Contra - propostas apresentadas pela FENPROF para poder ser celebrado um acordo com o ME
A 29 de Dezembro a FENPROF enviou ao M.E. as contra - propostas que entendeu necessárias para a celebração de um eventual acordo.
Proposta do Ministério da Educação apresentada aos Sindicatos (28/12) para um eventual acordo negocial
A FENPROF reúne o seu Secretariado Nacional nesta quarta-feira, dia 30 de Dezembro, durante a manhã, momento em que decidirá a posição tomar e a apresentar ao ME na reunião que se realiza no mesmo dia.
SPE/FENPROF colocou no ME questões sobre Ensino Português no Estrangeiro
Numa reunião para cumprir calendário, ME manteve posições que a FENPROF rejeita
No dia 28, segunda-feira, o ME fará chegar à FENPROF uma proposta de texto final que englobará os três aspectos que têm estado em cima da mesa negocial - estrutura da carreira, avaliação e transição entre modelos - e que pretenderá ser o texto sobre o qual se poderá vir a chegar a acordo. Se o texto a apresentar pelo ME constituir a síntese das que, até hoje, foram as posições que tornou públicas e, ontem (22/12), a Ministra da Educação reiterou na Assembleia da República, a FENPROF não assinará qualquer acordo, irá requerer a negociação suplementar e no dia 19 de Janeiro debaterá com os professores, nas escolas, a forma de continuar a luta contra um estatuto que não valoriza nem dignifica o exercício da profissão docente.
Reunião com ME sobre profissionalização de professores com habilitação própria
ME afirma que professores avaliados com "Bom" chegarão ao topo da carreira...
No conjunto "estrutura da carreira - avaliação de desempenho" foram identificadas, em sede negocial, três "grandes dificuldades": prova de ingresso; quotas na avaliação; contingentação por vagas. Dificuldades que, a não serem superadas, inviabilizarão a construção do consenso indispensável para que, no final deste processo, exista um acordo. Acordo esse que, a existir, será sempre global, integrando os dois aspectos em negociação, e nunca segmentado, sublinha a nota de imprensa divulgada pelo Secretariado Nacional da FENPROF, nesta quarta-feira, dia 16, após reunião no ME.
- Proposta de princípios sobre a transição entre Modelos (estrutura da carreira e avaliação do desempenho)
Impedimentos administrativos à progressão na carreira inviabilizarão acordo negocial
A divergência principal da FENPROF, em relação à proposta do ME, continua a ser a existência de mecanismos administrativos (quotas na atribuição de classificações e vagas para acesso a escalões) que impedem os professores de, independentemente da qualidade do seu desempenho profissional e da classificação obtida em sede de avaliação, progredirem na carreira. Na foto: Mário Nogueira, Secretário Geral da FENPROF, em declarações à comunicação social após a reunião no ME, em Lisboa.
Estrangulamentos administrativos da carreira serão obstáculo incontornável à verificação de consenso
SN da FENPROF analisou processo de revisão do ECD e decidiu criar condições para um maior envolvimento dos professores
O Secretariado Nacional da FENPROF reuniu em Lisboa, nos dias 3 e 4 de Dezembro para, entre outros aspectos, decidir a sua posição a propósito do processo negocial de revisão do Estatuto da Carreira Docente e, em particular, pronunciar-se sobre os projectos apresentados pelo Ministério da Educação e que se referem à estrutura da carreira e ao regime de avaliação de desempenho.
Proposta para a construção de um modelo coerente, integrado, compatível e eficaz
Propostas do ME sobre estrutura da carreira e avaliação do desempenho continuam amarradas a mecanismos administrativos que a FENPROF rejeita
Como a FENPROF tem afirmado e fez questão de recordar na reunião de 2/12/2009, no ME, a existência de estrangulamentos administrativos (quer ao reconhecimento do mérito em sede de avaliação, quer à progressão na carreira) condicionará fortemente a possibilidade de se chegar a consenso, requisito indispensável à existência de acordo.
Na foto: Mário Nogueira, Secretário Geral da FENPROF, em declarações à comunicação social.
FENPROF considera inaceitável estrutura de carreira sujeita a estrangulamentos administrativos
A FENPROF reconhece como positiva a eliminação da divisão da carreira docente (Professor e Professor Titular), dando resposta ao problema da artificialidade das funções atribuídas aos professores e às dificuldades de organização das escolas. Todavia, a proposta ministerial mantém um dos aspectos mais contestados pelos docentes e que foi introduzido na carreira, precisamente, pela via da sua divisão: o estrangulamento do acesso aos patamares mais elevados, que se encontra sujeito a uma contingentação (dotação de vagas) dependente de uma decisão política em que sobreleva a autorização do Ministério das Finanças. Tal opção contraria o discurso, tantas vezes repetido, de reconhecimento e distinção do mérito dos professores. Neste contexto, o que determina o acesso ao topo da carreira não é o mérito revelado no exercício da actividade, mas a abertura de concurso e existência de vaga.
FENPROF rejeita estrangulamentos administrativos impostos à carreira docente
A FENPROF discorda da proposta apresentada pelo ME (25/11/2009), para alteração da actual estrutura da carreira, pois acabando com a divisão dos docentes em professores e professores titulares, substitui o momento em que a progressão se sujeitava a uma contingentação de vagas (o acesso à categoria de professor titular) por três momentos que correspondem ao acesso aos 3º, 5º e 7º escalões da carreira.
Fundamentação, princípios e proposta de trabalho da FENPROF para uma nova estrutura da carreira docente
A FENPROF (presente na passada quarta-feira, 25/11, no ME, para a primeira de um conjunto de reuniões negociais) defende que a nova estrutura da carreira docente respeite os princípios defendidos pelos professores, cujo conteúdo foi objecto de documento entregue ao ME e que poderá ser consultado nesta página.
Segundo ciclo da avaliação dos docentes está suspenso...
Sem medo das palavras, confirma-se: o segundo ciclo avaliativo está suspenso! Esta é uma boa notícia para as escolas e os professores, que se segue a outra que também foi tornada publica no dia 18 de Novembro: todos os professores serão avaliados no 1.º ciclo, independentemente de terem apresentado proposta de objectivos individuais.
Recomendação parlamentar sobre ECD e avaliação, apesar de insuficiente, é importante
Com a Recomendação aprovada (20/11/2009), nada de significativo se altera no imediato, mas é de registar que, pela primeira vez, o grupo parlamentar do PS não votou contra numa iniciativa em que é defendida a eliminação da divisão da carreira em categorias hierarquizadas, o que se tornou possível devido à alteração da correlação de forças que resultou do acto eleitoral de Setembro.Ganha agora ainda maior importância o processo de revisão do ECD cuja primeira reunião negocial terá lugar na próxima quarta-feira, dia 25 de Novembro. Um processo
Como a FENPROF sempre defendeu, professores que não apresentaram proposta de objectivos individuais serão avaliados
Na próxima semana terá início o processo de revisão do ECD. Os professores partem para este processo com a convicção de que será possível, por fim, alterar alguns dos aspectos mais negativos do actual estatuto, aprovando um novo ECD que dignifique os profissionais e valorize a profissão docente. Partem convictos e determinados.
FENPROF propôs resolução de problemas decorrentes da aplicação do 1º ciclo avaliativo e suspensão do ciclo que agora se inicia
ME avançou calendário negocial
Uma delegação da FENPROF, dirigida pelo seu Secretário Geral, esteve ao fim da manhã de 18 de Novembro, no Ministério da Educação, em Lisboa.Objectivo: a entrega, pelo ME, da proposta de calendário negocial para revisão do Estatuto da Carreira Docente. Após a reunião, Mário Nogueira, em declarações à comunicação social (e num directo para a TVI) confirmou a entrega, pelos responsáveis do ME, de um "calendário negocial exigente", com reuniões semanais até 30 de Dezembro, a que, eventualmente, se poderá acrescentar "um período de negociação suplementar, previsto na lei". / JPO
1ª reunião com nova equipa ministerial: revisão do ECD à cabeça das prioridades
A FENPROF regista positivamente a postura da actual equipa ministerial, nesta reunião, revelando-se mais aberta e dialogante do que acontecera nos últimos quatro anos e meio; já em relação às consequências dessa aparente abertura, ver-se-á o que acontecerá na próxima semana: se existe ou não proposta de calendário negocial; se este prevê ou não um processo rápido de revisão que não sirva, apenas, para protelar a resolução dos problemas; se esse processo de revisão servirá ou não para expurgar da carreira os aspectos mais negativos e para aprovar um novo estatuto que dignifique e valorize os professores e o exercício da profissão docente.
1ª reunião com a nova Ministra da Educação (10 de Novembro)
Como destacou o Secretário Geral da FENPROF em declarações à comunicação social, após a reunião de quase duas horas com Isabel Alçada, a negociação da revisão do Estatuto da Carreira Docente é uma "questão primeira". A suspensão do modelo de avaliação, não prosseguindo o segundo ciclo avaliativo, bem como a eliminação da divisão da carreira, foram preocupações centrais levadas ao encontro no ME pela delegação da FENPROF."Está tudo em aberto", observou Mário Nogueira. / JPO
Alterações ao ECD, aprovadas pelo governo, só servem para consolidar algumas das soluções mais negativas
O que a Ministra da Educação afirmou, a propósito das alterações ao Estatuto da Carreira Docente (ECD) aprovadas em Conselho de Ministros, serve, sobretudo, para disfarçar a realidade: não houve, de facto, revisão do ECD; não teve lugar, na verdade, qualquer processo negocial. Apenas se realizaram algumas reuniões, em que o ME informou os Sindicatos sobre o que pretendia retocar no ECD e... retocou!
Revisão do ECD: "Não houve da parte do ME qualquer aproximação às nossas propostas"
"Negociação" do modelo de avaliação: mais um "nulo" em reunião com o ME
* Parecer da FENPROF ao Projecto de Decreto-Lei do Governo, apresentado pelo ME, sobre o modelo de avaliação a aplicar no próximo ano lectivo.
* Posição da FENPROF face à "não-proposta" do ME de revisão da avaliação/Propostas: FENPROF exige suspensão da avaliação, este ano, ou não produção de efeitos das classificações atribuídas; e, perante a intransigência do ME e o desrespeito por prazos e compromissos assumidos, exige também que a revisão do ECD seja transferida, integralmente, para a próxima Legislatura.



