
Delegação da Plataforma Sindical dos Professores recebida na Presidência da República

7 de Abril (2ª feira): conferência de imprensa da Plataforma Sindical dos Professores
Neste encontro com os profissionais da comunicação social, a Plataforma tornará pública a resposta do Gabinete do Primeiro-Ministro ao pedido de reunião da Plataforma Sindical dos Professores;a forma de concretização dos protestos públicos previstos entre 14 de Abril e 17 de Maio; e o guião que orientará o debate nas escolas no próximo dia 15 de Abril: Dia D, de Debate sobre o "Estado da Escola Pública"

Perante a crescente intransigência do ME, Plataforma Sindical dos Professores prepara a continuação da luta
Plataforma decidiu solicitar ao Governo uma reunião, com carácter de grande urgência, com o objectivo de "salvar" o 3º período lectivo, período de grande sensibilidade para as escolas e, em particular, para os alunos. Este pedido de reunião foi dirigido ao Primeiro-Ministro, ficando claro que a Plataforma considera que a reunião deverá realizar-se com a presença do próprio chefe do Governo ou de um membro do Governo que integre o Conselho de Ministros e se encontre devidamente mandatado, política e negocialmente, para encontrar soluções face à situação que se vive.
Bispos portugueses preocupados com a educação

Plataforma Sindical dos Professores entrega abaixo-assinado e anuncia um 3º período de intensa mobilização e protesto
"Abertura zero". Foi assim que Mário Nogueira (foto), falando em nome da Plataforma Sindical dos Professores, caracterizou a (continução da) postura negocial do Ministério da Educação, depois da histórica Marcha realizada no dia 8 de Março, em Lisboa. "O ME não dá sinais de abertura ao diálogo construtivo. Pelo contrário, a ministra já fez questão de declarar que voltou tudo à mesma", ou seja "à estaca zero," referiu o secretário-geral da FENPROF. Mário Nogueira estava acompanhado dos dirigentes das outras organizações que integram a Plataforma, na conferência de imprensa que antecedeu a entrega de um abaixo-assinado no ME, no arranque do terceiro período lectivo (31 de Março), período que será marcado por intensa mobilização dos professores, incluindo o regresso ao protesto de rua, caso o ME mantenha esta política de ofensiva contra os docentes e contra a escola pública. Para já, a Plataforma anunciou um Dia D (de debate, em todas as escolas do País) no dia 15 de Abril; as Segundas-Feiras de Protesto nos dias 14, 21 e 28 de Abril e 5 de Maio, respectivamente no Norte, Centro, Grande Lisboa e Sul; e Marchas Regionais, no dia 17 de Maio, à mesma hora, nas cidades do Porto, Coimbra, Lisboa, Évora, Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Funchal. A Plataforma vai, entretanto, exigir ao ME, nesta fase, uma mesa negocial única./ JPO

Combate à indisciplina e violência na Escola é prioritário
O problema da violência e da indisciplina em contexto escolar, assim como os fenómenos de bullyng, têm merecido, em vários países, uma atenção muito especial. Procurar conhecer as causas sociais, políticas e económicas que levam ao seu recrudescimento ou, pelo menos, à sua maior incidência em determinados períodos ou em determinadas escolas e comunidades, identificar as situações subjectivas e objectivas que levam a que esses comportamentos surjam e tomar medidas que reforcem a autoridade dos docentes e uma maior responsabilização das famílias e da administração educativa - são tarefas inadiáveis.

Entrevista de Mário Nogueira ao "Diário de Notícias" com título descontextualizado
O "Diário de Notícias" (DN) de 25 de Março, chamou a título de primeira página a frase "Lidar com a indisciplina não é uma prioridade" atribuída ao Secretário-Geral da FENPROF, Mário Nogueira. Este título dava, igualmente, entrada às respostas a quatro questões que lhe foram colocadas e divulgadas no espaço "Alegações finais". Descontextualizada, desta frase era possível inferir que para a FENPROF e o seu Secretário-Geral o grave problema da indisciplina nas escolas não seria uma prioridade, o que contrariava, precisamente, o sentido da acusação que era feita ao Ministério da Educação, por não relevar esta matéria, como deveria, no âmbito da formação de professores. Este título fora de qualquer contexto tem dado origem a observações negativas e comentários inadequados, que partem da falsa ideia de que a FENPROF e o seu Secretário-Geral desvalorizam este assunto de tanta importância para os professores e as escolas, colocando-se ao mesmo nível do Ministério da Educação.
Através deste esclarecimento, a FENPROF pretende dissipar quaisquer dúvidas sobre a sua posição, recordando que a importância que dá ao tema é de tal grandeza que no seu 9.º Congresso, realizado em Abril de 2007, foi aprovada uma resolução sobre o problema que parte do seguinte pressuposto: "Perante a existência de fenómenos de indisciplina num número cada vez maior e já significativo de escolas, de norte a sul do pais, a FENPROF considera ser necessário tomarem-se medidas que reforcem a autoridade do professor...". São, então, propostas 12 medidas que, já hoje, em comunicado, a FENPROF voltou a divulgar. Esta Resolução foi profusamente divulgada nas escolas, sob a forma de desdobrável que será, de novo, reeditado e distribuído.
A FENPROF agradece a melhor atenção para o presente esclarecimento, em especial por parte do órgão de comunicação social que divulgou este título passível de interpretações incorrectas, como de todos os que o divulgaram sem que fosse acompanhado do texto da entrevista./ Secretariado Nacional da FENPROF, 26/03/2008
No sentido de repor a verdade dos factos e de se conhecer as afirmações proferidas por Mário Nogueira, disponibilizamos a entrevista na íntegra.
Plataforma Sindical dos Professores será recebida no Parlamento e no Conselho Nacional de Educação

Para que aceitem ser avaliados, docentes contratados estão a ser sujeitos a pressões ilegítimas
Mais uma vez a FENPROF denuncia a postura anti democrática do Ministério da Educação que tenta impor às escolas a implementação do processo de avaliação usando como reféns os mais fragilizados, ou seja, os que vivendo uma situação de extrema precariedade, temem perder o emprego. É lamentável e reprovável, embora não surpreendente, esta atitude do ME.

Tomada de posição para ser aprovada nas escolas entre 10 e 14 de Março

Visitas da PSP às escolas são nódoas no tecido democrático
Em pelo menos quatro localidades, a PSP esteve em escolas para saber quantos professores participariam na Marcha, missão que, sendo impossível de concretizar com a deslocação às escolas, faz supor a existência de outros motivos. De facto, só os Sindicatos sabem o número de participantes, o número de autocarros, os locais de saída e as horas de partida e chegada, pois não foi nas escolas que os professores se inscreveram e organizaram para a Marcha. No que respeita à organização destas deslocações, já a FENPROF reunira na manhã de ontem, com a PSP, para articular todo o trabalho considerado necessário. Assim, a atitude da PSP não pode ter outra leitura que não seja a de criar um clima de intimidação, passando pelas escolas. Não basta, por isso, conhecer através de inquérito, se houve ou não abusos nas visitas. A visita, em si, é já um abuso e as responsabilidades políticas não podem deixar de ser assumidas pelo Governo. Contudo, não são atitudes destas que desmobilizam os professores pelo que, amanhã, dia 8 de Março, será um dia histórico para a Educação em Portugal que não irá deixar indiferente o poder político./ O Secretariado Nacional da FENPROF, 7/03/2008
