
CGTP-IN lança campanha nacional em defesa da escola pública, democrática e de qualidade
No quadro dos compromissos de luta geral, em que a defesa de uma Escola Pública, Democrática e de Qualidade surge como prioritária, a CGTP-IN, envolvendo todo o movimento sindical unitário e apelando a estudantes, pais e encarregados de educação, autarcas, bem como a todos quantos se revejam nesse objectivo, desenvolverá uma Campanha Nacional que, em torno de um Manifesto e unindo cidadãos, organizações e entidades diversas da sociedade portuguesa, percorra o País, se expresse nas ruas, entre nas escolas, chegue a reuniões institucionais ou informais e seja geradora de um grande movimento de denúncia das actuais políticas e de defesa da Escola Pública Portuguesa.

Programa da SIC "Expresso da meia noite" censura FENPROF
A Federação Nacional dos Professores - organização sindical docente mais representativa em Portugal e com acção mais evidente e consequente na exigência da regularização do processo de avaliação dos professores, para referir um dos aspectos mais actuais no âmbito da Educação - manifesta o seu mais veemente protesto e repudia este acto de exclusão e censura, de todo inaceitável e impróprio de um programa de informação que deveria proporcionar todas as condições para um esclarecimento completo e plural dos telespectadores, através do confronto de opiniões e perspectivas diferentes sobre os temas em debate.

Desemprego num "patamar preocupante"
O secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva (foto), considerou (15/02) que o nível de desemprego em Portugal, que fechou o ano passado com uma taxa de desemprego de oito por cento, está num "patamar preocupante e só não é mais grave porque muitos portugueses recorreram à emigração para resolver o seu problema". O sindicalista, que falava à margem do XI Congresso da CGTP, defendeu que também há um agravamento na qualidade do emprego.
Ataque aos profissionais docentes e à Escola Pública exige uma resposta em luta
Na sequência dos plenários realizados pelo SPRC nos quais participaram cerca de 1500 docentes da região e atendendo à grave degradação da situação política nacional e o ataque continuado aos profissionais docentes e à Escola Pública e Democrática, a Comissão Executiva do SPRC, reunida em Coimbra no dia 12 de Fevereiro de 2008, perante o conjunto de medidas e/ou propostas aprovadas e de "confusões" instaladas pelo Ministério da Educação, decide propor a realização de um conjunto de acções de luta que pretende que sejam articuladas e desenvolvidas no âmbito nacional e organizadas pelo Secretariado Nacional da FENPROF.

Norte: casa cheia no cinema Batalha
"Uma avaliação do desempenho efectivamente orientada para a melhoria do trabalho e do desenvolvimento dos professores" e "uma gestão das escolas que reforce a democraticidade na organização escolar e respeite os princípios da elegibilidade, colegialidade e participação", são exigências do concorrido plenário regional de docentes que o Sindicato dos Professores do Norte (SPN) realizou no dia 12 de Fevereiro, no Porto. Do encontro, que também reivindicou "um horário de trabalho compatível com um desempenho profissional qualificado", saiu um conjunto de propostas para a dinamização da actividade sindical e da luta dos docentes nos planos regional e nacional, incluindo a realização de uma grande manifestação nacional de professores e educadores, a propor no âmbito da acção da FENPROF.

Docentes incapacitados não são "lixo" e FENPROF pretende que continuem a trabalhar nas escolas
A FENPROF apresentará propostas concretas de alteração ao texto do projecto de Decreto-Lei apresentado pelo ME, que vão no sentido de, sempre que possível, os docentes serem mantidos nas escolas em funções docentes, ainda que não lectivas. Por opção do próprio, então, se admite outra solução, devendo, sempre que a incapacidade declarada for total para o exercício de funções docentes ser o docente aposentado por invalidez.
Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra mandou notificar o Ministério da Educação

FENPROF rejeita transferência de docentes para os municípios e já exigiu negociações ao Primeiro Ministro
No que diz respeito à selecção e gestão do pessoal docente, a FENPROF é liminarmente contra qualquer processo de transferência destes profissionais para outras tutelas. Os docentes deverão ser seleccionados pelo Ministério da Educação com base em critérios justos, equitativos e transparentes; a acção disciplinar não pode deixar de ser assumida pelas instâncias próprias da Educação, designadamente a IGE; as tutelas pedagógica e administrativa terão de se manter no Ministério da Educação.

Posição da FENPROF sobre a reforma do ensino artístico e especializado
Seis escolas do ensino especializado da Música e uma da Dança (todas no litoral e a norte do Tejo) constituem, hoje, a totalidade da rede de ensino público nestes domínios. Já o número de escolas do ensino particular e cooperativo no sector ascende a oitenta e sete. Tal facto bastaria para revelar a (falta de) atenção que sucessivos (e alternantes) governos têm prestado ao ensino especializado das Artes no nosso país, num contexto em que a crescente procura deste tipo de ensino - por motivações as mais diversas - não encontra resposta pública adequada. Entre muitos constrangimentos, as escolas do ensino artístico especializado debatem-se, desde sempre, com os obstáculos resultantes da publicação descuidada de legislação casuística e desarticulada, instalações precárias, inexistência de planos de formação, ausência de mecanismos de recrutamento e ingresso em quadros, situações a que urge pôr termo.

Vale a pena pensar nisto...

"Que eixos para a intervenção no problema do (des)emprego docente?"
"É o interesse do País que está em causa quando milhares de docentes são deliberadamente lançados para o desemprego ou mantidos em situação de prolongada e comprometedora precariedade", sublinha a resolução aprovada no Fórum sobre o Emprego Docente, iniciativa da FENPROF que decorreu no dia 30 de Janeiro (quarta-feira) no auditório da Biblioteca Nacional, em Lisboa, com o lema "Que eixos para a intervenção no problema do (des)emprego docente?" / JPO

FENPROF requer negociação suplementar do projecto de diploma que aplica a mobilidade especial aos docentes

É tempo de a equipa ministerial respeitar o Professor enquanto Pessoa e enquanto Profissional

Avaliação: FENPROF decide recorrer aos tribunais. Gestão: serão entregues no ME mais de 25 mil assinaturas contra o projecto do Governo
A FENPROF vai entregar, no Ministério da Educação, na reunião prevista esta quinta-feira,dia 31, às 14.30 horas, o seu parecer definitivo sobre o projecto do Governo dedicado à direcção e gestão das escolas. Na altura, a delegação sindical entregará também o abaixo-assinado promovido pela FENPROF que, em pouco mais de duas semanas, já reuniu mais de 20.000 assinaturas e que se mantém em subscrição.

ME não tem emenda: desrespeito pelos professores é a regra!
Na reunião de 24 de Janeiro, o ME manteve-se inflexível na intenção de remeter os professores declarados incapacitados para o exercício de actividade lectiva, mas aptos para funções não lectivas, para a situação de mobilidade especial: "a bem" ou "a mal", ou seja, voluntariamente ou compulsivamente. Pelo meio fica a possibilidade de optarem por "licença sem vencimento", impensável para a esmagadora maioria, ou requerer a aposentação à junta médica da Caixa Geral de Aposentações (CGA), cujo funcionamento é sobejamente conhecido. Por outro lado, o (anunciado) despacho da Ministra da Educação, que incorpora as fichas de avaliação, é uma "gravíssima ilegalidade", como sublinhou Mário Nogueira em declarações à comunicação social.

Condenado o comportamento do Governo nas negociações com a Administração Pública
Concentração sindical junto ao Ministério do Trabalho responsabiliza o Governo pela difícil situação em que os trabalhadores vivem; pelos baixos salários; pelas políticas restritivas que estão a condenar o País ao atraso; pelo elevado nível de desemprego; pelo aumento da precariedade laboral; pela sua desresponsabilização na promoção da contratação colectiva; pela falta de fiscalização do cumprimento das leis do trabalho e da contratação colectiva; e pelo aumento da degradação das condições de trabalho.

Estafeta contra a precariedade: lutar para garantir a estabilidade
Esta iniciativa insere-se no seguimento do Ano de Combate à Precariedade no Emprego e tem como objectivo central o combate à precariedade no emprego por via da denúncia das situações de precariedade (contratos a termo certo e incerto, trabalho temporário, falsos recibos verdes, trabalho ilegal e clandestino) e a divulgação das reivindicações da CGTP-IN e também, preparar a mobilização para a Manifestação Nacional de Jovens trabalhadores que se vai realizar no dia 28 de Março de 2008.
Fórum sobre o Emprego Docente
São objectivos centrais deste Encontro promovido pela FENPROF: reflectir sobre as causas do desemprego docente e sobre políticas de emprego que garantam, de acordo com o modelo de Escola defendido pela FENPROF, as condições necessárias para um efectivo combate ao abandono e insucesso escolares, melhor e mais formação e uma maior capacidade de responder às novas exigências que se colocam à sociedade portuguesa no plano de uma cada vez maior especialização profissional; e debater propostas para a intervenção do movimento sindical.