A FENPROF reuniu esta terça-feira com o Partido Comunista Português para apresentar as suas propostas para a próxima Legislatura e conhecer os seus compromissos, em especial para a Educação, a Escola Pública e os seus profissionais. À semelhança do que já tinha sucedido a 9 de janeiro, na reunião com o LIVRE, a FENPROF apresentou as suas preocupações relativamente à Educação e ao Ensino Superior e Ciência, mas também no que respeita ao Ensino Particular e Cooperativo.
Mário Nogueira explicou que a recuperação do tempo de serviço é apenas uma das preocupações da FENPROF relativamente à Educação e à Escola Pública, mas que esta terá que ser efetivada rapidamente, sob pena de excluir muitos professores. Num momento em que o país enfrenta uma enorme falta de professores, a valorização e o rejuvenescimento da profissão, bem como um maior investimento na Educação, terão que ser vetores fundamentais da política do próximo governo e o financiamento previsto para o setor terá que se aproximar, cada vez mais, do valor de 6% do PIB, recomendado internacionalmente. O Secretário-geral da FENPROF defendeu, ainda, a necessidade de alocar mais recursos para a educação inclusiva.
O Secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, defendeu, também, a necessidade de aumentar o investimento da Educação e na Escola Pública e manifestou disponibilidade para analisar as propostas da FENPROF na construção do programa eleitoral da CDU.
