
Um final de ano exigente para uma ação exigente
O Secretariado Nacional da FENPROF ratificou o calendário de ação e luta dos professores dos ensinos básico e secundário e educadores de infância, o que implica uma forte mobilização e uma grande organização nos locais de trabalho.

Provavelmente a reunião mais importante do atual Ministro de Educação com a FENPROF
Dia 4, segunda-feira, a partir das 9:30 horas, a FENPROF reúne no Ministério da Educação estando presente, três trimestres depois, o Ministro.
Os professores acompanharão atentamente esta reunião que se realiza meio ano depois de o governo ter assumido compromissos com os professores. Compete ao ministro apresentar propostas para os concretizar. Compromissos que deverão dar lugar a medidas como a contagem integral do tempo de serviço que esteve congelado, a aprovação de regras próprias para aposentação dos professores e a inclusão, no despacho de organização do ano letivo, de normas que permitam repor o horário em 35 horas semanais efetivas, o que implica respeitar o conteúdo das suas diversas componentes e eliminar tarefas burocráticas que são impostas aos professores.

Sobre a negociação com o M.E. e a luta dos Professores
Mário Nogueira em entrevista
Em vésperas de uma importante reunião com o Ministro da Educação (4 de junho) e como uma greve às avaliações já convocada por dez organizações sindicais (a partir de 18 de junho), fomos falar com o Secretário-Geral da FENPROF. Mário Nogueira diz que um Ministro que honra a palavra dada deverá surgir, na reunião, mandatado paraapresentar soluções e diz-se convicto que “os professores sabem que, em defesa dos seus direitos, é com a FENPROF que mais contam e contam de uma forma responsável”, sendo nisso que reside a sua forte adesão às lutas desenvolvidas, logo, certamente, também a esta.
Sindicatos de Professores decidem convocar greve às avaliações nos ensinos básico e secundário e na educação pré-escolar
Face a esta situação, marcada pela insensibilidade do governo e do ministério da Educação em relação às justíssimas reivindicações dos professores, mas, também, pelo incumprimento dos compromissos assumidos no início do ano letivo, as organizações sindicais de professores e educadores decidem:
- Marcar greve à atividade de avaliação a partir do dia 18 de junho, com incidência nas reuniões de conselho de turma dos 5.º, 6.º, 7.º, 8.º e 10.º anos de escolaridade, bem como, a partir de 22 de junho, às reuniões da educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico, prevendo que, num primeiro momento, a greve se prolongue até final de junho, podendo continuar em julho;
- Encetar, de imediato, contactos com organizações sindicais de outros setores da Administração Pública a quem o governo também recusa recuperar, para efeitos de carreira, o tempo de serviço congelado no sentido de serem desenvolvidas ações e lutas conjuntas, com vista a eliminar a discriminação que o governo pretende impor a um conjunto largo de trabalhadores.

Um vazio de ideias e de propostas que, a manter-se, provocará uma torrente de luta!
Se no próximo dia 4 de junho, nas reuniões que se realizarão com as organizações sindicais (FENPROF reunirá às 9:30 horas), for isto que o Ministro da Educação, em representação do Governo, tem para dizer aos professores, então, pode crer, vai ter os professores à perna. É que não se admite, é mesmo intolerável este desrespeito pelos professores traduzido em ausência de medidas que sejam soluções para os seus problemas.

Lutar vale sempre a pena! Professores que prestam funções nas AEC voltam à 2.ª prioridade do concurso
Às direções das escolas e agrupamentos chegou, há minutos, a seguinte informação da DGAE:
“Os candidatos que reúnam os requisitos previstos no artigo 10.º, n.º 3, b) do Decreto-Lei 132/2012, e que apresentem declaração comprovativa de que prestaram serviço nas AEC em AE/ENA do Ministério da Educação, em conformidade com o disposto no artigo 26.º da Portaria 644-A/2015, podem ser posicionados na 2.ª prioridade em sede de reclamação”.
Organizações sindicais de professores e educadores reuniram hoje
Com a avaliação da luta em curso na agenda de trabalho e com a reflexão sobre o seu prosseguimento, as organizações sindicais de professores e educadores que convocaram a grande manifestação realizada no passado sábado voltaram hoje a reunir.
Foram reafirmados os grandes objetivos de luta que se mantêm em cima da mesa e reiterada a ideia de que as reuniões que se realizarão no próximo dia 4 de junho com as organizações sindicais, nas quais está anunciada a presença do Ministro da Educação, serão das de maior importância política de toda a Legislatura na Educação.

Trabalho burocrático sobrecarrega, ainda mais, o horário dos professores
Na última reunião realizada com o Secretário de Estado da Educação e a Secretária de Estado Adjunta e da Educação, os governantes pediram que a FENPROF lhes enviasse uma lista de atividades que considera burocráticas, pois, em sua opinião, a maior parte delas não são dessa natureza. Enganam-se os governantes.
No sentido de esclarecer os responsáveis do Ministério da Educação do conjunto de tarefas burocráticas impostas aos docentes, a FENPROF enviou, hoje mesmo, uma listagem que é bem esclarecedora. Espera-se que, com este contributo, comecem a estar criadas condições para ir resolvendo um problema gravíssimo que afeta os professores e educadores, o seu desgaste, e para repor a legalidade que, há anos, vem sendo violada.

Faleceu o Dr. António Arnaut
António Arnaut é uma figura incontornável da Democracia, histórico dirigente político. Apelidado muitas vezes de pai do Serviço Nacional de Saúde, foi, sem dúvida, o principal obreiro de um bem inalienável que sempre defendeu com coragem, determinação e persistência.
A FENPROF rende-lhe a justa homenagem.
Como outros que tanto contribuíram para conquistas que Abril nos trouxe, a sua memória e o seu legado deixam-nos uma responsabilidade que não podemos ignorar:
Defender os Serviços Públicos, bens do Povo e, por isso, de todos.

FNAM saúda Manifestação dos Professores
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) vem mostrar a sua solidariedade com as justas reivindicações dos professores e a sua luta por melhores condições de trabalho de emprego e de vida. A Educação, tal como a Saúde, é um dos sectores que menos tem merecido a atenção do atual Governo.
Leia a saudação enviada pela FNAM.
FENPROF saúda todos os Professores e Educadores que deram voz ao protesto e à exigência de profissionais que reclamam respeito
A FENPROF saúda todos os Professores e Educadores que no dia 19 de maio deram corpo à grandiosa manifestação realizada, deixando um seriíssimo aviso ao governo de que o desrespeito pelos compromissos que assumiu não é tolerado, pois constitui um enorme desrespeito pela vida profissional dos professores, designadamente quanto à sua carreira, às suas condições de trabalho, incluindo o horário semanal, ao seu bem-estar físico, psíquico e psicológico, à sua estabilidade de emprego e profissional, às transparência, justiça e legalidade em concursos que são determinantes para a vida dos professores.
Mais de 50 mil Professores e Educadores desceram a Avenida da Liberdade!
Veja as imagens e recorde as intervenções da FENPROF
Resolução aprovada por unanimidade e aclamação pelos Professores e Educadores presentes na Manifestação
Ministro convocou FENPROF para reunião a realizar em 4 de junho e irá a Audição no Parlamento na próxima quarta-feira
O Ministério da Educação marcou para 4 de junho reuniões com as organizações sindicais de professores, com a presença do próprio Ministro. A reunião com a FENPROF será no dia 4, pelas 9:30 horas, e nela serão exigidas respostas concretas às questões que, amanhã, levam os professores à rua.
Esta reunião será decisiva para o futuro da luta dos professores, pois das respostas que nela se obtiverem dependerá o futuro da luta dos professores, designadamente ainda no ano escolar em curso. Não será alheia ao que se passará na reunião da FENPROF com o Ministro ou à sua postura na Assembleia da República, em 23 de maio, o nível de participação dos professores, que se previa muito elevado, na Manifestação de sábado, que veio a verificar-se.

"Se o Governo não cumprir os compromissos, a luta continuará e ainda mais forte!"
Em vésperas da Manifestação Nacional de Professores e Educadores, o Secretário-Geral da FENPROF deu uma entrevista ao Jornal Económico onde enumera os motivos que levam os professores a sair à rua no dia 19 de maio.
Nesta entrevista, Mário Nogueira acusa o ministro da Educação de ter "desaparecido" do debate político e recorda que as reivindicações dos professores já vêm desde o início do ano letivo e não têm resposta até agora.
Leia aqui a entrevista completa.
Frente Comum e Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais saúdam a Luta dos Professores
A luta é o caminho. Em defesa dos serviços públicos, da escola pública, da dignidade e direitos dos trabalhadores, pelo direito à educação, pela defesa da constituição da república portuguesa.

Dezenas de milhar de Professores e Educadores irão manifestar-se, amanhã, em Lisboa
A anunciada presença do Ministro da Educação na Assembleia da República (quarta, 23 de maio) faz aumentar a importância desta grande Manifestação Nacional dos Professores.
É evidente que, antes deste debate, Ministro, Governo e Grupos Parlamentares estarão de olhos postos na Manifestação Nacional dos Professores, que se realiza amanhã; é óbvio que uma fortíssima presença dos professores na rua será um contributo valiosíssimo para fazer valer posições favoráveis aos professores.
Respeito traduzido em soluções para os problemas
Se, em 2008, os Professores participaram na Marcha da Indignação, 10 anos depois chegou a vez de participarem na MARCHA PELO RESPEITO que é devido aos Professores, traduzido em soluções para os problemas.
Confira as razões que levam os professores a sair à rua: De Novo Na Rua - Todos e Todas À Manifestação de 19 de maio!

Aos Professores das “AEC”
Na sequência da polémica e do justíssimo protesto de centenas de candidatos, o Ministério da Educação informou os órgãos de comunicação social que “não há qualquer alteração em relação aos últimos anos”, porque, acrescenta, “Tal como nos anos anteriores, e como previsto na Lei, os contratados para Atividades de Enriquecimento Curricular (AECs) como docentes entram na 2.ª prioridade, os contratados nas AECs como técnicos entram na 3.ª prioridade”. Ora, não é verdade que nos anos anteriores tenha sido assim!
A FENPROF apela à presença dos colegas das AEC na Manifestação do próximo dia 19. Uma participação muito importante, para que também fique muito claro o seu protesto e a sua exigência de respeito pelo seu trabalho.

Sem Título
Os Professores saem à rua porque...
Os Professores irão inundar Lisboa em protesto e exigência, saindo do Marquês, desfilando pela Avenida e desaguando no Rossio!
Dia 19 de maio, às 15 horas, na praça do Marquês de Pombal! Junta-te a nós!

50 anos depois: lembrar, celebrar, continuar
«O que ficou do espírito de Maio de 68? Apesar de alguns recuos nas conquistas conseguidas na altura, apesar dessa amargura e frustração, ficou para os franceses envolvidos o sentimento de ter participado, de ter gritado, de ter “estado lá”, no início de um novo tempo como aliás dizia uma das palavras mais emblemáticas: “Isto é só o começo!”.
Não mitificando esse tempo, hoje, para todos os trabalhadores e obviamente para os professores nas escolas ou aposentados, este pode ser um exemplo e uma inspiração que possa incitar todos à luta por justas reivindicações, com solidariedade, com confiança e com determinação.»
Isabel Lemos, do Departamento de Professores Aposentados da FENPROF.

Basta de Crimes! Não à provocação de Trump!
Liberdade para a Palestina! Paz no Médio Oriente!
14 de Maio de 2018 - Israel ataca Palestinos em protesto, no dia em que os Estados Unidos da América, violando tratados, instala a sua embaixada em Jerusalem. Morrem 53 Palestinos. 2771 ficam feridos nesse ataque.
Sob o lema "Basta de Crimes! Não à provocação de Trump! Liberdade para a Palestina! Paz no Médio Oriente!" o Conselho Português para a Paz e Cooperação, em conjunto com outras organizações, promove um ato público em solidariedade com a Palestina, hoje, dia 15 de Maio, pelas 18h, Praça da Palestina (cruzamento Rua Fernandes Tomás com Rua Sá de Bandeira) no Porto, que conta com o apoio de mais de 100 figuras públicas.
Pela liberdade para a Palestina, pela paz no Médio Oriente! Participa!
Professores esperaram ministro para exigir as reuniões trimestrais prometidas e negociação efetiva
Numa concentração que juntou docentes de todos os níveis de educação e ensino, tendo sabido da presença hoje em Coimbra, na Escola EB 2,3 Silva Gaio, a FENPROF entendeu dever entregar em mão ao Ministro da Educação novo lembrete de que, ao contrário do que disse no início do seu mandato, as reuniões trimestrais desapareceram, ou, então, o último trimestre terá já 8 meses.

Reclamação das listas provisórias de graduação de docentes candidatos
A FENPROF denunciou publicamente as irregularidades que as listas provisórias de graduação de docentes candidatos vagas para as progressões aos 5.º e 7.º escalões por não constarem das mesmas o fator de ordenação legalmente estabelecido (o tempo de serviço contabilizado em dias prestado pelo docente no escalão), nem os dois fatores de desempate previstos (a avaliação de desempenho imediatamente anterior à progressão, apurada quantitativamente até às milésimas, e a idade do docente).
Assim, como forma de obstar e contrariar mais esta senda rocambolesca do ME, por não reconhecer aos docentes o direito à informação, devem os mesmos RECLAMAR deste ato administrativo através da MINUTA disponibilizada pelos seus sindicatos e que também pode descarregar aqui.

Saudação da FENPROF aos/às médicos/as em greve!
A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) saúda, através da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e demais organizações envolvidas na Greve Nacional convocada para 8, 9 e 10 de maio, todos os médicos que já aderiram e irão continuar a aderir a esta Greve.