A execrável mentira do senhor Rui Batista
O senhor Rui Batista mentiu no "Público", em artigo publicado no dia 17 de Abril, ao afirmar que os Sindicatos renderam-se e ajoelharam-se aos pés da Ministra da Educação para deporem as armas no chão, explicando que tal se devia ao facto de ter sido criado "um novo escalão remuneratório para os professores titulares", que passaria a ser usufruído por "uns tantos detentores dos órgãos de soberania e das cúpulas sindicais".
Esclarecimento a propósito de título descontextualizado publicado no "JN" em 16/04/08
Sem referir o contexto em que me exprimi, o Jornal de Notícias referiu, em título de primeira página, no dia 16 de Abril, uma reacção em que afirmei "vozes de burro não chegam ao Céu".
A descontextualização da afirmação deixou a ideia de me estar a referir a quantos tinham manifestado desacordo com o conteúdo do designado "Memorando de Entendimento", o que é falso.
Na verdade, esta afirmação dirigia-se aos que, reprovavelmente, colocaram em causa a honestidade e integridade dos dirigentes sindicais, quer levantando suspeitas, quer, mesmo, afirmando que existiriam "moedas de troca" aceites, em alguns casos sendo usados documentos que foram rejeitados pelos Sindicatos.
Foi confrontado com estas acusações que reagi daquela forma e não devido a críticas ou posições de colegas que, legitimamente, discordam das organizações sindicais. Essas posições merecem-me o maior respeito, sendo atentamente consideradas na minha reflexão.
Apesar de não ser responsável pela forma como o referido órgão de comunicação social descontextualizou a minha afirmação, apresento o meu pedido de desculpas aos colegas que, por equívoco, se sentiram magoados. Já em relação aos que têm desenvolvido campanhas que visam denegrir a imagem e seriedade dos dirigentes sindicais, mantenho o que disse.
Mário Nogueira
Secretário Geral da FENPROF
Entrega de petição sobre Educação Especial
Uma delegação da FENPROF entregou na passada sexta-feira (11 de Abril), ao fim da tarde, ao Senhor Presidente da Assembleia da República (foto), a Petição "Pela Revogação do Decreto-Lei n.º 3/2008 -
Conselho Científico para a Avaliação de Professores reuniu, pela 1ª vez, em 21 de Abril...

Nas reuniões que promove com os órgãos de gestão, o ME impõe a avaliação a todas as escolas, esclarece que a autonomia será condicionada, visto que a simplificação decorrente da situação em cada escola é decisão da DGRHE e não da própria escola, usa os contratados como reféns e fica claro que avançar, agora, é um acto de teimosia, tendo deixado de ser um acto racional e de sensatez. O que foi decidido para as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, em que a avaliação foi suspensa este ano, sendo garantido que nenhum professor, contratado ou do quadro será por isso penalizado, acentua ainda mais o isolamento do ME e a teimosia absurda em que caiu. Para a Plataforma a posição mantém-se e corresponde à aprovada por 100.000 docentes na Marcha da Indignação: suspensão este ano, experimentação no próximo, avaliação do modelo no final de 2008/2009 e alteração do modelo, decorrente daquela avaliação, como foi sublinhado na conferência de imprensa de 7/04/2008, em que estiveram presentes dirigentes das organizações que integram a Plataforma Sindical. / JPO
A teimosia do ME é cega e só prejudica o trabalho na Escola Pública
FENPROF exorta escolas a não abdicarem da sua autonomia e a não cederem às pressões do ME.
O Ministério da Educação pressiona as escolas a implementarem e desenvolverem o processo de avaliação, ainda que não reúnam condições para esse efeito e apesar de já se ter iniciado o 3º período lectivo, o mais sensível de todo o ano, e de faltarem apenas 2 ou 3 meses, respectivamente no ensino secundário e no ensino básico. O Secretariado Nacional da FENPROF, reunido nos dias 3 e 4 de Abril, em Lisboa, aprovou um documento que a partir de segunda-feira será enviado para todas as escolas, dirigido a todos os professores e, em particular, aos que exercem funções nos seus órgãos de direcção e gestão.
Exposição de pintura, escultura e joalharia promovida pela Sociedade Portuguesa de Autores e o SOS - Voz Amiga
Grupo Parlamentar do Partido Socialista recusou suspender avaliação
Terreiro do Paço transformou-se em Terreiro da INDIGNAÇÃO!
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Do Marquês à Praça do Comércio, 100 000
Ultrapassando todas as expectativas, 100 000 docentes (leu bem: cem mil, número confirmado às 17h25 pelos sindicatos e mais tarde pelo Comando da PSP) desfilaram no sábado, 8 de Março, no coração de Lisboa, reafirmando, num ambiente impressionante de unidade e firmeza, que "assim não se pode ser professor" e que "a escola pública não aguenta esta política". Mesmo que os governantes, a começar pela Ministra da Educação e pelo Primeiro Ministro, tivessem hibernado neste 8 de Março, ouviriam certamente o protesto gigantesco dos educadores e professores portugueses, presentes nesta Marcha da Indignação, a maior manifestação de sempre do sector da Educação. Um oceano de revolta inundou o Terreiro do Paço: é tempo de respeitar os professores e de pôr fim a uma política que os desrespeita e desconsidera./JPO
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António Ramos Rosa candidato português a Prémio de Poesia Rainha Sofia



