
Depois da situação vivida este ano, Governo continua a esconder que medidas pretende tomar para o futuro
FENPROF E CNOD informam a população sobre a importância da educação inclusiva e acusam o governo de desrespeitar a inclusão
A FENPROF calcula que mais de 10.000 alunos com necessidades educativas especiais (NEE) ficaram, nos últimos 6 anos, sem os apoios que lhes deveriam ter sido proporcionados, tendo em conta as suas dificuldades de aprendizagem. É este o resultado mais visível deste período de vigência do Decreto-lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro. O alerta foi dado pelo Secretário Geral da FENPROF, na manhã da passada segunda-feira. na Baixa de Lisboa (foto: J. Caria), numa jornada de informação da opinião pública organizada pela FENPROF e pela CNOD, no âmbito da Semana de Ação Global pela Educação, que decorreu até 10 deste mês. José Reis, Presidente da CNOD, chamou a atenção para as dificuldades acrescidas em que vivem hoje milhares de famílias com crianças que necessitam de apoios especiais, criticando as opções economicistas do Governo também nesta matéria. / JPO


Organizações reforçam denúncia internacional contra o governo português e promovem Semana da Educação Inclusiva
CRIANÇAS E JOVENS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS SÃO DESRESPEITADOS NA ESCOLA E NA VIDA!
FENPROF, CNOD e APD enviaram, como foi divulgado na altura, uma queixa a diversas instâncias internacionais (OIT, UNESCO, IE, FED e Comissão Europeia) e nacionais contra o governo português e o Ministério da Educação e Ciência em particular, por porem em causa a educação inclusiva e os direitos de milhares de crianças e jovens com necessidades educativas especiais. Para completar e confirmar essa queixa, as organizações enviam agora às mesmas entidades uma gravação vídeo contendo dois programas televisivos (Programa "Prós e Contras" de 7 de abril e reportagem do jornal das oito, da TVI, de 11 de abril, sobre o não pagamento do subsídio de educação especial a milhares de famílias). Contudo, não basta denunciar junto de organizações nacionais e estrangeiras, é necessário levar a denúncia para as ruas, para junto da população, e à denúncia acrescentar a alternativa. É o que FENPROF e CNOD, em parceria, farão durante a próxima semana promovendo, nesse sentido, três importantes iniciativas: distribuição de folheto à população, debate com a presença de deputados e Encontro Nacional sobre Educação Inclusiva.
Texto do folheto (versão Word) para distribuir à população no dia 5 de maio em todo o país
Para o MEC, negociar é impor no final o diploma que apresenta no início
A negociação dos diplomas para o concurso extraordinário de vinculação dos professores das escolas especializadas de ensino artístico foi uma inexistência. Na reunião de 28 de abril, o MEC ignorou as propostas concretas e fundamentadas que a FENPROF apresentara, limitando-se a algumas correções técnicas.

O fim da gestão democrática e a contratualização dos direitos contra as liberdades fundamentais
As políticas que vêm sendo imprimidas no âmbito da gestão centralizada do sistema educativo e das escolas, visam o estabelecimento de uma rígida cadeia hierárquica que transforme os professores em meros funcionários acríticos e cumpridores de normativos e passa por afastar os professores da gestão das escolas e impor órgãos de direcção compostos por pessoas seleccionadas, não eleitas.

MEC agenda negociação de concursos externos extraordinários para as escolas de ensino artístico
Depois de ter anunciado publicamente os termos, os critérios e o número de docentes a abranger, o MEC fez chegar à FENPROF, no final do dia 14 de abril, duas propostas de decreto-lei relativas a regimes excecionais de seleção e recrutamento, um de docentes das escolas de ensino artístico especializado da música e da dança e, outro, das escolas António Arroio e Soares dos Reis. Com o envio dos documentos que o MEC havia garantido entregar até 28 de março passado, chegou a convocatória para uma reunião a realizar no próximo dia 22, tendo, alegadamente, como ordem de trabalhos, a negociação dos regimes de concurso.
PROPOSTA DECRETO-LEI ENSINO ARTÍSTICO ESPECIALIZADO DA MÚSICA E DA DANÇA
PROPOSTA DECRETO-LEI ENSINO ARTÍSTICO ANTÓNIO ARROIO E SOARES DOS REIS

FENPROF exige do MEC abertura de negociações
Em foco as condições da aplicação da Diretiva Comunitária 1999/70/CE aos docentes contratados a prazo em instituições públicas do ensino superior para que passem a um contrato por tempo indeterminado, no sentido de eliminar a precariedade.

FENPROF exige negociação séria e condena meros simulacros...
A FENPROF exige o respeito pelas leis que regem as negociações e não prescinde de uma negociação séria das matérias em apreço, exigindo que o diploma final responda cabalmente às necessidades das escolas envolvidas e respeite os direitos dos professores.
Resolução
Os temas em debate na 4ª Conferência Nacional do 1º Ciclo do Ensino Básico que integram a presente resolução resultam de um processo de auscultação desenvolvido pelos Sindicatos membros da FENPROF durante o primeiro período do ano letivo 2013/14.
Proposta de diploma do MEC sobre os centros de formação de associações de escolas
Caderno Reivindicativo
Os delegados à 4ª Conferência Nacional do 1º CEB exigem a abertura por parte do MEC de processos negociais sobre as matérias constantes deste Caderno Reivindicativo e propõem ao Secretariado Nacional da FENPROF que inclua estas matérias na ação reivindicativa a desenvolver por todos os docentes.

A âncora da política da diáspora
Incumbe, em particular, ao Estado Português assegurar aos filhos dos cidadãos portugueses que se encontrem ou residam no estrangeiro o ensino da língua e da cultura portuguesa. Para o efeito, o XIX Governo Constitucional delegou no Camões, Instituto da Cooperação e da Língua a concretização deste objetivo. (Decreto-Lei n.º 234/2012). / Maria Agostinha Gomes (SPE)
Informação sobre a 4ª Conferência Nacional do 1º Ciclo do Ensino Básico