
Medidas de contenção da Covid-19 não podem esquecer as escolas e os seus profissionais
O governo aprovará mais medidas destinadas a conter a propagação da Covid-19. A FENPROF quer ver as escolas e os seus profissionais contemplados. Grupos etários com maiores níveis de transmissibilidade são, precisamente, os das crianças e jovens em idade escolar, com especial incidência entre os 5 e os 12 anos.

Assembleia da República: os mesmos do costume contra os professores
Chumbados três projetos de resolução que recomendavam a eliminação do regime de vagas aos 5.º e 7.º escalões da carreira docente ou, na prática, a anulação dos seus efeitos. Responsáveis pelo chumbo: PS e IL, que votaram contra os três projetos, acompanhados, num deles, pelo PSD; PSD (exceto num) e CDS optaram pela abstenção viabilizando o chumbo.
Saudação da Comissão Executiva da CGTP-IN aos Trabalhadores
A Comissão Executiva do Conselho Nacional da CGTP-IN, saúda calorosamente todos os trabalhadores e todo o Movimento Sindical Unitário que, no dia 20 de Novembro, em Lisboa, fizeram uma poderosa manifestação que trouxe à rua as reivindicações de todos os que exigem, nomeadamente, o aumento geral dos salários, as 35 horas para todos, a erradicação da precariedade, a defesa da contratação colectiva, o reforço dos serviços públicos e das funções sociais do Estado.

Só agora, que está de saída, Ministro percebeu que faltam professores nas escolas
FENPROF apresenta dados mais recentes sobre a escassez de professores e convoca greve às horas extraordinárias
A julgar pelas declarações de Tiago Brandão Rodrigues na conferência de imprensa do ME desta quarta-feira, só agora é que o Ministro da Educação parece ter-se apercebido que as escolas portuguesas se debatem com um gravíssimo problema de falta de professores. É lamentável que ao longo de 6 anos o ME sempre tenha ignorado e desvalorizado este problema e só agora, que está de saída, aparente querer resolvê-lo com medidas que não passam de um “truque de ilusionismo”.
Esta manhã, a FENPROF apresentou os dados mais recentes relativos à falta de professores nas escolas do país: neste momento, faltam preencher 394 horários, num total de 4200 horas, o que afeta diretamente mais de 20 mil alunos.
[Todas as declarações (Mário Nogueira e Vitor Godinho) e os dados do estudo apresentado pela FENPROF no interior da notícia]

Manifestação Nacional da CGTP-IN, 20 de novembro, em Lisboa. Participa!
A Direcção Nacional da Inter-Reformados/CGTP-IN apela a todos os Reformados/Aposentados e Pensionistas para participarem na grande Manifestação Nacional, dia 20 de Novembro em Lisboa – 14H30 – Marquês de Pombal – Restauradores promovida pela CGTP-IN, tendo como lema: Avançar é preciso.

A falta de professores é um problema que o desinteresse do ME está a agravar. FENPROF fará ponto da situação, apresentará propostas e porá o dedo nesta preocupante ferida
Os responsáveis do Ministério da Educação não têm dado atenção a esta situação, chegando a desvalorizá-la, como fez o ministro na única reunião com a FENPROF em que esteve presente, há quase dois anos, e não respondendo aos pedidos de reunião e às propostas que lhe foram apresentadas para, de imediato, mitigar e, no futuro, dar resposta ao problema.
Já este ano letivo, a questão voltou a ser desvalorizada, quer em relação aos horários por preencher, quer à forma como um assinalável número deles tem vindo a ser preenchido. Não pactuando com a atitude irresponsável dos governantes, a FENPROF, para chamar a atenção para um problema que põe em causa a profissão docente, o papel da Escola e as aprendizagens dos alunos – já tão prejudicadas pela pandemia – promove esta Conferência de Imprensa. Nela fará um ponto de situação atualizado, com números, sobre este assunto.
Uma grande Greve e um sério aviso ao Governo e aos Partidos Políticos
Hoje, 12 de novembro, os trabalhadores da administração pública, dos mais diversos setores de atividade, em que se incluem os trabalhadores da educação, docentes, pessoal não docente e investigadores, cumprem um dia de Greve Nacional.
Na Educação, é muito elevado o número de escolas EB 2,3 e Secundárias encerradas e são milhares os jardins de infância e escolas do 1.º ciclo com adesões elevadas ou encerrados.
Veja aqui:
» Declarações de Mário Nogueira, Secretário-geral da FENPROF
» Declarações de Sebastião Santana, Coordenador da Frente Comum
» Declarações de Isabel Camarinha, Secretária-geral da CGTP-IN
» Consulte aqui os dados da greve (escolas e agrupamentos encerrados)
Greve da Administração Pública com maior número de encerramentos de escolas
As informações já recolhidas pelos sindicatos da FENPROF permitem afirmar que esta será provavelmente a greve da Administração Pública que mais escolas encerrou por todo o país, a que não será alheia a forte adesão dos professores e trabalhadores das escolas.
Para o Secretário-geral da FENPROF, esta é uma greve que não poderia deixar de ser feita, como se comprova pelos níveis de adesão registados, visto que o governo teve 6 anos para resolver problemas que, no entanto, continuam a arrastar-se e a não ter solução à vista. Mário Nogueira diz que este é um sinal que o governo e os partidos, que já preparam os programas eleitorais para as legislativas de 30 de janeiro, não podem ignorar.

FENPROF fará avaliação da adesão à greve, pelas 11h30 de dia 12, junto à EB 2.3 Marquesa de Alorna
Os professores estarão em greve amanhã, 12 de novembro, integrando-se na jornada de luta da Administração Pública. Face à situação que se vive no setor, a greve de amanhã, 12 de novembro, é resposta adequada, prevendo-se que, por todo o país, as escolas estejam sem aulas, o que resultará da convergência da greve de docentes e trabalhadores não docentes.
No dia 12, pelas 11:30 horas, o Secretário-Geral da FENPROF, Mário Nogueira, fará uma declaração pública em que avaliará os efeitos da greve. Esta declaração será feita junto à EB 2.3 Marquesa de Alorna, em Lisboa (frente à Mesquita de Lisboa), estando presentes, para além dos dirigentes da FENPROF, o Coordenador da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Sebastião Santana, e a Secretária-Geral da CGTP, Isabel Camarinha.

Professores impedidos de progredir na carreira há mais de meio ano. Para além do bloqueio negocial, ME também está a impor bloqueio salarial!
O Ministério da Educação mantém bloqueada, desde maio passado, a plataforma na qual as escolas introduzem os dados relativos aos requisitos reunidos pelos docentes para progredirem na carreira. [...]
Por este motivo, na prática, os docentes têm a sua progressão congelada, o que é absolutamente inadmissível, ainda mais por constituir uma nova penalização que soma às já existentes, que, como é público, são o roubo de tempo de serviço perpetrado pelo governo, a existência de mecanismos de natureza financeira e política (vagas) que impedem a progressão de milhares de docentes aos 5.º e 7.º escalões e as ultrapassagens de mais de 50 000 docentes que se encontravam nos quadros antes de 2011 por cerca de 11 000 que foram reposicionados após 2018.
FENPROF suspende greve de 5 de novembro, mas mantém convergência com o protesto da Frente Comum a 12 de novembro
Após a reunião do Secretariado Nacional, o Secretário-geral da FENPROF anunciou a suspensão da greve convocada para dia 5 de novembro: "porque a greve de dia 5 estava intimamente ligada ao OE e à ida do ministro ao Parlamento, a FENPROF decide suspender a greve de dia 5, mas não anular". A ser apresentada pelo próximo governo uma proposta de OE semelhante à que agora foi chumbada, a FENPROF poderá voltar a convocar greve de professores para o dia em que o futuro ministro se deslocar à comissão parlamentar de Educação para audição sobre a mesma.
Por outro lado, considera a FENPROF que "faz todo o sentido manter a greve convocada para dia 12 de novembro", uma vez que se trata de um protesto pela exigência de serviços públicos de qualidade. Vai também manter-se a greve ao sobretrabalho e a recolha de assinaturas para a petição em que se reclama justiça, efetivação de direitos e respeito pelo horário de trabalho, mas esta petição só será entregue na AR na próxima legislatura.

Um novo OE com Educação
Opinião do Secretário-geral da FENPROF publicada esta terça-feira no jornal Público:
«Para a Educação, haver aquele ou não haver Orçamento é rigorosamente igual, pois ele não dava resposta a qualquer dos principais problemas que afetam esta área, prosseguindo o curso de desinvestimento denunciado, há poucos dias, pelo Tribunal de Contas.
[...]
Da parte dos professores, o que se ouve, independentemente do grau de preocupação ou concordância com o chumbo do OE e a marcação de eleições, é uma grande satisfação com o facto de, finalmente, se abrir a possibilidade de a Educação vir a ter um ministro e de esse ter a capacidade democrática de dialogar, negociar e resolver problemas».

FENPROF analisa a situação política e discute calendário reivindicativo. Conclusões serão apresentadas em Conferência de Imprensa no dia 2 de novembro, às 16.00 horas, em Coimbra
Perante as recentes alterações das condições políticas nacionais e um quadro institucional complexo, a FENPROF está a realizar uma reflexão que culminará com a realização de uma reunião do seu Secretariado Nacional em 2 de novembro.
É nesse quadro que a FENPROF decidiu realizar uma Conferência de Imprensa nesse dia, pelas 16.00 horas, em Coimbra (Sala da Formação do SPRC), na Rua Bernardim Ribeiro, n.º 32 (junto à sede dos Antigos Orfeonistas), na qual serão apresentadas as conclusões do Secretariado Nacional.
Tribunal de Contas deixa duras críticas à política para a Educação em Portugal
Um relatório do Tribunal de Contas divulgado esta sexta-feira tece fortes críticas à política para a Educação nos últimos anos em Portugal, sublinhando o enorme desinvestimento que tem sido feito no setor.
Mário Nogueira diz que este relatório vem confirmar o que a FENPROF há muito vem dizendo: o desinvestimento na Educação em Portugal é enorme e é essa falta de investimento que está na origem dos problemas que afetam as escolas e os seus profissionais.

FENPROF converge com os restantes setores da Administração Pública e envia pré-aviso de greve para 12 de novembro,
Defender os serviços públicos; valorizar e tratar com justiça os trabalhadores da Administração Pública.
Respeitar os Professores; valorizar a profissão docente; desbloquear a negociação; defender a Escola Pública!
É com base nos objetivos gerais que se enunciam, nos específicos dos docentes e investigadores e, uma vez mais, na exigência de serem retomados o diálogo e a negociação, essenciais em democracia, mas negados pelos responsáveis do governo e do ministério da Educação, que a FENPROF, convergindo com os demais setores da Administração Pública, entrega o presente pré-aviso de greve.
FENPROF apresenta queixa contra Governo e Ministério da Educação por incumprimento da Lei n.º 46/2021
Em 13 de julho de 2021, foi publicada, em Diário da República, a Lei n.º 46/2021, que dava ao Governo o prazo de 30 dias para que se realizasse um concurso de vinculação extraordinário de docentes das escolas públicas de ensino artístico. Nem o Governo, nem o Ministério da Educação cumpriram a lei e a FENPROF, como se comprometeu com os professores, avança para a justiça, apresentando uma ação que tem como réus as entidades que entraram em incumprimento.
Esta “ação administrativa de condenação à emissão de normas” será apresentada pela FENPROF na próxima segunda-feira, 25 de outubro, pelas 11:00 horas, no Supremo Tribunal Administrativo, em Lisboa.
Conselho Nacional aprova linhas mestras da ação reivindicativa da FENPROF
O Conselho Nacional da FENPROF, reunido a 22 e 23 de outubro em Lisboa, reafirmou o "chumbo" à proposta de Orçamento do Estado para a Educação em 2022 apresentada pelo governo.
O Secretário-geral da FENPROF apresentou as conclusões do Conselho Nacional no que respeita à ação reivindicativa dos professores, além da greve nacional de professores e educadores a 5 de novembro e da participação na greve dos trabalhadores da Administração Pública a 12 de novembro.
Mário Nogueira na TVI

5 de novembro de 2021: Greve Nacional de Professores e Educadores
A FENPROF decidiu convocar Greve Nacional de Professores e Educadores para 5 de novembro, dia em que o ministro da Educação estará na Assembleia da República para defender a indefensável proposta de Orçamento do Estado para 2022, na área da Educação.
Reportagem SIC, 19 outubro 2021: FENPROF, no ME, exige marcação de reunião com ministro
«A Fenprof considera que o Orçamento do Estado é inútil para a Educação. Após praticamente 2 anos sem reuniões com a tutela, os professores decidiram deslocar-se ao ministério, para que seja marcado um encontro, depois de não terem conseguido um agendamento por e-mail».
Ministério da Educação recusa receber Secretariado Nacional da FENPROF
Resumo das declarações do Secretário-geral da FENPROF à saída do Ministério da Educação, depois de uma assessora do senhor ministro ter vindo informar que o Secretariado Nacional não iria ser recebido por nenhum responsável político do ME, confirmando o desrespeito deste ministro e deste governo pelos professores.
FENPROF no ME exige marcação de reunião com o ministro da Educação
Findo o prazo dado pela FENPROF ao senhor ministro da Educação para a marcação de uma reunião com as organizações sindicais, uma delegação do Secretariado Nacional da FENPROF dirigiu-se ao Ministério da Educação para exigir reunir com Tiago Brandão Rodrigues, onde se encontra a aguardar a necessária resposta.
Expira amanhã prazo que FENPROF deu ao ministro da Educação para convocar uma reunião com a sua presença
Esgota-se amanhã, 19 de outubro, o prazo dado ao ministro da Educação para convocar uma reunião de natureza política, com a sua presença. Pretende-se, com esta reunião, retomar um relacionamento institucional normal entre o ME e as organizações sindicais de docentes, desbloquear o diálogo social e a negociação coletiva, que, há anos, foram fechados pela tutela, saber por que razão, mesmo o processo negocial anunciado pelo ME para outubro (revisão do regime de concursos), já no final do mês, não é aberto e, por último, iniciar um debate e consequente negociação em torno do Orçamento do Estado para 2022.
Entrevista ao Secretário-geral da FENPROF na SIC Notícias - 13 outubro 2021
Após as duas primeiras reuniões com os partidos políticos com assento parlamentar (PCP e BE), Mário Nogueira esteve na SIC Notícias a expor as preocupações que esta proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2022 coloca à FENPROF.