Coimbra e Faro entregaram Petições na A.R. em defesa da escola pública
Foram entregues na Assembleia da República (15/07) mais duas petições distritais em defesa da Escola Pública. Desta vez, foram as petições relativas aos distritos de Coimbra e Faro, as quarta e quinta de um conjunto de vinte que, em setembro, continuarão a ser entregues no Parlamento para que a Escola Pública esteja sempre presente nas preocupações dos deputados. Da delegação sindical, que integrou o Secretário Geral da FENPROF, fizeram parte as coordenadoras das direções sindicais distritais de Coimbra e Faro, Lurdes Santos e Ana Simões, respetivamente, além do Presidente do SPZS, Manuel Nobre. Foram recebidos pelo Vice-Presidente da AR, deputado Ferro Rodrigues. / Foto JPO
FENPROF reuniu com Ministro da Educação e Ciência
O processo de municipalização e a eventual transferência de professores e outras competências para os municípios (recorde-se que a FENPROF já reuniu com alguns deles) foi outra das questões levantadas pela delegação sindical. O aspeto que causa maior repúdio é, sem dúvida, a atribuição de financiamento acrescido aos municípios que consigam reduzir professores para aquém do que, pela aplicação de um critério já de si muito duvidoso, o MEC considera serem necessários. Nuno Crato reconheceu que a redação dessa proposta pode não ser muito feliz, mas não anulou a perspetiva de retirar docentes das escolas por aquela via, afirmando que as experiências-piloto em curso são para continuar.
Fermelã unida luta pela sua sobrevivência
Foi uma população inteira que se uniu contra o encerramento da escola do 1.º ciclo do ensino básico em Fermelã, concelho de Estarreja.
Professores exigem participar no processo de transferência de competências para municípios...
... e reafirmam a sua rejeição face à eventual atribuição de competências de gestão de pessoal docente

Não é possível parar de lutar pela Escola e pela Profissão...
... perante tão grandes e graves ataques às nossas carreiras e à Escola Pública
"Temos que esclarecer, informar e mobilizar os professores. Temos que unir e criar convergências. Temos que agir e lutar!". Foi com este apelo que Mário Nogueira fechou o período de intervenções do Encontro (foto: J. Caria) que decorreu na tarde de quarta-feira, 16 de julho, no Fórum Lisboa. / JPO

FENPROF prepara resposta às intenções do Governo de municipalizar, também, os professores...
...e destruir grelhas salariais do ECD
As propostas do governo já não deixam dúvidas: a intenção é mesmo destruir o Estatuto da Carreira Docente (ECD) e atacar, ainda mais violentamente, os professores e educadores e as escolas públicas. A confirmá-lo estão documentos que começam a ser conhecidos, como os que se destinam à municipalização da Educação ou à criação de uma tabela remuneratória única que integraria os professores, deixando estes de se enquadrar na grelha salarial específica que os seus estatutos de carreira consagram.

Conheça os documentos que o Governo tentou esconder
O Governo, com algum secretismo, tem procurado convencer diversos municípios a aceitarem assumir mais e maiores responsabilidades em matéria de Educação.

"A Escola Pública, como o país, não resiste mais a políticas que a agridem continuadamente"
Comunicação de Mário Nogueira no 1º Encontro de Educação "Juntos pela Escola Pública", iniciativa da Câmara Municipal de Santa Cruz, Região Autónoma da Madeira (4/07/2014).
Listas provisórias de admissão/ordenação e de exclusão
Concursos externo extraordinário e de contratação inicial e reserva de recrutamento
Vigílias contra despedimento coletivo na Controlinveste (7 de julho)
Greve dos médicos (8 e 9 de julho)

FENPROF entregou pareceres contra corte definitivo das pensões que o Governo e a maioria PSD/CDS pretendem impor
O Parlamento teve em discussão pública, até 4 de julho, a proposta de Lei nº 236/XII, com a qual pretende criar uma medida substitutiva da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES), no caso – a designada Contribuição de Sustentabilidade. A FENPROF e os seus Sindicatos entregaram na tarde da passada quinta-feira, dia 3, na Assembleia da República, os seus pareceres sobre a proposta, numa audiência na Comissão Parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP)./ JPO (Foto: J. Caria)
FENPROF exige reunir com MEC para conhecer o que está em preparação no quadro da municipalização da educação...
... e suas consequências para os docentes
A municipalização da Educação é uma das estratégias previstas no guião sobre a reforma do Estado, pela qual se pretende aliviar o Estado central de responsabilidades, sobrecarregando ainda mais os municípios.

FENPROF no Ministério das Finanças para rejeitar caminho que visa desmantelar os estatutos de carreira docente
A FENPROF, integrando a delegação de Sindicatos da Frente Comum, participa na reunião que se realiza nesta segunda feira, dia 30 de junho, pelas 16.30 horas, no Ministério das Finanças.Nesta reunião, entre outros aspetos, continuará a ser debatida a chamada Tabela Remuneratória Única (TRU) que a FENPROF rejeita liminarmente e que, a concretizar-se, abre caminho para o desmantelamento dos estatutos de carreira dos docentes (ECD).

"Não há tempo a perder neste duro combate que temos pela frente!"
"Este plenário tem lugar num momento em que todos temos a consciência do mal, cada vez maior, que o governo e a sua política fazem a Portugal e aos portugueses e, por isso, gostaríamos que a luta fosse ainda mais forte e eficaz do que estamos a conseguir que ela seja" - são palavras do Secretário Geral da FENPROF e membro da Comissão Executiva da CGTP-IN no Plenário Nacional de Sindicatos (foto: J. Caria) que a Central unitária realizou no passado dia 25 de junho, em Lisboa.

A Esperança em Portalegre é a primeira a morrer
A SIC fez uma reportagem sobre o encerramento da Escola Básica do 1º Ciclo da Esperança. Entrevistou, entre outras entidades, o Sindicato dos Professores da Zona Sul da FENPROF, falando com José Janela, membro da Direção do SPZS (foto). Foi referido que há dois meses o Presidente da República e o Ministro da Educação estiveram na Esperança numa iniciativa lançada por um banco. Tiraram fotografias e utilizaram os professores e as crianças de forma abusiva numa campanha comercial.
Agora querem fechar a Escola da Esperança. São as crianças e toda a comunidade que fica a perder com o encerramento da escola. Se os pais quiserem ir à sede do concelho de transportes públicos nem podem ir de autocarro, pois não existe nenhum transporte público entre a aldeia da Esperança e a sede do concelho, Arronches.

Encerramento de escolas foi decidido contra tudo e contra todos
Na sequência da divulgação da lista de 311 escolas do 1º ciclo do ensino básico que o governo quer encerrar, alguns responsáveis do MEC produziram diversas declarações no sentido de que estes encerramentos de escolas correspondem ao que foi negociado com as câmaras municipais e que as crianças seriam deslocadas para centros escolares. Ora, estas afirmações não correspondem ao que realmente se está a passar. Não correspondem à verdade, sublinha a FENPROF.