolas de Almada não vão cumprir Nota Informativa
Os diretores das escolas e agrupamentos do concelho de Almada pediram um parecer jurídico que conclui que a adoção dos procedimentos sugeridos na nota informativa da DGEstE/ME seria ilegal. Como tal, decidiram informar o Ministério da Educação que não irão adotar os procedimentos sugeridos pela referida Nota.
Esta manhã, as organizações sindicais de docentes pediram aos diretores das Escolas/Agrupamentos de Escolas do concelho de Almada que partilhassem com os colegas de todo o país os fundamentos desta decisão.
Adesão à greve às avaliações continua a subir!
Os dados recolhidos pela FENPROF demonstram que, até às 13 horas, o número de reuniões que não se realizaram foi ainda maior do que ontem. No segundo dia de greve às avaliações, com o ME a solicitar à DGAEP a marcação de serviços mínimos, os professores continuam a dar uma resposta de força e determinação.
Dados SPN - 19 de junho - 13 horas | Dados SPRA - 19 de junho - 13 horas
Dados SPRC - 19 de junho - 13 horas | Dados SPZS - 19 de junho - 13 horas
Não há serviços mínimos!
Face às dúvidas surgidas, esclarece-se que não há serviços mínimos para a greve que decorre até final de junho. O serviço que se realizará nestes dias será, apenas, o que os professores deixarem. No primeiro dia, mais de 95% das reuniões não se realizaram.
O ME requereu os serviços mínimos, mas só para o mês de julho e, pelo que se leu na comunicação social, apenas ao 12.º ano. Ainda assim, não é certo que existam, pois o governo não os pode decretar. Tudo dependerá de decisão de colégio arbitral que nem sequer está ainda constituído.
Fortíssima resposta dos professores ao desrespeito e à injustiça inviabilizou, hoje, mais de 95% das reuniões de avaliação
Foram mais de 95 % as reuniões de conselho de turma que hoje, 18 de junho, não se realizaram. De Norte a Sul e na Região Autónoma dos Açores, a realização de reuniões foi rara exceção. Durante o dia de hoje, o Ministério da Educação fez saber às organizações sindicais que requereu a fixação de um “acordo quanto a serviços mínimos e aos meios para os assegurar”, caso a greve se prolongue para o mês de julho. Da parte das organizações sindicais não haverá qualquer acordo.
Face a mais esta provocação, a resposta dos professores terá de passar por uma ainda maior adesão à greve em curso.
Dados SPGL - 18 de junho - 20 horas | Dados SPN - 18 de junho - 20 horas
Dados SPRC - 18 de junho - 20 horas | Dados SPZS - 18 de junho - 20 horas
Dados apontam para adesão de 90%
O Secretário-Geral da FENPROF adiantou, esta manhã, à TVI, os primeiros dados de adesão à greve dos professores às avaliações, que apontam para mais de 90% de reuniões não realizadas.
Amanhã, 19 de junho, diretores de escolas dirão, de viva voz, por que não cumprem nota informativa da DGEstE/Ministério da Educação
Os diretores das escolas e agrupamentos do concelho de Almada pediram um parecer jurídico que conclui, como era de esperar, que a adoção dos procedimentos sugeridos na nota informativa da DGEstE/ME seria ilegal. Como tal, decidiram informar o Ministério da Educação que não agirão conforme o mesmo pretendia que acontecesse.