O FMI apresentou recentemente um estudo, muito divulgado nos media portugueses, em que concluía que, em Portugal, os ricos estavam a ser mais "atingidos" pela politica de austeridade do que as classes de baixos rendimentos, já que os ricos tinham sofrido um corte de 10% nos seus rendimentos disponíveis, enquanto o corte nos dos pobres tinha sido apenas "metade"...  Ver estudo de Eugénio Rosa

A grave situação a que as políticas governamentais conduziram o setor da ciência e da investigação científica, a par de sugestões e propostas alternativas apontadas a uma dinâmica de estímulo e apoio aos investigadores, estiveram no centro do debate que decorreu na passada terça-feira (18/03), no Instituto Superior Técnico (IST), em Lisboa, por iniciativa da FENPROF, através do seu Departamento de Ensino Superior e Investigação. / JPO.   Peça atualizada a 19/03 

Imagens (J. Caria e P. Machado)

Gravação integral da iniciativa (a sua edição por intervenientes estará brevemente online) NOVO
1ª sessão - (00h13m30s) : investigadores Ana Nunes de Almeida, Carlos Henggeler Antunes, Carlos Mota Soares e José Emílio Ribeiro; 2ª sessão -(02h51m00s): representantes dos Grupos Parlamentares que aceitaram o convite - PS, PCP, BE

A FENPROF recebeu, após envio de parecer ao MEC (Parecer da FENPROF) sobre uma primeira versão ao DL 132/2012, uma 2.ª proposta de diploma cujas alterações são assinaladas a negrito e que aqui divulgamos. A leitura desta proposta deve ser conjugada com a da que consta em Proposta do MEC de alteração ao Dec.-Lei 132/2012 (1.ª versão)

 O deputado socialista Paulo Pisco acusou o Governo de discriminar os professores do Ensino de Português no Estrangeiro (EPE), impedindo-os de aceder à carreira em Portugal./ Lusa, 1/03/2014

MARÇO

• A 17 e 20  terão lugar novas reuniões negociais no âmbito do presente processo; depois se decidirá da necessidade, ou não, de realização de outras reuniões.

Ingresso e transferência de quadros, mobilidade e vinculação

Um concurso extraordinário para entrada em quadro não resolve os acumulados problemas de precariedade, nem estabiliza o corpo docente das escolas. A via adequada aplicar a Diretiva 1999/70/CE no nosso pais.

Última versão do projeto de decreto-lei sobre o concurso extraordinário

Ver estudo do economista e investigador Eugénio Rosa

Nota-se em toda a peça uma gritante falta de rigor, de transparência democrática e de frontalidade. O MEC está a jogar na opacidade, na confusão e mistura de conceitos e processos. Procurando empurrar com a barriga os problemas reais vai “responder” à intimação da CE – que, previsivelmente, não será de difícil contentamento – sem qualquer esforço suplementar, apenas vinculando, a baixo custo, um mínimo dos mínimos que já estaria obrigado a deixar entrar nos quadros. Mais não é do que um embuste!

A FENPROF, representada pelo seu Secretário Geral, e uma delegação do Sindicato dos Professores no Estrangeiro apresentaram na passada terça-feira, 18 de fevereiro, em reunião expressamente solicitada para o efeito, as suas preocupações perante a situação de degradação das condições de vida dos docentes a trabalhar no estrangeiro. Os sucessivos cortes efetuados nos salários estão a condicionar drasticamente a existência dos professores que têm de lançar mão de outros trabalhos para poderem sobreviver e manter alguns restos de dignidade na convivência com os seus pares dos países de acolhimento.

No âmbito da preparação da 4.ª Conferência Nacional do 1.º Ciclo do Ensino Básico, os diversos sindicatos irão realizar reuniões para discussão dos documentos preparatórios e para levantamento de propostas de resolução dos problemas existentes no setor, mas também, nos casos expressamente indicados para o efeito, para eleição dos delegados à Conferencia. Para que todos os docentes possam participar neste importante momento de debate e de preparação da ação, particularmente dos professores do 1.º ciclo do ensino básico, divulgam-se os locais de reunião, bem como o horário e os delegados a eleger, em cada região.

• À Conferência compete debater a atual situação do 1º Ciclo do Ensino Básico e apontar propostas para o seu futuro; identificar os problemas profissionais dos professores do 1º Ciclo do Ensino Básico; aprovar ações a propor aos órgãos da FENPROF para que sejam adotadas e desenvolvidas;

• Compete ainda à Conferência aprovar um documento reivindicativo dos professores do 1º Ciclo do Ensino Básico, a propor pelos órgãos da FENPROF.

Dec.-Lei 22/2014, de 11 de fevereiro

“ Nuno Crato quer professores nas escolas inglesas para promover o português”.

 Nós, professores a trabalhar no EPE também queremos, e muitos! Mas não só em Inglaterra, nos outros países também. Esta vontade súbita veio mais uma vez demonstrar quanta desorganização reina no Governo português; quanto cinismo e hipocrisia alimenta estas figuras que, em público e em conferências internacionais vêm proferir este tipo de afirmações. Não satisfeito com os desmandos e malfeitorias das quais é ator principal em Portugal, vem cometer uma ingerência grave nos assuntos internos do Ensino Português no Estrangeiro. / Carlos Pato

Utopias hoje, talvez realidades quando a Educação alcançar o lugar que lhe é devido numa sociedade desenvolvida, progressista e solidária.