
Sindicatos da Administração Pública acusam Governo de «autoritarismo»
A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública vai equacionar com os trabalhadores todas as formas de luta, inclusive a greve, depois do Governo ter mantido uma postura de «quero, posso e mando» na reunião de negociação suplementar para discutir a actualização salarial. Uma crítica igualmente feita pelo STE. Já a Fesap diz que a reunião serviu para confirmar o mundo «irreal» do Governo Sócrates.

Portugal subiu para o quarto lugar do desemprego europeu
As políticas do Governo PS/Sócrates têm contribuído para aprofundar a grave situação económica e social do País, ao submeterem a política económica ao controlo do défice das contas públicas e aos interesses liberalizantes e especulativos do grande capital, não promovendo o investimento público, cortando nas despesas sociais e nos serviços públicos, deixando milhares de trabalhadores e camadas desfavorecidas da população cada vez mais desprotegidos ao mesmo tempo que os lucros das grandes empresas crescem sem que sejam criados empregos suficientes para conter o aumento do desemprego.

Algumas das escolas encerradas no dia 30 de Novembro

Algumas das escolas encerradas no dia 30 de Novembro

Um secretário de Estado nervoso com a cabeça cheia de uma base de dados que ninguém entendeu...
Enquanto Vitalino Canas ia avançando as primeiras "gaffes" do partido do Governo face aos resultados da Greve de 30 de Novembro e o Primeiro Ministro ia dando a entender que deixava as apreciações oficiais para figuras de segundo plano, o secretário de Estado da Administração Pública, João Figueiredo, lá foi preparando a "cábula" para uma estranha conferência de imprensa, onde surgiram em grande destaque expressões como "carregamento" e "base de dados"...

Um secretário de Estado nervoso com a cabeça cheia de uma base de dados que ninguém entendeu...
Enquanto Vitalino Canas ia avançando as primeiras "gaffes" do partido do Governo face aos resultados da Greve de 30 de Novembro e o Primeiro Ministro ia dando a entender que deixava as apreciações oficiais para figuras de segundo plano, o secretário de Estado da Administração Pública, João Figueiredo, lá foi preparando a "cábula" para uma estranha conferência de imprensa, onde surgiram em grande destaque expressões como "carregamento" e "base de dados"...


Segundo a Frente Comum, adesão à Greve superou 80%
Segundo a Frente Comum, adesão à Greve superou 80%

As primeiras horas revelaram grande adesão à Greve da Administração Pública
De norte a sul do País, o serviço de recolha de lixo parou por completo em muitas localidades, com percentagens de adesão entre os 90 e os 100 por cento, como sudeceu, por exemplo em Évora, onde todos os trabalhadores, confirmou a Lusa, aderiram à Greve.
A nossa reportagem esteve nos serviços municipalizados de Loures, onde vários representantes da Frente Comum, incluindo Mário Nogueira, e também o secretário-geral da CGTP-IN, Manuel Carvalho da Silva, se juntaram ao piquete de greve. Destes serviços não saíu nenhuma viatura de recolha de lixo.Segundo o responsável do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), Francisco Brás, os turnos nocturnos de recolha de lixo e limpeza de ruas não arrancaram também, pelo menos, em Sintra, Amadora, Coimbra, Mourão, Vendas Novas, Arraiolos, Montemor-o-Novo e Almada, enquanto a adesão em Ponta Delgada e Braga rondava, à mesma hora, os 95 por cento. Também em toda a Região Autónoma da Madeira os trabalhadores da limpeza de vias estavam, na altura, a aderir na totalidade ao protesto. No Instituto de Metereologia a adesão foi total. / JPO
