Professores protestam junto ao ministério por discriminação em relação aos apoios à deslocação e, também, pela insuficiência do valor
Na sequência de uma reunião online promovida pela FENPROF com docentes deslocados da área do domicílio, foi aprovada a realização de uma concentração de protesto com a presença de docentes naquela situação.
A concentração será no próximo dia 17 de outubro (quinta-feira), a partir das 11:00 horas. Para expor o problema e entregar documento a aprovar pelos docentes presentes, a FENPROF solicitou uma audiência ao ministro para as 12:00 horas do dia 17 de outubro.

Proposta de OE 2025 não faz a diferença face ao passado recente! Verba prevista não atinge, sequer, metade dos níveis recomendados pela comunidade internacional.
Com este baixo nível de financiamento (aumento de apenas 0,1% na relação com o PIB), os problemas da Educação não serão resolvidos e a proclamada dotação de autonomia às escolas, a par do reforço das competências dos municípios, previsto no programa do governo, servirão, sobretudo, para aligeirar as responsabilidades do poder central.
O subfinanciamento da Educação é, em Portugal, um problema que já se tornou crónico e a prova disso é a diferença de verba despendida pelo Estado Português por aluno. Em 2023, a OCDE revelava que, tendo em conta a Paridade de Poder de Compra (PPC) para o PIB, Portugal gastava menos 14% por aluno do que a média dos países daquela organização. Essa diferença não se atenuou.
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Unanimidade: Grave injustiça e discriminação entre professores deslocados. Apoios insuficientes
A FENPROF realizou um Plenário on-line com a participação de mais de 250 professores deslocados das suas áreas de residência, muitos a mais de 300 quilómetros, mas que, nem por isso são abrangidos pelos apoios decretados pelo governo e que abrangem apenas professores colocados em pouco mais de um terço das escolas não agrupadas e agrupamentos de escolas do país.

Ilegalidades nos horários e na remuneração reforçam importância da adesão dos professores a esta greve
O Instituto de Gestão Financeira da Educação (IGeFE), informou as escolas de que a hora (letiva) extraordinária deverá ser calculada com base em 35 horas. Ora, de acordo com o Estatuto da Carreira Docente (ECD), «o cálculo do valor da hora extraordinária tem por base a duração da componente letiva do docente, nos termos do artigo 77.º do presente Estatuto».
A FENPROF exige que seja respeitado o ECD, exige do IGeFE, no respeito pelo ECD, a correção da informação que divulgou e reforça o apelo aos professores pra que adiram à greve às horas extraordinárias.
FENPROF celebra na rua, com os olhos postos na revisão do ECD e na proposta para o OE 2025
Com o lema "Dar voz aos Professores", celebrou-se hoje em todo o mundo o Dia Mundial do Professor, data instituída pela OIT e UNESCO, assinalando a adoção da Recomendação sobre o Estatuto do Professor em 1966.
Além da celebração, para a FENPROF, este também foi o dia de (re)afirmação das posições e propostas dos docentes para os processos negociais que se preveem e, ainda, para o período de apresentação, debate e votação do Orçamento do Estado para 2025. Por isso, cerca de um milhar de professores desfilaram entre o Rossio e o Largo de Camões, em Lisboa.

DGAE responde à FENPROF com novos esclarecimentos sobre a RTS
Tendo em conta que as FAQ já divulgadas pela DGAE não respondiam a um conjunto de aspetos importantes sobre os quais existiam dúvidas relativamente à forma de aplicação do quadro legal, a FENPROF enviou várias perguntas à Comissão de Acompanhamento Técnico, que obtiveram as seguintes respostas.

Professores celebram na rua, reafirmando posições para as negociações que se aproximam
Celebra-se, em 5 de outubro, o Dia Mundial do Professor. Este ano, as organizações internacionais (UNESCO, UNICEF, OIT e Internacional de Educação) escolheram como lema "Dar voz aos Professores", uma mensagem bem forte, dirigida a governos que, promovendo ou não processos ditos negociais, acabam por decidir de acordo com os seus interesses e intenções, ignorando as propostas apresentadas pelas organizações sindicais.
Dada a importância do momento que se vive no país (OE 2025) e na Educação (processos de revisão / alteração em curso ou previstos), os professores e os educadores estarão na rua em 5 de outubro. Concentrar-se-ão no Rossio, pelas 14:30 horas, e desfilarão até ao Largo de Camões, onde terão lugar algumas intervenções.

Aberto concurso para docentes aposentados e alterado estatuto dos bolseiros para que possam dar aulas
O ministério deve esclarecimentos às escolas e a FENPROF vai apresentar as perguntas ao ministro Fernando Alexandre. É que não pode valer tudo para fazer de conta que se mitiga um problema quando nada se fez para recuperar quem já existe e está devidamente habilitado. Fica para depois?

Primeira semana reuniu mais de um milhar de docentes. Professores e Educadores confirmam que não adormeceram na almofada da recuperação do tempo de serviço!
A primeira semana de plenários distritais, promovidos pela FENPROF, reuniu mais de um milhar de docentes. Seguir-se-á, agora a segunda e última semana, com os plenários em Lisboa e Portalegre (30/09), Porto e Santarém (1/10), Setúbal e Viana do Castelo (2/10) e, por último, Viseu e Vila Real (3/10). Esta ronda de plenários culminará com a realização de uma ação de rua, em 5 de outubro (Dia Mundial do Professor), com os professores a concentrarem-se e desfilarem em Lisboa (Rossio até ao Largo de Camões).
Professores reúnem em plenários em todos os distritos
Terminaram esta quinta-feira, em Viseu e Vila Real, os plenários da quinzena de debate e discussão.
O Secretário-geral da FENPROF fez um balanço muito positivo desta iniciativa, que contou com uma enorme adesão dos professores de todos os distritos do país e que culmina a 5 de outubro com as celebrações do Dia Mundial do Professor, em Lisboa.
Vê aqui as fotos.
Havendo vontade política, os problemas podem ser resolvidos. Prioridade à Educação!
A anteceder a primeira iniciativa da quinzena de plenários que termina em 3 de outubro, a FENPROF fez o balanço da abertura do presente ano letivo numa conferência de imprensa, esta segunda-feira, em Aveiro.
O levantamento apresentado pela FENPROF é baseado na consulta a 407 Agrupamentos de Escolas e Escolas não Agrupadas dos 18 distritos do território continental, e realizou-se entre 12 e 20 de setembro.

Plenários Distritais de Docentes arrancam em Aveiro e Beja; FENPROF divulga, em Conferência de Imprensa, os problemas reais vividos pelas escolas na abertura de mais um ano letivo
Entre 12 e 20 de setembro, primeiros dias de atividade letiva nas escolas, a FENPROF fez um levantamento sobre as condições de abertura. O levantamento recolheu informação junto das direções de mais de 400 escolas, número que o torna extremamente rigoroso, face à realidade.
Na próxima segunda-feira (23 de setembro), em Aveiro, a partir das 9:00 horas, serão divulgados em Conferência de Imprensa os resultados do levantamento, sendo possível, a partir deles, compreender os problemas que afetaram a abertura do ano letivo para que se resolvam e não repitam.

Minuta de requerimento para docentes abrangidos; Reclamação/protesto para docentes excluídos
Deverão os docentes deslocados, que se encontrem nos agrupamentos/escolas da lista divulgada, requerer à direção o pagamento deste apoio, que já deverá ser pago em setembro, ainda que retroativamente, dado o adiantado do mês.
Todos/as os/as docentes, igualmente deslocados da área de residência, mas num dos 575 agrupamentos/escolas que não constam da lista divulgada pelo Ministério, deverão apresentar uma Reclamação de protesto.
Veja aqui as minutas.
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FENPROF pede intervenção da Provedoria de Justiça na questão da manutenção das inscrições na CGA
A FENPROF reuniu esta sexta-feira com a Provedoria de Justiça para discutir a manutenção da inscrição na Caixa Geral de Aposentações. Na reunião, foram apresentadas várias sentenças de tribunais, incluindo do Supremo Tribunal Administrativo, que unânimente são favoráveis às pretensões dos professores.
A Provedoria declarou que terá que aguardar o desenvolvimento do processo legislativo em curso, mas que estará atenta e emitirá uma opinião com a maior brevidade possível. A FENPROF compromete-se a não desistir e a envidar todos os esforços para evitar a expulsão de milhares de professores da Caixa Geral de Aposentações.
FENPROF no Parlamento exige reposição da legalidade e justiça na manutenção da inscrição na CGA
A FENPROF foi à Comissão Parlamentar do Trabalho, Segurança Social e Inclusão para discutir a manutenção da inscrição na Caixa Geral de Aposentações de milhares de trabalhadores, a maioria professores, exigindo que seja reposta a legalidade e que não seja permitida a expulsão desses trabalhadores de um sistema a que têm direito desde o início do seu vínculo à Função Pública.

FENPROF não desiste de repor a legalidade e a justiça no direito à manutenção da inscrição na CGA
A FENPROF tem uma audiência marcada para amanhã, 19 de setembro, às 14h00, na Assembleia da República, com a Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão para discutir a manutenção da inscrição na Caixa Geral de Aposentações. Sobre a mesma temática, a FENPROF reúne-se na sexta-feira, dia 20 de setembro, às 11h30, com a Senhora Provedora de Justiça.

Ato de violência em escola da Azambuja deverá fazer refletir sobre o que (não) tem sido feito para prevenir e combater a violência e obrigar a que se tomem medidas
Em primeiro lugar, a FENPROF manifesta a sua solidariedade com toda a comunidade educativa da Escola Básica da Azambuja e, em particular, as vítimas do ato violento que nela teve lugar, colocando, mais uma vez, o problema da indisciplina e violência nas escolas no topo das preocupações.
Atos de violência, ainda que de menor gravidade do que este, acontecem sem que tenham sido tomadas medidas que os previnam ou combatam.
Relativamente aos problemas de indisciplina e violência, incluindo bullying em espaço escolar, a FENPROF tem propostas que apresentou a diversos ministros. No entanto, nunca foram colocadas na lista de prioridades.

Ministério obriga professores a pagar acesso à Internet em contexto de trabalho
As escolas estão a informar os professores de que, por indicação da DGEstE/MECI, os docentes passarão a ter de pagar o cartão SIM para o hotspot fornecido pelas escolas para o exercício de atividade. Estes cartões só serão disponibilizados para alunos dos 1.º, 2.º e 3.º escalões do abono familiar, bem como alunos de anos com provas finais ou exames.
É absurdo e incompreensível que os docentes, mas também milhares de alunos tenham de pagar esse instrumento de trabalho, apesar de, em muitas escolas, serem usados manuais digitais e terem lugar outras tarefas online, desde logo, reuniões, no caso dos professores. Será este o caminho da digitalização na Educação, com profissionais e alunos a pagarem para trabalhar e estudar?

Processo negocial iniciar-se-á em 21 de outubro; FENPROF apresentará propostas para valorizar a profissão
O Estatuto da Carreira Docente vai ser revisto. A revisão será positiva se for no sentido necessário e que a profissão exige para ultrapassar o grave problema da falta de professores: a sua valorização. Veremos se é essa a intenção dos responsáveis do Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI).
O ECD não tem, apenas, a ver com a carreira, a sua estrutura e os salários que decorrem da escala indiciária. Tem a ver com isso e com muitos outros aspetos que os professores querem ver melhorados e esclarecidos, em suma, valorizados.

FENPROF em Vouzela na "receção" ao ministro, afirmando a necessidade de negociação efetiva e séria
Depois da região Centro, a FENPROF irá levar a mesma mensagem ao ministro em escolas do Algarve que irá visitar.

FENPROF na sessão solene de abertura do ano letivo
A FENPROF esteve hoje em Viseu, na sessão solene de abertura do ano letivo, deixando aos governantes a mensagem que constou da faixa que foi afixada à entrada da Escola Secundária Alves Martins:
NÃO BASTAM CARTAS, LOUVORES E CERIMÓNIAS SOLENES!
SÃO NECESSÁRIAS MEDIDAS QUE RESOLVAM OS PROBLEMAS COM PROCESSOS NEGOCIAIS SÉRIOS E EFETIVOS!
» Declarações do Secretário-geral da FENPROF, Mário Nogueira

Quinzena de plenários "Com os Professores e a Educação na agenda!"
Plenários em setembro/outubro discutem problemas e formas de intervenção dos professores
A FENPROF está a realizar plenários em todos os distritos do continente, à razão de dois plenários por dia, entre 23 de setembro e 3 de outubro.
Plenários abertos a todos os professores e que surgem num momento muito oportuno, pois os professores e as escolas estão confrontados com um processo de recuperação do tempo de serviço cheio de problemas e complicações e um arranque do ano letivo em que é pedido aos professores no ativo o impossível.
Falta de professores marca o arranque de um ano em que deverão ser negociadas soluções para os problemas das escolas e dos seus profissionais
Hoje, 2 de setembro, os educadores e professores, do ensino público e do privado, apresentam-se nos seus agrupamentos de escolas, escolas não agrupadas e estabelecimentos particulares, cooperativos ou de natureza social. Serão agora desenvolvidos os procedimentos finais para receber os alunos.
Será um ano letivo que continuará marcado pela falta de professores porque continuam a faltar medidas de efetiva resolução de um problema que, a arrastar-se, porá em causa o direito constitucional à educação e ao ensino de qualidade para todos, cuja responsabilidade é da Escola Pública.
30 de agosto: FENPROF esteve reunida no MECI
[Contém video com Declarações do Secretário-Geral da FENPROF]
No dia seguinte ao da entrada em vigor do DL 51/2024, que contém as medidas do Plano +Aulas +Sucesso, o MECI reuniu com as organizações sindicais de docentes para apresentar mais duas medidas, segundo o MECI, visando mitigar o problema da falta de professores nas escolas, o que poderá denunciar a falta de confiança dos governantes no sucesso daquele plano.
As medidas são as seguintes: criação de um incentivo/apoio pecuniário para docentes deslocados da área de residência e colocados em agrupamentos/escolas carenciados e, nestes, em grupos de recrutamento deficitários; realização de um concurso de vinculação extraordinário, ainda no presente ano letivo.