Com o principal enfoque na proteção na doença, designadamente na necessidade de alterar o atual regime em vigor de Mobilidade por Doença, os professores responderam, mais uma vez, à chamada e nem a intempérie os parou.
Começando por reunir no salão da Biblioteca Municipal de Castelo Branco, assim que o tempo deixou, a luta saltou para a rua, trazendo para junto da população aquelas que são as principais preocupações dos docentes no plano profissional e socioprofissional.
Em Castelo Branco, as condições atmosféricas obrigaram à recolha no Auditório da Biblioteca Municipal. Com a sala cheia falou-se neste dia de uma das matérias que os docentes têm destacado na sua luta: condições de trabalho na profissão, em particular os horários, os abusos, as ilegalidades, o sobretrabalho... Exigindo respostas que os professores querem levar na sua luta até ao voto!
Na sua intervenção, o secretário-geral da FENPROF traçou o quadro de dificuldades que a profissão docente, a escola pública e a educação enfrentam. Que sentido teria sentirmos, como sentimos, a necessidade de afirmar as nossas razões e de lutar para sermos ouvidos/as e, ao chegar a dia 10, esquecermos tudo e votarmos de qualquer maneira, ou até nem votarmos?!
Esta é a lógica de quem nunca desistiu de lutar, para que a luta tenha lógica. É preciso levar a luta até ao voto. Disso vão depender melhores ou piores condições para atingirmos objetivos que são possíveis e justos!
Mas o sol espreitou e os professores quiseram vir para a rua, designadamente aproveitando para colocar, em acto público, uma faixa que vai lembrar a população por que lutam os professores – pela sua profissão e pela Escola Pública, que, por ser pública, é de todos e não só de alguns.