FENPROF divulga dados globais do inquérito realizado junto de 25 000 docentes de todo o país
RESPOSTAS A INQUÉRITO REFORÇAM POSIÇÕES DA FENPROF
"As propostas da FENPROF sobre gestão democrática das escolas refletem o pensamento dos professores" – esta é uma das conclusões do inquérito a que quase 25.000 professores responderam. A Federação deu a conhecer, à comunicação social, as conclusões essenciais de uma reunião realizada com diretores de agrupamentos/escolas e divulgou os dados globais do inquérito efetuado. / JPO

Proposta de Lei aprovada pelo Governo colide, em vários domínios, com importantes espaços de autonomia das escolas
O Governo aprovou (16/02/2017), em Conselho de Ministros, uma proposta de lei-quadro, que agora apresentará à Assembleia da República, para a transferência de novas responsabilidades para as autarquias locais. A pressa é má conselheira. O caminho seguido pelo Governo não parece ser significativamente diferente do processo iniciado pelo governo PSD/CDS.

Avança a campanha «Mais Democracia para as Escolas»
- Apontamentos sobre os encontros já realizados no Porto e em Coimbra
"Gestão Democrática das Escolas - Que Perspetivas?"
Mário Nogueira, Secretário Geral da FENPROF (intervenção na sessão de encerramento da conferência)
FENPROF lança campanha nacional em defesa da gestão democrática das escolas
A gestão democrática das escolas é fundamental para o exercício de uma verdadeira autonomia, para a prevalência do interesse pedagógico sobre qualquer outro, para promover a participação de todos na vida das escolas. O atual modelo de gestão atrofia a autonomia das escolas e a autonomia profissional dos docentes. Daí que os professores coloquem o regresso à gestão democrática no topo das suas exigências. A FENPROF tem propostas, vai debatê-las com os professores em todos os estabelecimentos de educação e ensino e desenvolver uma campanha nacional em defesa da gestão democrática.
FENPROF LANÇA CAMPANHA NACIONAL EM DEFESA DA GESTÃO DEMOCRÁTICA DAS ESCOLAS
Apresentação em Conferência de Imprensa, dia 26 (quinta), pelas 15 horas, na Escola Secundária António Damásio, em Lisboa
POLÍTICAS E PRÁTICAS EDUCACIONAIS NO BRASIL E EM PORTUGAL
De Tânia Suely Brabo e Almerindo Janela Afonso (2007)
DO AUTOGOVERNO À ASCENSÃO DE UMA PÓS-DEMOCRACIA GESTIONÁRIA?
de Licínio C. Lima (2014)
Propostas da FENPROF para uma Escola Democrática
No quadro da defesa de uma gestão democrática para as escolas e agrupamentos a FENPROF tem criticado fortemente o modelo em vigor. Desde há vários anos que tem colocado no centro do debate as suas propostas que os sucessivos governos nunca quiseram negociar.
Está chegada a hora e exige-se que, perante a resposta nacional, que os professores certamente darão, para a qual foi convocada toda a comunidade educativa, o debate seja reaberto e haja disponibilidade política para alterar o atual quadro legal.
Gestão escolar e democracia
A gestão democrática das escolas esteve sempre no caderno reivindicativo da FENPROF porque as questões relativas à autonomia, direção e gestão dos estabelecimentos de ensino são da maior relevância para a vida das escolas – pela dimensão política que assumem e pela forma como influenciam as relações de trabalho e o clima de escola.
"Sem gestão democrática não há autonomia"
"Sem gestão democrática não há autonomia, não há valorização da escola e da sua vertente pedagógica; não há respeito pela dignidade profissional docente", destacou o Secretário Geral da FENPROF no encerramento do debate realizado em Lisboa, onde retomou, também, algumas preocupações face ao Orçamento do Estado para 2016 em matéria de Educação./ JPO
Licínio Lima (Universidade do Minho)
"Pesquisas realizadas ao longo das últimas três décadas no contexto das escolas portuguesas, permitiram o estabelecimento de uma forte associação teórica entre gestão democrática e eleição, colegialidade, participação na decisão. Trata-se de três dimensões consideradas cruciais, certamente associadas a outras também relevantes mas, em todo o caso, dependentes daquelas ou a elas subordinadas".
FENPROF divulga propostas para a direção e gestão democráticas das escolas
"A gestão democrática é a pedra de toque de uma escola pública que deve ser, também ela, democrática", salientou Mário Nogueira no encerramento do encontro nacional (foto: Henrique Borges) que decorreu no passado dia 12 de março em Lisboa, por iniciativa da FENPROF./ JPO
FENPROF reuniu com o MEC e mantêm-se as razões para o protesto dos Professores
O governo mantém o secretismo em que tem vindo a desenvolver este processo, nomeadamente quando se recusa a divulgar os concelhos onde realiza negociações com as câmaras municipais. Diz o governo que, para além das câmaras municipais, conhecem o processo todos os diretores e presidentes dos conselhos gerais das escolas e agrupamentos envolvidos. Continua sem explicação o facto de os professores permanecerem afastados da discussão desta importante matéria para a Escola Pública e para a profissão docente.
Declarações do Secretário Geral da FENPROF à saída da reunião [VIDEO]

Posições de autarquias e de conselhos gerais e outros órgãos de escolas
Aplicação da lei das 40 horas ao pessoal docente deverá respeitar os termos estabelecidos em Ata assinada por MEC e FENPROF

Docentes de C. Branco debatem formas de luta contra os mega agrupamentos
A ex-diretora regional de Educação do centro fez saber aos municípios de Castelo Branco, Covilhã e Marinha Grande, assim como às escolas e agrupamentos envolvidos, que tinham sido constituídos novos mega-agrupamentos (agregações, em linguagem oficial). Estes mega-agrupamentos, recorde-se, integram-se no conjunto de 18 criados por despacho de 1 de abril de 2013 do Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar.

Lamentavelmente, MEC recorre à estratégia "olha para o que eu faço, não olhes para o que eu disse!"
A FENPROF recorda a Resolução n.º 7 do Conselho Nacional de Educação, de 22 de outubro de 2012, onde se pode ler que a agregação de escolas “tem vindo a criar problemas onde eles não existiam” e refere alguns, tais como: reforço da centralização burocrática dentro do agrupamento; aumento do fosso entre quem decide e os problemas concretos; criação de novas hierarquias de poderes delegados; existência de vários órgãos de gestão, dentro do agrupamento, que nunca se encontram; sobrevalorização do administrativo face ao pedagógico…
Entrevista a Mário Nogueira na RTP (02-04-2013, 00:09)