
Há 4 anos Primeiro-Ministro fez chantagem sobre o Parlamento; Professores assinalam esse momento infame
3 de maio de 2023, 17:15 horas - Professores e educadores assinalarão, junto à Assembleia da República (fundo da Escadaria Principal), o ato de chantagem do Primeiro-Ministro em 2019, que constituiu um dos golpes mais torpes desferidos contra os profissionais docentes.

Diário da Caravana "Pela Profissão Docente e pela Escola Pública" pela EN2
De 22 a 30 de maio, a Caravana "Pela Profissão Docente e pela Escola Pública" vai percorrer o país de Norte a Sul pela Estrada Nacional n.º 2, de Chaves até Faro. A caravana terá sete etapas com o grande painel móvel a ser acompanhado por professores de carro, de moto ou de bicicleta, e várias atividades pelo caminho, desde contactos com a população, concentrações e plenários de professores, entre outras.
A FENPROF está a acompanhar a Caravana a par e passo na sua página de Facebook, com fotografias e vídeos em direto. Diariamente, é publicado aqui o resumo de todas as etapas.
[Notícia atualizada a 30 de maio]
Caravana pela Profissão Docente e pela Escola Pública apresentada simultaneamente em Chaves e em Faro
A luta dos professores e educadores pela valorização da Profissão Docente e em defesa da Escola Pública vai percorrer o país de Norte a Sul pela Estrada Nacional número 2, ligando Chaves a Faro entre os dias 22 e 30 de maio. Esta quarta-feira, a iniciativa foi apresentada aos jornalistas simultaneamente em Chaves, ponto de partida desta viagem, e em Faro, a meta de mais uma jornada de luta.
Em Chaves, Mário Nogueira explicou que, visto que a EN2 tem muitos quilómetros (738,5 km), é por isso que os professores a vão percorrer em várias etapas, à semelhança da proposta que foi apresentada ao ME em relação ao tempo de serviço dos professores: como são muitos anos, que essa recuperação seja concretizada faseadamente.

Vale sempre a pena lutar, mesmo que o resultado não seja imediato
A Caixa Geral de Aposentações reconheceu o direito à reinscrição dos subscritores anteriores a 1 de janeiro de 2006 e que após 31 de dezembro de 2005 voltaram a exercer funções, às quais é aplicável o regime da CGA, independentemente da existência de interrupções temporais.
Aquele reconhecimento culmina uma longa luta da FENPROF e dos seus sindicatos, tanto política como jurídica, que, finalmente, dá frutos.
Professores e educadores de Faro dão início à terceira semana de greve
Os professores e educadores do distrito de Faro deram início à terceira semana de greve nos distritos de Portugal Continental. Às 12:00 horas os docentes do Agrupamento de Escolas Afonso III e representantes das organizações sindicais que convergem nesta luta concentraram-se em frente à escola sede. A partir das 15:00 horas, os professores reuniram-se no Jardim Manuel Bívar para, após as intervenções das organizações sindicais, realizarem uma ação de contacto com a população pela Rua de Santo António.
O Secretário-geral da FENPROF, Mário Nogueira, acompanhou este dia de greve no Algarve. Veja aqui as imagens e as declarações de Mário Nogueira.
Greve de professores passa hoje por Évora
A greve dos professores e educadores passa esta quarta-feira pelo distrito de Évora, mais uma vez com grande adesão e vários estabelecimentos sem aulas.
Às 12:00 horas, os docentes do Agrupamento de Escolas Gabriel Pereira concentraram-se junto à escola sede, estando também presentes representantes das organizações sindicais. A partir das 15:00 horas os professores reuniram-se na Praça do Giraldo.
Greve a 85% e cerca de meio milhar de professores em Coimbra
Esta quinta-feira, no distrito de Coimbra a greve começou bem com uma boa concentração de cerca de uma centena de professores, às 12H00 na ES Avelar Brotero e com meio milhar de professores e educadores na concentração distrital, na Praça da República, às 15H00. A greve regista uma boa adesão na ordem dos 85%. Os professores estão determinados a prosseguir a sua luta por Respeito pela sua Profissão e pela qualidade da Escola Pública.

Castelo Branco encerra a penúltima semana de greve
A greve passou esta sexta-feira pelo distrito de Castelo Branco, onde, a partir do meio-dia, várias dezenas de professores se concentraram na Rotunda da Goldra, na Covilhã, e, já à tarde, em Castelo Branco, no Campo dos Mártires (Docas).
Mais uma vez, os professores e educadores responderam em massa e os níveis de adesão mantém-se semelhantes aos dos dias anteriores.
Última semana de greves distritais começou em Bragança com grande adesão dos professores
Bragança deu início à última semana das greves distritais dos professores e educadores. Francisco Gonçalves, Secretário-geral adjunto da FENPROF, acompanhou as várias dezenas de professores e educadores que participaram nas concentrações em Bragança - de manhã, no AE Emídio Garcia e, à tarde, na Praça da Sé -, onde apelou à capacidade de resistência, força e determinação dos docentes numa luta que se adivinha longa.

Greve mobiliza professores e educadores do distrito de Braga
Foi grande a mobilização dos professores e educadores para a greve que esta terça-feira passou pelo distrito de Braga. Ao meio-dia, várias dezenas de docentes concentraram-se à porta da Escola Secundária D. Maria II. À tarde, a concentração foi na Praça da República (Arcada), com desfile até à Praça do Município.

Mais um grande dia de greve em Beja!
O Secretário-geral da FENPROF esteve com os professores e educadores em greve no distrito de Beja, a quem reafirmou que a luta pela recuperação integral do tempo de serviço, pela eliminação de quotas e vagas para progressão e, agora, pela revisão do recém-publicado regime de colocação de professores vai continuar!
Greve distrital passa por Aveiro; a luta continua amanhã em Lisboa!
Aveiro foi a penúltima paragem da segunda ronda da greve por distritos que percorreu o país desde o dia 17 de abril e terminará amanhã em Lisboa. Também os professores e educadores do distrito de Aveiro responderam em massa ao apelo das organizações sindicais e interromperam o seu dia de trabalho a partir do meio-dia.
Algumas centenas estiveram presentes na concentração desta tarde na Praça da República, onde o Secretário-geral adjunto da FENPROF Francisco Gonçalves se juntou aos professores e educadores em greve.

A luta continua, desta vez atravessando Portugal de Norte a Sul
A Estrada Nacional 2 vai ser palco da próxima ação que as organizações sindicais de docentes irão concretizar. Com saída de Chaves a 22 de maio e chegada a Faro no dia 30, a caravana terá sete etapas plenas de contactos com a população, concentrações e plenários de professores, entre outras atividades.
De carro, de moto ou de bicicleta, o grande painel móvel que consta do cartaz, será acompanhado por professores.
Caravana da luta dos professores já entrou na região Centro
Ao terceiro dia, a caravana arrancou de Lamego, efetua paragens em Castro Daire e em Viseu e termina a jornada em Tondela.
No arranque da terceira etapa da carava "Pela Profissão Docente e Pela Escola Pública", em Lamego, Mário Nogueira demonstrou a satisfação das organizações sindicais pelo apoio que têm recebido dos colegas e da população em geral ao longo do percurso pela EN2.
3 dias de caravana "Pela Profissão Docente e pela Escola Pública" ao longo da EN2
A Caravana "Pela Profissão Docente e pela Escola Pública" está na região centro e atravessa esta quinta-feira o distrito de Coimbra.
A primeira paragem da manhã foi na Escola Secundária de Santa Comba Dão, onde Mário Nogueira fez um balanço dos primeiros três dias desta viagem que leva a luta dos professores de Norte a Sul do país e culminará a 6 de junho (6/6/23) com uma grande greve nacional e duas manifestações no Porto e em Lisboa.

Caravana atravessa o Alentejo
A Caravana "Pela Profissão Docente e pela Escola Pública" entrou esta segunda-feira no Alentejo. A primeira paragem foi em Mora, junto à Escola Secundária, onde os professores estiveram reunidos em plenário durante a manhã.
Já em Montemor-o-Novo, Mário Nogueira denunciou a estratégia do ME para reduzir ainda mais o número de docentes avaliados com Muito Bom ou Excelente, tornando ainda mais limitadas as quotas da avaliação.
Quinta etapa da caravana arranca em Vila de Rei e entra no Alentejo
À saída de Vila de Rei, depois de um plenário sindical que reuniu dezenas de docentes da EBI Centro de Portugal, José Feliciano Costa resumiu, mais uma vez, os motivos para que os professores levem a sua luta de Norte a Sul do País pela EN2.
O secretário-geral adjunto da FENPROF recordou os processos negociais sobre a mobilidade por doença, o regime de concursos e a correção de assimetrias provocadas pelo tempo de serviço que esteve congelado, em que o ME não teve em consideração as principais reivindicações dos professores e educadores.
Caravana "Pela Profissão Docente e pela Escola Pública" cumpre segunda etapa
A segunda etapa da Caravana arrancou logo pela manhã de Vila Pouca de Aguiar e chegou à Avenida Carvalho Araújo, em Vila Real, à hora marcada, onde Mário Nogueira recordou os motivos que levam as organizações sindicais e os professores e os educadores a percorrerem o país em defesa da profissão docente e da escola pública.
Acompanhe a Caravana a par e passo na página de Facebook da FENPROF e no Diário da Caravana.

Caravana Pela Profissão e Pela Escola Pública atravessa o Alentejo em 29 de maio
No sexto e penúltimo dia, a Caravana Pela Profissão e Pela Escola Pública irá percorrer boa parte do Alentejo. Será no dia 29 de maio, segunda-feira, com início às 12 horas na Escola Secundária de Mora.
No dia 29, a FENPROF denunciará a estratégia do ME para reduzir ainda mais o número de docentes avaliados com Muito Bom ou Excelente, tornando ainda mais limitadas as quotas da avaliação. Será, também, oportunidade para destacar o cinismo de uma equipa ministerial que recusou alterar o regime de Mobilidade por Doença e que aprovou um diploma alegadamente destinado a corrigir assimetrias na carreira, mas que não as corrige e ainda cria mais algumas.
Resposta aos ataques proferidos por João Costa aos Professores
O senhor ministro está enganado! Os problemas da Escola Pública que afetam professores, alunos e famílias resultam das políticas de desinvestimento do seu e de outros governos.
A FENPROF responsabiliza o governo por ter deixado chegar o final do ano letivo sem dar resposta aos problemas que estão na origem da luta dos professores. A FENPROF responsabiliza o ministro e a equipa ministerial por incapacidade negocial e reafirma que a negociação não se resume ao número de reuniões realizadas, mas às soluções que delas advêm.

Organizações anunciam amanhã, em Coimbra, às 12:00 horas continuação da luta após 6-6-23, caso ME mantenha posição de intransigência
Em 6-6-23 os professores voltarão à greve e às ruas, em luta, mas, desde já, avisam não irão ficar por aí. A responsabilidade está do lado do Ministro da Educação e do Governo a que pertence.
Chegadas a este momento, as organizações sindicais de docentes estão empenhadas na realização de um grande dia de luta em 6-6-23, mas também totalmente disponíveis para continuarem a luta. Nesse sentido, reunirão em Coimbra amanhã, dia 31 de maio, e, às 12:00 horas, tornarão públicas as ações e lutas que se realizarão no final do ano letivo, coincidindo com atividade letiva e outras tarefas de finalização do ano escolar.
6-6-23: uma data irrepetível que tem que ser um sinal inequívoco da força e resiliência dos professores!
Mário Nogueira lembra que o dia 6 do 6 de 23 é uma data irrepetível e que o ME vai estar atento à resposta que os professores e educadores vão dar ao apelo para participação na greve e nas manifestações do dia 6 de junho. Para este dia, não foram convocados serviços mínimos.
Por isso, os professores não podem vacilar e têm que demonstrar inequivocamente que não vão parar, enquanto não forem atendidas as suas exigências, enquanto não forem respeitados!
Sem negociações sérias, sem soluções por parte do ME, sindicatos avançam com greve às avaliações
Os professores e educadores chegam à fase final do ano letivo sem soluções para os problemas, sem negociações sérias por parte do ME e cujos resultados, na maioria dos casos, acabaram por criar ainda mais problemas.
Assim, a continuidade da luta dos professores é inevitável e o próximo grande momento terá que ser na data irrepetível e altamente simbólica para os professores de 6 de junho de 2023 - 6/6/23. Em 6/6/23, terá que haver uma grande greve de professores e educadores, para a qual não foram requeridos serviços mínimos, e duas grandes manifestações: uma de manhã, no Porto, e outra à tarde, em Lisboa.
Caravana chega ao fim em Faro
Mário Nogueira encerrou os 738,5 quilómetros pela EN2, reafirmando que a luta dos professores não pode e não vai parar e lembrando a importância da realização de um grande dia de luta a 6 de junho: "Nunca mais vai voltar a haver um dia 6 do 6 de 23!". Por isso, este tem que ser o dia em que todos os professores terão que vir para a rua exigir o que é seu e lutar pelos seus direitos.