Em 10 de Novembro deste ano completaremos 25 anos como organização da CGTP-IN. A nossa força resulta da vontade de continuarmos ligados aos nossos Sindicatos, após a passagem à condição de reformados ou aposentados.
Ao longo das nossas vidas, trabalhámos, descontámos para termos pensões de reforma, de acordo com regras estabelecidas, nunca para sermos desrespeitados, com roubos e mais roubos feitos pelos sucessivos governos desde o PS ao actual governo de direita de PSD/CDS-PP, que atingiram já os 5 mil milhões de euros.
E como encara a direita os reformados e o seu envelhecimento? Da pior maneira, conduzindo à pobreza um cada vez maior número de idosos, reformados, em que 60% tem pensões baixas. Exigimos a revalorização de todas as pensões de reforma, redução dos impostos que tão gravosamente as afectam, como IRS, IVA e IMI.
O envelhecimento, com o aumento da esperança média de vida, uma grande conquista civilizacional, exige políticas sociais adequadas à realidade, que respondam à necessidade de melhor saúde, com o reforço da rede de cuidados primários, continuados e de lares, com revogação de taxas moderadoras no S.N.S.
Queremos passear, conviver, ter acesso à cultura e ao lazer, entre outras condições que nos permitam envelhecer dignamente.
Somos mais de 3 milhões de reformados, não queremos ser encarados como "consumidores de recursos" ou meros votantes passivos.
Temos memória! Nas próximas eleições legislativas não queremos a alternância que nos tem "tramado".
Uma verdadeira alternativa patriótica tem de ser à esquerda, porque "a direita dá cabo de nós". Vamos continuar a lutar lado-a-lado com os trabalhadores, organizados nas comissões de reformados, nos departamentos de aposentados, sempre na defesa intransigente dos nossos direitos.
Unidos venceremos!
In Boletim n.º 10, Junho de 2015 da InterReformados