
Abono de família: um milhão de crianças vive no seio de famílias pobres
A pobreza é consequência da falta de medidas estruturais na sociedade ao longo dos anos, por parte dos governos e do degradante abismo entre os pobres e os ricos. Para alterar substancialmente o quadro social do País, é necessário uma equilibrada distribuição da riqueza, o acesso à educação em condições de igualdade, a criação de emprego com qualidade e a melhoria dos salários e o desenvolvimento do País. A pobreza combate-se com políticas inclusivas e integradas, medidas avulsas e restritivas são um mero paliativo assistencialista.

FENPROF denuncia à UNESCO actuação do Governo português que atenta contra a Escola Inclusiva
Conforme anunciara, a FENPROF alertou o Director-Geral da UNESCO, Monsieur Koïchiro Matsuura, pelo facto de o Governo Português colocar em causa princípios fundamentais da Escola Inclusiva ao utilizar a CIF - OMS, 2001 (Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde) como instrumento para a elegibilidade de alunos com necessidades educativas especiais que terão direito ao apoio especializado da educação especial.
Manifesto em defesa da Escola Pública

FENPROF no ME propõe regras para acabar com abusos nos horários de trabalho dos docentes
Pela primeira vez na Legislatura, o ME foi obrigado a negociar com a FENPROF as normas sobre organização de um ano escolar (o próximo), incluindo as regras para a elaboração dos horários dos docentes. Isto só foi possível na sequência do Memorando de Entendimento, que o ME teve de subscrever com as organizações sindicais no passado dia 17 de Abril, no qual ficaram previstas algumas normas gerais, designadamente quanto ao número de horas de componente não lectiva de estabelecimento, bem como a obrigatoriedade de dedução anual, nessa componente, das horas de formação contínua que o docente tiver de frequentar.
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO: FENPROF exigiu intervenção contra abusos e ilegalidades
FORMAÇÃO CONTÍNUA: M.E. deixou expirar prazos, não podendo, agora, penalizar os docentes
MOBILIDADE E REQUISIÇÃO DE DOCENTES: DGRHE deverá cumprir disposições legais

Manifestação da CGTP-IN em Lisboa:200 000 exigem mudança de políticas
"O custo de vida aumenta, o povo não aguenta", "Para o capital há milhões, para os salários só tostões", "A precariedade é injusta, os jovens estão em luta", "Direitos conquistados não podem ser roubados" , "É mesmo necessário o aumento do salário". Estas foram algumas das palavras de ordem que acompanharam, na tarde de 5 de Junho (quinta-feira), em Lisboa, a compacta manifestação nacional que a CGTP-IN realizou, entre o Marquês de Pombal e os Restauradores, envolvendo 200 000 trabalhadores do sectores público e privado, que protestaram contra a revisão das leis laborais que o Governo quer impor. Mobilizados pelos Sindicatos da FENPROF, numerosos professores e educadores também participaram nesta acção do movimento sindical unitário, rejeitando com firmeza as políticas do Ministério da Educação contra os docentes e contra a Escola Pública (novo modelo de gestão, Estatuto da Carreira, Educação Especial, horários de trabalho, encerramento cego de escolas, etc). Após a intervenção de Carvalho da Silva foi a aprovada a resolução "Não a esta revisão das leis laborais! Vida e trabalho digno para todos!"./ JPO
- Saudação aos Trabalhadores
- Ver imagens actualizado em 9 de Junho
PRÉ-AVISO DE GREVE - dia 5 de Junho de 2008
Este Pré-Aviso serve para permitir que professores e educadores do Ensino Particular e Cooperativo, bem como das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), e outros dependentes das autarquias, bem como de Ministérios que não o da Educação, que pretendam participar na Manifestação Nacional, e não tenham forma de justificar a sua falta, o possam fazer.
Estatísticas do INE revelam saldo natural negativo da população

Novo acordo Governo-UGT para a Administração Pública é mais um rude golpe nos direitos dos trabalhadores
O Secretariado Nacional da FENPROF, reunido no dia 29 de Maio, em Lisboa, considerou lamentável que as frentes sindicais FESAP e STE, afectas à UGT, tivessem assinado mais um acordo com o Governo referente à proposta de Lei sobre o Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas. Este acordo junta-se ao anterior sobre o também gravíssimo diploma, relativo ao Regime de Vínculos, Carreiras e Remunerações, já aprovado na Assembleia da República e publicado em Diário da República (Lei n.º 12-A/2008). A FENPROF reafirma o seu profundo desacordo em relação a estas propostas de lei que, agora, terão de ser apresentadas na Assembleia da República para debate e aprovação. Porque não desiste de lutar, a FENPROF continuará o combate contra estes diplomas que fazem parte de um conjunto designado de "reforma da Administração Pública" cuja trave mestra foi o ataque aos direitos e salários dos trabalhadores como se nestes residisse a origem dos problemas da Administração Pública Portuguesa. É nesse sentido que a FENPROF apela aos professores e educadores para que participem, em grande número, na Manifestação Nacional do próximo dia 5 de Junho, promovida pela CGTP-IN.

Direcções Regionais de Educação desviam correspondência dirigida à Ministra
Como é do conhecimento público, a FENPROF ganhou em Tribunal um número de sentenças mais do que suficiente para que os professores interessados requeiram o pagamento de horas extraordinárias pelas substituições efectuadas até 19 de Janeiro de 2007. O requerimento deverá ser entregue na escola e dirigido à Ministra da Educação, como estabelece o Código de Processo dos Tribunais Administrativos no seu Artigo 161º, ou enviado, directamente, para a 5 de Outubro. Descobriu-se, agora, que algumas direcções regionais de educação - para já conhece-se no Centro e no Algarve - estão a informar as escolas de que deverão remeter-lhes os requerimentos que são, assim, desviados do seu destinatário legal: a Ministra da Educação.

É urgente atacar as causas da pobreza e das desigualdades
Os elementos vindos a público sobre a pobreza e as desigualdades em Portugal são muito preocupantes. De acordo com o Eurostat, o nível de desigualdade na distribuição do rendimento em Portugal é o mais elevado da União Europeia e a taxa de pobreza é uma das mais altas. Ao mesmo tempo, a despesa em protecção social é mais baixa que a média da União Europeia (24,7% em 2005), tendo descido face a 2004. Por sua vez, as desigualdades na distribuição do rendimento registaram uma tendência de agravamento entre 2000 e 2004.

"Recibos verdes" nas A.E.C. - Acusações do ME aos municípios não resolvem grave problema
O Secretário de Estado da Educação responsabilizou os municípios portugueses pela situação de extrema precariedade que atinge milhares de docentes que trabalham na actividade de enriquecimento curricular (AEC). Como a FENPROF denunciou, são cerca de 15.000 docentes que, contratados directa ou "indirectamente pelas Câmaras Municipais, têm horários semanais de

IPSS: FENPROF solidária na defesa dos postos de trabalho
A FENPROF, no passado dia 6 de Maio, chegou a acordo com a CNIS em relação à revisão salarial do Contrato Colectivo das IPSS's, a vigorar a partir do dia 1 de Janeiro de 2008. Assim, os docentes irão ter um aumento diferenciado nas respectivas tabelas, onde os níveis de ingresso terão um aumento de 2%, os níveis intermédios 1,8% e nos níveis de topo o aumento será de 1,5%.

Aumenta o desemprego e diminui a protecção social dos trabalhadores
A CGTP-IN, tomando como base os dados disponíveis em três anos (2006, 2007 e 2008), sobre o número de desempregados e o número de beneficiários com prestações de desemprego, conclui que aumentou o desemprego, mas a protecção social dos trabalhadores diminuiu, ou seja, em 2006, perto de 303 mil desempregados beneficiavam de prestações de desemprego e nos dois primeiros meses de 2008 em média beneficiavam menos de 259 mil desempregados.
17 de Maio: Manifestações Regionais
No dia 17 de Maio (sábado) decorreram em Lisboa,, Porto, Coimbra e Évora manifestações regionais de protesto dos educadores e professores.
Estas manifestações juntaram vários milhares de docentes. Cerca de 2000 em Lisboa, igual número em Coimbra (em ambos os casos números confirmados pela polícia - embora em Lisboa tal número peque claramente por defeito) e várias centenas no Porto e em Évora gritaram bem alto que o fundamental ainda está por conseguir e que, embora o "Entendimento" tenha sido positivo, não podemos desmobilizar; pelo contrário, é necessário manter a pressão e continuar a exigir, com determinação e firmeza, uma carreira dignificada no quadro de uma escola pública de qualidade e democrática.

Educadores e professores nas ruas do Porto, Coimbra, Lisboa e Évora
Contra o modelo de avaliação do ME, contra a gestão do senhor director, por um Estatuto de Carreira que dignifique a profissão docente, pela contagem integral do tempo de serviço, em defesa da escola pública de qualidade, democrática, para todos - educadores e professores sairam à rua no passado sábado, 17 de Maio, dando sequência às decisões tomadas na histórica Marcha da Indignação de 8 de Março. As acções, promovidas pela Plataforma Sindical dos Professores, tiveram lugar nas cidades do Porto, Coimbra (foto), Lisboa e Évora. / JPO