Unidos pelos salários e pelas pensões, contra a exploração, pelos serviços públicos
Escolas fechadas e adesão significativa apesar das ameaças e do assédio sobre trabalhadores
Não deixam de ser preocupantes, contudo, os procedimentos antidemocráticos que se verificaram
O Ministério da Educação não se quis "atravessar" e empurrou os diretores das escolas e dos agrupamentos para que cometessem os atos que, agora, poderão vir a ser alvo de queixa junto da PGR.
Dia 22 de março, pelas 9:00 horas, a FENPROF estará no ME para a reunião que foi convocada. Para além dos aspetos agendados, colocará esta intolerável situação, exigindo respeito pela legalidade democrática e pelo direito à greve, um direito que tem consagração constitucional.
Primeira apreciação dos efeitos da greve dos trabalhadores da Administração Pública nas escolas
O Secretário-geral da FENPROF saudou adesão dos professores, a sua coragem de manter o protesto, a resistência ao assédio e às ameaças a propósito dos serviços mínimos. Comentou, ainda, a conferência de imprensa do ministro da Educação sobre a aprovação do diploma do regime de concursos e o agendamento de nova reunião no Ministério da Educação para o dia 22 de março, pelas 9 horas.
Nas notícias:
- Notícias ao Minuto - FENPROF reporta assédio sobre professores para cumprirem serviços mínimos
- Público - FENPROF denuncia assédio sobre professores para cumprirem serviços mínimos
- SIC Notícias - Professores foram ameaçados para não aderirem à greve, denuncia FENPROF
- Notícias ao Minuto - "Não era aquele diploma que [ministro] queria" aprovado, diz FENPROF
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FENPROF faz primeira avaliação do impacto da Greve nas escolas
Amanhã, integrados na delegação da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública e com a presença da Secretária-geral da CGTP-IN, os dirigentes da FENPROF estarão presentes na conferência de imprensa de avaliação do impacto da greve que, sublinhe-se, não tem serviços mínimos.
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Dia 17 de março, professores e educadores estarão em greve, convergindo com toda a Administração Pública
Em 18 de março, na manifestação de todos os trabalhadores de Portugal
Os docentes, por maioria de razões, estarão em greve no dia 17, apesar de o Ministério da Educação (ME) ter considerado que o pré-aviso de greve apresentado pela FENPROF deveria ter respeitado prazos que permitissem requerer serviços mínimos, o que se contesta. Aceite o ME ou não o pré-aviso apresentado pela FENPROF, os professores poderão fazer greve, uma vez que o pré-aviso entregue pela Federação dos Sindicatos da Função Pública abrange todos os trabalhadores, incluindo os docentes. Sobre este pré-aviso não foram pedidos serviços mínimos, o que significa que o ME é seletivo no pedido, só o fazendo em relação aos que são apresentados por organizações sindicais representativas, exclusivamente, de docentes.
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Pré-aviso de greve para 17 de março de 2023
Pré-aviso de Greve Nacional de Professores e Educadores das zero às 24 horas do dia 17 de março de 2023, em convergência com os demais trabalhadores da Administração Pública
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Manifestação por uma Vida Justa - FENPROF solidária, apela à participação de docentes e investigadores
A partir deste Manifesto Vida Justa, os subscritores convocaram uma Manifestação em que se reclama Justiça e igualdade para acabar com a crise. Será em Lisboa, no dia 25 de fevereiro. A FENPROF, por se rever no Manifesto e nos objetivos da Manifestação convocada, apela à participação dos docentes e dos investigadores. A exigência de uma vida justa deve contar com a solidariedade e a mobilização de todos/as nós.
FENPROF associa-se à concentração da CGTP-IN na Assembleia da República
A FENPROF juntou-se à CGTP-IN na concentração contra o aumento do custo de vida, que juntou centenas de manifestantes em frente à Assembleia da República, no dia da votação final do Orçamento do Estado para 2023.
No final da iniciativa foi aprovada a resolução: “Mais salário! Melhores pensões! | Contra o aumento do custo de vida e o ataque aos direitos | Investir nos serviços públicos”.
FENPROF estima que, devido à greve, em 90% das escolas não houve aulas
Pelos dados recolhidos ao longo de toda a manhã, a FENPROF estima que em 90% das escolas não houve aulas. Um número que tem vindo a crescer durante a tarde, pois são várias as escolas que, tendo tido aulas durante a manhã em condições mínimas de funcionamento, tiveram de encerrar de tarde.
Com esta greve, os trabalhadores da Administração Pública tornam público o seu descontentamento pela forma como são tratados pelo governo, cujas políticas desrespeitam os seus direitos e põem em causa a qualidade da resposta dos serviços públicos.
Professores em greve: Pelo direito a salários justos e pela recuperação do poder de compra
Por todo o país são visíveis os sinais de uma grande greve nacional da Administração Pública. Esta é a resposta a uma política de desvalorização salarial e de empobrecimento dos trabalhadores de todos os setores dos serviços públicos.
Como referiu o Secretário-geral da FENPROF, Mário Nogueira, esta manhã, é como se o governo estivesse a gozar com quem trabalha, porque se é verdade que 2% de aumento salarial para 2023 é o maior aumento salarial da década, também é verdade que se trata da maior perda de poder de compra só num ano, verificada nos últimos 30 anos.
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FENPROF acompanha greve desde as 8:00 horas nas escolas
Professores, educadores e investigadores vão estar em greve no dia 18 de novembro por aumentos salariais justos; pela manutenção da paridade com carreira técnica superior; pela contagem integral do tempo de serviço; pela eliminação das vagas e das quotas; por respeito pelos Professores; pela valorização da Profissão Docente; em defesa da Escola Pública!
Logo pela manhã, a FENPROF e os seus Sindicatos estarão junto às seguintes escolas, juntamente com outras organizações de trabalhadores da administração pública.
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FENPROF junta-se aos trabalhadores da Administração Pública na greve de 18 de novembro
Aumentos salariais justos; Manutenção da paridade com carreira técnica superior; Contagem integral do tempo de serviço; Eliminação das vagas e das quotas; Respeitar os Professores; valorizar a Profissão Docente; Defender a Escola Pública!
Consulte o pré-aviso de greve.
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Saudação aos Professores e Educadores
A FENPROF saúda calorosamente todos/as os/as docentes que em 2 de novembro aderiram à Greve Nacional. Largas centenas de estabelecimentos encerrados, com destaque para os do Pré-escolar e do 1.º Ciclo, outros sem atividade letiva ou com fortes percentagens de adesão à greve, fizeram deste um intenso dia de afirmação e exigência. Foram muitos os milhares de docentes que se mobilizaram para a luta!
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Em defesa de um Salário Justo, da Carreira e demais direitos, por respeito e pela Valorização da Profissão
Aprovada concentração em frente à Assembleia da República em dia de greve
No final da reunião do Conselho Nacional, em conferência de imprensa, o Secretário-geral da FENPROF lembrou os motivos que levaram à convocação de uma greve nacional para o dia 2 de novembro e anunciou a realização de uma concentração de professores e educadores em frente à Assembleia da República, nesse mesmo dia.
Mário Nogueira: os motivos que levam os professores à greve no dia 2 de novembro
O Secretário-Geral da FENPROF afirma que a proposta de Orçamento do Estado para 2023 não tem uma única solução para os problemas que afetam a profissão docente. Por outro lado, a recusa do ME em negociar um protocolo negocial, que permita resolver os problemas da profissão, é sinal de uma total ausência de vontade política para alterar a forma de estar do anterior ministro.
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Figueira da Foz desfilou contra o desrespeito e a violência sobre professores
Dirigentes do SPRC e da FENPROF estiveram com aqueles que manifestavam indignação pelos atos de violência praticados sobre os professores e a sua solidadriedade para com a docente recentemente agredida no recinto de uma escola do concelho.
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OE 2023 - FENPROF analisa a situação
Em plena discussão do Orçamento do Estado, impõe-se que os professores e os educadores se empenhem na compreensão do problemas e na mobilização para a ação. Caso contrário o fenómeno do empobrecimento não deixará ninguém de fora.
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Proposta de OE 2023 mantém fortes penalizações aos professores, reduz o salário real e baixa ainda mais o financiamento público em Educação
O ministro da Educação assumiu, recentemente, o compromisso de criar condições de atratividade da profissão docente. Tendo em consideração o teor da proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), o que prevê para o pessoal docente e, de uma forma geral, para a Educação, é legítimo inferir que o ministro João Costa, entre Nova Iorque (onde assumiu o compromisso) e Lisboa se arrependeu e deixou cair a intenção que manifestou, concretizada em compromisso. A proposta de Orçamento do Estado para 2023, no que aos professores e educadores diz respeito, não representa mais do mesmo, mas menos ainda.
Conheça em detalhe a apreciação da FENPROF à proposta de lei de Orçamento do Estado para 2023, no que concerne à Educação Pré-Escolar e ao Ensino Básico e Secundário.
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FENPROF assinala o Dia Mundial do Professor com Plenário Nacional / Concentração
De entre as várias iniciativas com que a FENPROF assinalará o Dia Mundial do Professor, destaca-se o Plenário Nacional / Concentração que terá lugar em 4 de outubro (terça-feira), a partir das 15:00 horas, junto à Assembleia da República.
No dia 5, os professores poderão participar no Webinar promovido pela Internacional de Educação, à escala mundial, cujo tema é "A transformação da Educação começa com os/as Professores/as. Este Webinar terá início às 13:00 horas, hora de Lisboa.
Ajuda de professores chega a refugiados
A FENPROF entregou, esta quinta-feira, no Conselho Português para os Refugiados (CPR) várias caixas de bens alimentares e material escolar doados por professores e educadores de todo o país. Os bens recolhidos desde o passado mês de abril foram entregues na Casa de Acolhimento para Crianças Refugiadas em Lisboa e serão agora distribuídos pelos utentes dos três centros de acolhimento de refugiados e pelo banco alimentar do CPR.
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Mário Nogueira: “Uma semana após o começo das aulas a situação é mais grave. Há 80 mil alunos sem professores”
O Secretário-geral da FENPROF participou, na passada sexta-feira, no podcast "Irrevogável" da Revista Visão. Na entrevista, além do problema da falta de professores, cuja solução passa necessariamente por aumentar a atratividade da profissão, Mário Nogueira lembrou que os problemas do setor se arrastam há cerca de 15 anos e que é tempo de ser tempo dos professores.
Ouça o programa na íntegra aqui.
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Sobre o salário de quem exerceu ou vai exercer funções com habilitação própria
Alertam-se todos os que exerceram funções docentes com habilitação própria que, para além de terem direito a um salário correspondente ao índice 167 (1536,90 euros ilíquidos), caso, no ano passado, tenham sido pagos por índice de valor inferior, deverão requerer à escola em que se encontravam o pagamento dos retroativos devidos.
É, ainda, necessário saber qual o novo enquadramento remuneratório que o ME tem em vista para os docentes profissionalizados.
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Entrevista ao Secretário-Geral da FENPROF
A propósito de recentes declarações do ministro da Educação à comunicação social, Mário Nogueira afirma que “é preciso que os governantes deixem de falar para a opinião pública e passem a olhar para as reais necessidades das escolas” e reitera que “é tempo de ser tempo dos professores”. Reafirma a disponibilidade da FENPROF para se sentar à mesa das negociações, mas sem condicionamentos, quer no que respeita aos assuntos a negociar, quer em relação à luta dos professores.
Leia aqui a entrevista ao Secretário-geral da FENPROF na abertura do ano letivo 2022/2023.