ANMP "indignada" com anúncio do ME sobre agregação de escolas
O vice-presidente da ANMP sublinha que a associação recebeu do Ministério da Educação "uma proposta" com o objectivo de definir o "enquadramento jurídico e legal da fusão, encerramento e criação de agrupamentos", quando ainda estava a ser analisada a situação. "Ficámos espantados quando vemos na nota de imprensa do Ministério onde são já apresentados resultados", frisa Fernando Campos.

Governo decide encerrar, de imediato, 701 escolas do 1º Ciclo podendo pôr em causa direitos de cerca de 10 000 crianças
FENPROF REAFIRMA DESACORDO COM ESTE ALEGADO “REORDENAMENTO”
O ME anunciou (23/07/2010) o encerramento de 701 escola do 1.º Ciclo do Básico, já a partir do próximo dia 1 de Setembro. Mais de metade destas escolas situam-se no Norte do País (384), sendo as outras do Centro (155), Lisboa e Vale do Tejo (119), Alentejo (32) e Algarve (11). É um número brutal que o Governo parece divulgar com orgulho, mas sem motivo para o ter, bem pelo contrário, como sublinha a FENPROF. Para a Federação, os interesses economicistas e administrativos que levam o Governo a tomar este tipo de medidas são absolutamente inaceitáveis e reprováveis pelos impactos que têm no país, nas famílias e nos direitos de milhares de crianças que serão afectadas por estes encerramentos.
Propostas do PSD são para "ir de mal a pior..."
À margem da conferência de imprensa do passado dia 20 de Julho, que a FENPROF dedicou às questões da formação contínua de professores, os jornalistas solicitaram a Mário Nogueira um comentário às propostas de revisão constitucional do PSD, particularmente em matéria de educação./ JPO

Mega-agrupamentos: em queda noutros países...
"A criação de grandes agrupamentos escolares que irá começar a tomar forma em Portugal no próximo ano lectivo está em queda noutros países, que já viveram a experiência e tiveram maus resultados".
CGTP-IN alerta para a “limpeza” de desempregados nos ficheiros do IEFP
Os dados do IEFP confirmam um agravamento do desemprego registado nos Centros de Emprego que, em relação ao mesmo mês do ano passado, subiu 12,7%.

FENPROF denuncia falta de negociação e pretende correcção e esclarecimento de diversos aspectos
Foi publicado o Despacho n.º 11120-B/2010, de 7 de Julho, que, entre outros aspectos, estabelece regras e princípios orientadores a observar em cada ano lectivo, na elaboração do horário semanal de trabalho do pessoal docente. Este despacho mereceu alterações relativamente aos que vigoraram em anos anteriores, contudo, como o próprio preâmbulo refere, não foi alvo de negociação colectiva, tendo-se apenas procedido à “consulta directa facultativa dos parceiros educativos”. É opinião da FENPROF que, dado o teor das matérias em apreço, designadamente horários de trabalho e regime de faltas, este despacho era de negociação obrigatória, conforme estabelece a Lei n.º 23/98, de 26 de Maio, designadamente nas alíneas f) e g) do seu artigo 6.º. Foi Este o primeiro motivo da denúncia que a FENPROF decidiu apresentar junto dos grupos parlamentares.

Professores reunidos em 21 plenários sindicais aprovaram moção que exige "outra política para a Educação e para o País"
No passado dia 8 de Julho, em numerosas cidades do país decorreram plenários sindicais de professores e educadores, no âmbito do Dia Nacional de Protesto e Luta, convocado pela CGTP-IN. Foram exigidas medidas que respeitem as escolas e a valorizem a profissão docente
Para além do PEC e dos seus efeitos na vida dos professores e das escolas, foram abordados assuntos específicos da Educação, como a carreira docente, os concursos, a gestão escolar, os agrupamentos e os encerramentos de escolas, os horários e condições de trabalho, entre muitos outros aspectos que estão na ordem do dia e são preocupação forte dos professores.No final, em cada plenário, foi submetida à votação uma proposta de Moção que, agora, será enviada ao ME, Primeiro-Ministro, Assembleia da República e divulgada junto da comunicação social. Em muitas destas cidades, os plenários, que no seu conjunto envolveram alguns milhares de docentes, sairam à rua, juntando-se às iniciativas realizadas no âmbito das Uniões de Sindicatos/CGTP-IN.
- Ver imagens (actualizado em 15 Julho)
"Código laboral não impede trabalho de menores"
Crise pode fazer ressurgir o trabalho infantil
Processo de reorganização da rede é atentado à Escola Pública e grave erro pedagógico
Síntese da conferência de imprensa do Secretariado Nacional da FENPROF em Viseu (6/07/2010)

"Resistir sem nunca perder a perspectiva da mudança!"

Em reunião importante na Presidência da República, FENPROF colocou alguns dos principais problemas da Educação
A reunião (Palácio de Belém, Lisboa, 30/06/2010) foi solicitada pela FENPROF para apresentação, ao Senhor Presidente da República, das conclusões do seu décimo Congresso. Os documentos aí aprovados abordam alguns dos maiores e mais actuais problemas da Educação, tanto a nível do diagnóstico, como da apresentação de propostas que visam contribuir para a sua superação. Nesta reunião, houve ainda tempo para colocar o problema da avaliação nos concursos e as injustiças que a mesma provoca.
Declaração conjunta entre a FENPROF e a CONFAP
Em matéria de reordenamento da rede escolar, compete aos municípios (suportados pelos respectivos conselhos municipais de educação) e às escolas (através dos seus órgãos de gestão, designadamente os conselhos gerais e no quadro da sua autonomia) tomar decisões. Imposições do poder central são inaceitáveis e põem em causa, precisamente, os princípios que são enunciados na Resolução n.º 44/2010, de 14 de Junho, aprovada pelo Governo, nomeadamente em relação à promoção do sucesso escolar e à articulação de níveis e ciclos de ensino. Quanto a números para a reorganização de agrupamentos, podendo ser referenciais, não poderão ser determinantes, sendo que 3.000 se considera um número exagerado de alunos, sublinha a declaração conjunta FENPROF-CONFAP, assinada esta quinta-feira, dia 24 de Junho, em Coimbra.
ME assume postura politicamente desonesta e democraticamente deplorável
Depois de terem assumido, publicamente, preocupação com o problema dos horários de trabalho dos professores e a intenção de intervir no sentido de corrigir alguns dos absurdos pedagógicos que deles advêm, os responsáveis do ME remeteram para o despacho de organização do próximo ano escolar a alteração de alguns aspectos referentes aos horários de trabalho dos docentes, designadamente em relação à sua componente não lectiva de estabelecimento.
Listas provisórias graduadas confirmam que a avaliação introduz graves injustiças e distorções no concurso

Acabou a divisão da carreira docente!
Com a publicação do Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho, é eliminada a divisão da carreira docente, contra a qual os professores e educadores tanto lutaram. É esse o aspecto mais importante de quantos integram o novo Estatuto da Carreira Docente (ECD), a par, naturalmente, da possibilidade de milhares de docentes, que têm estado impedidos de progredir na carreira, poderem, de novo, fazê-lo. Outros aspectos igualmente importantes deste novo ECD são: a consagração do direito à negociação;a obrigatoriedade de o concurso ser o processo normal de recrutamento de docentes;a manutenção dos quadros de escola e agrupamento, determinando o ingresso na carreira por parte dos docentes que neles venham a ser providos; a dispensa de submissão a prova de ingresso por parte de todos os docentes contratados que já alguma vez tenham sido avaliados com Bom. Há, contudo, aspectos dos quais a FENPROF discorda, razão por que continuará a pugnar pela sua alteração
Não é pela redução de feriados que o País resolve os problemas estruturais
Reorganização da rede escolar proposta pelo Governo é ataque brutal à escola pública e aos direitos dos cidadãos
GOVERNO ESCONDE INTENÇÃO ECONOMICISTA, REORGANIZANDO A REDE EM NOME DE UM PRETENSO COMBATE AO INSUCESSO E ABANDONO ESCOLARES OU DO COMBATE ÀS DESIGUALDADES
Uma conferência de imprensa que estava inicialmente convocada para apresentar um completo estudo sobre a situação da formação contínua de professores, viu, à última hora, alterado o seu tema para tratar da complexa questão da fusão de agrupamentos/escolas secundárias e do encerramento de escolas imposto pelo Governo/ME. O encontro com os profissionais da comunicação social decorreu em Coimbra, na sede do SPRC, no passado dia 22 de Junho, com a participação de Mário Nogueira, Secretário-Geral da FENPROF.