
FENPROF rejeita os novos cortes salariais e é contra tabela remuneratória fora dos estatutos de carreira
A justificação é a mesma de sempre e não é verdadeira. No momento em que se prepara para voltar a cortar os salários, o governo afirma que o faz em nome do “interesse geral da coletividade” procurando “assegurar a estabilidade e a disciplina orçamental”; relativamente à Tabela Remuneratória Única (TRU), uma primeira e grande machadada nos estatutos de carreira dos corpos especiais (docentes, médicos e outros), afirma que serve para “restituir a competitividade potencial dos trabalhadores da Administração Pública, contribuindo para a motivação e valorização do mérito e competência dos seus trabalhadores”. É preciso o governo já ter perdido o decoro e o respeito pelos trabalhadores que querer motivar para produzir afirmações deste tipo.
Proposta de lei enviada pelo governo às organizações sindicais

Portugal precisa e os portugueses exigem uma política soberana...
...que implemente uma política fiscal que incida sobre os rendimentos do capital, aliviando os que recaem sobre o trabalho, condição essencial para defender e melhorar a capacidade de intervenção da Administração Pública e as funções sociais do Estado, nomeadamente a Escola Pública, o Serviço Nacional de Saúde e a Segurança Social Pública, Universal e Solidária. / A.C.
Demonstração inequívoca que os trabalhadores e o povo não aceitam a continuação desta política de desastre
"Esta grande manifestação é uma demonstração inequívoca que os trabalhadores e o povo não aceitam a continuação da política de direita, exigem a demissão do Governo e a convocação de eleições antecipadas, para acabar com o empobrecimento generalizado, a exploração galopante e o saque permanente que nos querem impor!" - sublinhou o Secretário Geral da CGTP-IN na ação de protesto e luta que decorreu na tarde do passado sábado, 14 de junho, na cidade do Porto, em que participaram membros do Sindicato dos Professores do Norte (SPN) e do Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) - foto: Luis Lobo - , que desfilaram "em defesa da Constituição e da Escola Pública". / JPO
Imagens atualizado

Aumentam as razões para a luta dos professores!
Para além de todas as medidas que já foram impostas, o governo prepara agora caminhos para provocar despedimentos e destruir os estatutos de carreira.
Depois do Porto (14/06), os professores, educadores e investigadores participam na manifestação convocada pela CGTP-IN, para o próximo sábado (dia 21), em Lisboa, em defesa da Constituição e da Escola Pública

Entrevista ao Secretário Geral da FENPROF
Alguns comentadores e políticos comprometidos com o desastre em que envolveram Portugal, têm manifestado um aparente incómodo e dirigido críticas ao protesto que teve lugar no dia 10 de Junho, na Guarda, quando decorriam as iniciativas oficiais do Dia de Portugal. A esse propósito, entrevistámos o Secretário-geral da FENPROF, que, na qualidade de membro da Coordenação do SPRC, esteve presente. E foi precisamente com base no que alguns têm, deliberadamente, afirmado, que dirigimos algumas perguntas a Mário Nogueira. As respostas são imediatas e, da entrevista, resulta uma ideia muito clara: Se todos os dias são bons para os governantes imporem políticas que esmagam Portugal e os portugueses, todos os dias serão bons para protestar contra eles. E um compromisso: Por Portugal e os portugueses, continuaremos a lutar, sempre e em todas as oportunidades, contra este governo e as suas políticas, disso podem estar certos.

Ofensiva global exige resposta geral
Ao anunciar novos cortes para os trabalhadores da Administração Pública, o Governo demonstra que continua obcecado em prosseguir a politica de redução dos salários. Com efeito, também aqui não colhe a tese de que os cortes (a partir de 1500 euros) tinham sido admitidos pelo Tribunal Constitucional, em 2011, observa a CGTP-IN

Professores em defesa da Constituição e da Escola Pública
Dialogando com os profissionais da comunicação social no fim da reunião do Secretariado Nacional da FENPROF (6/06/2014), Mário Nogueira sublinhou a "forte mobilização de professores, educadores e investigadores para as manifestações de dia 14, já realizada, no Porto (participação do SPN e do SPRC) e do próximo dia 21 em Lisboa (SPGL e SPZS), ações importantes, convocadas pela CGTP-IN". Professores em defesa da Constituição e da Escola Pública, é o lema que marca a participação docente nas duas manifestações. / JPO
Ver: www.spn.pt e www.sprc.pt e www.spgl.pt e www.spzs.pt
"Os Sindicatos fazem a diferença"
"Os Sindicatos fazem a diferença. Mesmo em tempo de difícil mobilização, em que poucos parecem capazes de reagir para lá do desabafo, os Sindicatos continuam atuantes e são pedrada no charco da indiferença e dos silêncios que abafam a capacidade de transformar em luta a indignação, mantendo vivos o protesto e a exigência". Mário Nogueira, Trancoso, 10/06/2014
SPZS promoveu concentrações contra o encerramento de escolas do 1º Ciclo por razões economicistas
As ações de protesto incluíram duas concentrações junto das escolas e manifestações pelas ruas das localidades. Foram recolhidas assinaturas para os abaixo-assinados promovidos pelo SPZS, os quais serão enviados aos respetivos Agrupamento de Escolas, Juntas de Freguesia, CMs, AMs, Grupos Parlamentares da A.R., MEC, PM e PR.
Viseu, 21 de junho: manifestação em defesa da escola pública

FENPROF apela à forte participação dos professores nas manifestações dos próximos dias 14 (Porto) e 21 (Lisboa)
"Temos boas novidades para os professores. A luta vale a pena, mesmo quando é morosa e complexa. Hoje. é com grande satisfação que confirmamos ganhos para os professores que resultam da ação sindical", realçou Mário Nogueira na abertura da conferência de imprensa realizada ao fim da tarde (6/06/2014) em Lisboa, após dois dias de reunião do Secretariado Nacional da FENPROF. / JPO

Secretariado Nacional reunido em Lisboa
O Secretariado Nacional da FENPROF reúne em 5 e 6 de junho, para análise da situação político-sindical, tratar de questões de ordem setorial e definir a ação a desenvolver. Trata-se da primeira reunião após a alegada saída da troika e a nova derrota eleitoral dos partidos do governo. Na agenda, a FENPROF coloca o Documento de Estratégia Orçamental do governo e a última versão da designada reforma do Estado, com especial incidência sobre as matérias relacionadas com a Educação e Ciência.Prevista conferência de imprensa para amanhã (sexta-feira), em hora a indicar.

Basta de ingerências da UE!
As recomendações aprovadas pela Comissão Europeia, para Portugal, confirmam que nem a troika sai nem a política muda. Apostada em se ingerir em assuntos que são da soberania do país e demonstrando uma absoluta insensibilidade para os graves problemas sociais, a Comissão teima na obsessão da redução do défice público de 2,5%, em 2015.

FENPROF na Comissão de Educação da A.R. para defender a escola pública
Realizou-se na passada terça-feira, 3 de junho, à tarde, a reunião entre a Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República e os representantes dos peticionários que defendem uma Escola Pública de qualidade também no distrito de Viseu. A reunião antecedeu o debate desta Petição em plenário, em data próxima. / Foto: J. Caria

Concursos a decorrer (só!) até dia 3
A FENPROF chama a atenção para o facto de estar a decorrer o prazo para concursos, estabelecidos no Aviso n.º 6472-A/2014, de 27 de maio, até ao próximo dia 3 de junho, próxima terça-feira. A aplicação informática para esses efeitos só estará disponível até às 18H00 desse dia.

Concursos de professores marcados e manchados por injustiças e normas de legalidade duvidosa
A FENPROF considera que os concursos de professores que estão neste momento a decorrer (concurso externo extraordinário, mobilidade interna e contratação) estão marcados e manchados por injustiças e normas de legalidade duvidosa. Acresce que, em relação ao diploma que rege a mobilidade interna e a contratação (DL 83-A/2014, de 23 de maio) a negociação não foi concluída, razão por que, junto da Presidência da República e Assembleia da República, a FENPROF já apresentou o seu protesto, reclamando que seja declarada a ilegalidade daquele diploma legal.

Direções das escolas condenadas a gerir recursos que não têm
Desemprego e mobilidade especial ameaçam docentes
Foi publicado, com data de 26 de maio, o despacho normativo nº 6/2014 sobre a organização do ano letivo 2014/2015, matéria sobre a qual a FENPROF foi chamada a uma reunião de “auscultação” tendo-lhe sido apresentado um conjunto de diapositivos sobre as “principais alterações ao despacho normativo nº 7/2013”, cujos princípios orientadores, na opinião do MEC, seriam: “Dar mais autonomia para que as escolas consigam gerir de forma eficiente e flexível os seus recursos”; “Promover a qualidade da educação em cada escola”; “Fomentar a melhoria de desempenho dos alunos”; “Criar condições para que as escolas promovam o sucesso dos alunos e combatam o abandono escolar”.

Precariedade docente: um problema que o MEC insiste em não resolver...
...para além de perder nova oportunidade de aplicar diretiva comunitária a que está obrigado
Foi publicada a Portaria n.º 113-A/2014, de 26 de maio, que estipula as vagas para o concurso externo extraordinário destinado a docentes da educação pré-escolar e ensinos básico e secundário, incluindo educação especial. No dia 27, saiu o aviso de abertura referente a esse concurso, ao de mobilidade interna, contratação inicial e reserva de recrutamento (Aviso n.º 6472-A/2014, de 27 de maio). Para além das críticas e comentários que merece a catadupa de publicações que o MEC já fez após o dia das eleições para o Parlamento Europeu, dia em que ficou ainda mais visível a ausência de legitimidade do governo, importa compreender a estratégia seguida pelo MEC: publicar só depois do ato eleitoral; tentar ocultar peças tão gravosas como o despacho da organização do próximo ano lectivo com a saída de outras que, naturalmente, congregam uma compreensível atenção dos docentes. A FENPROF e os professores não cairão neste engodo.

Cartão vermelho à política de direita e ao Governo
"O Presidente da República tem de retirar ilações destes resultados eleitorais e agir em conformidade", sublinha a CGTP-IN.
Diploma de concursos ilegítimo e ilegal
Foi publicado (23/05/2014) o Decreto-Lei n.º 83-A/2014, de 23 de maio, que estabelece “o regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos básico e secundário do Ministério da Educação e Ciência”. Este diploma pretende rever as normas sobre concursos dos professores e educadores que estavam em vigor desde 2012. A FENPROF considera ilegítima e ilegal a publicação do referido decreto, por incumprimento de preceitos negociais, sublinhando que é incapaz de dar resposta aos problemas de instabilidade das escolas e dos professores.