Lembra Claude Thélot que, no sistema escolar em França, uma parte substancial dos alunos (cerca 30%) não domina os programas e cerca de 20% não possuem as competências básicas no final da eacolaridade obrigatória.
O ex-presidente da Comissão de Debate Nacional sobre o Futuro da Escola em França (2003-2004) falava na conferência "Que currículo para o Século XXI?", que decorre nesta segunda-feira, dia 7 de Junho, na Sala do Senado da Assembleia da República, por iniciativa fda Comissão de Educação e Ciência do Parlamento e do Conselho Nacional de Educação (CNE).
C.Thélot chamou a atenção para as consequências de uma má organização curricular e de uma deficiente definição de prioridades.
Defendeu, por isso, que uma reforma do currículo passe por fazer menos mas melhor; ensinar a trabalhar; fazer compreender que o saber se adquire com trabalho e com esforço; que nada se pode fazer sem os professores; que estes têm de sentir essa responsabilidade; que tem de haver capacidade política para operar uma mudança que pode ser de uma geração; a necessidade criar condições efectivas paro pôr em prática o que é,POR VEZES, SÓ PASSADO AO PAPEL...