FENPROF anuncia formas de luta em defesa de um descongelamento justo das carreiras
O descongelamento das carreiras da Administração Pública, no que aos professores diz respeito, não mereceu, até agora, qualquer negociação. Nas Finanças, não houve interlocutor, tendo a negociação sido remetida para a Educação; no Ministério da Educação, o ministro afirma nada ter a ver com o assunto.
A FENPROF vai tornar públicas as lutas que proporá aos professores, tanto para 15 de novembro como para outros dias, em Conferência de Imprensa, a realizar amanhã, dia 3 de novembro, pelas 11 horas, na sede da FENPROF, em Lisboa (Rua Fialho de Almeida, 3).
Secretário-Geral da FENPROF confronta ME
O Secretário-Geral da FENPROF, Mário Nogueira, insistiu esta manhã com o Ministro Tiago Brandão Rodrigues na necessidade de o Ministério da Educação reunir com os professores para negociar o descongelamento da carreira docente, assegurando a contagem de todo o tempo de serviço cumprido.
Vários dirigentes da FENPROF estiveram esta manhã à porta do Congresso das Escolas, na Fundação Calouste Gulbenkian, para manifestarem o seu desacordo com a premissa da iniciativa. Para isso, os dirigentes da FENPROF distribuíram um documento aos participantes onde se afirma:
“Há que falar verdade, quebrando o falso unanimismo. Público e privado não são a mesma coisa. A Escola Pública faz a diferença. Há que defendê-la!”.
FENPROF reitera necessidade de reunião com ME
Na sequência da importante greve da passada sexta-feira, dia 27, que encerrou mais de 90% das escolas em Portugal e mereceu, da parte dos professores, uma das maiores adesões de sempre em greves gerais da Administração Pública, a FENPROF enviou ao Ministro da Educação um ofício em que reitera a necessidade de, com muita urgência, ser realizada a reunião que vem sendo recusada.
A FENPROF contactou, de novo, as organizações sindicais de docentes que têm vindo a manifestar indignação face às posições e intenções do Governo e do Ministério da Educação, colocando a necessidade de fazer de 15 de novembro um grande Dia Nacional de Luta dos Professores e Educadores.
Ação histórica dos professores do ensino privado
Concentrados junto à CNEF (Confederação patronal), criticaram fortemente, como se pode ler nos cartazes que fizeram para expor publicamente, os proprietários das instituições de ensino privado que alinharam com a UGT num logro que, dizem, querem combater.
Neste primeiro período do ano letivo, muitos professores estão a ser pressionados a aceitar e assinar este CCT, ao ponto de, em alguns colégios, o acesso ao emprego depender da aceitação daquele contrato coletivo de trabalho, e serem feitas as mais variadas manobras com vista à cedência por parte de quantos, até agora, têm resistido a aderir.
Ver fotos na página da FENPROF (fb)
Ver apresentação sobre a participação nesta ação
Ler Resolução aprovada pelos participantes e assinar a Petição online

Professores exigem um Contrato Coletivo de Trabalho digno e que respeite a Lei de Bases e o Estatuto do EPC, bem como a natureza da profissão docente
Os professores do ensino particular e cooperativo – regular, ensino profissional e ensino artístico especializado – vão reunir-se no próximo sábado, dia 28 de outubro, pelas 15 horas, em frente à Confederação Nacional de Educação e Formação (CNEF), em Lisboa (Av. Defensores de Chaves, 32), para exigirem a reabertura do processo de negociação de um Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) que respeite a Lei de Bases e o Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo (EPC).
Com a maior greve dos últimos quatro anos, professores fazem sério aviso ao Governo e ao Ministério da Educação
Mário Nogueira afirma que, agora, «é tempo de capitalizar os resultados de hoje» e lança o repto às organizações sindicais de Professores para que «juntos, possamos fazer do dia 15 de novembro um grande Dia Nacional de Luta dos Professores».

Professores e educadores juntam-se à greve da Administração Pública
Os professores e educadores rejeitam claramente a intenção declarada do Governo de apagar da carreira dos professores os 9 anos e 4 meses de congelamento, mais os anos de penalização por aplicação de regimes transitórios entre estruturas de carreira. Os professores não aceitarão essa penalização, como não aceitam a discriminação em relação às carreiras em que o tempo de serviço se converte em pontos.
Dirigentes sindicais, em todas as regiões do país, acompanharão o envolvimento dos trabalhadores nesta greve. Conheça aqui os locais.
Dia 27, Professores farão uma grande greve!
Professores estão indignados com discriminação no descongelamento das carreiras e não toleram ausência de respostas em relação a aposentação, horários de trabalho e concursos.
As reuniões de escola prosseguem até ao final do dia 26 e o Secretário-Geral da FENPROF, o Presidente do SPGL e outros dirigentes do Sindicato vão estar no Agrupamento de Escolas Romeu Correia, em Almada (14h30), e na Escola Secundária Manuel Cargaleiro, no Seixal (17h), para participarem em mais duas reuniões.
Em defesa de um estatuto socioprofissional que reconheça direitos e deveres adequados à função docente
Quem exerce funções em escolas particulares e cooperativas de ensino deve ter os direitos e os deveres adequados ao exercício da função docente; A legislação relativa aos profissionais de ensino, nomeadamente nos domínios salarial, de segurança social e assistência, deve ter em conta a prestação deste serviço de interesse público – é o que se pode ler no texto distribuído à população, hoje, em Vila Nova de Gaia, em frente ao Colégio dos Carvalhos.

Professores do EPC lançam petição e esclarecem os pais sobre a situação laboral e profissional que lhes está a ser imposta
Professores do ensino particular e cooperativo concentram-se frente ao Colégio dos Carvalhos, em Vila Nova de Gaia, para o lançamento de uma Petição a entregar na Assembleia da República, no sentido de serem tomadas medidas que alterem esta situação. Simultaneamente, terá início a distribuição de um folheto aos pais e encarregados de educação, dando conta do problema que afeta estes professores.
Esta iniciativa de lançamento destes documentos decorreu no dia 25 (quarta-feira), a partir das 12:30 horas, frente ao Colégio dos Carvalhos, em Vila Nova de Gaia, sendo, posteriormente, replicada em outros colégios.

Contrato Coletivo de Trabalho celebrado entre a CNIS e a FENPROF publicado em BTE
O novo Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) das IPSS, celebrado entre a CNIS e a FENPROF e outros, foi publicado no Boletim de Trabalho e Emprego n.º 39, de 22/10/2017. O presente CCT entra em vigor cinco dias após a sua publicação e terá uma vigência mínima de dois anos, sem prejuízo das tabelas salariais que retroagem a 1 de julho de 2017 e serão revistas anualmente.

FENPROF em condições de provar que foram apagadas vagas do concurso para vinculação extraordinária
Ministério da Educação, incapaz de reconhecer erro, insiste na ilegalidade e afirma estar tudo correto.
Descongelamento da carreira docente justo e sem discriminação
Governo quer apagar mais de 10 anos de serviço cumpridos pelos professores. Há que rejeitar e lutar contra este atentado ao direito a uma carreira digna e valorizada e à igualdade de tratamento.
O tempo é de luta porque 2017/2018 terá de ser tempo de resolver problemas
Professores em luta todo o primeiro período, com greve convergente com a administração pública (27 de outubro) e às atividades com alunos na componente não letiva (de 6 de novembro a 15 de dezembro).
Conheça as ações anunciadas à Comunicação Social e consulte o Pré-Aviso de Greve enviado pela FENPROF.
FENPROF anuncia ações de luta em Conferência de Imprensa
Greves e manifestações são, entre outras, ações que os professores concretizarão em defesa dos direitos, das carreiras, da estabilidade e das condições de trabalho.
A FENPROF anuncia as ações de luta em Conferência de Imprensa, esta sexta-feira, dia 20 de outubro, pelas 11 horas na sua sede, em Lisboa.

FENPROF dirige-se ao Primeiro-Ministro para exigir negociação sobre descongelamento da carreira docente
No momento em que se torna mais clara uma forte penalização dos docentes e a sua discriminação em relação a outros setores da Administração Pública, FENPROF exige negociação – que é obrigatória – sobre descongelamento da carreira docente e, face ao “jogo-de-empurra” entre Educação e Finanças, dirige-se ao Primeiro-Ministro.

FENPROF adia todas as ações previstas para 17, 18 e 19 de outubro
Associando-se ao luto de três dias decretado pelo governo e partilhando a dor e a tristeza de todo o povo português, a FENPROF decidiu suspender todas as ações que tinha previstas para os dias 17, 18 e 19 de outubro.

FENPROF solidária com vítimas dos incêndios
A FENPROF manifesta a sua mais forte solidariedade com as populações atingidas pelos incêndios que assolaram o país durante o fim de semana e apresenta as suas condolências às famílias das vítimas. O Estado Português tem a obrigação de pôr cobro a este flagelo, exigindo-se que sejam tomadas as medidas adequadas, tanto no plano preventivo, como punitivo. De imediato, impõe-se que sejam tomadas medidas de apoio às populações afetadas.
Aos bombeiros portugueses a FENPROF manifesta o seu reconhecimento e agradecimento.

Proposta de Orçamento do Estado para 2018, no que respeita ao Ministério da Educação, não responde às necessidades
Em relação aos docentes, não estando prevista a recuperação do tempo de serviço congelado, o Governo parece querer iniciar a destruição do seu estatuto de carreira (ECD).
Os professores não deixarão que isso aconteça!
A proposta de OE para 2018, apresentada pelo Governo, agrava fortemente a situação profissional dos docentes, tornando ainda mais fortes as razões que levaram a FENPROF a colocar ao Ministro da Educação a necessidade de uma reunião para amanhã, 16 de outubro, que, entretanto, foi por este rejeitada.

Declaração pública do Secretário-Geral da FENPROF sobre a proposta do OE2018 para o descongelamento da progressão na carreira docente
“Não mais voltar a recuperar o tempo de serviço que foi cumprido e para o qual os professores fizeram os seus descontos é inaceitável”.
- Mário Nogueira, 13.10.2017
Ver em: https://youtu.be/ZxTXjclM_3w
FENPROF entrega Pré-Aviso de Greve no Ministério da Educação a partir de 6 de novembro pelo fim da atividade letiva na componente não letiva
O Secretariado Nacional da FENPROF entregou, em mão, no Ministério da Educação, esta manhã, um Pré-Aviso de Greve às atividades letivas inadequada e irregularmente inscritas na componente não letiva dos horários dos docentes (documento em anexo). Esta greve terá início às 00 horas do dia 6 de novembro e prolongar-se-á até às 24 horas do dia 15 de dezembro, o último dia de aulas do primeiro período deste ano letivo.

Decisões do Encontro Nacional de Ativistas e Dirigentes Sindicais
No encontro nacional que reuniu, a 10 de outubro, no Fórum Lisboa cerca de 750 delegados, dirigentes e ativistas sindicais, Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN, anunciou a realização de um momento de convergência nacional - uma grande manifestação nacional a 18 de Novembro pela "valorização do trabalho e dos trabalhadores, pela exigência do aprofundamento do rumo de reposição e conquista de direitos e pelo combate às injustiças e desigualdades".
Conheça as decisões e a Resolução aprovada no Encontro Nacional de Organizações de Trabalhadores da CGTP-IN.
Texto da Resolução (versão para descarregar)
Texto da Petição Contra a Precariedade (versão para descarregar)
FENPROF vai entregar pré-aviso de greve no ME
Os docentes em Portugal têm, por lei, um horário de trabalho semanal de 35 horas. Contudo, o seu horário efetivo ultrapassa, em média, as 42 horas semanais, sendo este um dos principais fatores do enorme desgaste que afeta os profissionais docentes.
Não tendo a via negocial, até hoje, permitido resolver este problema, a FENPROF decidiu avançar para a greve, a partir de 2 de novembro, a toda a atividade desenvolvida diretamente com alunos que esteja inscrita na componente não letiva.
O Pré-Aviso de Greve será entregue, em mão, no Ministério da Educação, pelo Secretariado Nacional da FENPROF no próximo dia 12 de outubro, quinta-feira, pelas 11 horas.

Dados agora conhecidos confirmam denúncia feita pela FENPROF
Ministério da Educação, ilegalmente, não abriu 713 vagas para vinculação extraordinária.
FENPROF exige reparação da ilegalidade com produção de efeitos a 1 de setembro de 2017.
Na sequência das decisões da Comissão Nacional de Proteção de Dados e da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos, ambas favoráveis à pretensão da FENPROF, o Ministério da Educação teve de disponibilizar a listagem de docentes contratados que, por terem 4.380 dias ou mais de serviço e se encontrarem colocados, no ano transato, em horário anual e completo, deram lugar à abertura das 3019 vagas colocadas a concurso no designado Concurso de Integração Extraordinário (CIE).