Ação Reivindicativa
ano letivo 2022/23

Um ano de forte luta dos docentes contra a arrogância da maioria absoluta e falta de soluções para os problemas da profissão e da escola pública

16 de junho, 2023

Para fazer o balanço do ano letivo e a avaliação do realizado, mas também para preparar a ação dos professores e da FENPROF no curto e médio prazo, o Secretariado Nacional da FENPROF reuniu nos dias 15 e 16 de junho. Em conferência de imprensa, convocada para o final da manhã do segundo dia de reunião, Mário Nogueira, secretário-geral da FENPROF, acompanhado por Francisco Gonçalves e José Feliciano Costa (secretários-gerais adjuntos) e Manuela Mendonça (presidente do Conselho Nacional), apresentou as conclusões da reunião.

Reação da FENPROF

"Os rankings não avaliam escolas!"

16 de junho, 2023

A presidente do Conselho Nacional reafirmou a posição que a FENPROF tem assumido desde há 22 anos relativamente aos chamados "rankings das escolas", cujos resultados foram divulgados esta sexta-feira: "os rankings não avaliam escolas, pois não se podem comparar escolas cujas realidades educativas são distintas".

Para a FENPROF, isso tem vindo a ser comprovado ao longo dos anos, não sem graves prejuízos para o prestígio da escola pública. "Os rankings existem, fundamentalmente, para promover o ensino privado", afirmou Manuela Mendonça.

Greve às provas de aferição do 1.º ciclo

Milhares de provas por realizar, por todo o país, são manifestação de repúdio pelas políticas educativas e exigência de respeito

15 de junho, 2023

Esta é uma greve dos professores do 1.º ciclo contra a inoperância do ME para dar resposta aos problemas da monodocência, designadamente em matéria de condições de trabalho, horários de trabalho e combate ao profundo desgaste profissional que atinge a maioria dos docentes, daí os muitos exemplos da adesão muito significativa e do protesto dos docentes que pode consultar aqui.

Começam amanhã as greves às provas de 9.º ano e aos exames de 11.º e 12.º anos

Serviços mínimos podem esvaziar efeitos da greve, mas não esvaziam a forte indignação dos docentes

15 de junho, 2023

Face à ausência de respostas do Ministério da Educação e do Governo para que se encontrem soluções para problemas que se arrastam, muitos dos quais constantes na Carta Aberta enviada ao Ministro em 12 de junho, p.p., não restou alternativa às organizações sindicais de docentes que não fosse manter as formas de luta anunciadas e lançar o debate sobre a sua continuação logo a partir do início do próximo ano letivo. 

Para as greves às provas de 9.º ano e exames de 11.º e 12.º anos foram decretados serviços mínimos, que serão cumpridos. Contudo os docentes serão exigentes na forma como em cada escola os mesmos se concretizam. Foi nesse sentido que as organizações sindicais divulgaram esclarecimentos sobre como atuar neste contexto, ainda mais importantes a partir do momento em que o presidente do colégio arbitral que decretou os serviços mínimos, alegou meras razões de ordem processual para não os aclarar. 

1.º CEB - A luta continua!

Dias 15 e 20 de junho, professores em greve às provas de aferição do 1.º Ciclo

13 de junho, 2023

As razões para os docentes deste ciclo, em que a atividade se exerce em regime de monodocência, fazerem greve são as mesmas dos restantes colegas, acrescidas do facto de o Ministro da Educação continuar a adiar a apresentação de propostas concretas sobre as reduções de componente letiva, previstas no artigo 79.º do Estatuto da Carreira Docente. As organizações sindicais têm essa como uma das reivindicações presente na agenda negocial e o Ministro chegou a admitir alterar a situação atual, muito diferente para quem está em regime de monodocência, relativamente aos seus colegas de outros ciclos. Contudo, acabou por não dar seguimento à sua aparente intenção. Há, pois, razões acrescidas para esta greve dos docentes do 1.º Ciclo do Ensino Básico que, assim, marcarão uma posição de protesto face às suas condições e horário de trabalho. Como se sabe, na sequência dos acórdãos para greves a provas de aferição, estas não são consideradas necessidade social impreterível, não estando sujeitas a serviços mínimos.

“Vinculação dinâmica” de docentes

Cerca de metade das vagas ficarão por preencher. Para muitos, vincular é igual a desterro

07 de junho, 2023

O ministro da Educação fez afirmações que poderão levar ao engano quem o ouviu. Procurou atenuar a percentagem de docentes que não aderiram ao novo regime de vinculação. Este número será ainda mais reduzido, como se verificará no momento da saída das listas definitivas. Muitos limitaram as suas preferências quando as manifestaram. 

A LUTA CONTINUA/SERVIÇOS MÍNIMOS

Esclarecimentos sobre como agir, face aos serviços mínimos (de legalidade duvidosa) impostos à greve às avaliações finais

08 de junho, 2023

Os sindicatos irão acompanhar e os professores deverão exigir rigor absoluto nos procedimentos, não pactuar com situações ilícitas e denunciar os abusos e ilegalidades que verificarem. ( próprio acórdão 27/2023 do colégio arbitral reconhece que se viola a jurisprudência constante do Tribunal da Relação de Lisboa, proferido no recurso 1572/18.9YRLSB, o que é extraordinário)

[CONSULTA AQUI]

Serviços mínimos ou requisição civil?

Organizações sindicais requerem aclaração dos acórdãos, recorrem ao Tribunal da Relação e pretendem que Tribunal Constitucional se pronuncie sobre os serviços mínimos na Educação

11 de junho, 2023

As organizações sindicais de docentes (ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU) requereram, ontem, junto dos colégios arbitrais, a aclaração dos acórdãos que decretam os serviços mínimos, tanto para as avaliações sumativas, como para as provas finais de 9.º ano e os exames do ensino secundário.

Nas comemorações oficiais do dia 10 de junho, centenas de professores marcaram presença num protesto particularmente dirigido ao governo que, também na educação e relativamente à situação dos professores, não tem honrado o seu juramento de cumprir com lealdade as funções que lhe são confiadas: Razão por que os protestos terão e irão continuar.

FALTA DE SOLUÇÕES PARA OS PROBLEMAS

Organizações Sindicais de Docentes reafirmam que a luta continuará até final do ano escolar e desde o início do próximo

09 de junho, 2023

Face à situação que se descreve, à ausência de resposta às propostas apresentadas pelas organizações sindicais, ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU, reafirmando a sua disponibilidade para um diálogo e uma negociação consequentes, mas não encontrando igual disponibilidade da parte dos responsáveis do Ministério da Educação, consideram que a luta dos professores deverá continuar.

Para além das ações em marcha e em preparação, outras poderão ser desenvolvidas num quadro de convergência ou, autonomamente, por cada organização sindical. As organizações sindicais privilegiam o diálogo e a negociação como caminho para a resolução dos problemas e reiteram a sua disponibilidade para tal; não sendo essa a disponibilidade do Governo, será com determinação que irão prosseguir a luta.

Violência nas escolas

Situação de ignóbil violência sobre professor, em Felgueiras

05 de junho, 2023

Em dois meses, duas agressões extremamente violentas a professores (em Baião e Felgueiras), agravadas pelo facto de ocorrerem dentro das paredes da escola, são sintoma de incapacidade do ministério da Educação para pôr fim a estas situações.

A FENPROF defende, uma vez mais, a tomada de medidas urgentes que vão muito para além de meras ações de sensibilização ou de folhetos de esclarecimento sobre o papel social da escola ou contra a indisciplina e a violência em contexto escolar. Defende o efetivo diálogo social envolvendo a comunidade educativa, em geral, para fazer face à indisciplina e violência escolares, ao mesmo tempo que exige a abertura de processos negociais transparentes, sérios e consequentes no combate a estas situações que ensombram a Educação em Portugal.

Professores em luta

Organizações sindicais de professores convocam greve às provas de aferição do 1.º Ciclo

07 de junho, 2023

As organizações sindicais de docentes ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU decidiram apresentar hoje, 7 de junho, pré-avisos de greve para os dias 15 e 20 de junho com incidência nas diversas tarefas relativas às provas de aferição do 1.º ciclo do ensino básico (2.º ano).

Lisboa

6-6-23: Professores em greve e na rua numa posição de força em valorização da profissão!

06 de junho, 2023

Com uma adesão à greve a ultrapassar os 90% e 30 mil professores nas ruas do Porto, durante a manhã, e mais 30 mil nas ruas de Lisboa à tarde, os professores deram uma enorme demonstração de força e persistência na luta pelos seus direitos e na exigência de respeito e de valorização da profissão.

Na sua intervenção no final da manifestação em Lisboa, Mário Nogueira criticou a teimosia do ministro da Educação e do governo em não resolver os problemas da profissão docente e da escola pública, responsabilizando João Costa pela situação que se vive atualmente nas escolas portuguesas.

Veja aqui as imagens da manifestação que reuniu mais de 30 mil professores e educadores em frente à Assembleia da República.

Porto

6-6-23: uma data simbólica em que os professores passam uma mensagem clara ao governo!

06 de junho, 2023

6/6/23, a data correspondente aos 6 anos, 6 meses e 23 dias de tempo perdido pelos professores no congelamento de carreiras e cuja recuperação o governo insiste em não negociar, é dia de greve nacional de professores e educadores com manifestação de manhã, no Porto.
O secretário-geral da FENPROF acompanhou a saída dos autocarros de Coimbra para a manifestação no Porto, onde lamentou que o ministro da Educação tenha recusado negociar o protocolo negocial que os sindicatos entregaram no início do ano letivo e que tenha levado a que a contestação e a luta dos professores chegasse a este ponto.
 
Veja aqui as imagens da manifestação no Porto que reuniu mais de 30 mil professores e educadores na Avenida dos Aliados.

Professores em luta

Amanhã, 6-6-23: A luta dos professores volta à rua outra vez!

05 de junho, 2023

Amanhã, 6-6-23, os professores estarão em greve e na rua outra vez.

A data tem forte carga simbólica para os docentes, pois corresponde a um tempo que é dos professores, mas que o governo continua a apropriar-se indevidamente. Os professores também estarão a lutar por estabilidade no exercício profissional e na sua vida, bem como por melhores condições de trabalho nas escolas, desde logo horários sem ilegalidades nem abusos. Os professores estarão a lutar por um regime de mobilidade por doença que proteja quem precisa, um regime de concursos que não seja desigual e pela recomposição de uma carreira cada vez mais desfeita.

Mobilidade por Doença

FENPROF considera perverso o regime aprovado pelo governo e não desiste de apoiar os professores que são injustamente impedidos de requerer MpD. ME aceita apreciar exposição de docentes que não possam requerer ou não obtenham mobilidade

27 de junho, 2022

A FENPROF tem vindo a estabelecer contactos com o Ministério da Educação, com o objetivo de dar resposta às inúmeras situações que estão a pôr em causa o direito de muitos docentes que, comprovadamente, deverão usufruir de MpD, mas, por força das regras impostas pelo governo, estão impedidos ou em risco de não o conseguir. Conhece o resultado de tais contactos, realizados junto da Secretaria de Estado da Educação e da Direção-Geral da Administração Escolar. 

24 de abril - Santarém

Greve mantém níveis de adesão; Professores reafirmam: "Não paramos"!

24 de abril, 2023

Na véspera da celebração do Dia da Liberdade e da Democracia, os professores prosseguem a luta pelos seus direitos em Santarém.

O início da greve neste distrito foi assinalado às 12 horas com uma concentração de professores em frente à Escola Secundária Ginestal Machado, onde estiveram presentes o Secretário-geral da FENPROF, Mário Nogueira, e o Secretário-geral adjunto José Feliciano Costa. Veja aqui as fotografias e as declarações de José Feliciano Costa aos jornalistas.

Santarém - 24 de abril

Greve no distrito de Santarém: adesão mantém-se forte!

24 de abril, 2023

O início da greve no distrito de Santarém foi assinalado às 12 horas com uma concentração de professores em frente à Escola Secundária Ginestal Machado, onde estiveram presentes o Secretário-geral da FENPROF, Mário Nogueira, e o Secretário-geral adjunto José Feliciano Costa. À tarde, os professores e educadores de todo o distrito reuniram-se no Largo junto à Escola Prática de Cavalaria para, depois, se deslocarem até ao Largo do Seminário.

Veja aqui as fotografias e as declarações de Mário Nogueira.

Portalegre - 26 de abril

Portalegre soma-se aos milhares de professores em greve no país

26 de abril, 2023

A greve dos professores e educadores passou esta quarta-feira, 26 de abril, pelo distrito de Portalegre, onde os professores assinalram o início da paralisação com uma concentração ao meio-dia em frente à Escola Secundária Mouzinho da Silveira e se concentraram, às 15 horas, na Praça da República.

O Secretário-geral adjunto da FENPROF Francisco Gonçalves assinalou o facto de, ao longo dos últimos dias, milhares de professores terem aderido à greve e terem participado nas concentrações promovidas pelas nove estruturas sindicais que convocam estas greves distritais. 

Veja aqui as imagens e as declarações de Francisco Gonçalves em Portalegre.

Leiria - 27 de abril

Leiria com greve superior a 80%

27 de abril, 2023

Com o calor a atingir valores completamente imprevisíveis, em Leiria, os professores, no entanto, não desarmaram e mudaram o lugar da concentração, do Largo 5 de Outubro para o Jardim de Camões, logo ali. De manhã, foram muitos os que se juntaram à porta da EB 2.3 D. Dinis (Leiria) onde, às 12:00 horas, se deu início ao arranque simbólico da greve a todo o serviço e sem serviços mínimos. Uma greve que registou valores elevados a ultrapassar os 80%.

Professores em luta

FENPROF requereu a negociação suplementar do diploma sobre as vagas e dia 3, quarta-feira, assinala os 4 anos da chantagem do Primeiro-Ministro sobre o Parlamento

28 de abril, 2023

A FENPROF requereu hoje a realização de negociação suplementar do anteprojeto de diploma legal apresentado pelo Ministério da Educação, alegadamente para corrigir assimetrias na carreira decorrentes dos períodos de congelamento, que é discriminatório, injusto e gerador de novas assimetrias. 

Já na próxima quarta-feira, dia 3 de maio, os professores e educadores vão lembrar, quatro anos depois, em frente à escadaria da Assembleia da República, o momento em que, em 2019, o Primeiro-Ministro António Costa ameaçou demitir-se caso o Parlamento aprovasse a contagem integral do tempo de serviço congelado aos professores e educadores.

Guarda - 28 de abril de 2023

Guarda: mais de 80% dos professores em greve

28 de abril, 2023

Os professores e educadores do distrito da Guarda cumpriram esta sexta-feira o seu dia de greve, com uma resposta clara contra as políticas e a falta de respostas do Ministério da Educação às suas reivindicações: mais de 80% dos professores e educadores da Guarda aderiram à paralisação convocada pelas nove organizações sindicais! Veja aqui as imagens.

A greve prossegue na próxima terça-feira, dia 2 de maio, no distrito de Faro, com concentrações, às 12 horas, no Agrupamento de Escolas Afonso III frente à escola sede e, às 15:00 horas, no Jardim Manuel Bívar.

3 de maio de 2019 – 3 de maio de 2023

Memória de um dia negro da governação de António Costa não se apagou. ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU juntam-se para assinalar a data

28 de abril, 2023

Há quatro anos, em 3 de maio, pelas 17:15, o Primeiro-Ministro António Costa iniciava uma declaração, após reunião extraordinária do Conselho de Ministros, tendo, pelas 17:26 afirmado que “a aprovação em votação final global desta iniciativa parlamentar forçará o governo a apresentar a sua demissão”. A iniciativa era, nem mais nem menos, um projeto de lei aprovado na véspera na Comissão Parlamentar de Educação que previa a recuperação de todo o tempo de serviço dos professores que estivera congelado. 

Para lembrar esse momento negro para a profissão docente, as organizações sindicais ASPL,  FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU irão estar juntas frente à Assembleia da República no próximo dia 3 de maio.

Na CNN:

Fenprof celebra 40 anos. "Estamos com uma maioria absoluta que não quer resolver os problemas dos professores"

01 de maio, 2023

Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, lamentou ontem na CNN que a maioria no Governo não pareça querer resolver os problemas dos docentes, lembrando que a proposta em cima da mesa "não pretende recuperar um só dia" do tempo de serviço congelado aos professores. 

Veja aqui a entrevista.

3 de maio, 17:15 horas, junto à Assembleia da República

Há 4 anos Primeiro-Ministro fez chantagem sobre o Parlamento; Professores assinalam esse momento infame 

28 de abril, 2023

3 de maio de 2023, 17:15 horas - Professores e educadores assinalarão, junto à Assembleia da República (fundo da Escadaria Principal), o ato de chantagem do Primeiro-Ministro em 2019, que constituiu um dos golpes mais torpes desferidos contra os profissionais docentes.