
A realidade da luta contra a PACC: toda a verdade
Manter em tribunal as ações interpostas, quer em dezembro, quer na passada semana, tendo em conta que a PACC foi relançada num quadro de ilegalidade, nomeadamente com desrespeito por prazos e sob uma completa ausência de transparência, foi uma das decisões anunciadas na quinta-feira, dia 24, em Lisboa, na conferência imprensa conjunta (foto: P. Machado) da ASPL, FENPROF, SEPLEU, SINDEP, SIPE, SIPPEB, SINAPE e SPLIU. Considerando a PACC "uma prova humilhante", o Secretário Geral da FENPROF apresentou e comentou, neste encontro com a comunicação social, as conclusões da reunião daquelas organizações sindicais, que avaliaram a jornada de luta do passado dia 22, deixando desde logo esta nota: não correspondem à verdade as palavras e os números do ministro Nuno Crato sobre a realização da PACC. "Só podem ser considerados como fazendo parte de uma inadmissível estratégia de manipulação da opinião pública", como alertam os sindicatos./ JPO Balanço
Escolas em que a PACC não se realizou
Número de professores que não realizaram a prova
A tentativa de diabolização da luta
A desinformação a propósito das providências cautelares

Mais um episódio da teimosia e do revanchismo de um ministro que não tem condições para o ser
As situações que ocorreram em muitas escolas são, de facto, ilustrativas da falta de rigor e até de bom senso de quem quis que, a todo o custo, a prova se realizasse. De norte a sul, as situações foram as mais absurdas, algumas graves do ponto de vista legal e mesmo democrático, pelo que a FENPROF irá, em muitos casos, agir no sentido de ser desencadeada ação disciplinar, apresentando queixa na Inspeção Geral de Educação e Ciência, e, em outros, junto do ministério público. A FENPROF apresenta exemplos de escolas onde as reuniões foram proibidas, de escolas onde provas não se realizaram, de escolas onde as provas se realizaram em condições irregulares e ainda exemplos de baixa adesão por parte dos professores contratados à realização da prova, alguns abandonando as salas, outros não comparecendo à chamada. Atualizado a 24/07/2014
Na Comunicação Social: Público | JN | DN | Jornal I | RTP | SIC | TVI | Mário Nogueira em declarações à TVI

"A democracia é para ser respeitada!"
Imagens (em atualização)
"Faltas de professores do quadro inviabilizaram a prova em numerosas escolas. Para a FENPROF a realização da PACC é ilegal" (títulos em destaque na comunicação social). (Foto: P. Machado)
TVI 24: Ministério incorre num crime de desobediência aos tribunais
Qualquer impedimento da realização de reuniões sindicais nas escolas da PACC é ilegal e susceptível de procedimento disciplinar
A FENPROF divulgou, em conferência de imprensa, realizada em Coimbra (21/07/2014), o conteúdo de dois pareceres jurídicos que suportam, um deles, a legalidade da realização de reuniões sindicais nas escolas da PACC, à hora em que esta prova deveria decorrer, e, no outro, a ilegalidade de qualquer punição dos docentes que não realizem a prova com a sua retirada do concurso que já está a decorrer.
Dirigentes da FENPROF em Viseu, Porto, Lisboa, Évora e Faro
MEC recorre à pressão e empurra as escolas para que cometam grave ilegalidade

Concentração junto ao MEC contou com a participação solidária da FENPROF
"As escolas são do povo", "A Educação é um direito", "Desistir, nunca!", "As nossas crianças precisam de escolas nas suas aldeias", "O interior do país também é Portugal", "Desistir nunca!" e "Não ao abate cego de escolas" - estas eram algumas das mensagens em destaque na concentração realizada no passado dia 24 de julho, junto ao MEC, na "5 de Outubro", contra o encerramento de escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico./ JPO

Não colaborem com o MEC na imposição da PACC, uma prova humilhante criada para afastar docentes da profissão
O ministério de Nuno Crato, o mesmo que apela aos professores que colaborem na humilhante “PACC” a que pretende submeter milhares de professores contratados, é o mesmo que também apelou ao voluntariado dos professores para a mais do que suspeita prova de inglês ao serviço da empresa Cambridge S.A..
Flyer: os professores têm razões para não colaborar com o MEC

Professores disponíveis para participarem nas reuniões sindicais de 22 de julho
As reuniões sindicais convocadas para o próximo dia 22 de julho, nas escolas onde se prevê a realização da “PACC”, deverão ter uma grande participação. É essa a avaliação feita pelos Sindicatos de Professores na sequência dos contactos feitos, durante todo o dia de ontem, nas escolas em que, na próxima terça-feira, as reuniões se realizarão a partir das 9.00 horas.

Professores recusam ser carrascos dos seus colegas porque uma profissão também se constrói com solidariedade!
Combatendo, mais uma vez a realização da PACC, a FENPROF, de forma autónoma ou em convergência com outras organizações sindicais (ASPL, SEPLEU, SINAPE, SIPE, SIPPEB e SPLIU), está a promover diversas ações. Assim, durante a manhã, já entraram nos tribunais providências cautelares, tendo a primeira sido apresentada logo às 7.45 horas. As providências foram apresentadas nos TAF de Porto, Coimbra, Lisboa e Beja. Entretanto, estão já a ser distribuídos flyers nas escolas em que a prova se realizará (conjunto das organizações sindicais), bem como as convocatórias para a realização de reuniões sindicais, nessas escolas, no próximo dia 22 de julho a partir das 9.00 horas.
A emboscada (Fernando Alves, TSF)
Lista de escolas em que o MEC pretende impor a realização da PACC