
FENPROF defendeu na AR duas petições: contra o novo regime de gestão escolar e contra a prova de ingresso na profissão
Duas delegações da FENPROF deslocaram-se (15 de Julho, terça-feira) à Assembleia da República para, em nome dos subscritores das petições que visam a alteração do Decreto Lei 75/2008 (Gestão das Escolas) e a eliminação da "prova de ingresso na profissão", apresentar, de viva voz, aos Grupos Parlamentares, as preocupações dos docentes relativamente a estes dois diplomas.
Reunião da Comissão Paritária em 15 de Julho
Realizou-se no dia 15 de Julho (terça-feira), nova reunião da Comissão Paritária, tendo sido aprovado o respectivo regulamento de funcionamento.Foram abordadas ainda questões relativas ao processo de avaliação de desempenho ainda em curso no presente ano escolar, nomeadamente a necessidade de serem esclarecidas as escolas sobre os procedimentos a adoptar nos casos da avaliação dos docentes com períodos prolongados de ausências por motivos devidamente justificados, no sentido de salvaguardar os direitos destes. Durante esta semana será concertado entre os membros da Comissão Paritária um documento que divulgaremos logo que concluído.
Requerimento para solicitar pagamento, a título de horas extraordinárias, das aulas de substituição
Todos os colegas que tenham, até à data, apresentado requerimento a solicitar pagamento a título de horas extraordinárias, das aulas de substituição efectuadas e que não tenham obtido qualquer resposta, deverão entrar em contacto com os respectivos Sindicatos para ulteriores procedimentos. O mesmo procedimento deverá ser adoptado pelos colegas que pretendam, ainda, apresentar o requerimento.

FENPROF de novo na AR para apresentar e defender duas petições
A FENPROF estará nesta terça-feira, dia 15 de Julho, na Assembleia da República para, em reuniões com a Comissão de Educação e Ciência, defender as duas petições que apresentou recentemente. Estas reuniões realizar-se-ão às 16.00 e 17.00 horas prevendo-se, respectivamente, a apresentação e defesa da Petição contra a prova de ingresso na profissão, criada pelo "ECD do ME" e da Petição que visa a alteração de aspectos essenciais do novo regime de direcção e gestão escolar aprovado pelo DL n.º 75/2008, de 22 de Abril.
Protestos de norte a sul do País: Cerca de 30 mil na baixa lisboeta contra Código do Trabalho
"Não nos calamos!"
Em 21 localidades do País, o dia 28 de Junho mostrou, uma vez mais, a indignação e o firme protesto dos trabalhadores contra uma política que não só não resolve os problemas nacionais como impõe mais sacrifícios e injustiças, desvalorizando e atacando os direitos no mundo do trabalho. Os educadores e professores marcaram presença activa nesta iniciativa da CGTP-IN, tanto em Lisboa, numa manifestação com cerca de 30 mil pessoas (fotos), que ligou a Praça Luis de Camões ao Largo do Rossio, como nas outras cidades, nomeadamente nas capitais de distrito, enfrentando um calor impiedoso, que nalguns locais ultrapassou os 35 graus.
Intervindo em Lisboa, o secretário-geral da CGTP-IN desmontou os reais objectivos do Código do Trabalho, que representa um profundo retrocesso social, e realçou o papel da acção sindical nas lutas e nas iniciativas que vão continuar nas próximas semanas. Recorde-se, a propósito, que a Central vai realizar em Julho uma Acção Nacional de Esclarecimento, dirigida aos trabalhadores e à população em geral; um conjunto de Tribunas Públicas promovidas por diferentes sectores; e no dia 17 um Encontro Nacional de Activistas./ JPO
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- Protestos de norte a sul do País: cerca de 30 mil na baixa lisboeta contra Código do Trabalho (Lusa)

Autonomia e gestão das escolas: FENPROF entregou petição na AR
A FENPROF entregou no dia 30 de Junho ao Presidente da Assembleia da República (foto) uma petição subscrita por cerca de 7000 professores e educadores, visando a alteração do DL 75/2008, que consagra o novo regime de autonomia e gestão das escolas. A petição será agora encaminhada para a Comissão de Educação e Ciência, que a irá analisar e posteriormente estabelecer os procedimentos tendentes à sua discussão. Através desta petição, que em apenas 15 dias ultrapassou as 4000 assinaturas necessárias à sua discussão em plenário, os docentes expressam as suas preocupações relativamente a este novo ordenamento jurídico, esperando que elas possam ser tidas em conta pelos deputados aquando da apreciação parlamentar do diploma, já requerida por dois partidos políticos.
MUDANÇA DE RUMO NA POLÍTICA EDUCATIVA

Professores não necessitam de novas tutelas mas de respeito e reforço dos seus direitos
Os Sindicatos de Professores têm sido e continuarão a ser espaços de análise e discussão das questões da Ética e Deontologia da profissão, sublinha a FENPROF. Tem caminho fácil a ilusão de que uma "ordem" contribuiria para unir a classe eventualmente dividida e, por essa via, aumentar a capacidade reivindicativa.

Abono de família: um milhão de crianças vive no seio de famílias pobres
A pobreza é consequência da falta de medidas estruturais na sociedade ao longo dos anos, por parte dos governos e do degradante abismo entre os pobres e os ricos. Para alterar substancialmente o quadro social do País, é necessário uma equilibrada distribuição da riqueza, o acesso à educação em condições de igualdade, a criação de emprego com qualidade e a melhoria dos salários e o desenvolvimento do País. A pobreza combate-se com políticas inclusivas e integradas, medidas avulsas e restritivas são um mero paliativo assistencialista.

FENPROF denuncia à UNESCO actuação do Governo português que atenta contra a Escola Inclusiva
Conforme anunciara, a FENPROF alertou o Director-Geral da UNESCO, Monsieur Koïchiro Matsuura, pelo facto de o Governo Português colocar em causa princípios fundamentais da Escola Inclusiva ao utilizar a CIF - OMS, 2001 (Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde) como instrumento para a elegibilidade de alunos com necessidades educativas especiais que terão direito ao apoio especializado da educação especial.
Manifesto em defesa da Escola Pública

FENPROF no ME propõe regras para acabar com abusos nos horários de trabalho dos docentes
Pela primeira vez na Legislatura, o ME foi obrigado a negociar com a FENPROF as normas sobre organização de um ano escolar (o próximo), incluindo as regras para a elaboração dos horários dos docentes. Isto só foi possível na sequência do Memorando de Entendimento, que o ME teve de subscrever com as organizações sindicais no passado dia 17 de Abril, no qual ficaram previstas algumas normas gerais, designadamente quanto ao número de horas de componente não lectiva de estabelecimento, bem como a obrigatoriedade de dedução anual, nessa componente, das horas de formação contínua que o docente tiver de frequentar.
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO: FENPROF exigiu intervenção contra abusos e ilegalidades
FORMAÇÃO CONTÍNUA: M.E. deixou expirar prazos, não podendo, agora, penalizar os docentes
MOBILIDADE E REQUISIÇÃO DE DOCENTES: DGRHE deverá cumprir disposições legais

Manifestação da CGTP-IN em Lisboa:200 000 exigem mudança de políticas
"O custo de vida aumenta, o povo não aguenta", "Para o capital há milhões, para os salários só tostões", "A precariedade é injusta, os jovens estão em luta", "Direitos conquistados não podem ser roubados" , "É mesmo necessário o aumento do salário". Estas foram algumas das palavras de ordem que acompanharam, na tarde de 5 de Junho (quinta-feira), em Lisboa, a compacta manifestação nacional que a CGTP-IN realizou, entre o Marquês de Pombal e os Restauradores, envolvendo 200 000 trabalhadores do sectores público e privado, que protestaram contra a revisão das leis laborais que o Governo quer impor. Mobilizados pelos Sindicatos da FENPROF, numerosos professores e educadores também participaram nesta acção do movimento sindical unitário, rejeitando com firmeza as políticas do Ministério da Educação contra os docentes e contra a Escola Pública (novo modelo de gestão, Estatuto da Carreira, Educação Especial, horários de trabalho, encerramento cego de escolas, etc). Após a intervenção de Carvalho da Silva foi a aprovada a resolução "Não a esta revisão das leis laborais! Vida e trabalho digno para todos!"./ JPO
- Saudação aos Trabalhadores
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PRÉ-AVISO DE GREVE - dia 5 de Junho de 2008
Este Pré-Aviso serve para permitir que professores e educadores do Ensino Particular e Cooperativo, bem como das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), e outros dependentes das autarquias, bem como de Ministérios que não o da Educação, que pretendam participar na Manifestação Nacional, e não tenham forma de justificar a sua falta, o possam fazer.
Estatísticas do INE revelam saldo natural negativo da população

Novo acordo Governo-UGT para a Administração Pública é mais um rude golpe nos direitos dos trabalhadores
O Secretariado Nacional da FENPROF, reunido no dia 29 de Maio, em Lisboa, considerou lamentável que as frentes sindicais FESAP e STE, afectas à UGT, tivessem assinado mais um acordo com o Governo referente à proposta de Lei sobre o Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas. Este acordo junta-se ao anterior sobre o também gravíssimo diploma, relativo ao Regime de Vínculos, Carreiras e Remunerações, já aprovado na Assembleia da República e publicado em Diário da República (Lei n.º 12-A/2008). A FENPROF reafirma o seu profundo desacordo em relação a estas propostas de lei que, agora, terão de ser apresentadas na Assembleia da República para debate e aprovação. Porque não desiste de lutar, a FENPROF continuará o combate contra estes diplomas que fazem parte de um conjunto designado de "reforma da Administração Pública" cuja trave mestra foi o ataque aos direitos e salários dos trabalhadores como se nestes residisse a origem dos problemas da Administração Pública Portuguesa. É nesse sentido que a FENPROF apela aos professores e educadores para que participem, em grande número, na Manifestação Nacional do próximo dia 5 de Junho, promovida pela CGTP-IN.